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O Informador

Despertador corporal

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Os horários, despertadores e nascer do sol parecem por vezes pesados para quem quer dormir só mais um pouco. No entanto por vezes existem situações inexplicáveis como a que me tem acontecido recentemente com alguma regularidade. Falo do facto de acordar uns minutos, poucos até, antes que o despertador do telemóvel comece a soar em alto e bom som para que me levante e comece a despachar. 

Esta situação acontece há alguns dias, estando em dia de trabalho ou folga sem horários. Naquela hora, ou no aproximar daquele horário, começo a acordar e quando calho em olhar para o ecrã do telemóvel percebo que o ter acordado naquele momento só significa que estou somente uns minutos à frente do ensurdecedor toque que por vezes consegue irritar a valer. O corpo parece já estar formatado para cumprir aquele horário de sono, sabendo quando tem de começar a despertar para começar mais um dia. Mesmo que adormeça em horas distintas, o acordar não foge muito do prazo, o que nem sempre é agradável, principalmente em dias de pausa em que se pode aproveitar um pouco mais a cama mas a mente faz das suas e leva a que se acorde. 

Por outro lado e também numa situação que aconteceu há uns dias, este acordar vespertino sem ajuda acabou por me salvar o dia para não chegar atrasado. É que após uma noite em que me deitei bem tarde e sabia que teria de acordar cedo, o telemóvel acabou por ficar sem bateria e consequentemente não tocou na hora prevista. Como estava mesmo pregado de sono por me ter deitado com horas de atraso precisava mesmo do despertador que não funcionou neste caso, no entanto acabei mesmo por acordar ainda a tempo, despachei-me e não cheguei atrasado graças ao horário corporal que vive dentro de mim.

Noite de escrita

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As próximas linhas estão a ser escritas à noite, naquele momento em que o sono já devia ter aparecido mas parece distante. A luz da mesa-de-cabeceira mantém-se ligada, dando a pouca claridade existente no quarto. A televisão também está ativa, mas praticamente sem som, somente para existir alguma imagem neste quarto. Eu, entre o sentado e o deitado na cama tenho o livro ao meu lado e o portátil ao colo, onde escrevo mais um texto que podia falar de mais um dia, de mais uma leitura, da vida dos famosos, daquela série do momento ou simplesmente publicar uma linha vazia que poucos iriam ver, muitos menos iriam pensar em comentar e ninguém pensaria em partilhar. Mas não, este texto reflete a noite, mais precisamente o momento antes de adormecer, quando o corpo já cansado pretende descansar mas o cérebro ainda não deixa. Assim escrevo umas linhas, palavra após palavra, seguindo esta lengalenga sem saber onde quero chegar com este texto que irá ser partilhado daqui a pouco, quando o sol começar a nascer lá longe, espreitando pela janela e perspetivando um novo dia, quando muitos já estão a sair de casa na sua correria matinal. Na verdade e como já deves ter reparado esta partilha começou a falar na minha situação atual, a de estar sentado na cama antes de ir dormir e já estava a caminhar para o início de mais um dia. Afinal de contas esta não é a rotina de cada um? Agora preparado para dormir, daqui a pouco acordar para trabalhar e voltar a casa para volta e meia voltar para a cama. Que vida esta feita de rotinas que são quebradas de quando em vez mas que acabam sempre por voltar ao local habitual, à cama que nos acolhe para os momentos de pausa que servem como reforço para voltar ao ativo logo depois. 

Este texto foi escrito ontem à noite, ou melhor, já era hoje, mas antes de adormecer, e está a ser publicado de manhã bem cedo, quando ainda me encontro a dormir mas no momento em que muitos já circulam de comboio para chegarem ao seu local de trabalho a tempo e horas, outros estão a deixar as crianças nas escolas e existe até quem esteja sentado a tomar o pequeno almoço no café do bairro antes de se meter a caminho do emprego. Todos já teremos descansado um pouco e agora que lês este texto estás prestes a terminar mais um capítulo desta vida.

Boa disposição diária

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Começa o dia com alegria. Dá o salto da cama, desfruta do bom tempo que se faz lá fora. Despacha-te e segue em passo apressado para a rua, caminha, aproveita os raios de sol, a brisa leve que passa e enfrenta cada dia como se fosse o último. Vive, convive, aprende e intervêm. Não deixes que as más energias intervenham em cada dia, mas também não deixes que te passem por cima para se ostentarem. Repudia o que te incomoda, apaga o que não te faz falta e ignora todos os inconvenientes desta sociedade. Vive com alegria, sente com emoção e abraça cada dia que começa. Agora sente as próximas horas com emoção e positivismo!

Respeito pelos outros

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O respeito por todos e mais alguns é fundamental nos tempos que correm, mas existe tanta boa gente que se esquece que nas mais variadas áreas profissionais existem pessoas, sim, todos são pessoas, que merecem os «bons dias» e o «até amanhã».

É tão comum ver em centros comerciais os clientes a ignorarem os senhores da limpeza das mesas onde os que se acham mais que qualquer um comem. Será que custa assim tanto, quando existe intenção, proferir o cumprimento diário a pessoas que estão a fazer o seu trabalho, por vezes a levantarem a mesa enquanto esperamos para a utilizar? E quem está na caixa de supermercado, o cliente deposita as suas compras e nem consegue dar um sorriso com quem lhe vai prestar, durante uns rápidos minutos, um serviço. Naquele momento são cliente e funcionário de supermercado, podem falar, mesmo que pouco, mas a simpatia nunca matou ninguém. E fundamental é dizer que após as horas laborais aquela pessoa que vos está a atender pode também vir a ser vosso cliente perante o serviço que estão a prestar, podem deitar-se ao vosso lado na praia a aproveitar o bom tempo ou usufruir de um café de balcão onde vocês também estão.

Custa assim tanto olhar para determinadas profissões e desvalorizar essas pessoas? Será que a simpatia lhes fica cara? Ou será que quebram um dente se disserem mais de cem vezes por dia um «Olá»?

Ai, que me custa!

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Uma verdade é esta! Ir trabalhar cedo é bom porque também mais cedo consigo regressar para casa, mas habituar-me a não entrar logo às 09h00 tem feito com que acorde sem despertador e muito mais bem disposto. Quando é necessário acordar cedo e com o telemóvel a servir de alarme, eis que a má disposição matinal ataca para ficar em modo Gru, o Maldisposto. 

Eu, que até gosto, de chegar cedo a casa, estou a ficar cada vez mais habituado a aproveitar a manhã, acordando sem horário certo, fazendo o que tenho a fazer com calma e depois seguir para o trabalho mas já bem acordado. Entro mais tarde mas saio também mais tarde, o que me prende a fazer alguma coisa ao serão, mas não se pode ter tudo não é?

Bom Dia ao raiar do Sol

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Conhecido que é o meu mau acordar com os despertadores, optei pelos últimos dias por adotar uma nova estratégia para que quando o horário do alarme chegar já esteja de olhos bem abertos. Deixei de dormir com as persianas da janela do quarto deitadas abaixo para que quando o sol começa a surgir no horizonte a claridade possa entrar através dos vidros e assim acabar por ajudar a um despertar do corpo com a luz natural que vai surgindo. 

Acreditem que um acordar a solo, sem ajuda dos alarmes ensurdecedores, ajuda a começar o dia de forma bem melhor, sem a estridência do acordar e dando espaço para ir despertando, percebendo em que momento da manhã nos encontramos e começar o dia com calma, de forma lenta, como aprecio na primeira hora do dia. Silêncio, calma e aproveitando o momento, depois sim, quando saio de casa lá começa o dia corrido, com movimento, barulho por todo o lado e a boa disposição que é necessária entregar aos outros para que possamos receber o mesmo positivismo de quem se cruza pelo nosso caminho.

O «bom dia» não é para todos!

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A verdade da sociedade é esta... A sociabilidade quando é transmitida entre gerações não funciona num todo e muito menos consegue ser transversal. Existem empregos em que consegues perceber que a educação para o cumprimento diário não está mesmo presente numa sociedade cada vez mais individualista onde se pretende do outro o que não se dá.

Neste momento estou a trabalhar diretamente com o público, no contacto direto com o cliente final, e é tão visível perceberes que existem pessoas que ficam mesmo incomodadas por simplesmente e por um mero comportamento de educação social transmitires simples expressões como «bom dia», «boa tarde» ou «boa noite». A maioria dos clientes aceita e mostra a mesma postura para contribuir o cumprimento, no entanto existe pessoas, e não são assim tão poucas, que ouvem e não respondem ou que ouvem e fazem mesmo expressões faciais do como quem diz «não me chateies mas é».

Será que custa assim tanto entrarem num espaço e conseguirem seguir uma linha social correta? Não custa nada serem acessíveis e simpáticos. Podem estar num dia mau, todos temos o direito a tal, mas se tentarmos pelo menos ser sociáveis é sinal de que estamos num caminho para tentar dar a volta a essas mesmas horas que não estão a correr assim tão bem.

Curtas e Diretas | 139 | Bonjour

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Após um dia de pausa que calhou ao Domingo e que foi aproveitado da melhor forma, a vontade de hoje para ter acordado às 07h30 foi pouca ou quase nenhuma. Mas como o que tem de ser é mais forte, aqui deixei o testemunho, logo escrito nos primeiros minutos desta manhã, de que a semana está a começar e que é necessário voltar à rotina para mais uns dias de trabalho. Quem está comigo desse lado?

Gratidão

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Agradecer, celebrar o bem que deve ser partilhado com todos! É sobre o poder da gratidão que me baseio hoje por perceber que simples expressões como «Bom dia!», «Olá!» e «Obrigado!», que podem parecer meros apontamentos diários, mas que são difíceis de verbalizar para muitas pessoas que ainda, mesmo numa fase adulta, não conseguiram perceber que para estarem bem consigo também é necessário olhar para e pelos outros. 

Desde sempre fui educado com base na celebração do agradecimento de tudo o que possuímos através da conquista, mas que nada surge somente com o fruto do trabalho e ambição de uma só pessoa. É perante os outros e com os semelhantes que conseguimos palmilhar o caminho, agradecendo, dando palavras de apoio, incentivando a seguir em frente e celebrando a vida. Por vezes não é necessário criar relações, sendo sim primordial ser afável e mostrar que sempre reconhecemos o próximo como um de nós, cumprimentando, tendo uma palavra a dizer, nem que ao longo de uma vida não se passe de um simples «Olá!» diário, mas sabendo que de todas as vezes com que nos cruzamos com alguém a celebramos tal como pretendemos que o faça. 

Um simples sinal de gratidão consegue, além de manter uma melhor relação, deixar quem o recebeu com um ponto positivo na sua vida naquele dia. Não custa nada e podemos estar de mal com o Mundo, mas será que custa alguma coisa ou ficam com menos uns euros se agradecerem por algo que por vezes é traduzido por gestos tão simples como um olhar de reconhecimento diário ou por um comportamento que nos facilita o nosso passo seguinte?

«Obrigado!» perante quem nos dá passagem numa fila de supermercado só porque queremos pagar um artigo e quem está à nossa frente tem um carro de compras cheio. «Bom dia!» a quem nos deixa a porta do elevador aberta para entrarmos. «Obrigado!» a quem nos encaminha até um lugar numa sala de espetáculos. «Muito Obrigado!» por me avisarem que tenho um furo no carro. «Boa tarde!» a quem nos serve o café após o almoço. «Até amanhã!» ao vizinho que chega ao prédio ao mesmo tempo que nós e que possivelmente já não iremos ver no mesmo dia. 

«Obrigado!» pelo «Bom dia!»

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Custa a muitos os primeiros momentos do dia, mas custa também passar pelas pessoas irritadiças da manhã, aquelas que não conseguem cumprimentar com quem se cruzam, murmurando de quando em vez algo entre dentes só porque sim e sempre com medo que do outro lado possam colocar conversa.

Talvez não seja a melhor pessoa para falar de bom humor matinal porque não existe em mim boa disposição pela primeira hora do dia, para mais quando o trabalho espera, mas pelo menos consigo não mostrar aos outros o que me vai na alma. Interiormente posso estar todo queimado e cheio de nós no pensamento, a desejar que não falem muito porque existem dias que nem raciocinar tento nos primeiros momentos, mas pelo menos disfarço e raramente sou detetado. 

Chego ao trabalho cinco minutos após sair de casa e quando deixo o carro o rosto muda obrigatoriamente de expressão porque não sou de demonstrar aos outros o meu mau humor. Como consigo disfarçar exijo um pouco mais dos comportamentos de com quem me cruzo para irem de encontro ao que defendo. Será que o mundo que nos rodeia é assim tão mau para não se transmitirem os «bons dias» aos colegas? Poderia pensar que o mal podia estar na pessoa a que o mal humorado tem de cumprimentar, mas quando o mesmo comportamento matinal de um ser acaba por ser colocado em prática perante toda uma equipa a perceção acaba por ser exatamente universal, mostrando que o mal está no mal humorado da manhã e não nos outros.