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O Informador

Inspirações repentinas

 

Motivos desconhecidos que nos trazem pessoas do nada para se cruzarem num curto espaço de tempo connosco e que do nada nos conseguem inspirar através de pequenas conversas rápidas e que nos mostram que sempre é possível acreditar nos nossos sonhos para se mudar, lutar e alcançar cada objetivo a que nos propomos. 

Há uns dias isso mesmo aconteceu com uma pessoa que esteve presente no meu local de trabalho durante uns dias a fazer as suas funções sem interferir com as da equipa. As conversas fluíam quando dava tempo e acabei por encontrar um ser lutador e bastante sonhador que mesmo fora da sua área acredita que com o esforço que nos explicou que sempre fez ao longo dos anos para atingir várias metas que agora, numa nova etapa de vida conseguirá voltar a conquistar todos os sonhos que tem em si. Começou cedo a trabalhar, viajou bastante e conheceu mundo antes de assentar arraiais e organizar família. Hoje com maiores responsabilidades e mudanças volta a sonhar em voltar a organizar o que já teve no passado por outras paragens e tem tudo tão bem definido que somente com as explicações que me foi fazendo acreditei no seu sucesso a médio prazo.

Eh pah, respeitem e não chateiem!

 

As pessoas ou são somente incompetentes e egoístas ou então comem gelados com a testa enquanto se acham as rainhas do baile dos incompreendidos e mal pagos. 

Mais de seis meses após os cuidados para com a higiene serem reforçados com a chegada do Covid19 a Portugal existe ainda muito ser ignóbil a viajar pela maionese perante este tema. O que me incomoda por não se tentarem precaver a si próprios é o facto de colocarem também os outros em risco e mesmos os seus familiares e amigos mais próximos por adorarem desrespeitar as regras.

Será que custa assim tanto aos seres inúteis que andam por ai colocarem álcool gel na entrada dos estabelecimentos? É assim tão difícil compreender que se todos seguirmos as regras o risco de contágio acaba por ser menor, quer seja com a utilização de máscaras, quer seja por tocarmos nos locais onde todos podem tocar, na presença em locais bastante movimentados por mais tempo que o necessário, etc, etc, etc...

Vamos tentar respeitar e precaver o nosso próprio bem e o dos outros e aliar a esses cuidados um ligeiro toque de educação quando vos pedirem precaução e cuidados para não responderem mal e terem de levar respostas que vão de encontro ao que proferem com mau tom primeiramente. A solução de quem se quer proteger destes seres é ouvir e nada dizer, correndo o risco ou colocar parede pela frente e dizer que sem se cuidar não poderá seguir o seu percurso tão desejado onde colocará os outros com uma maior probabilidade de perigo?

Anonimato negativo

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Vamos lá ver se os anónimos desta vida deixam de chatear com um chamamento mais alargado e exposto sobre um dos comentários que surgiram por estes dias e que passo a citar. 

"Se diz "gostava de voltar a viajar", é um assunto privado seu. O que faz na sua vida privada, é um assunto seu e assim não percebo porque devemos saber isto. Parece que agora devemos saber "tudo" o que não tem interesse, preocupante!", isto como comentário ao texto Gostava de voltar a viajar, que publiquei por estes dias. Respondi claro, e como podem ver, mas de facto fiquei sem perceber a razão deste anónimo sem rosto se querer manifestar com picardias deste estilo quando nem consegue dar a cara pelas suas palavras. 

Perante este comentário que me foi deixado no texto tenho a dizer e quero perceber até que ponto concordam comigo. O Informador é um blog pessoal, certo? Num espaço online que é meu e onde sempre mostrei partilhar o que quero e bem entendo tenho o direito de escrever e publicar o que bem me passa pela cabeça e acho razoável e aceitável, quando e como quero, certo? Posto isto, qual o motivo deste e de outros anónimos da vida aparecerem para criticarem quando somente podem não ler, deixar de seguir e desaparecerem das redondezas se não gostam do que lhes aparece pela frente?

Não entendo o quanto estes seres negativos tanto abundam pelas nossas páginas, nisto de blogs e redes sociais, somente para tentarem espalhar alguma da sua azia na vida com quem se sente bem com a sua. Os anos passam e os que têm problemas em assumir as suas palavras e pensamentos continuam a deambular por estes meios. 

Viver um dia de cada vez

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Pensar, refletir, sentir, acreditar, tudo muito bonito desde sempre mas na prática podemos viver o presente e o futuro sem os sucessivos pontos de interrogação que se impõem perante os outros?

Podemos no atual presente agir e revelar sem pensar em que ponto isso poderá afetar o próximo numa sociedade cada vez mais sensível em que uma simples palavra mal colocada pode gerar confrontos de ideias desnecessários porque faixas da população andam sedentas para danificarem a solicitação social, arranjando protestos contra tudo e mais alguma coisa por se sentirem melindrados porque por vezes optam por entender os desabafos de outros como lhes interessa e não com a verdade com que é dita?

Nesta nossa sociedade andamos em constante movimentação de aprendizagem e desenvolvimento para conseguirmos lidar com cada pessoa que nos aparece pela frente, medindo os vários pontos da balança para saber levar a nossa ideia em diante sem quebrar o sentido pretendido e que mentes conflituosas e prontas a criar protestos se manifestem de viva voz por se sentirem afetados com tudo e mais alguma coisa que aconteça ao seu redor. 

Ironia com a boa disposição

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Pessoalmente não tenho esta noção de mim próprio, mas várias pessoas me dizem que a minha boa disposição no trabalho e dia-a-dia com quem estou com maior à-vontade acontece muito também com momentos de ironia e sarcasmo onde nas brincadeiras consigo provocar, dizer e sem deixar a marca da mágoa, facilitando o que tenho a dizer através da boa disposição com os momentos em que em modo de brincadeira vou arrumando os pensamentos para com os outros, ao mesmo tempo que espalho alegria e motivos para se rirem.

Serei mesmo um alegre irónico sem me dar conta? Quem o diz reflete que é no bom sentido e sinto que essa é a verdade porque acabo por divertir os outros quando estou nos meus dias positivos, mas será que por vezes não intervenho demais e não digo mais do que devo, acabando por magoar quem se ri somente para não mostrar que estou a desiludir por revelar o que penso através de piadas e brincadeiras?

Ajuntamentos clandestinos

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Um dia desta semana, quando sai mais tarde do trabalho, e a caminho de casa passei ao lado de um dos jardins no final da vila para seguir para a aldeia onde vivo e eis que me deparo com algum barulho num espaço recôndito mas que se fazia ouvir da estrada.

Olhei no momento da passagem, nenhum carro pelas redondezas, mas no centro de um espaço mais protegido mas com visão para a estrada, deveriam estar mais de vinte adolescentes em festa, num espaço tão pequeno como o antigo quarto de Cristina Ferreira no seu programa matinal na SIC. Imagina um espaço pequeno assim, mas amplo, circular e com um muro em volta, com mais de vinte pessoas dentro, como se tivessem numa pista de dança, com o som em alguma coluna, de copos de plástico na mão e sem o espaçamento necessário para com os cuidados de higiene e distância de segurança pretendidos nesta altura do campeonato mundial em que ainda nos encontramos. 

Atrofio de comportamentos

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As pessoas podiam ter aprendido a respeitar o espaço de cada um com esta situação pandémica, mas não, neste momento e com a situação mais controlada e uma maior liberdade, muitos se acham no direito de desrespeitarem regras e obrigações para com os cuidados de higiene a serem seguidos para uma boa interação social para que todos possamos sentir uma maior segurança. 

Trabalho com o público e por vezes é mesmo necessário fazer má cara ou responder de forma mais dura a certas personagens que não querem seguir as normas formalizadas pelo estado governamental para com todos os cuidados a manter para com a higienização dos espaços e das pessoas para que todos possamos correr o menor risco possível. Será que as pessoas não entendem que não devem zelar somente pelo seu próprio bem mas também pelo dos outros com quem se cruzam na vida?

Não consigo entender esta falta de noção de tantas pessoas adultas e supostamente responsáveis para com a má vontade de seguirem as regras de bom senso geral numa nova fase a que todos nós tivemos de nos habituar de forma rápida e de modo a prevalecer por uns bons tempos.

Pedimos com respeito para seguirem as normas, voltamos a repetir de forma calma a perceber que nos estão a ignorar e no fim ainda nos respondem mal, tirando a máscara da cara, usando a desculpa do esquecimento, dizem que não têm de andar a passar álcool gel em cada estabelecimento em que entram porque não vão tocar em nada. A ideia então é a de se não vão tocar em nada, não vou comprar, logo não devem sequer entrar e ocuparem um lugar que pode ser de outra pessoa por existirem entradas limitadas neste momento nos espaços. As pessoas não se equilibram ou querem fazer dos outros parvos? A falta de bom senso deixa-me intranquilo para com o futuro da nossa sociedade!

Irrealidade das redes sociais

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Um perfil virtual é somente um perfil virtual que tantas vezes consegue esconder a realidade de toda uma vida que não passa nas redes de uma criação como se esses serem que alimentam cada perfil dessem destaque a personagens que são a quase idealização das vidas com que sonharam mas que não conseguiram ter. 

Quantas e quantas pessoas reais não se mostram nas plataformas sociais com uma ligeira e em alguns casos avançada distorção da realidade para parecerem as melhores pessoas do mundo, onde o bem, o melhor e o conforto reinam em falsas vidas que tendem em mostrar o que não existe. A criação de uma total ilusão de omissão e mentira é tão real que dá um pouco de pena o uso de uma ostentação através da criação de cenários que não passam disso mesmo, servindo para mascararem e disfarçarem a realidade. Existirá necessidade de esconder o que por vezes é belo de uma maneira pura e honesta para querer parecer o que não se tem e muito menos o que não se é?

O esconder com a necessidade de revirar a realidade, criando histórias e recantos para apelar a uma beleza de vida ímpar e ideal quando as coisas não acontecem nesse sentido. Não consigo perceber esta necessidade de contrastes que muitos preferem representar como se tudo fosse perfeito e belo.

Agendamentos habituais

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Sempre me habituei a agendar textos aqui no blog, praticamente desde que iniciei este espaço, como uma forma de não ficar vários dias sem qualquer publicação a ser feita. Nem todos os dias consigo ter o tempo desejado para pensar num novo tema, elaborar conteúdo e dar vida a uma nova publicação para logo ficar disponível a quem me segue. No entanto existem dias onde a disponibilidade é maior, existindo também um maior espaço de tempo e por vezes capacidade de criação que nem sempre marca presença pelo cansaço e pelo dia a dia mais corrido em muitos casos. 

No entanto estes agendamentos de textos que são habituais podem sempre ter o seu lado negativo. Quando existe um tema que penso e quero logo publicar, faço-o, adiando os textos que estavam pensados para esse momento mas que podem ver 《a luz do dia》 mais para a frente, como o caso deste que não tem necessariamente de ser publicado num dia exato por não refletir um tema da atualidade e que está como tema do momento. Só que existe sempre aquele mas... Imagine-se que me acontece algo de grave, já bati na madeira, e que ao existirem textos com agendamento para dias e por vezes mesmo semanas que todos os que visitarem o blog pensam que tudo está bem quando não está. Isso realmente já me aconteceu há uns tempos, em que adoeci e fiquei sem paciência e capacidade para cumprir com um dever a que me propôs diariamente, e só passadas umas semanas o revelei pelo blog e mesmo redes sociais, isto porque as publicações que tinha guardadas e feitas antecipadamente estavam prontas e com datas marcadas para ficarem disponíveis. Imaginem que me dá uma travadinha, que vou desta para melhor, não ficarão a saber desde logo porque tudo se manterá por uns bons dias como se a vida continuasse normalmente. 

Em férias fora de casa, por exemplo, e com mais tempo e liberdade de pensamento, acabo por não escrever tantas vezes, optando nesses casos por adiantar trabalho enquanto estou na rotina habitual para que em tempos de pausa e com menos acesso a internet em algumas situações e sem querer levar computador e tablet atrás, acabo por deixar mesmo tudo de férias para descansar e aproveitar os tempos livres, deixando o restante em modo automático até ao regresso à vida normal. 

Geração descuidada

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Será impressão minha ou as novas gerações, quando se juntam em grupos, mostram um estado de indisciplina que há uns anos não acontecia? Geralmente não tenho contacto com grandes grupos de jovens, um ou dois, a solo ou com os pais, mas em situação de grupo é raro. Nestas semanas de pausa, mais por estes últimos tempos em que o estado de liberdade foi ligeiramente dado, todos começaram a sair à rua e é percetível que os jovens até atingirem a maioridade se têm juntado e são essas uniões que me têm levado a este pensamento quando as visiono de perto.

Tenho visto os grupos de jovens a andarem por aí, sem máscaras e distanciamento, com um palavreado bastante feio, com conversas sem nexo e onde se acabam por humilhar uns aos outros, com nomes feios, asneiras e frases feitas bastante pesadas com uma linguagem negativa onde falam de si, dos amigos e familiares rebaixando-se e acabando por aplicar um certo desrespeito entre si como se não existisse a ideia de defesa pessoal e respeito para com os outros.

Tenho visto uma geração muito espontânea, sem o apelidado de tento na língua, mostrando uma falta de educação ou talvez até um desnível de comportamentos que se tornam bem díspares quando estão acompanhados por adultos e quando ficam a sós com os seus pares e semelhantes.