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O Informador

Frio da idade

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Aos 32 anos o ser que parecia estar sempre bem com as temperaturas ambientais já se queixa. Esta é a verdade dos tempos que correm aqui da pessoa que vai teclando cada letra a pensar no frio que se faz sentir lá fora e que acaba por chegar dentro de casa, deixando pés e mãos geladas. 

Sempre ouvi dizer que com a idade as alterações se vão fazendo sentir e isso é mesmo um facto que constato cada vez com maior incidência. Com o frio então é notório. Ando mesmo muito friorento nos últimos tempos e por mais roupa que coloque no corpo, mantas e aconchegos, meias de aquecimento e sacos de água quente, os resfriados aparecem sempre em alguma ponta do corpo ao longo dos dias, esteja em casa ou na rua, no trabalho ou no carro.

Já se sente o Outono

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Finalmente começamos a entrar no Outono. Estamos em Outubro, mês em que tradicionalmente já costumamos andar de manga comprida mas que desta vez parecia estar difícil a chegada da aragem. Adoro andar com várias camadas de roupa, dormir todo enroscado e sentir o fresco no rosto. Que as folhas secas comecem a cair com gosto e prontidão, porque todos estamos por cá para celebrar mais um Outono da vida. 

Despedimos-nos assim de um Verão prolongado, que começou cedo e terminou tarde. Altas temperaturas, falta de vontade e insatisfação são pontos que cansam em tantos meses quentes. Agora que chega o tempo mais fresco tudo se altera. As roupas de Outono começam a ganhar um outro destaque pelos armários, os casacos começam a acompanhar qualquer viagem, o ar condicionado do carro é alterado para temperaturas mais altas, as mantas saem do armário e os chapéus de chuva tomam lugar para quem os gosta de ter por perto, o que não me acontece.

Com a chegada do tempo fresco a vontade de ficar por casa aumenta, os chás são apreciados e as manhãs de fim-de-semana tornam-se distintas, ficando um pouco mais na cama, olhando para a rua com as reflexões que surgem em cada pausa. O horizonte adormecido com o sol brilhante ao mesmo tempo que as árvores abanam e as folhas vão ficando espalhadas pelo chão.

Sexo com calor? Desaconselhável!

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A Colômbia enfrenta uma onda de calor, tal como Portugal tem tido ao longo das últimas semanas com dias bem quentes a afetarem todo o território. Com as altas temperaturas a atacarem os colombianos, o secretário da saúde da cidade de Santa Marta, Julio Salas, apelou para que a população deixasse de praticar relações sexuais. Ao que parece o conselho é mesmo deixar para as horas mais frescas, o final do dia, o contacto sexual para que não se gastem tantas energias com o tempo quente. 

Portuguesas e portugueses, emigrantes e turistas, tomem nota disto, se estão em Portugal por estes dias quentes de Verão e não tiverem ar condicionado em casa, não pratiquem sexo. Bebam muitos líquidos, tirem a roupa mas não provoquem os vossos parceiros porque com calor sexo é totalmente desaconselhável. O conselho vem da Colômbia para o Mundo e Portugal não é exceção por estarmos a enfrentar várias ondas de calor. 

Friorento

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A idade altera comportamentos e a forma de olhar para cada situação em particular e ao mesmo tempo transforma a forma de estar. O que a idade não perdoa ao mesmo tempo que o psicológico se altera é a parte física e nesse campo, quer seja um problema de conjugação da mente ou não, ando a sentir de ano para ano mais frio, talvez com a ajuda das diferenças temporais que se fazem sentir de forma repentina cada vez mais. 

Sinto o frio como não acontecia quando era mais novo. Agora, embora continue a odiar andar com camadas e camadas de roupa e casacos grossos para onde quer que vá, sinto as diferenças de temperatura com uma intensidade incrível. Posso estar quente em casa, preparar-me para sair e quando coloco os pés na rua o vento e o frio parecem cortar o corpo como se tivesse a ser laminado às postas pelas partes que enfrentam diretamente o tempo, como a cara e as mãos, mas também mesmo as costas, que geralmente é onde me sinto mais atacado quando sinto frio, parecendo ficar estático e com o pensamento que estou a ficar com a coluna congelada. 

Isto não acontecia há anos atrás, onde enfrentava as mudanças de temperatura e não sentia tais alterações de forma tão drástica, agora acaba por ser instantâneo e por vezes acredito que se não me despachar a recolher dentro de um local quente que posso sofrer alguma lesão por ficar com os ossos numa sensação de pressão para se aquecerem, parecendo que me sinto a encolher perante os primeiros impactos das temperaturas mais baixas. 

Reino do Gelo

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O fim-de-semana foi prolongado mas o tempo não deu tréguas e fora de casa - sou lá eu capaz de passar três dias seguidos trancado dentro de quatro paredes - foi raro o momento em que me senti quente. 

As temperaturas não estiveram negativas como em algumas áreas do país, no entanto mesmo com alguns graus positivos por onde andei de dia e noite, o frio que aparecia com a ajuda do ligeiro vento não ajudou a aquecer o corpo, que com várias camadas de roupa arrefecia assim que se chegava junto a qualquer porta para sair. Um fim-de-semana prolongado é sempre ainda mais desejado que os normais mas depois não poderia o frio ter ficado um pouco de lado? Sinceramente, ao contrário de muitos, prefiro tanto mais a chuva ao frio, porque a água pode cair, existem chapéus e mesmo a roupa encobre o corpo dos pingos, já com o frio por mais agasalhado que esteja o gelo parece passar sempre e nas mãos sem luvas e cara desnudada arrefeço de tal modo que parece que as baixas temperaturas invadem todo o corpo, descendo pela coluna e a partir daí está tudo tramado, sendo necessário tentar aquecer dentro de casa.

Picos gripais

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Será que ainda vale a pena contar que nas últimas semanas, para mal dos meus pecados, a gripe e as alergias não me têm largado? 

Pois, comecei há semanas com o pingo no nariz e pelos últimos dias comecei a perceber que esta reação pingal acontece umas horas após chegar ao escritório onde trabalho e que um tempo após chegar a casa tudo volta a acalmar. Na verdade já percebi que com o ar condicionado a funcionar a meio gás mas com o recurso a aquecedores em algumas das salas e depois os corredores frios não ajudam nada. Além disso existe ainda o facto da temperatura ser diferente entre os três pisos que por vezes visito no mesmo dia, tendo de andar a vestir e despir casaco para entrar nas temperaturas quentes para uns minutos depois visitar a zona da Serra da Estrela e ter de levar quase a manta atrás. 

Ao final do dia e após o jantar as coisas melhoram, ficando por casa ou saindo um pouco e mesmo no passado fim-de-semana notei diferenças que na Segunda-feira logo voltaram a recuar para os pingos voltarem, o lenço andar sempre por perto e as frases feitas sobre continuar engripado fazerem-se ouvir. 

E o tempo mudou...

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O Verão prolongou-se bem para além das semanas desejadas e outrora tradicionais, com a água a escassear, os terrenos a ficarem secos e o país a entrar em alerta pela seca que se começou a fazer sentir. Mas agora, assim como quem não quer a coisa, o tempo finalmente parece ter mudado para as temperaturas de Outono e embora a chuva não tenha chegado dentro do que é necessário, as temperaturas já estão bem mais frescas, instáveis ainda, mas os pingos é que parecem só se fazer notar por uns ligeiros momentos que de pouco servem para colmatar a falta que a água está a fazer há meses pelo país. 

Arrefeceu assim de um dia para o outro, deixamos as mangas curtas para andar de casaco, os chás voltaram a ser recrutados em maior quantidade e por casa as mantas já começam a espreitar com o desejo de serem usadas para os dias que tardaram em chegar. A nível pessoal foi bom ter um pouco mais de bom tempo por umas semanas, meses mesmo, mas já sentia a falta do tempo fresco para vestir roupa mais quente, andar de roupão, calçar dois pares de meias, sair de casa com o casaco e tirar os lenços e cachecóis das gavetas para voltarem a ficar pendurados para que possam ser usados e recrutados pelo último minuto antes de colocar o pé na rua. O ar condicionado do carro já é ligado no máximo pelos primeiros instantes da viagem, no trabalho a temperatura ambiente não mostra a realidade do exterior e em casa o calor é bem recebido.

Este calor!

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Estamos em pleno mês de Outubro, já com o Outono a passar, e as altas temperaturas de Verão não nos largam, não dando descanso ao calor que se fez sentir ao longo dos últimos meses de Norte a Sul do país. 

As temperaturas do planeta estão a ficar desorientadas, como se estivessem metidas num carrossel que tanto pode seguir em frente como de um momento para o outro dar a volta e recuar, continuando um caminho que a ciência avisa mas que pouco se tem feito para se tentar alterar pensando nas gerações futuras. O calor extremo ao longo de maiores períodos do ano leva a uma menor quantidade de chuva que quando surge não compensa a falta que se faz sentir, aparecendo de forma tardia e na maioria das vezes com uma rapidez que acaba por fazer estragos, não ativando as faltas que se vão sentindo ao longo do ano. É necessário que todos comecemos a perceber que há que alterar atitudes e formas de pensar para com o bem do planeta para que as reservas e o ecossistema estabilizem e não continue a perder qualidade com o avançar dos anos.

Por estes dias tenho estado num período de descanso pela zona alentejana e se na região de Lisboa se nota a falta que as chuvas têm feito na agricultura e não só, por aqui, as coisas fazem-se sentir muito mais. Riachos secos, barragens com falta de água, incêndios complicados em pleno Outubro, pessoas na rua até mais tarde para se refrescarem do calor que se faz sentir dentro de casa, terras desertas e sem cor, animais sem pastos...

O calor não me conquista

Ainda agora começou a sério e já estou farto de tanto calor! A maioria da população portuguesa adora o tempo quente para se atirarem para as praias, já eu este ano parece que nem vontade tenho de me ir banhar pelas águas salgadas.

As altas temperaturas que se têm feito sentir esta semana já me deixam zonzo. De ar condicionado ligado todo o dia e a sentir que estou com um calor horrível enquanto trabalho. Bebo água até mais não, fico sem fome e a roupa parece pegar-se ao corpo a toda a hora.

O Verão é uma época pesada para ser ultrapassada, para mais junto de quem nem faz tenção de ir até à praia muitas vezes pelos próximos meses. Só de pensar que não tenho férias no Verão este ano porque mal entrei para a empresa e de também não ter vontade de ir aos fins-de-semana para a praia só para não me cansar da viagem logo dá vontade de dar um salto temporal de três meses e aparecer em Setembro com o tempo a começar a refrescar. 

Se umas certas pessoas abrirem este texto logo me vão enviar mensagens escritas por não querer ir até à praia nos dias livres mas nem todos gostamos das mesmas coisas, felizmente, e a cada ano que passa a vontade de meter os pés na areia parece que vai diminuindo.