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O Informador

Sofia confia!

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Sofia Ribeiro é uma força da natureza! Após ter revelado que o seu cabelo tinha dado os seus primeiros sinais de fraqueza devido aos tratamentos de quimioterapia que está a enfrentar devido ao cancro da mama, eis que surpreende e deixa uma mensagem de confiança para consigo e também para provar que o amor consegue ajudar a ultrapassar a fase menos boa que está a enfrentar!

Neste vídeo que a atriz publicou há horas existe amor entre amigos que é na maioria dos casos bem melhor do que qualquer outra forma de amar. Quem consegue ficar indiferente a estas imagens que mostram a grandeza de um ser que mesmo com fragilidade consegue provar que existe sempre boa vontade quando estamos rodeados de pessoas que nos dão a força para vencer e seguir em frente. Acredito que esta etapa que a Sofia está a enfrentar de momento será um susto que daqui a uns tempos está ultrapassado, deixando uma mensagem forte e bem positiva sobre uma doença que amedronta mas que consegue provar que existindo amor e um bom companheirismo as coisas conseguem correr de uma melhor forma e com um sorte sorriso na cara. 

As últimas horas nacionais...

António Costa passou a Primeiro-Ministro contra a vontade dos portugueses que votaram e o deixaram para trás nas urnas!

Sofia Ribeiro foi notícia por estar a enfrentar a doença do século XXI!

Romana continua a ser falada por ter assumido o fim do seu casamento e o que foi a união pelos últimos anos em direto para todo o país!

O Informador foi destaque aqui, foi notícia aqui e o mais lido aqui!

A mensagem de Sofia Ribeiro

Passaram poucas horas desde que abri as redes sociais através do telemóvel e vi que um dos assuntos do momento tinha um nome... Sofia Ribeiro. Bastou um clique para perceber o que se está a passar com a bela atriz que tem dado cartas em televisão e que me conquistou em definitivo quando a vi pelos palcos. Naquele momento fiquei meio atónito, não acreditando que a notícia de que Sofia está com cancro da mama seria verdadeira. Segui em frente nas pesquisas sobre outros temas a pensar no mesmo. Seria mesmo verdade? É! Um baque apareceu no momento em que tive a percepção, como se esta Sofia fizesse parte do meu lote de conhecidos, daqueles de quem gostamos, de que a informação é verdadeira. É estranho tornar o que pensei naquele momento em palavras descritas mas de facto senti uma paragem, como se aquilo não pudesse estar a acontecer e como se a notícia me tivesse a ser dada sobre uma pessoa que me é próxima. 

Eis a mensagem que a atriz partilhou nas redes sociais pelas últimas horas sobre a sua atual situação de saúde... Algo que irá passar como sendo mais uma fase de uma vida com tanto ainda pela frente!

Tenho uma difícil notícia para vos dar… Pelo carinho, amizade, e apoio que sempre me deram, sinto que devo fazê-lo na primeira pessoa. Eu, sem luzes, sem maquilhagens. Apenas eu a Sofia. Dia 13, sexta-feira 13, deste novembro, ironicamente no meu número e dia da sorte foi-me diagnosticado um cancro da mama. Não há forma fácil de o dizer. É esta a verdade. As lágrimas que me chovem dos olhos nos últimos dias, da mesma forma que as nuvens vêm e vão…as gargalhadas em forma de “fuga” e a dormência que sinto em mim, são o reflexo do medo que me vai na alma. Medo de perder os meus, medo de perder o meu trabalho, o meu futuro, medo do incerto, medo de tudo e mesmo assim medo de nada. Sim, já percebi que ter cancro não é o fim, e não será o meu, mas sim o início de uma grande batalha. Felizmente os casos de sucesso são mais que muitos, são graças a Deus a maioria. E eu vou fazer parte dela. Quem me conhece de perto e vocês também já me conhecem um bocadinho, sabem que não sou de desistir. Toda a vida lutei e vou continuar a fazê-lo, juro por tudo, por Deus, juro por mim e por todos os que acreditam em mim. Vou seguir o exemplo dos milhares de Mulheres, guerreiras, que conseguiram ganhar ao cancro e vou também eu pertencer a esse grupo, dos que lutam para vencer este mal cada vez mais presente nas nossas vidas. Neste momento é tudo o que vos consigo dizer. Prometo que a seu tempo e com a devida distância vos dou notícias desta nova jornada. Da vossa parte, peço respeito e que apoiem, não a mim, em particular, mas sim esta luta que já é de todos nós. Por favor, não tenham pena. Peço-vos boas energias, sorrisos e que façam desta mensagem uma partilha se, tal como eu, acreditam que é possível vencer o cancro. Um grande sorriso para todos! Estamos juntas!

Cancro de desabafos

Há uns dias pelo meu trabalho uma cliente viu em mim um meio de desabafo pessoal após lhe ter perguntado se estava tudo bem. De imediato a dona Augusta, vamos chamar-lhe assim, começou a contar o que se está a passar na sua vida, mais concretamente com o seu filho! Senti-me pequeno, pequeno, pequeno!

Após uns anos a sofrer com o cancro do marido nos intestinos, doença que o acabou por levar, agora é o seu filho mais novo, com a minha idade, que poderá estar prestes a enfrentar o mesmo problema. Duas vezes em tão pouco espaço de tempo é dose, para mais quando tudo já foi vivido e agora poderá estar prestes a ser reavivado. 

Os sintomas apareceram, os exames foram feitos, logo o médico deu sinal àquela mãe que o resultado poderá não ser o melhor e embora tudo esteja em suspenso por serem necessárias quase quatro semanas para se saberem os verdadeiros valores, existe um coração que sofre em silêncio familiar. A Augusta não contou ao filho e a quem a rodeia o que poderá aparecer nos resultados que estarão para sair daqui a uns dias. Ela tem a noção que lhe foi dada no momento, pensa que irá passar por tudo novamente e desta vez com um filho, e não consegue falar com os restantes familiares sobre o que já lhe foi dito.

Um coração de mãe apertado foi o que senti naquele momento em que tudo me parecia cair por pensar que aquele rapaz tem a minha idade e ter sido por isso que aquele momento de conversa também acabou por surgir. Após ter sabido e conseguido aguentar em frente à dona Augusta só me lembro que ao virar costas não consegui aguentar e chorei, tive de fazer uma paragem para apanhar ar enquanto pensava em toda a história, ficando ao longo do dia a matutar naquela situação.

Crianças do IPO

O jovem cantor D8 lançou um videoclip em homenagem às crianças que passam pelo IPO com a infeliz doença que está na moda. Sorri é o nome deste tema que faz a diferença por ser especial e totalmente dedicado aos que sofrem e que enfrentam horas, dias, semanas, meses e anos nos quartos e corredores de um hospital onde a esperança por um futuro existe. 

Um bom projeto que decerto arrancará alguma, a possível no momento, felicidade a todas as crianças, jovens e seus familiares que estão a enfrentar uma grande caminhada de vida. Só quem passa pelos problemas é que os consegue enfrentar com um sorriso na cara e uma esperança reforçada no futuro, no entanto este tipo de projetos mostram que existe sempre uma ajuda ao virar da esquina. 

A Culpa é das Estrelas

Considerado como um dos melhores romances dos últimos tempos por muitos, A Culpa é das Estrelas foi um dos livros que deixou muito a desejar pela sua infantil história onde o cancro é um dos protagonistas que acaba por atrapalhar a felicidade de jovens vidas que sonham e querem continuar a concretizar os seus projetos.

John Green escreve bem e elaborou uma narrativa capaz de chegar ao coração de muitos, onde não me posso incluir. Depois de ter lido Viagem ao Fim do Coração, de Ana Casaca, e de ter ficado rendido à sua história, esta obra literária que já se transformou num filme que conquistou milhões de espetadores não me cativou minimamente, tendo sido lida até de forma rápida mas sem qualquer apelo pelo que iria acontecer pelas páginas seguintes e ao longo de toda a ação. Sempre deu para perceber que o final estava mais que previsto e que tudo o que foi acontecendo ao longo da história seria o esperado, num mundo criado pelo autor e que foge da realidade de um doente com cancro que se tem de submeter a tratamentos longe das grandes confusões sociais que aqui são descritas com viagens, saídas e parafernálias.

Não posso criticar o facto de John Green acreditar que um jovem doente é capaz de tudo e mais alguma coisa e o próprio acaba por revelar, pelos agradecimentos, que distorceu os factos reais nestas circunstâncias, no entanto pensar que tudo o que é relatado é possível é também acreditar no impossível.

Além da invenção e criatividade do autor para com esta real e infantil história, num livro é sempre importante o leitor conseguir ver os lugares descritos, ajudando tal facto a criar proximidade entre ficção e realidade, ajudando o leitor a ser levado até ao local da história. Em A Culpa é das Estrelas isso não acontece, não tendo sido capaz de visualizar casas e espaços públicos ao longo das descrições que vão sendo feitas.

Este é um livro que muitos apregoam como sendo um dos melhores e mais queridos romances, sendo também um dos mais recentes sucessos literários pelo nosso país, graças também há estreia do filme. Eu não gostei da forma como estas personagens foram descritas e como as suas doenças foram relatadas, mostrando o autor coisas que assim não são e criando em certa parte uma irrealidade.

Se isto é uma obra que está perto da genialidade para os críticos internacionais, só tenho que aceitar tais opiniões que acabam por mostrar que por vezes a suposta boa literatura pode ser comprada por uma simples ajuda dos temas centrais escolhidos para serem os protagonistas de toda a ação.

A Culpa é das Estrelas pode brilhar para muitos! Para mim este anunciado romance arrojado e irreverente acaba por ser mais uma obra sem comoção e que não passa de uma paixão adolescente com a dor mal descrita pelo meio!

A ler A Culpa é das Estrelas

A Culpa é das EstrelasAntes do filme estrear em Portugal comprei o livro na qual a produção de cinema foi baseada e somente agora, sem ter visto a película no grande ecrã, vou colocar a leitura de A Culpa é das Estrelas em dia!

Pelos próximos tempos irei dedicar-me a este romance, um livro onde o mundo do cancro volta a ter destaque, depois de ter lido Viagem ao Fim do Coração, de Ana Casaca, que se baseia no mesmo tema e nas problemáticas do amor e da doença. Não planeei ler os dois livros com o mesmo tema de seguida, no entanto e uma vez que quando me apercebi que as histórias são semelhantes já estava com a leitura em andamento, não recuando na escolha e assim irei ter forma de comparação entre o romance de John Green com o de Ana Casaca, que me conquistou do início ao fim!

Nos próximos dias irei ter a história protagonizada por Hazel como companheira, acreditando que também esta obra me irá chegar ao coração através da dedicação que o seu autor lhe deu quando a criou!

Sinopse

Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente reescrita.

Perspicaz, arrojado, irreverente e cru, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e comovente que o premiado autor John Green nos apresentou até hoje, explorando de maneira brilhante a aventura divertida, empolgante e trágica que é estar-se vivo e apaixonado.

Viagem ao Fim do Coração

Viagem ao Fim do CoraçãoViagem ao Fim do Coração foi um livro que conseguiu chegar onde as anteriores leituras não tinham entrado, nos meus sentimentos e inspiração! Ana Casaca, a autora deste romance da Guerra e Paz Editores, inspirou-se numa história bem real de uma blogger, a Rita, que sofreu com o flagelo do cancro e contou os seus dias pela sua página pessoal até ao fim, sendo uma fonte de alegria e esperança para quem vive com o mesmo problema que levou esta protagonista para longe da sua dor solitária. Ana Casaca conheceu a Rita, criou laços com a esperança e tocou nos pontos mais sensíveis da sua vida, relatando através da sua personagem Luísa os momentos pelo qual a sua inspiração passou!

Dando uma lição de vida revoltante sem perder o ânimo, Luísa, a grande heroína de Viagem ao Fim do Coração, não foge da trágica realidade que lhe aparece pela frente, depois de ter lutado pela liberdade de adolescente e jovem adulta com o seu irmão, Pedro, sempre no seu encalço! Depois de perder mãe e pai por situações diferentes e de ter enfrentado o futuro com coragem e sem baixar os braços, no momento em que tudo parece começar a encaixar, o cancro aparece, deixando antever que o mundo iria terminar, não fosse Luísa uma mulher que acredita que tudo é feito por etapas que têm de ser ultrapassadas e derrubadas!

Tendo um assunto cada vez mais comum nos dias de hoje, o cancro, como pilar do mal deste romance, o modo como a doença afecta a vida de quem a tem de enfrentar e de quem rodeia o doente é aqui descrito de forma sublime. Com a realidade estampada nas palavras e sem fugir aos grandes sacrilégios que o tema envolve, Ana Casaca emocionou-me e cativou-me através deste sofrimento silencioso e isolador de quem o enfrenta na primeira pessoa e não só!

A esperança nunca deixou de estar do lado de Luísa que sempre, até ao último momento, acreditou que iria conseguir dar o salto para a sua nova e reforçada vida, aquela que sonhou construir ao lado de Tiago, num mundo só dos dois e onde os malditos diagnósticos não tinham lugar. Num romance com personagens bem reais, com o estilo que adoro absorver num livro onde o amor é o principal atrativo e com o cancro, a palavra que todos tentamos não dizer, sempre presente. Um livro inspirador, revelador e bem real com uma história de amor que podia terminar em beleza porque os dois pilares principais estavam lá, faltou a saúde, aquela que é tão importante para conseguir seguir em frente.

Com uma escrita fluída e onde duas personagens falam na primeira pessoa e a terceira vê a sua história narrada por um outro elemento, o leitor consegue entrar na história, visitando os locais que são percorridos pela Luísa, pelo Tiago e o Pedro, sentindo-me apertado com o romance e a relação de irmãos, com todos os pesadelos que vão passando por estas três vidas ao longo de tão pouco período de tempo, aquele em que o bem e o mal conseguem aparecer de rompante para se abafarem mutuamente e só um levar a melhor.

Um romance onde a vida é descrita como a queremos e como não a queremos! Aconselho vivamente a leitura de Viagem ao Fim do Coração, uma obra que me tocou bastante!

Luísa ainda era uma adolescente. Tiago já era um jovem adulto. Conheceram-se na solidão de uma pequena praia, na margem de um rio. Tinham em comum uma relação familiar traumática. Num caso, o trauma do amor dos pais. No outro, o trauma do ódio dos pais.

Conheceram-se num dia que pareceu conter uma vida inteira. Mas teriam ficado separados para sempre, se a invisível linha de uma doença que rói o corpo e anuncia a morte não os tivesse voltado a ligar, dezasseis anos depois.

Luísa e Tiago podem até redescobrir o amor, mas apenas se a silenciosa presença das metástases não se alastrar aos seus corações.

Viagem ao Fim do Coração é mais do que uma comovente história de amor. É a recriação de um admirável mundo de pais e mães, filhos e irmãos, ódios e amores. Revela os pesadelos de um cancro injusto, mas não abdica do que é humano e essencial, o sonho.

Quero ver A Culpa é das Estrelas

https://www.youtube.com/watch?v=L6fpXfQiC6g

Hoje estreou o filme que vou querer ir ver logo pelos próximos dias nas salas de cinema nacionais... A Culpa é das Estrelas!

A paixão de dois adolescentes, ela com cancro, ele amputado, serve como base central do filme que tem conquistado o mundo, depois do livro com o mesmo nome da autoria de John Green ter feito sucesso pelas livrarias. Um filme de adolescente que, como a sua protagonista afirma, se apaixonam, não sendo um trabalho sobre o cancro e os problemas de saúde que ambos os jovens enfrentam. 

Tal como mencionou à imprensa internacional Shailene Woodley, «O filme não é sobre o cancro, é sobre dois adolescentes que se apaixonam, um filme que nos diz que o cancro não nos define. Quando as pessoas perguntam como foi estar na pele de um paciente com cancro, eu respondo eloquentemente: Não desempenhei o papel de uma pessoa com cancro, fiz o papel de uma mulher, que por acaso tem cancro, mas que também está a dar o seu primeiro beijo, que tem relações com um homem pela primeira vez, que se apaixona pela primeira vez, como se estivesse a absorver esses momentos fantásticos que só nos podemos dar ao luxo quando somos adolescentes».

Para Ansel Elgort, que desempanha um ex-desportista que sobreviveu ao cancro à custa de uma perna amputada, «As pessoas doentes são tão importantes quanto as pessoas saudáveis. Todos são igualmente importantes. Alguém que está doente e pode apenas viver 20 anos não é menos importante do que alguém que possa viver até aos 100».

Duas histórias que se cruzam, resistindo ao sentimento que os une e aos problemas que ambos enfrentam, conseguem perceber que podem ter pouco tempo para estarem juntos, mas que esse pouco tempo tem de ser bem aproveitado e com a pessoa que se ama.

Um filme que não vou querer perder inspirado num livro que já deveria ter lido!

O Mundo Amarelo

O Mundo Amarelo 3O Mundo Amarelo não é um simples livro de recriação de um passado pesado que mexeu com todo o presente de uma pessoa. Este livro que a Editorial Presença lançou do autor espanhol Albert Espinosa é uma demonstração de como uma doença muda a vida de uma pessoa. Em muitos casos leva à morte, mas a quem tem a sorte de isso não acontecer, essa mesmo morte começa a ser vista de outra forma, isto porque já se esteve à sua porta e depois tudo é ultrapassado. Boa disposição, alegria, vontade de viver e mostrar isso aos outros é o que este O Mundo Amarelo conta, num livro escrito na primeira pessoa do autor para o leitor, sem rodeios, nem contradições. Aconselho!

O que é ser um amarelo? O que é conhecer pessoas amarelas? Como é viver perto de um amarelo? Como os nossos amarelos nos ajudam a ultrapassar os nossos desafios? Todos nós, através do que é explicado neste livro, que poderia ser considerado de auto-ajuda, mas que não o vejo como tal, conseguimos entrar no mundo amarelo de Albert Espinosa, o autor que aos 14 anos viu a sua vida mudar com o diagnóstico de um cancro, que se primeiramente o afectou, depois o lançou para a vida com outra noção do que é viver.

Em O Mundo Amarelo não é contado todo o processo da doença de forma sofredora, tudo é contado através das aprendizagens que foram feitas por quem passou e por quem cresceu com isso, aprendendo a transformar o mau em bom e em tornar tudo da forma como se quer ver e não como teoricamente deveria ser.

Através de médicos, auxiliares hospitalares, doentes, familiares de doentes e várias pessoas que se cruzaram com Albert ao longo dos anos em que viveu entre a sua casa e o hospital, o autor avança com 23 descobertas que foi fazendo para mudar a sua vida para algo de bom e para tirar partido do mal para ter um futuro bem mais risonho. O 23 é um número bem especial neste livro por várias razões que agora não vou contar, mas todas elas fazem sentido entre quem já sabe o que é ser amarelo e já encontrou alguns dos seus amarelos!

Eu revelo que O Mundo Amarelo não seria um livro que primeiramente estaria na minha lista de leituras, mas assim que o recebi percebi logo pelo simples folhear de páginas e com a passagem dos olhos pelas mesmas que iria gostar muito de ter entre mãos por algumas horas esta leitura que pelo tema base se poderá pensar que é triste, mas onde a tristeza não tem lugar e nem se consegue aproximar.

Eu já sei o que é ser um amarelo e já percebi que ao longo da minha vida que já encontrei alguns, poucos, mas alguns amarelos. Uns ficam e transformam-se em amigos, amantes e companheiros, outros aparecem da mesma maneira como partem, rapidamente, mas marcam, e isso é ser amarelo.

Sinopse: A vida de Albert Espinosa mudou quando tinha 14 anos e lhe diagnosticaram um cancro. Aos 15 amputaram-lhe a perna esquerda, e, até aos 24, quando foi dado como curado, retiraram-lhe ainda o pulmão esquerdo e extraíram-lhe parte do fígado. Mas, como o próprio diz: «O cancro tirou-me as coisas materiais […] mas deu-me a conhecer muitas outras coisas que nunca teria conseguido descobrir sozinho.» Este é o livro onde o autor partilha as experiências e os ensinamentos que o ajudaram a viver feliz mesmo nas circunstâncias mais difíceis. O sucesso desta obra tem sido contagiante, registando sucessivas edições, milhares de exemplares vendidos e direitos adquiridos por mais de uma dezena de países. O Mundo Amarelo deu também origem a uma série televisiva em Espanha, cujos direitos de adaptação nos Estados Unidos foram comprados pela produtora Dreamworks, de Steven Spielberg.