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O Informador

Passa Por Mim no Rossio, uma Memória na RTP1

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03 de Maio de 2020, tarde de Domingo, tempos de quarentena, momento de zapping pela televisão e eis que numa paragem pela RTP1 percebo que estão a passar o espetáculo de 1991, Passa Por Mim no Rossio, uma retrospetiva da revista à portuguesa recheada de memórias entre 1851 até ao 25 de Abril de 1974 e que encheu a sala do Teatro Nacional D. Maria II numa temporada de grande sucesso e com direito a tournée nacional. Sei que esta produção teatral marcou a história dos palcos nacionais, mas a questão que aqui coloco é só uma... Uma gravação de 1991 a passar em plena tarde de Domingo na RTP1 quando existe um canal apelidado por RTP Memória?

Algo parece não bater certo nas decisões que o diretor do canal, José Fragoso de seu nome, parece andar a fazer para ocupar os tempos livres da RTP em tempos de pandemia e sem novos programas para lançar neste momento. Será que não existe cinema nacional, formatos que passaram despercebidos em outros horários e mesmo entrevistas e reportagens mais recentes para poderem ser transmitidas? Passar um espetáculo histórico de 1991 num canal principal quando existe uma haste com Memória onde estas recordações fazem sentido passar também para chamar público para o que parece ser um dos irmãos bastardos do canal público de televisão não faz de todo sentido. 

Sabemos que agora é tempo de #EstudoEmCasa pela RTP Memória ao longo da semana de manhã e até meio da tarde, mas todos os outros horários estão livres e estas gravações com história e algum bolor podem bem fazer parte da programação selecionada para horas livres, em detrimento de passarem formatos internacionais comprados somente porque são antigos. Nacional é bom e recomenda-se, mas tudo no seu devido lugar e espaço!

Cunhas e pedidos nacionais

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Vivemos claramente num país onde a cunha é um ponto forte dentro de variadíssimas áreas e as coisas são feitas de forma tão descarada em certos casos que nem é possível disfarçar. Hoje apetece-me falar de um caso tornado público pela própria protagonista e que em poucas semanas se transformou de um desabafo a um pedido de cunha com resultado.

Lembram-se da fadista Raquel Tavares que foi para a televisão dar uma entrevista emocionante e que na altura foi aplaudida por dizer que estava cansada da profissão que tinha e que queria mudar? Dando até a dica que podia ficar a trabalhar nos bastidores ou a fazer qualquer outra coisa para não estar em destaque nos palcos pelo cansaço de cantar e pelo mundo envolvente da fama. Pois é, quem uns dias depois logo fez participação especial como atriz numa série de outro canal televisivo para logo ser chamada pela direção onde a partilha aconteceu para também integrar a ficção do canal? Como se não bastasse agora virou repórter de um programa semanal. 

Vamos lá ver então o que aconteceu... Senti na altura que tudo era um desabafo mas um claro pedido de ajuda para uma pequena cunha dentro de outro campo, sem que deixasse a fama pelo estatuto, embora tenha sido revelado o contrário. A entrevista foi bem vista mas poucos suspeitaram que aquele disfarçado pedido desse frutos. Não é que agora o choradinho funcionou mesmo e o cansaço demonstrado pelo que fazia abriu-lhe outras portas graças a uma choradeira comovente e grandes cunhas que lhe deram a mão pela amizade?

Festival somente para recordar...

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Somente para mais tarde recordar que em 2020 também existiu Festival da Canção! 

Elisa foi a vencedora do Festival da Canção 2020, com o tema Medo de Sentir, de Marta Carvalho, caminhando assim para representar Portugal no Eurovision, a realizar-se no Ahoy Arena em Roterdão. 

Não acompanhei e nem vi as Semi-Finais e a Final na totalidade do Festival da Canção deste ano, mas pelo que consegui perceber, entre as propostas na competição esta era mesmo a melhor solução, merecendo assim o primeiro lugar.

Aposta forte no BB2020

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Nuno Santos chegou à direção da TVI em Janeiro e aos poucos começou a mostrar algum trabalho a nível de programação e novos projetos, mas muito lentamente. O que tem feito de forma rápida é o número de contratações para criar o futuro do canal que foi líder durante anos para o deixar de ser com a saída de Cristina Ferreira para a SIC no final de 2018 e com o crescimento do canal da Impresa até à liderança. 

O novo diretor do canal de Queluz optou por ajustar futuras estreias e contratações para depois sim apostar forte com outros nomes que surgem de fora do canal e alguns até um pouco imprevisíveis mas que aos poucos começa a ser percetível a vontade de renovar, rejuvenescer e apostar no futuro de forma jovem, refrescante e onde o talento existe para desfolhar. 

A primeira grande aposta será no BB2020 e é nesse ponto que a primeira contratação, e também a que causou maior impacto foi mesmo a de Cláudio Ramos, que deixou os seus vários programas no universo SIC e mesmo a vizinhança de Cristina para abraçar a apresentação do regresso do Big Brother aos ecrãs nacionais. O Cláudio mudou, foi anunciado e começou a trabalhar. Os dias passaram e nada mais parecia acontecer dentro do que seria a aposta no reality show, começando o público a pensar que toda a restante equipa seria um pouco mais do mesmo do que foi feito anteriormente. Eis quando novos nomes foram anunciados e quase de rajada. Ana Isabel Arroja e Rui Simões, ambos rostos e vozes da Rádio Comercial, passarão também a entrar na casa dos portugueses com um papel a anunciar nos vários blocos diários do B2020. A surpresa surge logo de seguida com a contratação de Mafalda Castro, que esteve na equipa da última edição do programa da RTP, The Voice, onde acabou por ser a revelação ao lado de Catarina Furtado e Vasco Palmeirim. A influencer e responsável pelas manhãs da Mega Hits também está na equipa do novo Big Brother, sendo, segundo a direção do canal, uma aposta que chegou ao canal para ficar. Agora e sem se esperar, Ana Garcia Martins, a conhecida blogger A Pipoca Mais Doce, surge como comentadora residente do reality show e a grande promessa Maria Botelho Moniz, que nos últimos anos tem mantido um papel ofuscado na SIC, troca de canal e deixa a reportagem do programa de João Baião e o comentário no Passadeira Vermelha para ser uma das apresentadoras dos blocos do BB2020.

Há um mês estes nomes eram inesperados de ser chamados pela direção da TVI, agora começam a fazer sentido através dos pontos fortes que a equipa de Nuno Santos tem revelado sobre o futuro do canal. O lema é «a mudança começa agora» e até os rostos centrais do canal parecem estar em renovação para baralhar, dar de novo, intercalando com a apelidada novidade de quem promete e não teve até aqui a oportunidade de se destacar. Estes nomes, e mais uns quantos que devem estar para surgir, são o futuro da televisão e é nessa visão que parece estar o destaque do canal que caiu e agora tem a ambição de continuar a levantar o que correu mal em mais de um ano para voltar a ser o que era. 

Cláudio troca Cristina pelo BB2020

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Pouco mais de um ano após se assumir como o vizinho mais fiel de Cristina Ferreira na SIC e com 18 anos com vários projetos no canal agora dirigido por Daniel Oliveira, Cláudio Ramos não hesitou quando o novo diretor da TVI, Nuno Santos, lhe apelou com a apresentação da nova edição comemorativa do Big Brother e o apresentador deixou mesmo a sua melhor fase no canal do grupo Impresa para abraçar, como já revelou à imprensa, «um sonho»!

Com estreia marcada para o final de Março, o novo BB2020 andava envolto em suspense quanto ao seu apresentador. Teresa Guilherme, Manuel Luís Goucha, Júlia Pinheiro, Vasco Palmeirim, Isabel Silva, Fátima Lopes, Nuno Eiró e mesmo Cláudio Ramos foram nomes comentadores e divulgados como possíveis hipóteses para apresentarem a edição renovada do reality show mais famoso do mundo. O suspense terminou, os castings estão em reta final, o local da nova moradia será na Ericeira e a preparação da produção está a decorrer a todo o gás. 

Foi através da sua conta pessoal do Instagram que Cláudio Ramos deixou a sua mensagem de agradecimento a todos os profissionais da SIC, dando ao mesmo tempo a notícia de que estava de saída para apresentar a nova edição de um programa que sempre o fascinou. «Da SIC guardo tudo de bom até na forma como me ajudou a gerir esta despedida. Deixo uma palavra de agradecimento à família do Dr. Francisco Pinto Balsemão, ao próprio Francisco Pedro, atual diretor da empresa, e à Mónica, com que trabalhei mais diretamente, que sempre foram comigo da maior atenção e um obrigado especial ao Daniel Oliveira que enquanto diretor, na altura da maior revolução televisiva dos últimos tempos contou comigo e fez de mim parte na história da televisão», partilhou. Falando também do projeto que o espera por «voar na direção do sonho e de aceitar um desafio absolutamente maravilhoso, esperado e ambicionado por mim há muito», rematando que «da mesma maneira que contei com todos ao longo destes anos vou continuar a contar porque continuo em vossas casas. Literalmente e mais que nunca... Sempre. Não me falhem. Por favor! Obrigado!». 

Cláudio Ramos sair da SIC neste seu momento profissional, onde estava inserido num programa com liderança absoluta e com as audiências a dar a primazia quase total ao canal, após vários anos de derrota, não era de todo assim tão esperado. Poderia acontecer, mas não via assim tão certo esta saída, embora já em Janeiro e com umas férias de duas semanas em que até a imprensa parece ter ficado algo surpreendida, percebeu-se que algo se poderia estar a passar pelos bastidores. Agora surgiu a certeza!

Teresa Guilherme afastada do reality show, Goucha e Fátima dedicados aos seus atuais e novos programas diários, os atuais rostos do canal a começarem a ganhar projetos para determinados horários e Cláudio deixa Cristina sem vizinho e agora é o novo traidor, como muitos já o apelidam, por deixar a apresentadora sem parceiro nas manhãs, tal como muito do público o fizera quando Cristina deixou a TVI e o Manuel sozinho no Você na Tv!

 

Segue-se Nuno Santos como diretor

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O destino de Felipa Garnel aos comandos da TVI estava marcado e há umas semanas bem afirmei que o barco seguia sem rumo. Agora e para começar Janeiro, a Media Capital, revelou que Nuno Santos será o novo diretor da TVI, substituindo assim Garnel na liderança do canal. 

Estreou-se como jornalista e pivot na SIC nos anos 90, tendo ajudado a fundar o canal, foi o primeiro diretor da SIC Notícias, saltou até à RTP onde foi diretor de programas e conteúdos e também de informação, saiu do país e andou por Angola de onde voltou para ser o fundador e primeiro diretor do Canal 11, o projeto da Federação Portuguesa de Futebol que arrancou com as suas emissões em Agosto de 2019. Agora foi convidado a integrar os quadros da TVI e assumir a direção do canal que perdeu a liderança no início de 2019 para a SIC quando o canal de Queluz ainda era direcionado por Bruno Santos que foi substituído por Felipa Garnel quando tudo já corria mal. 

Garnel assumiu a direção da TVI em Julho com esperanças e promessas e até agora o que mostrou foi bem pouco, tendo o canal caído ainda mais, vivendo cada vez mais de repetições e programações trocadas todos os meses, programas baratos para encher horários e sem qualquer ambição. O Nuno Santos pelo menos tem um passado como diretor que nem correu assim tão mal, mas também não foi um grande sucesso, acreditando porém que conseguirá fazer melhor se limpar bem a casa, apostar na imagem do canal, saiba fazer promover e não tenha medo de limar para melhorar. Se mantiver tudo entre amigos então permanecerá na cepa torta e a TVI seguirá na luta pelo segundo lugar, bem longe do primeiro. 

Preço Certo é Rei

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2012 assinalou a estreia do programa Preço Certo na programação da RTP. Com Carlos Cruz e depois Nicolau Breyner na apresentação da primeira fase, foi com Jorge Gabriel e depois com Fernando Mendes que o formato ganhou uma maior reputação na antena do canal público. Hoje, em 2019, a aposta do final de tarde continua a reinar e parece que assim irá continuar por não existir concorrência que se imponha por muito tempo.

Certo que ao longo dos doze meses, existem semanas, quando a concorrência estreia novos formatos mais fortes, que a liderança de Fernando Mendes fica ameaçada mas pela história já se sabe que será por pouco tempo. É que o Preço Certo pode perder uns dias, estando sempre perto do primeiro lugar mas rapidamente volta a agarrar o seu estatuto de líder e por isso a vontade de SIC e TVI em levarem para a sua programação o programa e apresentador para ficarem com uma estrela que rende bons valores e parece ser praticamente intocável.

Como é possível um programa quase com dezoito anos no ar, com um estúdio que vai levando ligeiros retoques com o tempo e com jogos básicos continuar a ser líder com estatuto e perante o qual a concorrência se preocupa por estar num horário importante. O formato é simples, bem conduzido por Fernando Mendes, que tem toda a empatia com o público e acima de tudo consegue ser uma das âncoras base da programação do canal. Concorrência elabora formatos para fazerem baixar os bons valores do Preço Certo, conseguem por uns tempos, mas o público continua fiel e regressa aos finais de tarde da RTP.

O que tem este formato assim de tão bom para não cansar ao longo de todos estes anos? Tem animação, tem um público que muito ajuda a fazer cada edição, tem povo e conhecimento por existir sempre curiosidade para ver quem está a tentar ganhar os prémios. Fernando Mendes tornou-se um verdadeiro apresentador que faz bom entretenimento com o seu toque de ator com bom improviso, a direção do canal sabe promover o que de melhor tem e não existe volta a dar. O Preço Certo tem tudo para continuar a ser o sucesso de sempre, quer venham os reality shows transformados em experiências sociais, os concursos, as novelas ou a informação na concorrência. O Preço Certo será sempre o Preço Certo de Fernando Mendes que vence a maior parte do ano as audiências no seu horário sem deixar que a concorrência triunfe com altos valores. Dizem que o espetador gosta de ver sempre o mesmo e que o formato é mais do que repetitivo, no entanto a verdade é que é um sucesso de audiências que causa alguns problemas a quem está do outro lado e tenta elaborar demais para não conseguir beliscar o que é certo, sempre igual e nada original. 

Garnel sem rumo na TVI

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Felipa Garnel chegou há uns meses à TVI para se tornar diretora do canal, após a saída de Bruno Santos, que esteve à frente da estação durante anos, enquanto tudo parecia um mar de rosas. Felipa chegou, pareceu querer fazer renascer o canal, só que mais de seis meses depois, o que resultou é ainda pior do que o mal que já andava a ser feito. O caminho é mesmo o da saída e pelas piores razões!

Ao longo da programação diária nada foi feito para se tentar recuperar horários outrora líderes. Não digo que fosse exigido voltar a uma liderança folgada, mas pelo menos colmatar um pouco os maus valores que vinham a ser feitos seria fundamental ao longo do Verão. Nada foi feito, bem pelo contrário. Horários que ainda podiam competir pela liderança, perderam o seu rumo e tudo continuou na mesma. Os formatos seguiram a linha de sempre, não se tentando inovar com novos conteúdos e formas de fazer diferente. Será que custaria assim tanto mexer em pontos da grelha do canal para reinventar fórmulas antigas que correram bem e apostar ao mesmo tempo na novidade e diferença? 

O que dizer de um serviço noticioso matinal que não é líder mas que tinha resultados razoáveis? Agora e no lugar de tentar aliar a informação ao entretenimento no Diário da Manhã, como nos velhos tempos em que esse modelo funcionava, optam por esticar ainda mais o horário das notícias da manhã. Então? Não seria melhor ter mais momentos de entretenimento num info-entretenimento para que o derrotado Você na Tv! pudesse começar com melhores valores perante a queda que teve com a saída de Cristina Ferreira para a SIC? E o que dizer do próprio programa de Goucha e Maria? O formato continua como se nada tivesse acontecido. Seria necessário apostar, reforçar orçamentos, mostrar grandiosidade em detrimento de entrevistas pelos sofás habituais, sem grande foco nos convidados e num modo de fazer tudo corrido e sempre com o mesmo modelo. A Maria tem capacidade de fazer diferente, já o Goucha nem por isso, agora não se entende a razão para não a deixam fazer as manhãs à sua maneira como fazia nos tempos do Porto Canal onde era livre e levava o público a gostar do seu jeito de estar em televisão.

Passando para as tardes, se uma novela repetida contra a mesma fórmula na concorrência já é mau, agora estão duas repetições no horário, Belmonte e Doce Tentação. Então? E que tal um formato diferente, em modo talk-show, para serem uma alternativa ao que é feito do outro lado. Não seria mais interessante do que dar mais do mesmo e ainda em dose dupla e emissões reduzidas? Ainda nas tardes e embora veja algumas alterações nos conteúdos do A Tarde é Sua de Fátima Lopes, as mesmas não chegam. É necessário, tal como de manhã, reforçar, apostar na diferença, existir maior interatividade e volto a frisar, fazer diferente, aproximando o público do programa e não andar consecutivamente com doenças e mais doenças como tema de destaque. Ao final do dia e antes do jantar, apostaram, as audiências de Ver P'ra Crer não são as melhores, mas pelo menos é uma diferença e das poucas coisas positivas que foram feitas em vários meses. Não chega e seria necessário fazer um formato com outro tipo de produção, mas como parece que tudo é feito para continuarem a perder, optaram por um cenário mixúruco, pequenas plateias e pelo menos um bom trio entre apresentador e apoiantes dos concorrentes.

Judite Sousa deixa TVI num bom momento

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Após algumas semanas longe dos ecrãs, a gozar um período de férias, Judite Sousa anunciou através das redes sociais a sua saída da TVI. 

Foi através de uma partilha pelo Instagram, que a diretora-adjunta da TVI e TVI24 comunicou que estava de saída do canal onde estava desde 2011, após uma longa carreira pela RTP. 

Depois de uma longa e serena ponderação, decidi terminar a minha relação profissional com a TVI. Foram oito anos que me permitiram, em total liberdade, vivenciar a paixão pelo jornalismo com sentido de dever e responsabilidade ao serviço de uma empresa privada. Este é o momento para expressar gratidão a todos os meus companheiros de trabalho das diferentes áreas da empresa. Os últimos anos foram particularmente difíceis, mas em palavras ou na reserva do silêncio, entendi sinais de conforto. Quero expressar o meu agradecimento ao José Alberto Carvalho que me desafiou para esta viagem, com amizade, em 2011. Quero igualmente agradecer ao Sérgio Figueiredo as oportunidades profissionais que me proporcionou nestes últimos quatro anos e que me ajudaram a ultrapassar momentos mais difíceis da minha existência. Finalmente, uma palavra aos espectadores da TVI cujo carinho e apoio nunca me faltaram.

Mostrando-se tranquila numa decisão que foi sua e perante a qual a empresa entrou em mútuo-acordo, Judite revelou entretanto à imprensa que esta «era uma decisão que vinha a ponderar desde o início do ano» e que agora foi tomada. Revelando que tem vários projetos a que se quer dedicar pelos próximos tempos, a jornalista pensa agora em descansar para depois agarrar o futuro que será bem mais calmo e longe dos grandes estúdios televisivos. 

Alguma imprensa revela que esta decisão de Judite esteja também a acompanhar a cada vez mais próxima entrada da Cofina na compra da Media Capital, indo de encontro às notícias de que vários rostos seriam afastados. Na verdade não vejo isso como uma possibilidade por parte da empresa, mas sim da jornalista que após vários anos a dar a cara pela informação, assumindo cargos de direção e entrando em cena como repórter em grandes acontecimentos nacionais e internacionais, se vê cansada e sem vontade de entrar num novo ciclo onde além de uma nova empresa será também tempo de recuperar a liderança perdida no início de 2019, tanto no entretenimento como na informação.

Falar sobre televisão

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Anos e anos passaram desde que comecei a frequentar fóruns de televisão, tendo, para quem não sabe, pertencido numa fase de adolescência e de jovem adulto a um projeto online sobre o mundo do pequeno ecrã onde num só site noticiávamos, comentávamos e discutíamos tudo o que envolvia os novos produtos televisivos, as apostas, os rostos e o que podia ser feito. E se voltasse a ser comentador de bancada sobre o mundo mágico do pequeno ecrã?

A televisão era discutida num site e fórum próprios e senti que muito cresci a ver televisão e a pensar sobre o mundo que nos continua a fazer companhia, embora cada vez menos dentro do conceito de outrora. Hoje ainda me dizem porque não aproveito o blog para continuar a opinar sobre o que está mal, o que acontece e poderia acontecer nos sucessivos canais nacionais. O mundo do entretenimento muito tem mudado nos últimos anos, a concorrência voltou a existir e dá gosto ver as mexidas, alterações e preparações que andam a ser feitas pelos diversos grupos que geram os principais canais televisivos. 

Se percebo não tenho dúvidas, se gosto também não tenho dúvidas, e que tal voltar a falar de televisão por aqui como o fiz, pegando nas raízes da escrita online onde comecei a ter em publicações sobre este género de entretenimento que tantas horas me roubou, com gosto, durante anos? Dizem que prevejo o que está para acontecer e que por vezes tenho ideias que poderiam vir a correr bem e que as guardo e depois as coisas acabam por se concretizar como em conversa comentei. Porque não comentar e partilhar por aqui todos esses pensamentos sobre o presente e futuro do pequeno ecrã, as estreias, os suponhamos e as movimentações?