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O Informador

Copy Paste jornalístico

Estava eu a folhear uma revista cor-de-rosa numa tarde vaga e eis que me deparo com uma situação! Várias das notícias que por aquelas páginas são dadas não são mais nem menos do que as partilhas que os famosos vão fazendo nas suas páginas de Facebook e outras redes sociais. 

É o abraço de uma apresentadora à sua mãe, a passagem de ano de outra apresentadora fora do país, a segunda gravidez de uma jovem cantora, a nova namorada de um jogador de futebol... Tudo com imagens que essas pessoas partilharam pelas suas contas nas redes sociais e que a redação da dita revista pegou, elaborou um rápido texto, daqueles que tão bem consigo fazer para chamar a atenção dos leitores do blog, e está feito. 

Isto é jornalismo meus caros? Qual a razão deste tipo de revistas existir nos dias que correm quando as pessoas através do Facebook conseguem saber o que os famosos vão contando. Outrora sim, existiam bons conteúdos exclusivos para quem adora cuscar a vida dos vips nas revistas, mas nos dias que correm, com o online cada vez mais infiltrado no nosso dia-a-dia, não estará a imprensa a precisar de uma boa reforma para inovar e deixar de fazer copy paste no que oferece ao leitor?

«Sento-me e estou ali...»! Será que entendi bem?

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José Castelo Branco tem andado pelos últimos meses a trabalhar num bar com semelhanças a um cabaret dos anos 30 em Nova Iorque e ao que tudo indica, a julgar também pelas palavras do próprio, as coisas até têm corrido bem... Mas as palavras que Castelo Branco profere podem bem ter um duplo sentido...

«Vou ter às mesas dos vip, aqueles que vão gastar 10, 15 ou 30 mil dólares. Sento-me e estou ali à conversa. Faço imensos contactos.» Por cá isto pode levar a um ambiente mais ao estilo da famosa casa da Kikas no Vale de Santarém, mas com várias figuras famosas à mistura. 

Então Raminhos?!

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António Raminhos é conhecido pelo seu bom humor junto do público e pelas partilhas de vídeos e artes engraçadas praticadas entre si e as suas duas filhas. No entanto e como tudo serve para ser publicado pelas redes sociais, nem sempre o público recebe de bom tom as brincadeiras do humorista, o que foi mais uma fez o caso.

Após ter partilhado a imagem das filhas «amarradas» e «silenciadas» em modo de brincadeira com a legenda sobre o modo como consegue domesticar as duas crianças, eis que seguidores das redes sociais não gostaram de tal imagem, o que começou a gerar diversos tipos de comentários a desfavor de Raminhos. O que o ator fez então? Retirou a foto, mostrando que afinal não esteve assim tão bem com esta imagem que resolveu colocar a público com um certo grau de humor negro.

Percebi a situação de brincadeira com as duas crianças como sempre tem acontecido, não entendo no entanto parte dos seus vídeos em que parece adorar ver as miúdas a chorarem por tudo e por nada. O que não entendi agora foi o facto de não assumir o que publicou, tendo retirado a imagem que é sua e que não pode ser negada. Para mais ainda comentou o facto de ter retirado a fotografia das redes sociais. «Malta tirei a foto de propósito e sem a pressão de ninguém, apesar de alguns comentários. Decidi aceitar a ideia de alguém daqui: publicar algo polémico e depois apagar.»

Dinheiro de Dolores

Tenho a confessar que ainda não entendi todo o alarido em torno dos mais de cinquenta mil euros com que a D. Dolores foi apanhada no aeroporto. Cada qual pode viajar e ter na carteira a quantia de dinheiro proporcional à sua conta bancária ou não?

Não percebo tanto ruído em torno do tema que tem gerado criticas e mais criticas por a senhora circular com tantos euros consigo. Se não gosta de usar cartão de multibanco ou os antigos cheques que tem de mal? Agora não apareçam é com a história sobre de onde apareceu aquele dinheiro porque nesse campo a resposta é mais que óbvia!

Deixem de ser invejosos e continuem a andar com os vinte euros na carteira que correspondem ao vosso ordenado. Se a mãe do Cristiano pode andar assim com tanto dinheiro com ela a sorte é meramente sua por ainda não ter sido vítima de um qualquer ladrão!

Lista VIP

Agora surge a notícia da dita Lista VIP de contribuintes. Ora então aqui está uma grande Novidade sobre a qual ninguém desconfiava, nem mesmo o Passos Coelho! O senhor afirma não saber de nada até a fuga de informação acontecer, mas o que é certo é que neste caso voltam a existir dois pesos e duas medidas entre quem gere o país e todos nós, o zé povinho que por aqui deambula. 

Quem terá o seu nome nesta suposta lista bem especial em que tudo é levado de forma mais suave e a pensar no futuro? Não, nunca todos os cidadãos foram iguais em Portugal. Não, nunca os políticos estiveram no mesmo nível dos restantes. Não, nunca existiram suspeitas de tanta fraude. Ah, perdão, as suspeitas sempre existiram e irão persistir com silêncios e palavras abafadas de um povo que continua a comer de um prato bem mais caro que os infratores que do alto continuam a ditar as regras. 

Quem aceitou tal distinção VIP nos últimos tempos e quais os verdadeiros resultados de tudo isto? O Passos já negou saber desta curiosidade umas cinco vezes, parecendo a história do gira o disco e toca o mesmo, os seus parceiros continuam a lenga lenga do primeiro, os opositores querem saber a verdade e eu questiono. Será que várias cabeças de outras cores partidárias também não têm andado a ganhar desta lista? Agora é fácil afirmar que tudo foi um erro, que não se sabe como algumas coisas aconteceram mas o que é certo é que a verdade continuará omitida talvez eternamente como tantos outros temas que vieram há baila pelos últimos meses e que acabaram por ser abafados com um novo assunto bem mais promissor. 

A casa de Marisa

Marisa Cruz2Existem frases de gente famosa que deixam qualquer um com vontade de rir e a Marisa Cruz é um dos casos vip que por vezes deixa escapar palavras que se tornam alvo de comentários que podem gerar risota, como é este o caso.

Ao folhear uma revista semanal com citações deparei-me com esta «A TVI é a minha casa», proclamada numa entrevista a uma outra publicação por Marisa Cruz, o antigo rosto do Euromilhões. A questão que me apareceu desde logo foi... Mas será que se a TVI é a casa profissional da ex-mulher de João Pinto, esta só vai à sua moradia de longe a longe como se fosse uma visita ou um familiar mais próximo?

A Marisa não tem acordo contratual que a segura à estação por tempo definido, trabalhando pelos produtos que apresenta, só é chamada esporadicamente para ir liderando alguns programas onde os apresentadores vão rodando e não estão definidos, não tem sido uma aposta segura da direcção e somente serve como uma beldade que tapa buracos quando as outras apresentadoras estão ocupadas, estando assim no ar uma ou duas vezes por mês. É certo que Marisa Cruz está há anos na TVI e já é um rosto do canal, mas daí a dizer que o mesmo é a sua casa, vai uma grande diferença! Ela pode sentir-se bem onde está e com as pessoas com quem trabalha, mas não tem um vínculo que a una à estação, a não ser os anos de ligação que têm sido mantidos entre ambos.

Marisa, uma casa é onde as pessoas habitam e são vistas praticamente todos os dias, e neste caso parece-me mais que a TVI é para a apresentadora como uma moradia de férias ou onde são passados alguns fins-de-semana de longe a longe!

Uma frase pode ter mil significados e esta é uma delas, pelo menos dois teve, o de quem a proferiu e o meu!

Big Brother agradece ao Splash!

Perdeu desde a sua estreia, mas uma coisa é certa, o programa Splash! Celebridades, da SIC, apresentado por Júlia Pinheiro, meteu algum medo à direcção da TVI que apostou forte nas primeiras semanas de luta com o seu Big Brother Vip. As galas do reality show foram alteradas e isso só ajudou a melhorar os serões de Domingo porque além das conversas de confessionário, o formato passou a ser, tal como a sua apresentadora afirma, «um programa de varidades».

Endemol e TVI apostaram forte no dia de estreia do programa concorrente e aí convidou algumas das estrelas do canal, entre elas Cristina Ferreira, para entrarem por momentos na casa com a missão de provocarem os concorrentes. Os convidados temporários fizeram as delícias dos moradores e do público e semana após semana as estrelas da estação foram entrando e saído da casa e após os apresentadores e atores também começou a existir espaço para cantorias. Todas as regras iniciais e restrição de entradas de pessoas naquela casa foram alteradas porque «graças à concorrência, houve uma maior abertura para haver uma alteração no formato, que meteu mais pessoas a vir ao programa, mais alegria, cantorias, ranchos populares, e eu adoro», confessou Teresa Guilherme a uma revista nacional.

O Big Brother Vip só ficou a ganhar assim com a chegada de Júlia Pinheiro aos serões de Domingo da SIC porque a monotonia do confessionário deixou de o ser e a partir daí tudo começou a ser possível nas galas do programa que de semana é um reality show com invenções da produção e nos seus dias especiais é um alargamento do Somos Portugal com a conversa à mistura. Gosto mais de uma Teresa Guilherme a apresentar «um programa de variedades» onde tudo pode acontecer e onde se mostra bem mais divertida que um simples programa da vida real com conversa, polémica e expulsões.

Reality shows: Anónimos ou Famosos

O nosso país já viu vários reality shows serem transmitidos, seja pelos canais generalistas ou de cabo, e se uns levam os famosos, ou pelos menos conhecidos para dentro de uma casa, uma quinta ou para o deserto, também existem os mesmos formatos mas protagonizados por pessoas até então anónimas e desconhecidas do grande público. Quais os melhores concorrentes e quais as diferenças que famosos e anónimos podem ter para que os programas da vida real resultem melhor ou pior?

A minha escolha em termos de reality show é com anónimos. Nos primeiros dias do programa o público não adere tanto ao seu visionamento por não conhecer os concorrentes e por não existir tanto interesse para saber como a pessoa x ou y vive com os outros, mas aos poucos os programas que transformam pessoas comuns e sem destaque social em famosos começa a ganhar pontos porque este tipo de concorrentes não tem uma reputação a manter, como tal, eles podem discutir, beijarem-se, fazer birras, zangarem-se em alto e bom som porque não são cantores, não são atores e não têm uma carreira de destaque fora do jogo, mas pretendem ser conhecidos e dar nas vistas, como tal, tudo pode valer na prestação de um anónimo ao longo da sua estadia neste tipo de formatos porque não existe nada a esconder e tudo pode ser contado, revelado e ser feito para se ser o melhor.

Pelo contrário, os famosos, embora consigam conquistar mais rapidamente o público para ver o programa nos primeiros dias, depressa caiem no ridículo de não serem eles próprios porque existe uma imagem a manter, aquela que todos têm dessa pessoa até então e que não pode ser manchada com a sua entrada nestes programas. Os famosos não se revelam totalmente e escondem o que sentem e o que querem dizer para não se queimarem, tal como a produção que não passa tudo o que poderia passar porque os contratos assim o exigem. Os conhecidos têm que entrar e sair como estrelas e não podem sair machucados, ao contrário dos outros, onde se mostra tudo o que fazem e dizem.

Eu adoro ver programas da vida real e não escondo isso, como fazem muitos dos portugueses, no entanto, prefiro muito mais ver um reality show protagonizado por anónimos do que por famosos. Parece-me que são muito mais genuínos e não se escondem atrás de máscaras por tanto tempo, porque o que são revela-se rapidamente, ao contrário dos outros que além de mostrarem só um pouco de si, ainda têm a ajuda da produção para a sua protecção de imagem!

Notícias atrasadas no tempo

Os famosos e as suas vidas são a grande atracção das revistas apelidadas de cor-de-rosa, porém existem coisas que todos já sabemos há algum tempo mas que alguma impressa só se lembra de noticiar vários meses depois porque essas pessoas estão a dar mais lucro do que antes.

Apetece-te voltar a falar do negócio que a atriz Marta Melro tem com a sua roupa em segunda mão. Antes da Marta ser um rosto do Big Brother Vip já se sabia disto e eu até comentei, talvez de forma inapropriada e não tão bem explicada. No entanto, só agora é que uma revista bem conhecida da nossa praça se lembrou de fazer capa com esta notícia. Então? Isto já se sabia e até outras publicações do mesmo grupo editorial já tinham falado deste negócio, qual a razão de agora voltarem a falar do assunto como se fosse uma novidade?

Podiam voltar a falar, mas fazer manchete de capa como se fosse uma coisa nova e mostrando ao público que a atriz espera por trabalho numa das próximas novelas da TVI e que é por isso que se dedica a vender a sua roupa para ganhar dinheiro não faz sentido.

A Marta já vende a sua roupa há algum tempo e quem segue o percurso da atriz e lê outras revistas já sabia disto, mas parece que as coisas em certas publicações só são faladas quando convém para se poder vender mais um pouco e mostrar que os outros podem estar mal e a precisar de dinheiro, o que não me parece que aconteça.

Todos precisamos de dinheiro, mas a Marta já vende a sua roupa porque percebeu que não precisa de ter tanta quantidade, ajudando-a também estas vendas a poder ter do seu lado um guarda-roupa renovado constantemente. Quando derem notícias tentem estar atualizados e não falarem de coisas que já acontecem há algum tempo e que muitos já sabem, pode ser?

Óculos do Big Brother

De início não era tão notório, porém com o passar do tempo já não existe paciência para ver não um, mas sim vários concorrentes do Big Brother com óculos de sol, e não só, de uma conhecida marca do nosso mercado a passearem-se pela casa e até a falarem com Teresa Guilherme ao Domingo e Terça-feira com os seus acessórios por perto.

Um dos concorrentes do reality show é o rosto da conhecida marca, mas será mesmo necessário essa pessoa andar sempre de óculos para lá e para cá e até já ter distribuído as últimas novidades pelos seus companheiros mais próximos? Não digo que não possa usar de forma moderada e normal, porém o que acontece é que existe publicidade descarada e até excessiva à óptica.

Usar óculos regularmente é uma coisa porque existe necessidade, o que não acontece com os de sol porque aí já só na rua deveriam ser usados, o que não acontece porque os contratos publicitários assim o exigem.

Eles têm óculos espelhados, têm de plástico com as hastes de cores diferentes e até chegam a ir ao confessionário com os seus mais recentes exemplares colocados para os mostrarem bem ao público que os segue diariamente.

Isto é publicidade disfarçada, no entanto o que é demais enjoa e pode desgastar até cansar, não?