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O Informador

Ainda sou do Tempo | Cassete de vídeo

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Trinta é o número de anos que usufruem da minha pessoa! E agora posso sempre dizer que «ainda sou do tempo» das cassetes de vídeo que tantas horas me entreteram pelas tardes de fim-de-semana e nas férias escolares. 

Algumas eram compradas, poucas e em datas especiais porque nunca fui criança de ter tudo o que pedia para «não estar mal habituado» e assim é que deve ser. Mas a maioria eram alugadas por um prazo de uma semana, se a memória não me falha, no clube de vídeo da vila mais próxima da aldeia. Lembro-me como se tivesse agora a entrar naquela loja, geralmente aos Sábados à noite, com a cassete da semana anterior para entregar e escolher o filme, em semanas com períodos prolongados em casa eram os filmes, que me acompanharia pelos dias seguintes. Por vezes via o mesmo filme duas e três vezes na mesma semana para o aproveitar bem e quando eram as películas Disney então era uma maravilha. 

Existia magia em assistir a um novo filme todas as semanas e aquele momento de ir com a cassete entrega-la no balcão e saber que logo de seguida poderia escolher outra criava, enquanto criança, uma sensação mágica porque dentro da rotina sabia sempre que acontecia e eu gostava de andar em torno da estante a ver as capas, a ler os títulos e as apresentações dos filmes. As novidades que iam surgindo geralmente desapareciam rapidamente da estante e era quase um milagre, não o de Fátima, apanha-los logo pelas primeiras semanas, mas quando conseguia perceber que existiam películas que ainda não tinha visto ficava feliz, talvez arregalasse os olhos e os óculos tremessem até de alegria. 

Coco [Disney]

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Existem filmes que passam por nós e que não conquistam, no entanto existem películas que do início ao final da sua história contam com um desenrolar tão forte que cada momento torna-se especial, tal como acontece com Coco, um dos filmes Disney que mais apreciei pelos últimos anos. 

Miguel é um jovem que vive com várias gerações familiares onde uma fábrica de sapatos lhes dá sustento, mas este mexicano não quer continuar a trilhar os passos dos avós, dos pais e o que o destino lhe tem reservado, lutando pelo sonho, tornar-se num guitarrista e cantor famoso, tal como o seu grande ídolo Ernesto de la Cruz. Mas o passado da família não facilita Miguel a lutar pelos seus objetivos artísticos e a partir daí começa a aventura do jovem. 

Entre o passado e o presente, a vida e a morte, Miguel parte à descoberta sobre a história que o impede no presente de entrar no mundo musical. Percorrendo o caminho até ao Mundo dos Mortos, Miguel encontra os seus antepassados onde a busca da verdade toma lugar num universo diferente dentro da História e tradições do México. Num filme emotivo e que conquista o espetador pela simplicidade e carisma que, mais uma vez, a Disney conseguiu colocar no seu personagem. Miguel é um jovem lutador, conquistador e que não se deixa ficar pelas palavras que lhe vão sendo ditas, lutando pela sua vontade e sabendo quais os seus reais objetivos. Coco é uma história familiar inspiradora com um desenlace surpreende onde a perseverança de um jovem conquista o público que se vai apaixonando pela luta de Miguel para voltar a casa mas ao mesmo tempo sem querer deixar a verdade para trás, lutando assim para repor um passado mal contado. 

Pocahontas

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A época natalícia chegou e mais uma vez, após os sucessos dos anos anteriores, Alice no País das Maravilhas e Aladino e a Lâmpada Mágica, a Yellow Star Company volta a apostar num espetáculo de Teatro no Cinema onde existe ligação entre a grande tela e o palco ao longo de cada sessão de encenações viradas para o público mais jovem. Este ano foi a Pocahontas a escolhida para visitar Portugal, contando com Sofia Ribeiro e Marta Faial, em regime de rotatividade, no papel de protagonista deste espetáculo vindo do mundo encanto da Disney.

Com adaptação a cargo de Paulo Sousa Costa, encenação da responsabilidade de João Didelet e com João Correia, Quimbé, Leandro Pires, Mario Pais, Pessoa Junior, Débora Monteiro, Fernando Oliveira e João Vilas a juntarem-se às protagonistas de Pocahontas, esta produção veio para conquistar miúdos e graúdos de 16 de Novembro a 30 de Dezembro, com sessões de fim-de-semana para o público em geral e de semana para grupos e escolas com reserva. Pocahontas encontra-se em cena nos Cinemas UCI El Corte Inglês!

Tendo visto este espetáculo a opinião tem de existir, e ao contrário dos anteriores espetáculos do género apresentados, não vejo esta aposta tão atrativa junto do público. Vamos aos factos! Pocahontas nunca foi um grande sucesso televisivo e de marketing, não sendo esta uma das princesas com maior destaque do mundo fantástico criado ao longo das últimas décadas. Talvez pela história guerrilheira e pelo combate, sabe-se que esta narrativa, quer seja no grande ecrã, em termos de série televisiva e pela literatura, nunca conseguiu chegar às proximidades de outras apostas do género, o que faz logo por si que a atração não se consiga fazer sentir com tanto entusiasmo. Sofia Ribeiro, que adoro, está no elenco, sim, mas neste espetáculo propriamente não vejo que um nome forte da televisão e redes sociais consiga fazer alguma diferença junto do público mais novo. É verdade que a Sofia é um dos pontos fortes do elenco, mas só por isso não chega, sendo necessário existir uma boa personagem, o que a Pocahontas não me parece ser. No que toca ao cenário, ao contrário do que tem sido hábito nas apostas de Teatro no Cinema que a Yellow Star Company tem apresentado, junto do ecrã encontra-se um espaço completamente vazio, o que dá uma visão negativa logo de início. Percebo que assim seja para que exista uma mudança mais rápida entre os vários locais, mas em Aladino e a Lâmpada Mágica, por exemplo, o campo visual estava tão bem recheado com adereços físicos que tudo ajudou a criar outro ambiente. Em Pocahontas existe ainda uma parte em que algumas das personagens se deslocam ao cimo da sala de cinema, o que faz com que o público se tenha de virar, o que com crianças destabiliza um pouco a sala, para mais quando alguns se têm de colocar de pé para conseguirem perceber algo do que se está a passar bem no fundo do auditório. 

Dia do Bulldog na Comercial

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A Rádio Comercial tem sempre algo a celebrar dia após dia e hoje, Sexta-feira, 21 de Abril de 2017, e porque estão na Disneyland Paris a celebrar os 25 anos do espaço com emissão especial, decidiram celebrar o dia do bulldog. O meu Tomé aparece assim, para vos cumprimentar em língua francesa neste seu dia! 

A Bela e o Monstro

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Um clássico Disney que agora ganhou um remake onde atores reais se encontram envolvidos com a criação perfeita de cenas e personagens computorizadas tão reais que levam esta nova película a quase atingir a magia do primeiro amor que o público tem para com A Bela e o Monstro. Costuma-se dizer que não há amor como o primeiro e neste caso e por muito bem feita que esta nova versão esteja, obedecendo bastante ao original, não consegue chegar aos encantos a que assisti em pequeno. 

Uma história intemporal e que ultrapassa gerações volta a espalhar magia convidando os espetadores a circularem pelas escadarias e salas do castelo para (re)viverem uma grande história de amor entre uma jovem inspiradora e apaixonada por literatura e um príncipe amaldiçoado. Este é daqueles contos que em livro, em filme animado, teatro ou agora em versão cinematográfica real consegue sempre emocionar, dado o envolvimento que A Bela e o Monstro vão criando ao longo de todos os desafios que lhes vão sendo colocados. A capacidade de transformação de um ser magoado para com os cuidados de outro para que se consigam criar elos de ligação, primeiro para se descobrir quem está do outro lado e depois porque o coração fala mais alto e percebe que a paixão não surge por um rosto bonito, mas sim pela demonstração do carácter que está tanta vezes por detrás de um corpo que nada nos diz e que com o tempo se mostra um ser encantador e perfeito. 

Emma Watson pelas primeiras cenas parece ausente da personagem mas assim que se vê confrontada com o Mostro protagonizado por Dan Stevens consegue mostrar que agarrou a sua Bela como era pedido, tendo uma presença ascendente ao longo de toda a história. Já no que toca a Stevens, acredito que teriam conseguido ter um outro rosto a dar vida a este príncipe que em formato Monstro convence bastante mas depois os poucos minutos em que fica de rosto limpo acaba por desiludir pela ingenuidade que acabou por dar à personagem. De resto, não existem oscilações de casting e nota-se que a intenção era mesmo surpreender com o trabalho de equipa onde os mágicos cenários e as personagens não humanas criam a verdadeira ilusão para a fantasia que depois acontece no final quando todo o elenco surge a celebrar o amor. 

Um filme com maior duração que o original para explicar o passado familiar de ambas as personagens e também pormenores que na versão animada e mais virada para o público infantil passam despercebidos mas que agora já deixariam dúvidas acerca de determinadas atitudes, dando também para perceber o cuidado com vários problemas sociais, como é o caso da homossexualidade e do racismo, com a presença de personagens que mostram que a realidade existe e não há que ser omitida no cinema. 

Um filme para ver ou na maioria dos casos rever mas que não consegue tirar a magia do verdadeiro, do original, aquele que nos ficará para sempre na memória e que os mais novos que só estão a ter o seu primeiro contacto com A Bela e o Monstro agora devem ver porque não se conseguirá fazer melhor, por muito que se tente, do encanto que foi criado com aquela película animada.

Os próximos filmes Disney com atores reais

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A nova versão do filme A Bela e o Monstro desde que foi anunciada que se sabia que seria um sucesso e o que é certo é que no primeiro fim-de-semana o filme estreou e venceu, atingindo os 157 milhões de euros de bilheteira somente nos EUA, o que fez com que os 160 milhões de produção ficassem logo pagos, isto sem as contas mundiais dos primeiros dias estarem ainda feitas. 

Ainda sem estes dados mas já com a consciência da adesão que este filme teria, a Disney já anunciou que novas películas vão ter lugar, voltando a apostar em histórias conhecidas mas com atores reais, dando assim o mote para se continuarem os sucessos de outros tempos nos dias modernos. 

Vaiana, a Disney cria magia!

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Vaiana não irá ter o sucesso de Frozen porque existem vários fatores que não levarão este filme ao sucesso de bilheteira do anterior e muito menos aos derivados que o filme deu em séries animadas, artigos de merchandising e afins, no entanto de uma coisa tenho a certeza. A Disney é a melhor produtora de filmes animados a criar emoções junto do público de todas as idades. 

União, família, amor, persistência, ambição, crença, vontade, bondade, força e garra são alguns dos valores que poderão ser vistos em Vaiana. Um filme que não se destina ao público dos anteriores sucessos com a marca Dinsey, já que parece-me ter uma história mais puxada e que afasta e acaba por cansar os mais pequenos, nesta luta pelo regresso à paz e bem-estar de uma comunidade, a jovem transmite emoções ao mesmo tempo que se vê envolvida em lutas e desafios que devido às imagens não agradam na totalidade aos mais pequenos que se cansam a meio do filme. Já me tinham dito que isso acontecia e constantei o facto quando se parte para intervalo e ouvem-se várias vozes a pedirem para ir embora. Esta película infantil tem uma faixa etária mais elevada que Frozen, fugindo também das histórias mais simples de família. Aqui existe uma família, mas existe muito uma Vaiana em busca de reconquistar o que foi perdido ao lado de um ser que pode ser confundido por um ogre primeiramente mal disposto. 

A par desta nova aventura com o selo de qualidade Disney ser mais pesada, existe um outro facto que me parece ser até forte para que Vaiana não pegue. Por muito que se queira e podemos avaliar pelas décadas de princesas que já existem, onde estão as princesas de sucesso negras, mulatas ou mestiças? Pois, os maiores sucessos foram todos com princesas brancas, louras ou morenas, mas brancas. O preconceito continua a existir e por muito que se queira isso é percetível também nos desenhos animados. 

Vencedores de A Bela e o Monstro

Em cena no Teatro da Trindade, o musical A Bela e o Monstro tem esgotado as sessões na sala lisboeta. Como vi pelo ano passado esta fantástica produção e fiquei com uma verdadeira paixão pelo trabalho, este ano em colaboração com a Yellow Star Company lançamos um passatempo com a finalidade de atribuir cinco convites duplos para o espetáculo. Com o terminar do prazo de participação no passatempo, eis chegado o momento de revelar a lista dos vencedores seleccionados através do sistema random.org para a sessão de amanhã, 05 de Dezembro, pelas 11h00.

  • Isabel Costa
  • Maria Batista
  • Celeste Bernardo
  • Ana Filipa Pacheco
  • Carlos José Ribeiro

Obrigado a todos os participantes e bom espetáculo aos vencedores! Já agora e antes que me esqueça, depois se tiverem um tempinho passem por aqui para contarem o que acharam de A Bela e o Monstro!

Divertida-Mente (Inside Out)

Um filme de animação geralmente é sinónimo de emoção! Não sei se por recordar a infância ou pela mensagem que geralmente este género de películas consegue passar aos mais atentos! Em plenas férias existiu um tempinho ao serão para visitar uma sala de cinema e assistir a Divertida-Mente (Inside Out). Se estava há espera de gostar? Não porque nem tinha pensado em ver este filme! No final posso dizer que a missão desta produção é cumprida junto de pequenos e graúdos!

Alegria, Medo, Raiva, Repulsa e Tristeza são os grandes poderosos de Inside Out, onde a divertida equipa de pequenas vozes residentes na cabeça de Riley faz das suas para alterar os pensamentos e comportamentos da jovem. Agindo em grupo e nem sempre de acordo, o quintento vai agindo consoante o que os seres que interagem com a sua «protegida» vão fazendo, no entanto nem sempre conseguem seguir em frente com as suas ambições para deixarem Riley na melhor das formas. Com contratempos e muita aventura, as cinco vozes são confrontadas com o inesperado e a separação entre si, o que não corre da melhor das formas perante as funções que têm para desempenhar. A amizade, o cuidado, a protecção e a perseverança são pratos fortes da aventura que estes pequenos seres da consciência terão de enfrentar para que tudo corra da melhor das formas com a jovem que têm aos seus cuidados. 

Na Disney sou o Tarzan!

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Vamos rir um pouco, pode ser? Existe por aí uma aplicação no Facebook que mostra quem é o sósia de cada um pelo mundo Disney.

Eis que com isto calhou-me em sorte o belo do Tazan. Valentão e espadaúdo o moço animado que tem 97% de semelhanças comigo, vejam só! Os pontos fortes que temos em comum são o facto de sermos independentes, aí até concordo, e selvagens, o que não percebi! A fraqueza está em vestir mal! Será que não tenho gosto no que toca à moda?