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O Informador

O que estou a fazer este fim-de-semana...

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... A trabalhar!

Quem trabalha na área comercial, em centro comercial principalmente, sabe bem o que é trabalhar ao fim-de-semana, mais até que durante a semana. O maior fluxo de clientes que geram mais confusão mas ao mesmo tempo ajudam a que estes dias, pelo menos para mim, sejam bem melhores para quem gosta de ação e não estar tão parado enquanto trabalha. 

 

Quantas vezes?

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Quantas vezes ao longo do dia de trabalho não pensas em alterar o rumo profissional, procurar novo espaço para reiniciares uma nova fase e deixares o que foi bom e percebes que já não te realiza por perceberes que estás de pés e mãos atados?

Quantos vezes deixas de ter paciência para ouvir mais do mesmo sem conseguires alterar o rumo que as coisas tendem a levar?

Quantas vezes esgotas a tua linha de raciocínio por perceberes que nem todos remam no mesmo sentido num trabalho que se faz e deve ser realizado em equipa?

Quantas vezes não pensas que vais sair e nem te preocupas se deixas alguém sentido por abandonares quase sem pré aviso o barco por teres uma proposta que ou aceitas na hora ou é ocupada por quem está de imediato disponível?

Quantas vezes percebes que na vida laboral és somente mais um número e que no final és descartado como se nada fosse?

Orçamento do Estado e Patrões

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Os últimos dias têm sido pautados pelos discursos paralelos entre bancadas parlamentares onde entre líderes partidários e governo as farpas têm surgido para se debater o Orçamento do Estado 2022. A guerra está aberta e olhando para os diretos que têm sido feitos pelos canais de informação e mesmo depois com os resumos nos principais blocos de notícias do dia percebemos que estes discursos estão recheados de recados e picardias como se se tratasse de um fogo cruzado em pleno parlamento.

Ao analisar de fora estas trocas de galhardetes e quase pedidos por auxílio por parte do Governo para que o orçamento fosse aprovado revejo quase o ponto em que patrões e responsáveis de equipa por vezes tentem desmistificar os baixos salários, tentando provar, quando uma pessoa está desagradada, sobre como é bom trabalhar em determinada empresa, falando dos bons salários que não praticam, mas que perante os quais tentam dar destaque como se fossem os melhores pagadores do mercado laboral. 

E de repente... O dia muda!

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Existem dias que parecem começar da melhor forma e que do nada se tornam difíceis, pesados e cansativos. Ainda ontem acordei em dia de folga e em menos de nada percebi que afinal estava a ser chamado para acudir uma emergência que me deixou ocupado para o resto do dia, já que era necessário trabalhar. Fez-se bem mas para uma pessoa que gosta de ter tudo planeado as alterações de última hora por vezes causam algum stress no primeiro impacto, sendo uma mudança que acaba por fazer com que o psicológico acabe por cansar o físico já que tudo está preparado para seguir uma linha e do nada a alteração é necessária. Tudo uma questão psicológica!

Sabes quando te deitas com o pensamento que no dia seguinte tens todo o dia para te dedicares às tuas coisas ou ao não fazer nada e de um minuto para o outro, quando começas a desfrutar das horas de pausa, recebes uma chamada e aquele dia de descanso deixa de o ser? Foi isso!

 

Ir e Vir e nada Mudar

Questão

Os meses vão passando e vais percebendo que com o passar do tempo precisas de férias, de sair, deixar a rotina diária para trás e quem sabe quando tiveres para regressar mudar. Quando o período de pausa desejada surge tentas desaparecer e consegues deslocar, não desligas por completo, mas aproveitas os dias fora, só que esqueces que tens em mente procurar algo diferente. O pior é quando dás por isso e metade dos dias de férias já passaram e logo estás de regresso para nova temporada de trabalho. Não te apetece voltar, pensaste antes da pausa em reorganizar e atualizar o teu curriculum para acreditares que vais pensar em mudar, alterar o rumo, poder afirmar que o próximo período de férias já vai ser atribuído por outra empresa empregadora. Com os dias de férias a passarem percebes então que estás mesmo a voltar, não pegaste sequer no documento e muito menos procuraste ofertas de emprego que te atraem para pensares concorrer com a ideia de alterares o teu futuro. No final, pensaste, foste e vieste, e nada fizeste sobre a ideia que tinhas para colocar sequer a hipótese de tentar mudar. Assim não te consegues sentir válido! 

Regresso após confinamento

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Regressei ao trabalho, após os três meses e alguma coisa em lay-off, e no primeiro dia acordei uma hora mais cedo que o desejado e para o qual o despertador do telemóvel estava mais que preparado para se fazer ouvir. Não estava ansioso nem desejoso de regressar, mas os factos são reais... Tive o cuidado de me deitar mais cedo no dia anterior, ainda mais cedo que o meu novo habitual por volta das 00h00 e acordei também bem mais cedo do que o desejado, antes mesmo das 07h00. 

Agora já regressado é esperar que o confinamento não regresse tão cedo para não voltar a uma paragem forçada e ao mesmo tempo poder também pensar em novos horizontes ao longo dos próximos meses, desejando ao mesmo tempo que o vírus me venha a permitir pensar num salto com garantias e perspetivas de futuro e sem hesitações perante a situação mundial.

Citações | 39 | Livre de silêncios

silêncio

 

Quando só escuto silêncio, já sei que estou numa ditadura.

Miguel Sousa Tavares em Não Te Deixarei Morrer, David Crockett

 

Li a frase que Miguel Sousa Tavares publicou num dos seus textos no livro Não Te Deixarei Morrer, David Crockett e rapidamente a tirei de contexto e fui transportado para o meio laboral. Felizmente que ao longo de mais de quinze anos, em três empresas por onde passei, nunca senti que estivesse a movimentar-me entre empregadores que olhavam para as suas equipas de forma ditatorial. No entanto sei, em conversas que vão surgindo, que existe muito local de trabalho em que quase que se torna obrigatório o silêncio com uma rigidez total sem dar espaço de manobra para que a equipa funcione sem que existam constrangimentos para com o convívio entre pessoas que passam por vezes mais de oito horas do dia lado-a-lado e em que é necessário, para um bem comum de trabalho coletivo, conviver e criar relações, que não têm de passar para fora do ambiente de trabalho, mas que convém existir dentro daquele período em que se um falha todos podem falhar de seguida. 

Felizmente que não sei o que é trabalhar num sistema de ditadura, mas se sentisse que em algum momento seria esse o caminho que pretendiam seguir seria dos primeiros a falar e a bater com a porta se nada fosse feito para criar um bom ambiente, sem silêncios, uma vez que sou e sempre fui defensor que para se trabalhar bem não é necessário entrar e sair mudo do local, sendo bem mais fácil se tudo for levado de bom grado entre um bom ambiente de convívio e dentro das normas, claro. Cada qual tem direito ao seu espaço de opinião, claramente prevalecendo quem está por cima, no entanto sem pisar, cair no grande erro que muitos ainda acreditam de enxovalhar, exigir e mostrar que estão a fazer um favor ao próximo por lhe entregarem um lugar onde possam ganhar o seu sustento. 

Vírus atinge noção

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Sabemos que não somos obrigados a colocar álcool gel em todos os estabelecimentos em que entramos. Mas pretendo fazer um exercício prático com os meus queridos e excelentes leitores e seguidores. 

Imaginemos que trabalham num estabelecimento comercial e que as normas da empresa pedem para aconselharem os clientes a colocarem na entrada o produto protetor nas mãos para poderem manusear os artigos que irão ver para quem sabe comprar. E um desses clientes, de luvas de pele calçadas vos diz «mas estou de luvas», o que vos passa pela cabeça?

a) ok, tem luvas não transporta o vírus assim pelas mãos e não necessita de gel

b) mesmo com luvas andou a tocar em tudo e mais alguma coisa anteriormente

c) o álcool gel estraga as luvas por serem de pele ou uma imitação e vou ignorar

Mais uma semana com mais do mesmo!

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Mais uma semana, mais uma voltinha na carruagem laboral. A semana começa, promete mais do mesmo perante os dias anteriores e aparentemente nada demais irá acontecer para combater de frente uma rotina sem desafios que parece estar instalada na minha vida profissional.

A monotonia está instalada, sinto-me como parado no tempo e sem perceber o significado de desafio de que tanto necessito por não existir estímulo em fazer diferente, mais e melhor. Quem me conhece sabe que sou muito focado e gosto de pensar a longo prazo, arriscar e saber que poderei ganhar com isso. Neste momento a paragem acontece e a cada semana o que vou notando é um certo sufoco por estar bem mas por estar parado, em espera que o mercado mexa e ao mesmo tempo a olhar tantas vezes para cada inicio de semana e pensar que as coisas não estão com qualquer previsão de mudança.

Pausa ao Domingo

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Hoje é Domingo de Pausa por estas paragens! Para muitos o fim-de-semana é sinónimo de folga mas por aqui as coisas não funcionam bem assim e os dias de descanso acontecem de forma rotativa, estando os Sábados e Domingos distribuídos de igual forma como se fossem uma Segunda ou Terça-feira qualquer da semana. 

Hoje é aquele Domingo do mês em que vou acordar mais tarde, sim porque este texto está a ser publicado bem cedo mas a esta hora, 07h46, ainda estarei a dormir, pelo menos assim o espero, para regalo do meu corpo que exige um pouco mais de descanso neste dia em que o sol promete brilhar, os barulhos familiares na vizinhança fazem-se ouvir mais pela hora de almoço e a tarde será certamente de passeio para ver as vistas da costa marítima. 

Hoje a pausa será de certeza agradável, mas vou bater de seguida na madeira, para que nada corra mal ao longo destas vinte e quatro horas que se aproximam e onde a folga calhou justamente num dia da semana em que outras pessoas estão de descanso para conseguir conviver um pouco mais.