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O Informador

Impérios com baixos salários

É uma realidade sobre a qual todos temos noção, mas quando é contada na primeira pessoa acaba por ter outro sentido. Um trabalhador com mais de seis anos de casa numa grande cadeia de supermercados nacional ganha praticamente o mesmo hoje que há seis anos, tendo sido aumentado somente por obrigação e estando agora a receber pouco mais de treze euros que os seus colegas que entraram há meses com as mesmas funções. Assim se percebe a ditadura da liderança dos grandes que reinam sobre tudo e todos com preços baixos e com salários também baixos. Escravidão e sentimento de falta de consideração e valorização das pessoas que se esforçam no trabalho para não verem uma recompensa lhes bater à porta. 

Trabalhar praticamente todos os fins-de-semana, receber quase o ordenado mínimo, horários diários trocados e perceber que não existe futuro num dos grandes que supostamente deveriam formar pessoas para que ano após ano se sentissem bem onde estão parece não ser a ideia das empresas que lideram o mercado e deitam abaixo os mais pequenos em busca dos milhares que poderiam dividir com quem dá o litro por pouco. 

É uma completa vergonha perceber isto de forma real e em conversa num corredor de supermercado, quando os anos passam, a vida se vai alterando e é necessário mais para seguir em frente. Mas que mais quando o empregador não valoriza os seus funcionários que tenta manter mas para os quais não olha ao final do mês. Todos não passamos de peões neste mundo de cifrões onde os mais ricos continuarão sempre a rebaixar as classes mais baixas que dificilmente conseguem dar a volta enquanto dia após dia necessitamos de ser consumidores, gastando o pouco que se ganha em empresas que não praticam o bem. 

Naufrágio empresarial

O ano começou e antes mesmo de 2016 terminar já os piratas sabiam que estes primeiros meses de 2017 não iam começar da melhor maneira, perspetivando que depois as coisas deem a volta com uma nova missão. Os problemas dos últimos anos aguçaram-se na embarcação ficando bem claro que o barco continua a meter água por todo o lado, percorrendo uma rota que poucas voltas tem para dar. 

Tudo começou a correr mal aos olhos dos piratas há algum tempo mas nos últimos meses os problemas foram surgindo e os avisos a quem lidava com a situação de forma direta foram feitos. A tripulação alertou e o comandante optou por não seguir conselhos e selou os ouvidos ao que lhe era dito sobre opções mal tomadas ao longo do tempo. Muita coisa mal feita aos olhos de quem vigiava foi sendo feita até ao dia que para além de prejudicar a embarcação começa também a levar consigo a tripulação que tentou levar as coisas em diante. No momento existem atrasos de dias que já passam para semanas e as coisas que a lente longínqua atinge não auguram nada de bom no barco de onde queremos saltar.

Halloween na guerra entre McDonald's e Burger King

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A guerra entre o Burger King e o McDonald's veio para ficar e em plena época de Halloween a ação de marketing praticada pelo Burger King não poderia ser mais evidente!

A cadeia de restaurantes fast food mascarou-se de McDonald's para assustar os seus clientes que levam também esta guerra a sério. Com o objetivo de mostrar que a confeção dos hambúrgueres é diferente entre os dois grupos internacionais, um Burger King de Nova Iorque mascarou-se com a imagem de marca dos rivais para que os seus clientes se possam assustar com a possível alteração de qualidade nos produtos disponíveis. 

Um lençol gigante de cor branca a tapar por completo o edifício, fazendo-se assim passar por um fantasma, os dois arcos dourados em formato de M e ainda um letreiro com a mensagem «BOOOO!!! Brincadeira nós ainda grelhamos os nossos hambúrgueres. Feliz Halloween», deixando passar assim a mensagem entre o modo de confeção dos alimentos, já que pelo McDonald's a opção passa por fritar. Para além disto quem encomendar um whopper, um dos clássicos do Burger King, ainda recebe uma caixa disfarçada em modo McDonald's e quando a abre volta a encontrar a mesma mensagem. 

Música que passa!

- Que rádio é esta que vocês escolhem para aqui passar?

- É a que colocam e quando chego já está!

- Podes sempre mudar!

- Não vale a pena porque daqui a pouco está de novo igual!

Assalto noturno

Podia contar-vos várias histórias sobre assaltos noturnos enquanto dormimos e somos atacados por quem partilhamos o colchão, no entanto este assalto noturno não teve nada de bom. 

Há uns dias, numa plena manhã em que até acordei bem-disposto, chego ao trabalho e logo detetamos uma falha pelo portão de entrada. Pensei que tivessem tido um desleixe no dia anterior e que o dito portão não tivesse sido fechado corretamente. No entanto quando se abre a porta para entrar ao trabalho rapidamente se percebe que as mãos alheias do roubo tinham entrado nas instalações ao longo da noite e feito estragos.

Alarmes partidos, portas cortadas para conseguirem entrar, cofre abalroado, mercadoria em falta e uma destruição absurda e desnecessária para quem deveria procurar dinheiro e roubar mercadoria para conseguir despachar por feiras e mercados. 

A empresa tinha sido assaltada ao longo da noite por uma equipa já bem experimente no assunto e de manhã é que demos por isso. O alarme foi partido e não funcionou na altura do impacto por algum motivo, o que deixa várias questões no ar acerca dos sistemas de alarme, o local estava isolado e ninguém conseguiria ouvir ou ver o que quer que fosse para o interior das instalações ao longo da noite. Ou seja, os larápios andaram à vontade ao longo do plano que devem ter elaborado ao longo de vários dias para perceberem horários e funcionamento do interior das instalações. 

MEO vs. Ética

Vou a uma loja para baixar o valor da factura mensal MEO e colocam-me ao telefone com um assistente que sabe-se lá onde estará. Entramos em acordo para uma migração de satélite para adsl na televisão, uma vez que anteriormente não existia nada mais que satélite aqui pela aldeia, possibilitando ao mesmo tempo baixar o valor a pagar mensalmente e com a oportunidade de ficar com duas boxs e mais canais. Tudo bem e em bom tom! Um dia passou e os técnicos da instalação não ligaram. Dois dias passaram e ninguém ligou. Ao terceiro dia eu liguei e surpresa... Afinal por aqui ainda não existe nem adsl nem fibra. Onde o moço no outro dia foi buscar tal ideia de algo inexistente pela zona? E qual a razão de não ter sido contactado entretanto para me dizerem que afinal tudo estava embrulhado e teria de ficar como estava anteriormente? Por agora, tudo fica inalterado como até aqui, embora tenha reduzido um serviço, o que acaba por diminuir o valor total da factura, no entanto agora vou esperar até que surja alguma promoção assim daquelas um pouco mais atraentes para alterar o pacote que terá de continuar a ser de satélite na televisão e adsl na internet e no telefone fixo que era totalmente indispensável mas que é praticamente obrigatório em qualquer pacote. Não gostei deste atendimento do salta pocinhas e do dá-nãodá-dá-nãodá, só para tentarem empatar durante uns dias, neste caso umas semanas, uma mudança de tarifário ou mesmo de operadora. Erraram e ficaram depois em silêncio talvez à espera que me esquecesse da situação, não percebi! Ainda dizem que as grandes empresas como a MEO têm um grande atendimento ao cliente! Nota-se!

Serão divertido!

No rescaldo do jantar de Natal da empresa, confesso que passei um serão bem divertido na companhia das pessoas com quem partilho a maior parte dos meus dias praticamente por obrigação.

Um serão que começou pelas 20h30 e terminou para lá das 03h00 com o sono a aparecer por todos os lados e a ideia de que só iria jantar e partiria para casa logo de seguida a ficar para trás. 

O melhor de há nove anos para cá!

Só para vos avisar...

... Que daqui a pouco vou ao jantar de Natal da empresa e que pela primeira vez vamos todos, todinhos! Pelo menos é isso que está combinado! Será que irá ser concretizado?

A espera no Apoio ao Cliente

Ligamos para o Apoio ao Cliente de qualquer operadora nacional e o que acontece?! Ficamos minutos e minutos ao som de um tema qualquer que já esteve há uns meses na berra, esperando e ouvindo por vezes que assim que possível seremos atendidos. Voltamos ao som e a gravação automática que nos leva a aguardar volta a aparecer, até que por fim, talvez um dez ou quinze minutos depois, lá surge uma voz real que nos cumprimenta e coloca a questão que nos levou a ligar para um certo número.

Como é que as empresas de comunicação conseguem vangloriarem-se com os prémios obtidos por diversas categorias e em diferentes áreas, referindo-se até ao melhor atendimento ao cliente e depois fazem-nos estar na sala de espera nacional por tempo indeterminado e sem qualquer contacto?!

Ligar para qualquer Apoio ao Cliente em Portugal é como ir às urgências de um hospital público e ficar sentado horas intermináveis em espera por uma consulta. Os profissionais existem só que estão em suas casas no desemprego para as empresas continuarem a juntar milhões pelos bolsos dos topos e seus companheiros de jornada!

Traição laboral

Uma empresa com uma dezena de funcionários! Dois colegas com parceiros matrimoniais! Um envolvimento clandestino onde os sentimentos são diferentes entre si e que irá levar a uma ruptura, seja ela qual for!

Isto poderia ser a rápida apresentação de uma qualquer série ou novela televisiva, no entanto este caso está a acontecer na vida real e as conversas começam a adensar-se. Quanto a mim, como responsável pelo trabalho de ambos, só tenho pena que não consigam distanciar a vida privada e a laboral, dividindo horários e não deixando os sentimentos interferirem com os seus desempenhos e comportamentos dentro da empresa.

Não me interessa se ambos sentem o mesmo um pelo outro, se os seus respetivos vão tomar conhecimento sobre o que se anda a passar aos olhos de todos e no resultado que isso irá ter nas suas vidas. O que me interessa, e com o qual não estou a conseguir ainda lidar, é com o facto de ambos, talvez por pensarem com as hormonas, não conseguirem evitar os seus comportamentos dentro da empresa, acabando por se prejudicarem mutuamente.

A busca do amor, ou seja o que lhe queiram chamar, é normal, desde que se pense que existe toda uma vida onde o trabalho é necessário, tal como os bons comportamentos pedidos nessa área.