Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

40 e Então?

40 e entãoAs quarentonas estão retratadas na peça 40 e Então?, em cena no Teatro Tivoli BBVA. Eu, que ganhei um passatempo lançado pelo Guia de Lazer do jornal Público, assisti a este espetáculo com as atrizes Ana Brito e Cunha, Fernanda Serrano e Maria Henrique, conseguindo perceber que existem mulheres que mesmo não tendo tal idade, conseguem atingir os pensamentos dos «40»!

Em palco as três atrizes desfilam personagens e vidas ao longo da interpretação de vários textos escritos por Helena Sacadura Cabral, Rute Gil, Sónia Aragão, Ana Bola, Silvia Baptista, Rita Ferro, Maria Henrique, Leonor Xavier e Inês Maria Menezes, mostrando o que é a vida de uma mulher com quarenta anos! Os desafios da idade, a maternidade, as sogras, as saídas, a bebida, o divórcio, a moda e os mil e um assuntos que conseguem preencher a mente de uma mulher ao longo das suas vinte e quatro horas do dia marcam presença nesta peça.

Um espetáculo divertido, com três atrizes que surpreendem e com um andamento perfeito! Sem intervalo para não perder o ritmo, 40 e Então? mostra os problemas enfrentados quando se passa para a barreira dos «enta» e tudo parece começar a desmoronar. Três amigas em palco numa união e sintonia encruzilhada onde se juntam com tantas «Marias» que andam por aí à procura da felicidade e do bem-estar.

Leve, espontânea, fácil e bem interpretada são quatro dos vários factores positivos que o espetáculo tem para levar a sua plateia aos aplausos e risos ao longo de hora e meia. Gostei e recomendo a qualquer pessoa, principalmente às mulheres que estão prestes ou já passaram a barreira dos 40!

Bebés aprendem palavras ainda na barriga

Os futuros pais que andam por aí que se ponham finos se querem ter uma criança que não diga asneiras e não comece assim que diga as primeiras palavras a mandar tudo e todos para o outro lado. É que o novo estudo afirma que ainda na barriga, os bebés aprendem as palavras e depois assim que nascem retêm-nas para mais tarde as colocarem em prática.

Parece que as crianças absorvem as palavras que ouvem mais vezes enquanto estão na barriga da mãe, isto segundo um novo estudo da Universidade de Helsínquia, da Suécia. Pronto, é só na última fase que têm de ter um maior cuidado com o que dizem, mas é necessário estarem em alerta não vá o pequeno rebento reconhecer o que não deve e depois reagir a essas palavras feias.

Meninos que estão à espera para serem pais pelos próximos meses, atenção com o que andam a dizer pelas redondezas da barriga porque não quero ter um sobrinho emprestado a saber dizer o que não deve.

Já agora, podem saber mais sobre este estudo na notícia do TVI24.

Educar com presentes

Na sociedade dos dias que correm é cada vez mais comum ver os pais sem tanto tempo para os filhos como acontecia há uns anos atrás. Não sou pai, mas tenho visto que as crianças são cada vez mais conquistadas com presentes, faltando a base de tudo, faltando o que eu tive.

Acredito que existe uma percepção geral de que o consumismo, mesmo em altura de crise, é forte no que toca a comprar crianças. Os pais muitas vezes para verem os seus filhos bem e contentes dão-lhes o que pedem e esquecem que é através dos afetos e da proximidade que existe educação.

As crianças têm tudo e conseguem ter tudo dos seus pais e familiares mais próximos e mal começa a aparecer uma birra logo se muda tudo com a compra de algo que é pedido. A ausência dos pais, devido às várias horas de trabalho, também acontece numa maior escala e isso ajuda a esta compra com presentes que os pais fazem.

Educar não é isto, pelo menos eu não fui educado assim e não fui habituado a ter tudo o que pedia. Sempre tive um dos meus pais mais presente que o outro, mas cedo comecei a perceber que podia pedir, mas eram mais as vezes que não tinha o que queria do que o contrário.

Hoje não se educam as crianças, hoje compram-se os filhos para se compensarem as horas de ausência e a falta de paciência que se agrava com o stress social que existe!