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O Informador

Sacrifício no trabalho

Não me queixo do trabalho que tenho, mas ando numa fase em que todos os dias me custa levantar e pensar que vou ter de ir para um local onde não quero estar devido às pessoas com quem tenho de lidar, pessoas essas que só me dão vontade de não falar, não ouvir e ignorar tudo o que dizem!

Como a minha prima me disse há dias, onde estou pouco me chateiam e isso é verdade, no entanto e como trabalho em equipa custa-me perceber como as pessoas se odeiam tanto umas às outras e depois ainda se fingem grandes amigas quando uns minutos antes dizem cobras e lagartos uns dos outros, discutindo, chorando, gritando... Isto é o lugar ideal para se trabalhar? Não me parece nada!

Na maioria dos últimos dias parece que entro numa caixa forte, onde todos resmungam com todos porque tomam decisões e têm atitudes incompreendidas perante o trabalho de equipa. Eu sinto-me à margem das confusões e não me quero meter porque se não é comigo, e já que não me chateiam, que me deixem estar, mas não é nada fácil ter de lidar com personalidades tão vincadas e com pessoas que parecem que só querem ver os outros mal dispostos através da sua arrogância e falta de bom senso para um bom trabalho colectivo.

Se pudesse entrava de férias por uns dias para se chatearem todos longe de mim e não ter de ouvir daqui e escutará do outro lado sobre as mil e uma teorias acerca do mesmo assunto onde todos teimam serem os detentores da razão e esta não existe. A verdadeira razão... Simples, como só pensam no mal da pessoa do lado, não existe como perceberem que estão a agir da pior forma!

Sim, eu tenho andado quase há um mês a fazer um grande sacrifício para ir trabalhar porque acordo e logo fico com má disposição só por saber que vou para um local cheio de dinamite humana! Odeiem-se, invejem-se e discutam longe de mim para que possa ter dias bem melhores, por favor!

Chimarrão do Chiado... Não gostei!

Fui jantar ao Chimarrão nos Armazéns do Chiado, Lisboa, na parte interior do restaurante, e ao contrário do serviço de balcão, na sala, tudo muda e o atendimento é bem diferente e não deixa saudades!

Primeiro quero destacar os empregados que falam praticamente todos de forma sussurrada como se não quisessem ser ouvidos pelos clientes. Depois, e como falam baixo, se os questionamos com alguma coisa deixam escapar palavras e sons estranhos que não se devem pronunciar quando se está a atender alguém. Já pelo final da refeição, mal se pousam os talheres no prato existe logo alguém a dirigir-se à mesa para o tirar, não dando tempo de voltar atrás com a decisão de terminar a refeição. Além dos empregados, a comida, principalmente as carnes, apareceu-me muita vez mal passada, o que não gosto nada e deixa-me logo com vontade de não comer muito mais!

O restaurante Chimarrão nos Armazéns do Chiado não voltará a ter a minha presença na sua sala porque a primeira vez correu mal por não me sentir um cliente bem atendido pelos empregados que mostraram sempre cara feia para as mesas e cedo quiseram despachar quem estava para limparem tudo e irem para as suas casas.

Problemas de um leitor

Andei por vários blogues literários e também por sites de venda de livros e ao longo do meu percurso fui pensando em vários factos que podem chatear um amante da literatura. Vamos lá ver então alguns pontos que podem irritar um bom leitor...

1. Ser interrompido em plena leitura. Principalmente quando a acção que é contada está a acontecer e chega alguém e estraga por completo a concentração.

2. Confrontarem a pessoa com a questão: Como consegues gostar tanto de ler? Bloqueio completo e só uma resposta azeda está pronta a sair.

3. Um livro que é apreciado pelo leitor é fortemente criticado pela maioria.

4. Um final desapropriado e sem nexo deita tudo a perder.

5. Dizerem que a pessoa anda a ler muito sem saberem o quanto é bom a leitura.

6. As dores que aparecem depois de várias horas agarrado a um livro que nos faz estar quase sempre na mesma posição.

7. Emprestar um livro e recebe-lo de volta em más condições.

8. Querer muito um livro e perceber que o seu preço está alto demais.

9. Entornar qualquer líquido pelas páginas sagradas que nos estão a dar prazer ler.

10. Não perceber as razões que levam os outros a não gostarem de ler.

Existem bem mais motivos para preocuparem os bons leitores mas estas são as razões que destaco e que me afectam com uma maior regularidade.

Sou um bom funcionário!

Neste momento existe a possibilidade da minha empresa dispensar, em forma de despedimento, uma das seis pessoas que por lá trabalham. Somos poucos, visto que há seis anos, quando para lá entrei éramos dezasseis, e mesmo com o trabalho a apertar o patrão diz que tem que fazer cortes. Uma vez que não aceitamos as ideias mirabolásticas que nos querem fazer ver que são as melhores e como quando não aceitamos alguma coisa dos nossos superiores, a ameaça acontece sempre, desta vez as coisas não estão a acontecer de forma diferente. 

Para nós, que estamos diariamente a ver o que se passa e percebemos que em 2013 a empresa está em melhores condições que no ano passado, isso não faz sentido, mas como quem manda é que tem tudo nas mãos, a hipótese de alguém ser despedido está em cima da mesa e com fortes probabilidades de acontecer. Eu já fui chamado pelo patrão para mostrar o meu ponto de vista e acho que me defendi da melhor maneira!

Então fomos chamados, um a um, para falarmos sobre a situação da empresa e sobre o futuro. Mostrei a minha visão das coisas, sei que tudo não passa de uma forma de nos encostar à parede, mas também sei que quem me paga o salário, neste caso, se embirra com algo faz e leva a sua ideia em frente. Como não vamos fazer o que quer, já afirmou que um dos seis vai ser despedido. Acredito que não serei eu o escolhido porque considero-me forte dentro do grupo e versátil, disse-lhe isso e acho, também pelo meu percurso, que tem essa noção desta unidade funcional que sou eu.

Acredito mesmo que sou um bom funcionário, não dizendo que os meus colegas não o são, mas talvez seja melhor que alguém, pelo menos tenho essa ideia de mim próprio. Sempre tenho feito tudo como me pedem, tirando as ideias absurdas que o patrão inventa para nos querer obrigar a fazer, em vão! Mas de resto tenho sido um bom funcionário! Se for eu o escolhido para sair, paciência! Não queria, neste momento, e se fosse há uns tempos atrás aceitava de bom grado a decisão, mas agora não queria mesmo sair da empresa!

Estas coisas neste momento não estão nas minhas mãos, mas sim na mão do patrão que talvez vá escolher como ele bem entender e não por quem faz mais e melhor! Já no passado errou com as decisões de dispensa e agora deverá voltar a cometer o mesmo erro!

Aliás o erro será cometido pelo despedimento de qualquer um, porque quem sair vai fazer falta, já que trabalho não nos falta e nos próximos meses tudo está a preparar-se para isso ainda aumentar de quantidade, por isso é que não percebemos esta decisão! Uma birra de um patrão que os funcionários não entendem, nem nunca vão entender!