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O Informador

Uma ida ao banco...

Vou ao balcão do banco da vila que mais utilizo fazer umas coisas e coloco a questão sobre os três cartões que tenho, que foram enviando sem qualquer necessidade ao longo dos últimos dois anos. Explico quais os cartões que tenho e a balconista informa-me que não é possível ter os três. Como não tinha o que queria cancelar comigo e não quis teimar muito mais após duas ou três vezes em que disse ter e a resposta a ser de que isso não podia acontecer, resolvi redimir-me e verificar ao certo o extra que tinha em casa. 

E claro que tinha razão! Além do mega cartão jovem, tenho também o cartão Fernando Pessoa e tinha o tradicional maestro. Lá voltei ao balcão com todos os cartões para poder cancelar este último, já que não quero anuidades sem sentido porque sou somente um e tinha três bocados de plástico a consumirem valores ano após ano. 

Quando me viu de volta começou-se logo a rir, claro está! Percebeu ai que o jovem tinha razão e que a caixa teima em colocar os seus clientes a gastarem mais do que querem porque fazem envios sem qualquer pedido ou aviso prévio!

Brincadeira de Ricciardi

As notícias que surgiram pelas últimas horas e que revelam que José Maria Ricciardi, o célebre envolvido no caso do BES que ver a TVI sem a licença de emissão televisiva é de rir há descarada. Será que o senhor não gosta que as verdades sejam contadas sobre as suas falcatruas ou acha que é o rei do país e que pode mandar em tudo como se tivesse numa brincadeira de crianças?

Segundo o sensacionalismo do Correio da Manhã, o banqueiro quer que a Entidade Reguladora da Comunicação Social retire a licença à estação de Queluz por considerar que o canal foi longe demais com as notícias e as gravações sobre o caso do banco pelo qual dava a cara. Ao que parece, além de querer ver o canal sem emissão, Ricciardi também ataca Marcelo Rebelo de Sousa que acusa de parecer ser o «dono disto tudo», sendo que «tudo é permitido» ao professor que comentou no seu espaço semanal o caso BES, o que não caiu bem a Ricciardi, claro está. 

Faz-me uma certa confusão como este senhor que colocou muito portugueses sem as poupanças de uma vida aparecer a afirmar tais factos como se tudo se resolvesse assim, com o silêncio dos meios de comunicação social que informam os cidadãos sobre os podres que estão por detrás de tantos erros no nosso país. O senhor Ricciardi não deveria estar calado no seu canto e sem dar nas vistas? 

Quer dizer, os antigos altos cargos do antigo banco meteram as mãos nos bolsos de muitos, deixando os atacados irritados e agora que as verdades surgem e são reveladas fazem birra e tentam comprar tudo com o dinheiro que apareceu sabe-se lá de onde. 

Um ano de Corrupção

Ao longo das últimas semanas de 2014 a Porto Editora teve em votação um conjunto das palavras mais procuradas e utilizadas por todos nós ao longo do ano. Agora sabe-se que o passado ano nacional foi marcado por Corrupção, a palavra eleita com 25% dos votos.

Em segundo ficou com 22% das escolhas dos portugueses a palavra Xurdir, seguindo-se Selfie na terceira posição do pódio. Este é o trio do concurso Palavra do Ano da editora que ano após ano lança o desafio a todos através do seu portal. 

Para trás na votação ficaram as palavras Banco, Basqueiro, Cibervadiagem, Ébola, Gamificação, Jihadismo e Legionela que não conseguiram conquistar as preferências totais. Em 2012 a vitória ficou do lado de Entroikado e em 2013 foi Austeridade a eleita. Agora a Corrupção que tanto marcou 2014 saiu vitoriosa, dando ao mesmo tempo o mote para o início de 2015 que continua com casos bem marcantes nas notícias do país!

Palavra do Ano

Palavra do Ano 1O ano está a terminar e estamos na altura de também seleccionar a palavra do ano. Dez vocábulos de diferentes origens já estão a votos em http://www.infopedia.pt/palavra-do-ano/ e agora a escolha cabe a todos nós.

Política, saúdes, sociedade, comunicação e religião, as dez candidatas a Palavra do Ano estão escolhidas e o site da Infopédia.pt tem a votação aberta até 31 de Dezembro.

Eis as dez magníficas...


banco – Toda a polémica em torno da situação de uma conhecida instituição bancária colocou este vocábulo no centro do nosso quotidiano, levando ao aparecimento de expressões como "banco bom" e "banco mau".

basqueiro – Um vocábulo que surpreendeu a opinião pública quando foi utilizado pelo atual ministro da Economia num debate parlamentar.

cibervadiagem – A utilização de plataformas digitais, como as redes sociais, com fins lúdicos durante o exercício de funções profissionais é cada vez mais frequente e é um fenómeno que começa a ser objeto de análise jurídica.

corrupção – Ao longo do ano, foram sendo conhecidos vários casos de suspeita de corrupção em vários setores da sociedade, envolvendo inclusive entidades e personalidades públicas.

ébola – O surto de ébola, que atinge maioritariamente África ocidental, tornou-se uma das preocupações das entidades públicas e das populações durante todo o ano.

legionela – Recentemente, registou-se no nosso país um inesperado surto de legionela, e o impacto que teve fez com que o uso deste vocábulo se tornasse generalizado.

gamificação – Cada vez mais e em inúmeros contextos – educação, saúde, política, etc. – se faz uso de técnicas características de videojogos para resolver problemas práticos ou consciencializar ou motivar um público específico para um determinado assunto. Uma estratégia que tem o nome de gamificação.

jihadismo – O afirmar do jihadismo no Iraque e na Síria, através da utilização dos media e das novas plataformas como formas de propaganda à escala global, colocou este movimento no topo da agenda mediática.

selfie – Mais do que uma moda, mais do que uma tendência, as selfies fazem parte do nosso dia a dia, com presença constante nas redes sociais.

xurdir – Talvez pelas circunstâncias socioeconómicas que o país atravessa, ou pela riqueza da língua portuguesa, verificou-se este ano um aumento significativo da utilização desta palavra que significa “lutar pela vida; mourejar”.


A lista escolhida deriva de uma análise sobre a realidade da língua portuguesa realizada pela Porto Editora ao longo dos últimos meses. O uso e relevância de cada vocábulo nos meios de comunicação e redes sociais teve aqui a sua cota parte, tal como a pesquisa nos dicionários online da conhecida editora.

Nesta iniciativa o objetivo é enaltecer o património da língua portuguesa, valorizando a importância das palavras e os seus sentidos no nosso dia-a-dia.

Não esquecer que as últimas Palavras do Ano foram «esmiuçar» (2009), «vuvuzela» (2010), «austeridade» (2011), «entroikado» (2012) e «bombeiro» (2013). Qual será a escolha em 2014? A decisão é de todos nós!

O NOVOBANCO escreveu-me!

Novo BancoO NOVOBANCO está aí e hoje recebi a primeira correspondência do mesmo, devido ao débito directo da fatura do MEO!

Eu, que achava que iria receber algo diferente do que tenho recebido pelos últimos meses através do antigo BES, acabo por perceber que tudo está exatamente igual, só mudando mesmo o nome que está no topo, nome esse que agora nem logotipo tem, sendo constituído por umas simples letras que até eu poderia ter feito! Além disso ainda acabo por perceber que o Novo Banco S. A. continua a usar os envelopes do Banco Espírito Santo S. A., tal como as assinaturas dos diretores que achava que tinham sido substituídos!

A minha nova entidade bancária ainda não está totalmente em condições para assumir o seu lugar na sociedade e remenda-se com a antiga, mas também como não percebo nada destas coisas da alta finança, deixo-me ficar pelas simples curiosidades de imagem!

Agora pertenço ao Novo Banco e com ou sem borboleta as contas têm que continuar a ser pagas!

Novo Banco

O BES já foi e resolveram fazer a divisão do Banco Bom do Banco Mau, tal como se tivessem a dividir as batatas podres das que ainda estão em condições mínimas para serem cozinhadas. Eu, que tenho conta no até aqui chamado de Banco Espírito Santo agora passo a fazer parte do Novo Banco! Oh que coisa mais linda!

Novo Banco, quem se lembrou mesmo de dar este nome provisório aos restos que a família Espírito Santo deixou a boiar por aí? Não sei muito bem como funcionam estas coisas do dinheiro e da alta finança, mas o que dá a sensação é que esta mudança está a ser feita em cima do joelho e sem grande análise futura! A imprensa tem revelado que os depositantes podem estar descansados e que só os accionistas perderam com esta divisão, mas será mesmo verdade que isso irá acontecer assim de forma tão linear?

Agora pertenço ao Novo Banco, aquele que é o mais recente sistema bancário nacional, que deve estar cheio de novidades de atracção para os novos e antigos clientes lá depositarem as suas poupanças porque agora que o Ricardo Salgado e companhia ficaram com as responsabilidades do Banco Mau, tudo o que irá surgir pelo lado Bom serão só surpresas positivas, tanto para a direcção, como para os futuros accionistas, clientes e empregados!

Como será tudo tão maravilhoso daqui para a frente! Até já sonho que vou andar a voar pelas notas quando as tiver que tirar do ex-BES e as colocar pela Caixa!

Já agora, qual será o slogan e campanha publicitária desta nova instituição? Será que iremos ver o Cristiano Ronaldo a oferecer colinho à dona Inércia como se tivesse um maravilhoso e Novo Banco repleto de virilidade à sua espera?!