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O Informador

Um corte «possível»

Fui cortar o cabelo no sítio do costume, entrei, comecei logo a ser atendido e a cabeleireira perguntou-me como queria o corte. Expliquei como habitualmente cortava e acrescentei o que queria fazer agora, deixar mais curto de lado e comprido em cima. O que a moça me disse é que foi algo que qualquer uma me dizia, não fosse uma boa vendedora dos seus serviços, «sim, isso é possível». Oh amiga, claro que tudo é possível, o que queria saber era se tinhas alguma dica para dar e sugestão, não que seria «possível» fazer o corte que queria. Estando a pagar tudo seria «possível» fazer com o meu cabelo.

No final a mudança não ficou bem como queria, não se notando até muito que alterei ligeiramente o que tem sido rotina quando me dirijo ao salão para largar umas gramas de cabelo para o chão do local. Será que a cabeleireira, com todos os truques bem conhecidos das mesmas, não percebeu a minha explicação que seria «possível» ser feita?

Corte de cabelo alentejano

Cabelo1Três meses depois do último corte de cabelo, eis que chegou o momento de tirar a juba que já andava a atormentar a minha preparação matinal para sair de casa. Tentei que o cabelo ficasse maior mas o tempo foi fazendo com que a intenção não passasse disso mesmo e tivesse que enfrentar o corte, num salão alentejano, numas mãos desconhecidas e com uma rapidez incrível. Foi um corte longe de casa e que já fazia falta! Disse também assim adeus à espuma e ao gel!

A intenção era deixar o cabelo ficar um pouco maior e depois logo se veria, mas não deu para enfrentar o tempo quente, o despenteado que necessitava todos os dias de algo para ficar composto e as vozes que se faziam ouvir para que cortasse o cabelo por ficar mal com tanta juba e com o rosto magro. Chegou então o momento, em semana de férias, de fazer o primeiro corte de 2014! A ideia de deixar crescer foi-se e tão depressa não voltará porque não deu resultado absolutamente algum!

No que toca à cabeleireira desconhecida que ficou com o que tirei, posso dizer que foi do mais rápido possível e que em cinco minutos fiquei despachado e com a roupa pronta a lavar de tanta penugem espalhada pela falta de cuidado! No Alentejo dizem que tudo é lento, mas a senhora foi bem rápida, deixou-me foi todo sujo, pronto para o banho e levou-me somente seis euros!

Um corte de cabelo necessário e pelas ruelas alentejanas onde nada acontece e tudo se sabe!

Alisador... Antes e Depois

Antes e depoisComprei um alisador de cabelo para deixar por uns tempos os caracóis que se fazem aparecer pela minha cabeça quando tenho o cabelo maior e aqui estão as imagens do antes e depois.

O antes é o coisa e tal, um cabelo cheio de caracóis com espuma à mistura para os fazer sobressair porque sem isso não é fácil fazer algo decente como penteado. O depois aparece minutos após a minha primeira experiência com o alisador.

Acho que para primeira vez não correu assim muito mal, agora é esperar que o cabelo cresça mais um pouco para o conseguir alisar em pleno, já que de lado ainda não é fácil colocar a placa por não apanhar a quantidade necessária para o alisador se fazer deslizar.

Alisador

alisadorPela primeira vez na vida vou tentar alisar o cabelo porque estou cansado de o cortar assim que atinge um certo tamanho e fica encaracolado. Agora e com o meu novo acessório vou enfrentar o desafio que tantas mulheres e cada vez mais homens enfrentam de alisarem o cabelo quando este teima em mostrar os seus ondulados e caracóis. 

Assim de um momento para o outro e depois de já ter pensado que queria deixar o cabelo crescer um pouco mais que o habitual, decidi entrar numa conhecida loja de produtos electrónicos e comprei o meu alisador Rowenta. Não foi caro e acho que vai dar para o que quero, visto que a intenção é perder um pouco dos caracóis com que fico quando tenho o cabelo maior e não me deixam pentear sem a ajuda de espuma ou gel.

Mostrarei os primeiros resultados daqui a uns dias, se existirem, claro!

Pimba até nas unhas

Quando vi uma jovem mulher com as unhas da mão pintadas de várias cores não queria acreditar porque o meu primeiro pensamento foi... Já não bastava ter todo um visual pimba e ainda estica isso às unhas! Que coisa feia mulherio!

Será que as pessoas não têm noção do ridículo quando se preparam para sair de casa? Ter uma unha de cada cor e ainda por cima com os florescentes em grande destaque é mesmo para quê? É que aquilo não bate a bota com a perdigota e se aquela moça quer ser reconhecida socialmente e ter talvez um emprego decente isso não deverá acontecer com aquelas unhas coloridas e chamativas e também com o seu visual onde do cabelo mascado à roupa de lycra nada fica bem num conjunto imperfeito por vontade própria e sem o mínimo de bom gosto.

Aquelas unhas em tom amarelo, verde, laranja, e sei lá mais que cores, faiscaram-me de tal modo os olhos que me chocaram por ver o cúmulo da pimbalhada à minha frente, ao vivo e sem cortes. Que coisa feia!

No café fala-se de dentistas de manhã

Acordo, um dia frio, mas que era melhor que o habitual porque sabia que estava de folga e não tinha que andar à pressa. Levanto-me e despacho-me para sair, tomar café e ir cortar o cabelo. Chego ao café, começo a ler os últimos capítulos de A Mão do Diabo e a comer o meu folhado acompanhado pelo cafézinho. Passado um pouco, ainda a comer, começo a ouvir a conversa indesejada de uma manhã de descanso e muito menos quando se está a comer. Na mesa atrás fala-se de idas ao dentista e o que se fez por lá. Três senhoras, sem mais nada para fazer e talvez de que falar, estavam a ter a conversa proibida logo de manhã e para quem está bem disposto.

As senhoras, amigas umas das outras, falavam logo nas primeiras horas da manhã de várias idas ao dentista, onde arrancaram dentes, umas custou mais que outras. Soube até que uma delas teve duas horas para lhe ser tirado um dente, tendo tido dores horríveis. Eu a comer e a pensar... «Mas elas têm mesmo que estar a ter esta conversa aqui, em alto e bom som, para todos ouvirem?».

Existem assuntos que podem ser normais serem falados, mas logo de manhã, num local onde se pode estar agradavelmente, ter de ouvir a conversa dos outros e sobre assuntos de que ninguém gosta de ouvir histórias, porque são sempre piores que as vividas pelos próprios.

O que aconteceu depois? Despachei-me para me ir embora... Não é que quando me levantei, as senhoras resolveram que também já estava despachadas e tinham conversado tudo? Haja paciência!