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O Informador

Lá se foi o médio

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Café fora por estes dias após o jantar!

Segues viagem pela nacional e tudo parece bem!

Chegas ao destino, procuras um local para parar o carro!

Estacionas de frente a uma parede e percebes que tens um médio a menos!

Sais do carro, com o mesmo ligado, e constatas que a perceção do interior é real!

Tens um médio fundido e logo do lado esquerdo, o do condutor, sendo necessário resolver o assunto!

Voltas a casa após uns copos tomados e estacionas no lugar do costume!

Imagina a noção

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Imagina, se fores bom a criar cenários mentais, a seguinte situação...

Tens o carro estacionado de frente para uma casa, como as marcas no chão assim o indicam. De manhã, quando estás descansado em casa um vizinho toca à campainha porque uma empresa contratada pela autarquia começou a abrir um buraco na estrada mesmo atrás do teu carro. Caso não tenhas percebido, tal como os obreiros não entenderam, o meu carro acabava por ficar trancado mesmo estando bem estacionado. De um lado tinha uma casa, do outro iniciavam uma escavação sem se preocuparem em avisar e procurar o proprietário ou terem marcado o espaço no dia anterior, como se tivéssemos de adivinhar que iriam fazer perfurações durante umas horas. 

Confinado e sem vontade

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Neste período de confinamento a preguiça parece ter-se instalado em mim.

Ando semana após semana, cada vez que entro no carro, a pensar que tenho de limpar tapetes, portas, vidros interiores, bancos... E no dia seguinte, se voltar a entrar no carro, penso o mesmo. Os dias foram passando, semana após semana, e hoje, mais de dois meses após o primeiro pensamento de que era mesmo necessário, lá coloquei mãos à obra e atirei fora os talões, embalagens e tudo o que foi ficando acumulado nas prateleiras das portas da frente. Tapetes para fora, aspiração completa, bancos escovados, brilho na área do volante e está feito. Carro limpo por dentro, já por fora e com esta chuva a ir e vir dia sim, dia não, vou deixando ficar por não estar mal de todo.

Oh gente... Olhem o Covid19

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Há uns dias fui à inspeção com o carro e enquanto esperava para fazer a marcação e pagamento fui vendo como estava a ser o processo feito ao longo do percurso que o veículo percorre, que antes era feito nuns locais com o condutor e outras com o revisor no interior a controlar o automóvel. 

Fui vendo e percebi que existiam revisores que não entravam sequer no automóvel e que outros faziam tudo da mesma forma como antes. A mim calhou-me uma senhora que fez tudo exatamente como antes. Comecei a primeira fase com as luzes e afins, depois foi-me pedido para sair, até que percebi que iria ser substituído pela dita senhora que fez metade do percurso. Entrou, seguiu em frente, colocou mudanças, fez o que tinha a fazer e lá saiu para me dar lugar, mas sem dizer uma nem duas. De forma rápida consegui passar gel álcool pelo volante, mudanças e porta no interior mas tudo muito à pressa por pressão da revisora. No final para verificar por baixo o veículo fui eu, nisto terminou o processo e em menos de um minuto já tinha os documentos aprovados e segui viagem.

Fiquei incrédulo pela dita senhora me ter entrado no carro, o que a maioria dos colegas não estava a fazer e nem me dar tempo de poder descontaminar minimamente os locais onde tocou, tal como não fez quando me substituiu. Tinha máscara sim, mas não tinha luvas, sendo que tendencialmente todo o processo do veículo agora é feito com o condutor a seguir as instruções, mas como a pressa por vezes é inimiga da perfeição... Não controlei o tempo mas sei que foi a revisão mais rápida que já foi feita ao carro.

Maio, mês do automóvel

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Existe o dia dedicado a tudo e mais alguma coisa, quer seja nacional ou internacional, e por aqui declaro que Maio é o mês do meu automóvel.

Ao longo de Maio as despesas com o veículo começam a cair do início ao fim como se tivessem a desfilar em frente à conta bancária como que a dizer... «Queres? Então paga!». Apareceu o Seguro, cujo pagamento é feito por duas vezes ao longo do ano, o Imposto Único de Circulação, a mudança de óleo e a Inspeção com tudo aprovado. Despesas e mais despesas, euros e mais euros a saírem da conta, um lay-off a permanecer por mais uns tempos e um carro que parece que come à mesa connosco em certas alturas fixas do ano e outras vezes de forma inesperada. 

 

Cinzento sim! Preto não!

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Uma dica para quem procura ou pensa em comprar novo carro pelos próximos tempos! Não comprem um automóvel preto e se optarem por uma cor escura olhem com bons olhos para os cinzas que ficarão bem melhor servidos. Sei que o preto nos veículos parece muito mais bonito, no entanto a longo prazo perceberão que a escolha da cor importa, principalmente quando olham para o vosso menino de quatro rodas e percebem que está sempre todo sujo, o que não acontece com os cinzentos que mesmo que fiquem com pitadas de lama e vestígios do que se vai colando não fica tão notado à distância.

Durante anos e logo após ter tirado a carta de condução, andei com um carro de cor cinzenta que me foi passado pelos pais. Perfeito! Mesmo que andasse a precisar de lavagens, não se notava lá muito, embora se percebesse que não estava a brilhar, o ponto de atingir mesmo a necessidade de lavagem ia sendo prolongado. 

Quando resolvi comprar o meu carro optei pela cor preta, alguns avisos foram feitos para não optar por esse tom por se notar tudo. Mas o cromo foi insistir e umas semanas após a compra logo percebi no erro que tinha cometido. Posso sair agora mesmo do banho com o veículo e quando olho logo deteto que em alguns locais a água passou mas não fez grande coisa, ficando bem notadas as manchas de sujidade, principalmente pelas partes baixas. O cinza pode estar sujo e escapa, o preto pode estar somente um pouco menos limpo e logo parece um nojo!

Momento de gratidão na estrada

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Agradeço a concentração que mantive há uns dias quando poderia ter sofrido um acidente por um condutor apressado resolver não parar num stop. Seguia na minha vida e só tive mesmo tempo de desviar o carro para a estrada de onde acabava de sair o veículo com o seu condutor indisciplinado. Se não fosse atento e tivesse seguido caminho como normalmente e como seria intenção também naquele dia, lá os tinha levado pela frente. Ficava sem carro, quase de certeza que todos saímos magoados e podia mesmo não estar aqui para vos contar esta história. Ao poder de concentração, pensamento rápido e capacidade de ação, só tenho a agradecer!

Atenção, podes ser atropelado!

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Visitar Paris tem muita coisa boa, mas também existem os cuidados a ter para turistas que estão habituados a uma circulação em vias públicas de forma calma e tranquila como geralmente acontece em Portugal. Antes de entrar no avião já me haviam informado sobre o caos do trânsito da capital de França, mas só vendo para crer é que se consegue ter noção da realidade.

O stress é uma constante em Paris, no trânsito então é necessário ter os olhos bem abertos com todos os radares bem ligados porque a qualquer momento podemos ser apanhados «na curva». Não circulei de carro, sempre de transportes públicos - Metro e Comboio - e a pé, mas em todos os sentidos consegui entender que os franceses vivem a mil à hora. No trânsito os carros são a prioridade para todos, as passadeiras sem semáforos são completamente ignoradas e ou te atiras e mostras que vais passar a via ou esperas eternos minutos numa tentativa que alguma alma se decida a parar para nos deixar passar. Além das não paragens nas passadeiras existem também por Paris as tradicionais bicicletas que tanto circulam na estrada como no momento seguinte seguem no passeio e quase te levam pela frente. Todos andam de bicicleta numa verdadeira demonstração de rapidez e de passagem por onde der jeito. Agora as modernas trotinetas elétricas também fazem parte da moldura de circulação da cidade e estas funcionam exatamente como as bicicletas. Ora nos passeios, ora nas estradas para passarem nas passadeiras como se fossem peões e continuarem o trajeto na via da avenida seguinte. Um verdadeiro caos ao cimo da terra que não fica sozinho.

É que abaixo do solo, as estações de metro também são um verdadeiro caos onde se não tiveres cuidado és atropelado por quem corre para apanhar a ligação seguinte. Corredores enormes, curvas que podem esconder um atleta bem apressado que leva tudo à frente porque não pode perder um segundo que chegue a circular com moderação. E sim, por mais que andasse atento, fui atropelado por atletas mais afoitos que não viam ninguém pela frente. 

Bloqueio da porta do combustível

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Existem situações que só acontecendo para acreditar! Há uns dias, após o aviso de reserva ter surgido no ecrã do veículo, deixei andar uns quilómetros, por saber que quando o primeiro sinal de alerta acontece ainda tenho cerca de cem quilómetros a fazer. Quando parei num posto de abastecimento, fui fazer o pagamento do valor que tencionava colocar e eis que chego junto ao carro e a porta do combustível não abriu! É assim a minha vida de condutor!

Raramente deixo que chegue à reserva e quando o sinal de alerta surge logo tento parar na bomba para fazer reforço, no entanto desta vez isso não aconteceu bem assim e quando tentei abastecer o carro fiquei no bom sentido da palavra bloqueado. Tentei abrir a porta, nada, abri a mala do carro para por dentro abrir o tampão e nunca encontrei a patilha exata. Uns bons dez minutos passaram, voltei ao balcão, pedi o dinheiro de volta e segui para casa. No dia seguinte voltei a tentar a abertura da tampa e nada. Lá fui até à oficina onde me explicaram como funciona a abertura manual e fiz o pedido para que o fecho novo seja encomendado para ser colocado para não ter de andar em modo pré história sempre que queira abastecer o carro. 

Em busca das chaves caídas!

Existem situações que se não acontecessem comigo talvez não acreditasse. Há uns dias fui até à biblioteca municipal de Vila Franca de Xira, a Fábrica das Palavras, que desde já aconselho a visitarem, e sentado na varanda do primeiro piso, que podem ver na imagem e que fica virada para o Rio Tejo, pensei que quando me levantasse tinha de ter cuidado com as chaves e a carteira que estavam no bolso das calças do lado da varanda que tem um espaço talvez de dois a três centímetros entre a parede e o vidro que serve de parapeito. Pensei, mas na realidade quando foi na hora de me ir embora não mais me lembrei e eis que ao levantar, as chaves caíram do bolso e ficaram precisamente entre a parede e o vidro. Olhei e percebi que só empurrando conseguiria que a argola do porta chaves se ajeitasse de modo a permitir que todo o conjunto descesse para que já na parte debaixo e com ajuda a um escadote as conseguisse puxar, porque caírem por si era impensável, uma vez que ficaram presas a meio de todo o processo. 

Pedi a uma funcionária ajuda, conseguiu uma vassoura, com o cabo da mesma empurrei dentro do possível as chaves para o lado até um espaço que vi ser uns milímetros mais largo com o pensamento que ali podiam cair diretamente no rés-do-chão. Mas não, consegui que se mexessem e descessem, mas mesmo assim ficaram presas mas o trabalho já estava mais facilitado uma vez que já não se encontravam entre o vidro e a parede de forma total, estando somente a argola presa já em baixo. Desci o piso, pedi ao segurança um escadote e lá consegui com algum jeito mover a argola que ao rodar libertou tudo o que me pertencia.