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O Informador

Não é recíproco

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Há uns anos sentia uma certa pressão nas redes sociais para com o seguir de volta quem começava a seguir como se fosse como que uma obrigação. Na altura cheguei a debater com algumas pessoas que não seguia porque simplesmente não me identificava com as suas publicações, além de que somos livres para fazer o típico like onde e em que e quem queremos, sem existir obrigatoriedades. Esta semana voltei a receber uma mensagem caricata, vindo diretamente de alguém que partilha opiniões literárias pelo blog e redes sociais, como vou fazendo com os livros que leio, sobre a razão de me seguir há anos e não ser recíproco. 

A questão volta a colocar-se... O ato de fazer Seguir tem de ser recíproco como um toma lá dá cá? É que quando aderi ao Facebook, depois ao Twitter, Instagram, Pinterest e mais recentemente ao TikTok - já agora se quiseres aproveitar para me seguir nessas redes sociais sem esperar nada em troca estás à vontade - não fui informado pelo regulamento que era obrigatório retribuir o ato de Seguir, tal como ter de espalhar Gosto pelas mais variadas partilhas e por aí fora. 

Inspirações repentinas

 

Motivos desconhecidos que nos trazem pessoas do nada para se cruzarem num curto espaço de tempo connosco e que do nada nos conseguem inspirar através de pequenas conversas rápidas e que nos mostram que sempre é possível acreditar nos nossos sonhos para se mudar, lutar e alcançar cada objetivo a que nos propomos. 

Há uns dias isso mesmo aconteceu com uma pessoa que esteve presente no meu local de trabalho durante uns dias a fazer as suas funções sem interferir com as da equipa. As conversas fluíam quando dava tempo e acabei por encontrar um ser lutador e bastante sonhador que mesmo fora da sua área acredita que com o esforço que nos explicou que sempre fez ao longo dos anos para atingir várias metas que agora, numa nova etapa de vida conseguirá voltar a conquistar todos os sonhos que tem em si. Começou cedo a trabalhar, viajou bastante e conheceu mundo antes de assentar arraiais e organizar família. Hoje com maiores responsabilidades e mudanças volta a sonhar em voltar a organizar o que já teve no passado por outras paragens e tem tudo tão bem definido que somente com as explicações que me foi fazendo acreditei no seu sucesso a médio prazo.

Impressões primárias

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Sou muito de tirar impressões com o primeiro impacto com pessoas com que sei que me irei cruzar mais vezes ao longo do tempo. Quando o ser passa e não vai ficar em princípio por perto nem procuro criar uma ideia do que está do outro lado. Agora quando sei que fulano ou beltrano irá estar por perto em trabalho ou por estar próximo de alguém com quem costumo passar algum tempo então a análise já acontece de outra forma.

Rapidamente faço uma análise rápida do perfil do candidato a conhecido e tiro as minhas ilações, por vezes por expressões faciais, frases e comportamentos presentes no primeiro impacto, não deixando que isso influencie o contacto pelos tempos vindouros para perceber se a opinião inicial se vai alterando, o que geralmente não acontece.

Tenho casos com uma amiga e colega em que já sugeri várias vezes ao longo dos últimos tempos sobre quem se aproxima ser ou não de confiança e não me enganei em nada. Todos os que duvidei acabaram por desiludir mesmo a pessoa em questão e foram à sua vida num ápice, deixando marcas para trás a serem resolvidas depois. Atualmente existe novo pressentimento sobre uma não boa amizade existente para com essa pessoa que vê em alguém uma excelente companhia recheada de confiança quando está mais que à vista, pelo menos perante a minha análise, que esta aproximação repentina será somente mais uma peripécia que em tempos vindouros só servirá para a tentar lixar em grande.

Confianças a mais

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Pessoas calmas e tranquilas são bem-vindas à minha vida. Já aquelas que se acham as últimas gotas da garrafa e as estrelas que encontram supostas amizades em todo o lado podem ficar de fora do meu radar.

Odeio quem após conhecer já se acha fazer parte dos meus conhecidos mais próximos. Pessoas comuns e de bem com a vida não o fazem por existir consciência, mas os outros acham que as amizades são formadas com um simples «Olá!» estridente e que logo me deixa de pé atrás.

Primeiramente não sou fácil a criar novas relações, gostando de analisar comportamentos e modos antes de deixar que entrem um pouco na minha vida. E depois porque existe um espaço bem assumido da minha parte para com o abuso inicial, como se fossem os meus melhores amigos.

Gosto muito de olhar, analisando e percebendo se aquela pessoa poderia um dia fazer parte do meu núcleo restrito de quem gosto de manter por perto. Raramente me sinto enganado perante as primeiras impressões que retiro sobre as primeiras análises que faço, não existindo falhas nesse ponto. Quando percebo que logo de início as pessoas esticam a pastilha ficam logo de fora das possibilidades, mostrando até por vezes uma forma mais séria e arrogante da minha parte para cortar logo o mal pela raiz. 

 

Conversa cansativa

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Sabes aqueles momentos em que estás a ouvir uma pessoa que não se cala durante meia hora e só pensas em sair do local? Esta situação já aconteceu com todos nós! O pior de tudo isto é que consegues sair com a desculpa de que vais almoçar e quem aparece logo de seguida e tens praticamente a obrigação de convidar a sentar na tua mesa? Essa mesma pessoa chata que te oferece mais meia hora de conversa infindável e em modo «alto e bom som». Sim, isto aconteceu comigo há poucos dias e foi tão, mas tão, cansativo!

Ainda existem boas pessoas

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Uma sociedade hipócrita, individualista e competitiva reside neste momento num planeta cada vez mais complexo, desvalorizado e a cair no caos. No entanto existem boas pessoas, no meio disto tudo, que ainda resistem.

Nos tempos que correm ainda é possível encontrar boas pessoas, seres que nascem e preservam o dom de terem o bem do seu lado. Por vezes basta um olhar, um início de conversa, para se perceber que do outro lado podemos encontrar uma pessoa que valoriza a sua capacidade de refletir o bem através da grandeza da sua alma e generosidade.

As expressões, a capacidade de reação, a demonstração de apoio, um sorriso sincero, a palavra certa, o olhar expressivo, o tom calmo ao comunicar, os afetos e a forma de estar e ver a vida. Os pormenores identificativos à partida de uma boa pessoa existem, basta estar atento para se perceber quem está do lado do bem para mantermos por perto e agarrarmos para nos também conseguirem transmitir positivismo. Nada tem de ser feito por interesse, mas sim com o espírito de que é necessário fazer bem aos outros para também o podermos receber ao longo da vida. 

Frio atendimento

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É incrível como em pleno século XXI e com a taxa de desemprego ainda um pouco elevada, existam pessoas a trabalhar com o público sem o mínimo de sensatez sobre um bom atendimento. Se não sabem lidar com os outros quando estão ao serviço, então o melhor é mesmo procurarem um emprego onde estejam sozinhos e sem qualquer contacto com os outros e deixarem assim o seu lugar vago para quem o sabe realizar em condições.

Ir a um estabelecimento, quer seja café, restaurante, loja, caravana ou padaria e perceber que atrás do balcão está uma pessoa com cara fechada, a falar com mau tom, num volume elevado a revelar ainda mais a sua má disposição, é somente meio caminho para ficar com vontade de virar costas e seguir viagem sem fazer qualquer pedido ou questão.

Será que as pessoas que gostam de trabalhar na área comercial não têm consciência do que estão a fazer perante a cordialidade e simpatia que têm de demonstrar aos clientes? Podem estar no pior dia de merda do mês, fartos das oito horas obrigatórias, indispostos por algo que comeram ou insatisfeitos pelo mau pagamento, mas uma coisa é estar mal, outra é descarregar no cliente que não tem qualquer culpa do seu estado de espírito.

Peço, por favor, que sejam educados e que se ponham no lugar dos outros. Trabalho com o cliente e sei o que é estar dos dois lados. Se sou mal recebido não volto e sempre é isso que tenho em conta quando estou em modo empregado a receber clientes que precisam de ajuda e que por vezes necessitam somente de uns minutos extra de conversa que não me custa a dar e que deixam em vários casos quem precisa de falar satisfeito para voltar onde se sentiu bem recebido. 

Biblioteca de pessoas

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A vida é feita de encontros, permanências, despedidas e ausências de pessoas que chegam pouco ou muito dizem para ficarem ou partirem de novo, deixando ou não a sua marca. As pessoas são como os livros que passam por cada leitor. Existirá assim dentro de cada um de nós uma biblioteca de pessoas que vai sendo composta com o passar do tempo. 

Existem os livros que quando chegamos já lá estão, tal como a nossa família que nos recebe e que ao longo dos anos vamos entendendo, apreciando, desfrutando e pesquisando cada pormenor perante situações. E depois existem os livros que nos vão surgindo, tal e qual as pessoas, ao longo de uma vida social. Os livros fechados e as pessoas mais livres e descomplexadas. Os livros que se tornam uma surpresa e as pessoas que com o tempo acabamos por nem lembrar. Os seres que chegam e percebemos que queremos manter para sempre e os livros perante os quais nem o nome fica na memória. Os livros que ficam para sempre no pensamento imediato por serem bons e as pessoas que valia mais nem se terem cruzado no nosso caminho. Os livros que perante as primeiras páginas logo entendemos que não vão revelar grande coisa e as pessoas que com o tempo demonstram que têm tanto para dar. Depois existem os livros resistentes que estão sempre lá como os amigos verdadeiros que no bem e no mal aparecem. Os livros de edição limitada que poucos conseguem ter e os mais vendidos que circulam pelas ruas como formigas que somente significam mais um. 

Lista de Pecados Mundanos

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Ao longo da leitura de A Imortal da Graça, da autoria de Filipe Homem Fonseca, encontrei uma lista feita sobre os Pecados Mundanos que são praticados por parte da sociedade com quem nos cruzamos no dia-a-dia. Resolvi pegar nessa mesma lista, reescreve-la com algumas alterações e acrescentos por aqui e deixar o convite para que nos comentários desta publicação possam, além de partilharem as vossas ideias sobre os diversos itens, sugerir outros pecados que são vistos por ai por «gente que não sabe estar» e que não constam na lista abaixo para que os mesmos venham a ser acrescentados. 

Vamos lá começar a enumerar a lista de Pecados Mundanos até agora lembrados:

  • Pessoas que passam à frente nas filas
  • Pessoas que demoram no multibanco
  • Pessoas que não apanham os dejetos dos seus cães
  • Pessoas que estendem a roupa a pingar para a dos vizinhos
  • Pessoas que fingem que não nos conhecem
  • Pessoas que gritam ao telemóvel
  • Pessoas que testam toques de telemóvel em público
  • Pessoas que se atrasam
  • Pessoas que falam muito alto
  • Pessoas que cobram favores
  • Pessoas que abusam do perfume
  • Pessoas que circulam lado-a-lado e ocupam todo o passeio
  • Pessoas que não vigiam os filhos
  • Pessoas que usam os filhos como desculpa para tudo
  • Pessoas que nas papelarias leem os jornais mas não os compram
  • Pessoas que não se calam nos cinemas
  • Pessoas que gozam com os outros por causa do aspeto
  • Pessoas que dão mais atenção ao telemóvel do que a quem está ao seu lado
  • Pessoas que não cuidam do que lhes emprestam
  • Pessoas que não devolvem o que lhes emprestam