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O Informador

As críticas a Fanny

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Fanny, a belle portugaise, conhecida concorrente de reality shows que se iniciou nas lides televisivas com a sua entrada na segunda edição de Secret Story - Casa dos Segredos, nunca deixou de aparecer no pequeno ecrã e na imprensa através de entradas em programas da vida real ou participações em diversos programas, foi das poucas que com o tempo foi sobrevivendo com as suas aparições públicas, sendo ao mesmo tempo um dos rostos mais acarinhados. Com a entrada em 2020 de Cristina Ferreira na TVI, Fanny Rodrigues voltou a ser chamada pela nova direção do canal para ser comentadora das edições do Big Brother. Com a saída de antena de forma temporária do reality show, Fanny foi convidada a integrar o lote de apresentadores do Somos Portugal e a partir da sua estreia no programa dos Domingos à tarde que a crítica por parte do público não deixa de acontecer.

Pessoas, a Fanny pode não ser licenciada em comunicação no entanto e até ao momento não vi uma falha da moça para levar todos os Domingos com milhares de comentários negativos. Existem atores sem formação na apresentação e vice-versa, existem autênticos profissionais sem licenciaturas na área e qual a razão do alvo ser a Fanny? É pimba? É! O seu percurso no Somos Portugal tem corrido mal? Nada! Não tem perfil para poder estar ao lado dos restantes apresentadores do programa? A Fanny encaixa no programa como ninguém, sendo este formato pimba, com cantores que costumam fazer as festas das aldeias e dos bailaricos que tanto caracterizam a rapariga. É uma antiga concorrente de reality shows e então? A Isabel Figueira também chegou ao estrelato da mesma maneira e hoje em dia é atriz e apresentadora. O João Mota entrou na mesma edição do Secret Story com a Fanny e hoje em dia é ator. E as atrizes que do nada viram apresentadoras ou o Marco Paulo que agora se acha o rei da apresentação na SIC?

Cristina ComVida na estreia

Cristina ferreira

 

Cristina Ferreira regressou aos finais de tarde da TVI e quando pensei que o Cristina ComVida não seria formato ideal para o horário das 19h00, eis que a diretora do canal de Queluz surpreende e consegue fazer uma hora de um talk show com os ingredientes certos para fechar a tarde e dar entrada ao Jornal das 8.

Transformando a antiga casa mais vigiada do país no seu novo estúdio de televisão, a casa da Venda do Pinheiro recebe agora o programa de Cristina, voltando assim ao ecrã o local onde vários edições do Big Brother e do Secret Story, entre outros, aconteceram ao longo dos últimos vinte anos. Com a casa vazia, a diretora e apresentadora resolveu criar reformulando e fazer assim o seu novo programa na casa, estando a menos de cinco minutos da sua própria casa, na Malveira.

Cristina estreou este formato bem parecido e numa versão que parece melhorada ao que apresentou na SIC, o Programa da Cristina, e no primeiro dia mostrou logo a garagem, as salas, o quarto, a casa de banho e a cozinha da moradia cenário. Convidou a Célia e o Telmo do primeiro Big Brother, onde se conheceram, para voltarem onde já foram felizes, foi também visitada pelo Toy e o cozinheiro Rúben Pacheco Correia lá deixou a SIC para se mudar de armas e bagagens para esta nova casa da Cristina que o descobriu. Dois jovens, irmãos e padres tocaram também à campainha e contaram a razão de seguirem o caminho religioso. Miguel Moura, o jovem fadista que conquistou jurados e público no All Together Now também foi visitar a sua madrinha televisiva e acabou por ser surpreendido pela presença de Pedro Abrunhosa, numa das suas raras aparições em programas deste estilo, para cantarem juntos. Nesta estreia Cristina até teve a surpresa da produção com um avião a passar nos céus da Venda do Pinheiro com a mensagem "Cristina, o sonho começa agora", isto ao mesmo tempo, segundo revelou, que ouviu no auricular as palavras "bora miúda, estamos juntos, de mãos dadas, a equipa sonha contigo", levando a apresentadora a emocionar-se em direto e logo nos primeiros minutos de programa.

Um estreia corrida, uma Cristina com o volume quase no máximo mas espontânea como sempre, um Eduardo Madeira a interpretar várias personagens em direto ou com sketches gravados e um bom ambiente ao longo de uma hora, nem mais nem menos, de programa sem pausas e momentos mortos, sem tempo para grandes conversas, mas para as longas entrevistas existe o Goucha a meio da tarde. Às 19h00 é necessário ritmo e na estreia de Cristina existiu esse tão necessário ritmo. 

Afinal o All Together Now...

Cristina Ferreira All Together Now

Afinal alterei a minha opinião sobre o All Together Now, de Cristina Ferreira, após três galas exibidas. Quando estreou partilhei por aqui a minha opinião sobre a adaptação do formato de sucesso internacional em Portugal e não vi esta aposta com bons olhos por não ter encontrado um produto com capacidade para conquistar o público e ver um programa de hora e meia muito semelhante ao que já foi feito por cá dentro do estilo, primando somente pela diferença dos cem jurados. Hoje, e com três galas exibidas, posso dizer que tenho outra opinião sobre o All Together Now.

É mesmo isso, a primeira gala achei fraca e pouco emotiva mas na semana seguinte do início ao fim a produção subiu de nível, aumentando os cuidados de imagem e mesmo a duração do episódio, acabando por puxar bem mais pela emoção em estúdio, levando o público a conhecer um pouco melhor cada concorrente e os mesmos acabando por serem surpreendidos em palco, dando outra imagem junto dos jurados e de quem estava em casa a assistir. Esta segunda noite de Cristina Ferreira conseguiu puxar pela lágrima, ficando os espetadores a torcer pelos seus concorrentes, não existindo margem para a maioria continuarem em jogo, sendo um desafio até ao final para se perceber quem passava e quem ficava injustamente pelo caminho. 

 

 

A estreia de All Together Now

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Cristina Ferreira regressou à TVI a meio de 2020 e antes do final do ano anunciou o que parecia mais um programa de talentos musicais, o sucesso internacional All Together Now estava assim a caminho de Portugal, gerando desde então muitas criticas por surgir em época de pandemia e envolver cem jurados e uma vasta equipa de produção. 

A diretora e apresentadora não se deixou levar, como sempre, pelo comentários e avançou mesmo, com todas as regras de segurança, com o formato e neste início de Março a estreia aconteceu e o que me parecia ser mais um talent show que tinha a diferença de conter muitos mais jurados que o habitual, afinal acabou por surpreender.

A estreia aconteceu, durante somente hora e meia sem intervalo, e toda a produção desta aposta está de parabéns. Primeiramente a apresentação de Cristina Ferreira merece todos os aplausos por ser o regresso da apresentadora ao horário nobre no canal que sempre foi o seu e num programa estrelado. Cristina brilhou na estreia por si mas sem cair nos exageros e sem ter grande destaque no formato, estando até bastante recatada para o que já fez no passado, sem tirar o brilho aos jurados e concorrentes, apresentando-se de forma bem pausada e fugindo até um pouco do seu registo habitual, o que é de salientar. No que toca ao embrulho que foi feito, a produção conseguiu captar os melhores momentos em palco e muitas das emoções dos jurados ao longo das horas de gravações que foram assim reduzidas a noventa minutos num episódio de estreia emotivo, emocionante e onde senti também os nervos de ver boas performances a terem de deixar a competição por só existir lugar para dois participantes para a passagem para a semi-final.

Este tem de passar, aquele não devia ser deixado para trás, será que esta faz mais pontos que a que está no pódio? Assim foi passado o tempo enquanto o All Together Now esteve no ar, com os três lugares com maior pontuação a serem ocupados e substituídos ao longo das atuações e com pelo menos dois concorrentes de que gostei a não passarem, mas só havia mesmo lugar para dois.

Balbúrdia na televisão

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A TVI comemorou o seu vigésimo oitavo aniversário e a direção liderada por Nuno Santos e Cristina Ferreira elaborou novo especial ao longo de toda a manhã e tarde, nos cenários habituais dos programas diários e com diretos feitos do exterior com apresentadores e também jornalistas. Até aqui, mesmo sendo tudo mais do mesmo, ainda se aguenta. O que não se entende é o que aconteceu durante parte do final da tarde quando a decisão foi juntarem a patroa Cristina Ferreira com a cada vez mais estridente mas de que também gosto Maria Cerqueira Gomes, o bem disposto e cada vez mais competente como apresentador Pedro Teixeira e o cansativo e forçado Rúben Rua num só espaço a receberem os convidados. 

Será que não podiam ter dividido o mal pelas aldeias e dividirem os quatro rostos em duas duplas para não estarem todos a falar para o molho, aos gritos muitas vezes quando estavam com os convidados em conversas que mal se entendiam porque cada um perguntava o que queria, todos tentavam falar ao mesmo tempo e nem os rostos do canal que foram passando pelo estúdio tinham o seu merecido tempo de antena. Sim, podiam estar os quatro, mas não ao mesmo tempo, e assim teria sido tudo feito de forma mais tranquila, agradável e sem o histerismo que aconteceu ao longo de horas simplesmente porque acharam que o melhor seria terem quatro apresentadores num só espaço e poderem ser oito ou mais pessoas em palco por se juntarem os convidados e todos a falarem entre si, embora a patroa com as suas penas num vestido de gala tivesse sempre sobressaído com os seus agudos. Não vi toda a emissão da tarde, mas pelo que vi das duas horas finais, o tempo que os quatro estiveram juntos no ecrã foi mau e desnecessário em vários momentos pela confusão instalada, o que contrasta com o trio de parte da manhã, Maria Botelho Moniz, Iva Domingues e Cláudio Ramos, que mostraram calma, com brincadeira sim, mas sem mancharem a emissão com demasiada excitação e mesmo com a dupla Pedro Teixeira e Nuno Eiró que se seguiu. Caso para se dizer que dois é bom, três já começa a ser demais e quatro então é cagada total. 

Desespero no Big Brother

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A meio de Novembro, já com o espírito de Natal em estúdio e numa noite sem público, Teresa Guilherme e Ana Garcia Martins abriram mais uma gala do Big Brother sem qualquer apoio dos aplausos que tanta falta fazem nos programas em direto. Nesta noite em que todos somos convidados a ficar em casa o resumo da gala é só um, desespero por parte da produção para alimentar mês e meio de programa com polémicas. 

Para começar logo uma má notícia dada por uma decisão da produção que não caiu de bom grado junto do público, onde me incluo. Ex-concorrentes, expulsos por decisão do público, vão poder entrar na casa, como jogadores candidatos ao prémio final. Já na edição anterior quando dois ex-concorrentes voltaram para a casa para fazerem de espantalhos a coisa não correu bem, e agora optam pela mesma estratégia mas em modo repescagem e como concorrentes? Carina, Diana, Jéssica Antunes, Liliana, Michel, Rúben e Sandra estão agora a votação junto do público para regressarem ao jogo, de forma bem injusta, e caso sejam vencedores na noite da passagem de ano não ganham o prémio final mas sim a percentagem perante os dias entre este regresso e a grande final. Entraram e o público decidiu tirar, e agora que já obtém informações do exterior vão voltar a entrar para transmitirem informações, seguirem ideias de jogo contra quem já perceberam ser mais forte junto do público, etc, etc, etc. Não existia necessidade alguma disto acontecer, mas como se pode ver a dupla Endemol e TVI parece estar mesmo sem capacidades de fazer diferente, voltando a enterrar um bom formato com estas ideias absurdas e que parecem surgir de alguma mente com pouca ambição.

Rui Pedro convidado na gala para se desculpar do que fez dentro da casa. Tanto falou que ia contar tudo e mais alguma coisa contra a produção e os colegas e afinal já fora do jogo virou um cordeiro com medo do lobo mau que sentiu contra si quando chegou à vida real e percebeu tudo o que fez de mal no jogo. Este Rui Pedro bem manso afinal tinha tanta garganta para dizer tudo e mais alguma coisa e agora parece um menino do coro quase a levar quem supostamente o tinha atacado ao colo. No momento tem uma cara e quando percebe a realidade fica com o rabo entre as pernas e vira cachorro abandonado a ponto de justificar tudo o que disse e quase a pedir para que os que foram atacados afirmem que nada aconteceu de mal. Poupem-se a tais figuras e a TVI que perceba que este estilo de concorrentes que erram bastante no jogo para com todos que não merecem muito mais tempo de antena para se limparem junto da opinião pública.

Meia gala passou com a questão Rui Pedro a prolongar-se noite dentro até que surgiu um frente-a-frente meio impercetível e desnecessário entre Andreia e Pedro sobre o diz que disse ao longo da semana com alguns mal entendidos e picardias entre os dois a acontecerem numa defesa pessoal do Pedro e dos restantes por parte de Andreia. Sendo isto mais do mesmo, no final os concorrentes tiveram de ficar de um dos lados da barricada e mostraram que Andreia tinha razão na não questão levantada. No final, antes da expulsão e nomeações, a liderança da Zena foi colocada em causa por mostrar que todos acharam esta semana negativa por a concorrente, segundo os colegas, preocupou-se mais com a prova do que com os companheiros de jogo, preocupando-se muito por ficar bem e não pelo bem de todos. 

Leopoldina e Popota cantam juntas

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Em 1992 conhecemos a Leopoldina e uns anos depois surgiu a Popota que veio abalar o reinado da primeira com as suas grandes atuações pelos palcos natalícios. Agora, em 2020, num ano socialmente complicado e em que o Continente celebra os seis 35 anos, eis que o grupo Sonae decidiu juntar as duas bombas animadas do grupo para relembrar o tema O Mundo Encantado dos Brinquedos num Natal que será diferente para todos e que se quer assim especial. 

A Popota pede um desejo para este Natal, o de dividir o palco com a Leopoldina e o seu sonho acaba por se tornar realidade numa grande arena recheada de público em êxtase total por esta dupla de sucesso estar junta pela primeira vez. Assim começa a aventura do Natal de 2020 desta grandes divas do Continente em mais uma campanha natalícia.

O vídeo começou a passar na televisão e também com anúncios pela imprensa e rádio e logo as várias gerações começaram a reagir pelas redes sociais ao mesmo, chegando ao ponto de acreditarem que a equipa criativa foi buscar inspiração ao sucesso de Cristina Ferreira e Teresa Guilherme para formarem respetivamente estes novos modelos da Leopoldina e Popota. Será que existirá mesmo uma Leopoldina Ferreira e uma Popota Guilherme nestas figuras natalícias que se estreiam pela primeira vez como dupla pelos palcos de todas as televisões nacionais? 

Alguém Tem de Morrer | Minissérie

Netflix

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Alguém Tem de Morrer é a minissérie espanhola da Netflix que nos faz recuar aos anos 50. Do criador de A Casa das Flores, Manolo Caro, esta produção conta somente com três episódios, deixando muito por desenvolver por falta de espaço para deixar história e personagens ganharem tempo para mostrarem e conseguirem chegar junto do espetador. 

Com um elenco central composto por rostos conhecidos de outras séries da plataforma, como é o caso de Cecilia Suárez, de A Casa das Flores, Ester Expósito de Elite, das que vi, e também pelos atores Carlos Cuevas, Alejandro Speitzer, Isaac Hernández, Ernesto Alterio e Carmen Maura, esta série pretende mostrar a sociedade conservadora espanhola dos anos 50, tendo como base duas famílias de negócios, com costumes e combinações entre si e com pensamentos bem retrógrados.

Alguém Tem de Morrer reflete o regresso do México de Gabino, protagonizado por Alejandro Speitzer, um jovem que em pequeno foi enviado pela família para junto dos avós maternos, tendo levado consigo um segredo que todos queriam omitir. Este regresso a Espanha acontece e este jovem trás consigo um amigo, Lázaro, interpretado por Isaac Hernández, um bailarino, levantando rumores sobre esta amizade, para mais numa sociedade tão conservadora, recheada de aparências e interesses. Com uma avó, Amparo Falcón, desempenhada pela atriz Carman Maura, controladora e como centro de todas as decisões, a chegada dos jovens é logo vista como um mau presságio para a família, começando o controlo, as perseguições e afastamentos a acontecerem entre esta matriarca, o filho Gregorio, Ernesto Alterio, e a nora Mina, Cecilia Suárez, e o neto que parece seguir orientações que não lhe são bem vistas. Se as decisões não seguirem o rumo pretendido por Amparo, tudo vai correr mal e não é que as coisas correm mesmo contra a vontade desta maquiavélica matriarca que de tudo consegue fazer para não ver a sua família mal vista junto dos próximos?

 

 

Big Brother, voltar e dar de novo

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Um mês de Big Brother e a falta de originalidade da produção do reality show voltou a imperar na última gala do início ao fim. Onde anda o lema da Revolução com que esta temporada tem sido apelidada? É que mudanças num jogo mais puxado ainda não foram sequer vistas, bem pelo contrário. Pelo menos desta vez sempre conseguiram criar algumas quezílias entre os nulos concorrentes para tudo ser exprimido ao longo da semana, se aquelas almas se conseguirem pensar que estou num jogo e que é necessário dar 《canal》.

Mensagens de familiares através de cartas onde as escolhas são feitas entre os concorrentes sobre quem lê e quem rasga os seus envelopes de contacto com os mais próximos, em escolhas onde reinou o poder da liderança na casa e as amizades. As guerras entre os concorrentes que entraram de início e o mais recente boneco do jogo, o Pedro, tal e qual aconteceu há uns meses com a Teresa a ser colocada logo de início contra todo o grupo da anterior temporada.

De seguida surgiram os amores e aconchegos de cama e por aqui lá conseguiram tentar mexer com o jogo, embora amoroso, para os próximos dias. Amizades e amores, quem procura quem e que jogadores estão prontos a apunhalarem os companheiros mesmo pelas primeiras oportunidades. Jéssica Fernandes e Renato, Zena e André Abrantes foram chamados à sala das decisões para verem imagens sobre as intenções e movimentações entre os vários pilares deste quadrado que ainda tem Catarina a sondar Renato. Jéssica e Renato já avançaram na cumplicidade, as imagens da proximidade de Renato com Catarina foram vistas por ambos na noite de Domingo e o clima azedou logo após o visionamento dos vídeos que mostraram alguma indecisão por parte do concorrente. André aconselhou durante a semana Renato a decidir-se e a controlar os seus impulsos e para se decidir sobre quem queria, já que tinha pelas suas proximidades uma sonsa Jéssica, a provocadora pela calada Catarina e a capacitada Zena, com quem André tenta desde o início do programa avançar para algo mais que amizade. No final de contas existe neste jogo do amor um quinteto bem estranho onde uns empurram para outros mas todos se estão a marimbar para os reais sentimentos de cada um, só não querem que cada um se aproxime do que é seu e não veja que existem mais janelas abertas na casa. Oh gente, amar e ser amado dentro do Big Brother é assim tão importante para estes serem para não viverem a experiência livremente e sim a pensarem em sair do jogo quase casados e com o parceiro errado? Jéssica ficou baralhada e de mal com a vida mas após uma noite mais quente tudo passa, Renato apanhado entre um cruzamento de três saídas, André pensa em Zena e só quer ver Renato ocupado com outra concorrente e a Zena que se engana para não criar inimizades, já que o seu coração pende para o Renato mas é André que anda a dar mimo como que um rebuçado de consolação. Em pleno intervalo parece que a situação azedou mesmo dentro da casa entre Jéssica e Renato e os pilares do suposto casal tão mal amanhado ruíram e empurraram cada qual para o seu canto. Ciúmes? Birras? Infantilidade? Tanto que existe entre estes concorrentes que mais parecem crianças a brincarem aos namorados. Paciência para estes casalitos é zero e a produção já devia ter percebido que estes casais não agradam de todo ao público. 

A guerra entre Joana e Rui Pedro continua! Joana diz não conseguir comer algo que seja cozinhado por outras pessoas sem estar a ver como tudo está a ser feito. Rui Pedro como líder da semana não a queria como cozinheira, Joana argumenta ter uma obsessão pela arrumação e limpezas, principalmente da cozinha, não gostando de pegar nos objetos para cozinhar que tenham sido mal lavados pelos outros. Ambos não se compreenderam e a discussão durou um dia, uma noite, um dia, uma noite e chegou até Domingo, colocando dois dos concorrentes com maior capacidade de liderança em confronto direto. 

E a curva da vida da noite que foi entregue ao Carlos, uma das plantas masculinas da casa. Infância feliz, distanciamento do pai e crescimento amparado muito pela mãe. Solidão e pensamentos interiores, a queda e um crescimento problemático com o diagnóstico de um problema mental do pai. Até que ao lado da família e com a namorada cresceu, aprendeu e viu a entrada num reality show como o finalizar de uma etapa para recomeçar de novo e sonhar com a felicidade ao lado das pessoas que o rodeiam atualmente no campo afetivo. O que aqui foi acrescentado? Isso mesmo, nada de novo!

No campo da expulsão da noite, a meio da gala o Carlos ficou livre e foi o primeiro a ficar livre, deixando Catarina, Jéssica Fernandes e Liliana a votação por mais uns tempos. De seguida Jéssica Fernandes a ser livre das votações. Nas contas finais Liliana ficou no jogo e a calada mas manhosa Catarina viu a porta da casa da Ericeira abrir com o convite para deixar o jogo. Pelo menos desta vez saiu uma planta que nem aqueceu nem arrefeceu e que com a sua saída só vem fazer com que outros concorrentes percebam que estar sem sentido algum na casa é meio caminho andado para verem a guia de marcha assim que possível.

Prova do líder banalíssima com concorrentes a tirarem um número do saco e por ordem virarem placas com números à sua escolha. Uns ficaram logo eliminados e outros eliminavam outro concorrente para não estarem em jogo pela liderança, voltando quem eliminou para a fila e poder continuar a caminho da liderança. Andreia ficou líder com um jogo de sorte e azar, escolhas e opções, onde com as escolhas de uns e outros e o azar da maioria, se ficou a perceber que Andreia líder e imune, logo sem poder ser nomeada como alguns estavam a planear, azedou meia casa. Certamente que será uma boa semana de liderança esta, pelo menos diferente do que aconteceu até aqui promete.

A Revolução do Big Brother já começou

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A Revolução do Big Brother assinala o regresso de Teresa Guilherme ao pequeno ecrã e o início da estreia desta nova temporada do reality show logo deu para perceber que o amor e os velhos trocadilhos, embora ainda com algum entrave, estão de volta à base central com que irá girar bastante esta temporada. Teresa regressou como a grande profissional que é, sem nervos e dentro do estilo a que já nos habituou. De branco desceu a escadaria já conhecida do estúdio, a meio da noite ficou descalça e a noite foi toda sua, sem hesitações e falhas, como tão bem preparada que sempre se apresenta. 

Os concorrentes começaram a desfilar para entrarem na casa e de início surgiu a dupla Andreia, de 40 anos, do Seixal e que logo mostrou forte pulso para liderar, mandar e irritar os restantes, e o Bruno, de 27, de Espinho. Ambos entraram no jardim da casa, mas foram recambiados para uma das novidades desta edição do Big Brother, o espaço dos infiltrados, onde os concorrentes seleccionados não entram como concorrentes mas sim como futuros concorrentes que terão missões e darão missões aos que estão em jogo para lhes tentarem roupar o lugar, sem que sejam descobertos. Logo depois surgiu a primeira concorrente a ficar na casa, a meio desorientada Carina, que com 21 anos e vinda de Gondomar, trabalha numa roloute e sonha ser atriz. Quantos concorrentes de reality show entraram com este sonho e praticamente todos ficaram pelo caminho? Até já lhes perdi a conta, mas agora surge uma nova sonhadora daquelas que ficará esquecida rapidamente após a sua estadia na casa da Ericeira. Logo apareceu a Sofia, de 38 anos, luso-brasileira sem sotaque, assistente de bordo que vive em Lisboa. Aparentemente sem nada de novo a acrescentar, mas tudo começou agora, como tal ainda é bem cedo para tirar conclusões. A par da Sofia entrou o Renato Ribeiro, de Penafiel (espero que não seja um novo cromo como o Pedro Alves), super convencido de 22 anos e com o seu ego bem lá em cima. De seguida surgiram Sandra e Jéssica, mãe e filha, de 23 e 44 anos, respetivamente, de Cascais. Em conjunto tiveram de escolher qual entrava, ficando a filha em jogo, sendo Sandra transferida para o espaço dos infiltrados, sem que a filha percebesse. Lá surgiu a Catarina, outra assistente de bordo, que se diz apaixonar-se bem facilmente mas também recuar num ápice. Primeira impressão que tive com esta concorrente foi mais a que de poderia facilmente entrar no Love On Top à uns anos atrás. Mais um que quer ser conhecido com o sonho da música, o André Abrantes, de 31 anos, que saiu da Ericeira para entrar na casa do Big Brother que está na Ericeira. Deste não tive grande opinião. Diretamente do Porto Alto surgiu o mulherendo, como se intitula, Michel, que também quer ser ator e modelo. Será que Endemol e TVI andaram a ver os castings da produtora Plural para as novelas ou dos candidatos a um reality show? E que dizer da tresloucada Joana, que vem de Cascais, e se afirma como beta destravada sem filtro e que também quer uma certa ajuda para lançar a sua marca de moda? Afirma que nunca se apaixonou com 20 anos e parece vir com um papel mal entendido de boazinha e todos os valores das tias da linha, só que dentro da casa está uma das suas paixões dos últimos tempos, o Michel, que se afirma como um conquistador... Coitaaaaaaada! Diana, que mais parece a nova campónia mas viajada da casa, casada sem filhos e amante de animais, parece ser uma sonhadora cheia de receios e ideias um pouco estranhas. Se for controladora e super arrumada, bem me parece que possa ser uma nova Noélia, com alguma disturção, desta temporada, mas com várias semanas com as nomeações às costas. Rui Pedro, de Oliveira do Hospital, vizinho da famosa Fanny, com grande mania de modelo, afirma-se competitivo, divertido e nada preguiçoso, mas não sabe cozinhar e limpar. Um alvo a abater certamente pelos outros se não quiser fazer nada na casa. Uma outra Jéssica, de Sintra, que não é hospedeira mas trabalhava no aeroporto, ou seja, esta edição está cheia de aviões com aquele perfil de cópia, futilidade, cópia e futilidade. André Filipe, do Barreiro, com 25 anos, que se assume como um espirito livre com ideias meio alucinadas no vídeo de apresentação, com namorada que ficou no exterior e que mostra ser um cromo com ideias do além daqueles que não existirá dose de paciência que o aguente. Este André pertence ao grupo dos infiltrados não concorrentes mas entrará na casa como sendo o agente que irá estar entre os chamados de agentes e os que estão em jogo. Zena e Rúben chegaram juntos à porta da casa, mas ficaram em espera que o grupo de infiltrados tomasse a primeira decisão do jogo, qual dos dois entrava na casa e o que ficava no jardim por uns tempos. A Zena entrou e o Rúben ficou ao relento, como se diz na gíria. Carlos, mais um que sonha com o mundo da música e se acha divertido mas na verdade a primeira impressão é a de mais um convencido a entrar, só mais um, de músculos feitos, daqueles que devem adorar desfilar de tronco nu ao longo do dia. Será que com tanto sonhador a ator e músico ainda surgirá um musical entre este lote de concorrentes? E o professor Luís lá aparece como o último a ser apresentado, revelando ser uma pessoa divertida, de pronúncia engraçada, com namorada e que até parece uma sujeito normal dentro do lote apresentado de concorrentes.

Com algumas entradas feitas e intervalo feito a meio das entradas, eis que numa cena tão mal encenada pela produção que logo se percebeu o que ia acontecer, Carina, Sofia, Renato Ribeiro, Jéssica, Catarina e André Abrantes, tiveram de sair da casa com alerta e ficaram presos no exterior da moradia e a conversa da Teresa logo demonstrou que estes seis concorrentes iriam passar os próximos dias ou semanas a viver no jardim, debaixo de uma tenda e com recurso a poucos acessórios de sobrevivência. Enquanto este circo foi montado no exterior, Joana e Michel ficaram trancados no confessionário para colocarem a conversa em dia sobre o conhecimento que já mantém antes de entrarem no jogo. As entradas sucederam e Diana e a segunda Jessica entraram diretamente para a casa, já Rui Pedro ficou no grupo dos outros, os que ficam a viver temporariamente no jardim. As restantes entradas foram acontecendo e a distribuição a ser feita.