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O Informador

Comércio de Natal aceita pessoas Simpáticas

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Quem trabalha na área comercial e em pontos mais fortes com produtos adequados para oferecer na época de Natal deverá reconhecer o que irei partilhar neste texto. Muitas das pessoas que andam às compras do presente ideal entram em lojas com falta de paciência, para comprarem o que aparecer, sem mostrarem qualquer tipo de gosto pelo que levam e ainda menos interesse em comprar. Se não querem oferecer e se o fazem contra vontade porque seguem com a ideia em frente?

A falta de paciência e simpatia por estes dias parecem desaparecer da vida de muitos portugueses que partem para centros comerciais e ruas de comércio tradicional por obrigação e sem qualquer vontade. Compram o que não gostam, refilam porque estão a gastar dinheiro e no momento da escolha acabam por revelar a situação com os seus modos menos dignos.

Se não gostam de gastar dinheiro com os outros optem por presentes originais feitos em casa e que por vezes conseguem revelar um muito maior simbolismo. Não enfrentem o comércio como uma obrigação. Entram em lojas mal dispostos, de cara fechada e sem interesse, isto porque têm de comprar o que nem sabem e nem conseguem deixar que a simpatia lhes faça companhia no momento em que chegam, fingem não ouvir um simples «bom dia», respondem mal e ainda conseguem ser indelicados para que seja tudo feito com pressa porque o objetivo é despachar um dos pesos pesados do mês de Dezembro, as compras de Natal. 

60 anos recordados pela desigualdade

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A marca Nestum nasceu em 1958, estando a completar os seus 60 anos, data que está a ser celebrada com a implementação na embalagem da imagem original que foi lançada aquando dos primeiros anos de Nestum no mercado. Ao longo dos últimos anos, talvez por influência do avô que sempre apreciou estes cereais ao pequeno almoço, ter uma caixa de Nestum cá por casa é praticamente obrigatório e por estes dias reparei no apontamento sobre as figuras que estão na embalagem, onde as mulheres tratavam dos filhos e nem sinal de um homem a ajudar as crianças a tomarem a sua refeição.

Se olharmos bem, nem é preciso reparar assim tanto, na embalagem celebrativa é possível ver duas crianças a tomarem a sua refeição pela mão de duas mulheres. Com sessenta anos em cima seria normal existir a ideia de que só as mulheres davam comida e tratavam das crianças da casa na altura, mas agora isto não faz de todo sentido. Não é um pouco descabido terem recorrido a uma imagem destas para celebrarem, justamente numa altura em que as diferenças e o femininos estão tão na ordem do dia? Os direitos e deveres de um casal não são iguais? Décadas atrás tudo era visto de forma diferente e as coisas aconteciam desse mesmo modo, mas agora não, esta imagem é para assinalar uma data histórica da marca, no entanto vai contra a prática dos dias que correm, em que todos somos iguais e não são as mulheres que têm exclusivamente de ficar em casa a tratar da educação das crianças. 

Comércio de Sucesso

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Todos sabemos que antes da mercadoria chegar ao supermercados, papelarias e lojas de bairro que as suas viagens nem sempre são pequenas. Das fábricas para os grandes armazéns de revenda, em muitos casos, até que os artigos são adquiridos pelos comerciantes finais que os colocam à disposição de todos. Quem segue o blog há mais tempo sabe que já trabalhei na preparação e vendas de produto antes que chegue aos expositores que os consumidores em geral encontram no mercado, como tal apetece-me agora falar de uma grande empresa, que desconhecia, até que numa pesquisa de emprego encontrei a JB Comércio Global

Nesta empresa que se encontra ativa há mais de 20 anos no mercado nacional a variedade de produtos é muita. Artigos de Papelaria do mais variado possível, das canetas, aos cadernos, dos agrafos às agendas, tudo o que é necessário em termos escolares e de escritório de material de papelaria pode ser encontrado na JB Comércio Global. Também os Brinquedos não são deixados para trás neste armazenista que vende de tudo um pouco nas mais diversas áreas. Higiene e Limpeza, Cosmética e muito mais pode ser encontrado num só local e de uma só vez. Um autêntico centro comercial do retalho, para pequenos comerciantes que num só local podem encontrar tudo para abastecerem as suas lojas e sem precisarem de procurar muito. Com preços competitivos no mercado, esta marca já conta com uma vasta experiência junto de comerciantes que gostam de ter apoio e as melhores marcas líderes do mercado entre a sua oferta. 

 

Fatura com contribuinte, sff!

Por vezes noto que as pessoas ficam incomodadas quando peço para colocar contribuinte nas faturas. Será que estou a exigir algo a que não tenho direito? Quando são os patrões de qualquer estabelecimento então ainda conseguem mostrar uma cara mais do que desagradável em certas ocasiões só por começarmos a frase... «quero contribuinte na fatura, sff».

Não peço nada que não esteja dentro da lei para ser feito e já existem locais em que por saber que as pessoas fazem quase questão de não fornecer sequer o talão de compra para não declararem as suas reais vendas ainda fico com uma maior vontade para lhes pedir para colocarem o contribuinte. 

Será possível continuar?

Um comerciante chega ao final da semana e afirma para quem o quiser ouvir que na sua caixa ao longo dos seis dias em que o estabelecimento esteve aberto entraram menos de setenta euros. O que esperar no futuro com aquele negócio?

Em pleno Novembro com o Natal a começar a bater à porta onde existe um negócio que nem cem euros consegue fazer ao final de uma semana? Com uma renda do espaço no valor de trezentos e poucos euros, gastos necessários para com luz e água e ainda um ordenado para tirar, o que fica? Nada de nada, ou melhor, prejuízo!

Certo que mentalmente o comerciante parece consciente do que o futuro lhe está a reservar, mas custa perceber que no início do ano se fez a aposta e que tudo parecia começar a correr bem, quando os estabelecimentos do lado se mudam para outros locais e o jogo do bom negócio muda completamente de figura. Com a época alta das compras à porta sem dar qualquer sinal de mexida, como espera aquele lojista enfrentar o início do próximo ano onde as vendas sempre quebram?

Compras de Natal despachadas

Já está! Umas a semana passada, outras hoje e agora posso dizer que todas as minhas compras de Natal já estão feitas, restando entregar aos respetivos proprietários os seus presentes pelas próximas horas e dias!

Comprei poucas e o poucas é mesmo no sentido rigoroso da palavra! O Natal significa gastos acima da média dos outros meses para muitos, no entanto prefiro ser mais recatado e a algumas pessoas nem oferecer nada nesta época de altos consumos, esperando depois pelos aniversários para poder presentear com algo especial e não os presentes feitos a pensar nas vendas próprias desta época natalícia.

Já estou despachado das confusões dos centros comerciais e agora talvez só necessite de ir ao supermercado se faltar alguma coisa de última hora para o jantar ou almoço aqui de casa de dia 24 e 25. Stress das compras já não acontecerá por aqui, estando totalmente despachado e descansado com as filas intermináveis das lojas mais in do momento!

Para os centros comerciais e ruas cheias de lojas e pessoas apressadas, «bye, bye, até para a semana!».

Onde andam as correrias?

Nesta época do ano o mundo parece andar louco, com as correrias natalícias pelos centros comerciais, sempre em busca do presente ideal para um familiar ou amigo próximo. Em 2014 o ambiente natalício parece estar resfriado e a confusão que costuma iniciar-se a meio de Novembro ainda não tomou lugar!

O dinheiro é pouco e embora não se fale tanto como há uns tempos da crise, o que é certo é que ela existe e muitos daqueles que têm direito ao subsídio de Natal ainda não o receberam. No entanto no passado isso também acontecia e o entusiasmo nas lojas e superfícies comerciais sempre foi existindo. O que se passará desta vez para se estar com um maior receio e a deixar tudo para a última da hora?

As grandes marcas estão com fortes campanhas publicitárias de forma a atrair o consumo! As promoções estão lançadas, os apelos chegam por todos os lados e mesmo assim as coisas parecem estar frouxas e bem mornas. Compras de Natal este ano parecem estar reservadas para os últimos dias e ai será ver tudo o que é estabelecimento conhecido e com qualidade a encher-se para servir não só para comprar os últimos presentes mas sim todos aqueles que não foram comprados com a antecedência de outros tempos. 

O que se passa para as correrias natalícias ainda não terem começado? Será que agora a partir do início do mês tudo mudará e as confusões aparecerão? Acredito que a massa populacional se comece a fazer sentir com uma maior intensidade, no entanto existe desta vez bastante vergonha, talvez derivada do mau tempo que se tem feito sentir, de apostar e levar para casa os sacos recheados com poucos ou muitos mimos para os mais próximos!

Bom início de Natal para todos é o desejo por aqui! Vamos às compras ou preferimos os presentes que não têm preço?!

Livres saldos

Até aqui os períodos abertos aos saldos nacionais estavam fixos e exigiam que todos os estabelecimentos cumprissem dentro das datas as suas fortes promoções. Agora a lei foi alterada e embora os quatro meses abertos aos saldos sejam para manter, cada entidade pode colocar os seus artigos com um preço mais baixo quando quiser, não tendo que esperar pelas datas nacionais para o fazerem.

Tendo que obedecer aos quatro meses por ano para cada estabelecimento, cada local pode colocar os seus saldos no período que bem entender, não tendo que começar a época oficial no mesmo dia que todas as outras lojas.

A partir de agora será óptimo ir a um centro comercial e perceber que algumas marcas já estão com os seus saldos, sabendo que passadas umas semanas serão as vizinhas da porta ao lado a entrarem na competição dos preços mais baixos que o habitual.

Agora os saldos podem acontecer ao longo de todo o ano, tendo cada loja o período obrigatório de quatro meses ao longo dos doze anuais para colocar as suas promoções a decorrerem nas semanas em que bem entenderem. Não é bom esta mudança da lei? Eu gosto e espero que assim todas as marcas optem por marcar uma semana fixa mensalmente para darem um bombom aos seus consumidores que adoram os preços baixos.

Uma boa notícia na nossa lei de consumo!

Dia de mensagens com Promoções!

Cada vez mais o comércio opta por chegar junto dos seus clientes de outras formas, recorrendo agora às aplicações dos telemóveis, mensagens e publicidade gratuita para conseguir o poder da atracção através das suas promoções e descontos tão bem promovidos! Ontem recebi nada mais nada menos que quatro mensagens de lojas e supermercados, que já agora passo a mostrar para quem as quiser aproveitar!

  • Perfumes & Companhia-COLOMBO.20%Desconto ate 12/10/14. Exceto marcas assinaladas e serviços. Não acumulável c/promos
  • Aproveite o regresso as aulas e adquira 1 ano letivo de estudo online de todas as disciplinas do 5o ao 12o ano. Mais info em http://vfpt.pt/promo4u1
  • A PENSAR EM SI: 25% de desconto em Cartao em toda a Pastelaria no Continente ou continente.pt a 30/9 e 1/10. Apresente código .... (Cartão ...).
  • Amanhã é um dia Especial: Pá/Entremeada Porco 1,99€/Kg;Bacalhau Graúdo 4,85€/Kg;Poupe Metade em Salmao,Dourada,Robalo fresco e Super Bock 24x20; L3P2 em Cereais. E para alem de todas promoções poupa 25€ se valor a pagar for 100€ ou mais. Consulte condições nas lojas de Portugal Continental.

Recebi mensagem da Perfumes & Companhia, da Vodafone, do Continente e do Pingo Doce! Isto só para revelar as das últimas horas porque se fosse às da última semana aí a história já seria outra e ia de lojas de roupa a artigos electrónicos e para animais!

Nos dias que correm receber uma mensagem já não simboliza que a conversa com a família e amigos está a acontecer, servindo também como forma de aviso de algum estabelecimento comercial que quer manter os seus clientes informados do que se irá passar pelas próximas horas pelas suas superfícies!

Será que enquanto escrevi este texto consegui receber nova notificação comercial? É bem provável!

Made in Portugal

João Santana, o diretor da revista GQ Portugal afirma no editorial da edição de Setembro da publicação que Lisboa está na moda e que o turismo tem vindo a crescer na nossa capital e consequentemente pelo país, o que tem sido visto por muitos e bem comentado pelos últimos tempos. Além disso o sr. Santana também fala de um aspecto importante e que está a ganhar proporções descontroladas, os novos produtos nacionais, de design artesanal, a que se juntam artigos impróprios! Com o crescimento e aparecimento de lojas desta especialidade em cada ponto da cidade, acaba-se por começar a comercializar gato por lebre através dos típicos souvenirs que são levados para terras internacionais para a família e amigos que por lá ficaram. O que sugere o diretor da GQ? A criação de um selo de qualidade para eleger as verdadeiras peças nacionais, valorizando os bons produtos nesta indústria que tem dado cada vez mais cartas pela nossa capital e não só!

Isto é absolutamente verdade! Há uns anos, quando apareceu, por exemplo, a loja de Catarina Portas, A Vida Portuguesa, poucos eram os locais especializados na tradição, onde os antigos artigos estavam de novo à disposição de todos, com velhas ou remodeladas roupagens. Agora e talvez em pouco mais de cinco anos, as zonas centrais de Lisboa estão repletas de muitas vidas portuguesas, com produtos originais, de criadores nacionais, unindo o recente com o antigo, tudo em busca da conquista dos milhares de turistas nacionais e internacionais que passam pelas ruas da capital diariamente. É certo que existem muitos bons locais com a dita qualidade e cuidados com as escolhas do que comercializam, mas ao mesmo tempo também se começa a perceber que outros produtos de qualidade duvidosa e já muitas vezes produzidos longe das linhas portuguesas começam a infiltrar-se com o made in Portugal, não existindo o controlo por parte das entidades responsáveis para o que é servido como sendo nacional.

Os negócios de produtos portugueses apareceram em grande quantidade de um momento para o outro mas a inexistência de cuidado e a busca das vendas rápidas poderão acabar com muitos pontos já de referência. O que é demais acaba por não sobreviver e se não existir um controlo daqui a uns tempos as agora lojas onde o design, rigor e características produzidas por autores lusos acabarão por seguirem outros caminhos, perdendo a verdadeira essência para as quais foram criadas!

O Made in Portugal tem que ser levado com muita atenção pelo país porque a continuar assim as outrora infindáveis lojas chinesas podem dar lugar às lojas dos portuguesas com bandeiras, símbolos e histórias nacionais que nada têm haver com a verdadeira essência para a qual foram criadas... Levar Portugal pelo Mundo de forma original!