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O Informador

o-autoconhecimento-pode-ser-sinonimo-de-felicidade

 

Sorriso no rosto, um ligeiro toque de boa disposição, pensamento positivo e aquela nuvem de positividade para iniciar cada dia em bom. Mesmo que o Mundo pareça desabar à nossa volta, o fundamental é vergar o que nos possa afetar negativamente e dar a volta com aquele esforço de mostrar que está tudo bem para que nos possamos auto elogiar quando tudo parece esmorecer. 

Nem tudo acontece como e quando desejamos, nem todos os sonhos são realizáveis, nem tudo está nas nossas mãos para se puder agir, nem tudo aparece como idealizamos, mas tudo pode ter uma definição, uma razão para existir a necessidade de lutar mais um pouco por aquele lugar, pelo sonho e pelo objetivo que parecia tão fácil e tarda em chegar. Nem tudo flui, nem tudo é fácil, mas quase tudo tem uma solução na vida e a necessidade de sempre acreditar que se consegue dar a volta é um dos pontos fundamentais de cada existência.

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Como pudemos ajudar alguém que amamos tanto a ultrapassar um problema de saúde, quando não temos na nossa mão a solução para o problema, a não ser ouvir, estar presente e dar apoio, nestas alturas sentimos-nos tão impotentes.

Anónimo,

Mensagem deixada na caixa Este Espaço é Teu!

Acredito que seja um verdadeiro sentimento de incapacidade perante a necessidade de agir, precisando de mostrar força e coragem com o espírito de que tudo vai correr da melhor forma, mesmo quando à partida já se sabe que o futuro não será assim tão risonho como se tem de transmitir a quem mais do que nunca necessita de um apoio que tem de surgir de todos os lados. Por vezes é mesmo quem está doente quem transmite aos que estão ao seu redor o positivismo de que todos necessitam naquele momento em que uma súbita doença tudo muda mais do que uma vida que segue num rumo que fica congelado de forma indefinida.

O sentimento de impotência e verdadeira incapacidade para fazer o que não está nas nossas mãos, meros seres mortais. Agarrar um conflito interior em que é necessário ganhar forças para transmitir a quem necessita mais do que nunca de nós, mas ao mesmo tempo encontrar um refúgio para que nos momentos a solo consigamos recuperar a coragem para que o abatimento pessoal não nos leve por um complicado caminho em que depois nem para nós nem para quem precisa do nosso apoio. 

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O amor não é para todos.

A homossexualidade não é uma escolha.

Não sei se não nasci para o amor ou se este não é para mim. Como poder dar-lhe a mão, caminhar lado a lado, ver as estrelas, partilhar um chocolate quente… E não falar de sexo durante 12 a 24h do dia? Como encontrar quem goste de mimar e ser mimado, de afetos e não dê prioridade ao sexo anal?

Tal como dizem alguns gays assumidos "Tu não és gay!" Será? Mas é com ele que sonho banhar-me, abraçar, trocar confidências Somente o anal nada me diz, a não se dor ou um órgão cujo encanto não compreendo.

E se abrasasse? A rejeição. Sou mais velho, não obedeço aos critérios anatómicos tidos como cativantes nos nossos dias… Para o amor não nasci.

Anónimo,

Mensagem deixada na caixa Este Espaço é Teu!

 

Orientações! Nada define uma pessoa através dos seus gostos. Amar! Afinal o que é o Amor? Amar uma pessoa do sexo oposto ou do mesmo sexo? O que significa na verdade ter a palavra Amor como definição do que se sente pelo outro? O ser humano gosta de pessoas ou tem necessariamente de se sentir atraído por quem está do outro lado da barricada? Não nos podemos sentir atraídos a nível físico e intelectual por alguém igual a nós? Sexualidade, raça, religião... Diferenças existem mas não estamos aqui para aprendermos em sociedade a lutar e incentivar igualdades para o bem comum de todos?  E uma relação de afeto tem de ter necessariamente sexo? Quem não ama sem ir para a cama?

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Detesto a importância que o dinheiro tem na sociedade! É um sufoco quando é pouco e uma liberdade quando é muito. O dinheiro para mim representa a qualidade de vida que podemos ter. Adorava voltar a estudar, viajar, ter experiências e poder ajudar outras pessoas sem ter de pensar em como pagar as contas no final do mês. Diria até que se eu tivesse as minhas despesas básicas asseguradas e que desse para investir em algo que criasse mais riqueza, faria voluntariado todos os dias e com propósito. Ajudar quem precisa.

Na realidade eu acredito que não estamos a viver o nosso propósito de vida se trabalharmos por dinheiro. Cada dia que trabalho a fazer algo que não gosto, sinto que é um dia da minha vida, desperdiçado!

Adorava ter a liberdade financeira para trabalhar por gosto ou quando me apetecesse!

Tenho medo que as pessoas possam dizer que sou "dondoca", ou que não quero fazer nada da vida, que quero estar encostada, porque o trabalho duro é visto como algo nobre...

Mas na realidade eu acredito simplesmente que podemos fazer algo mais na vida para além de trabalhar, aliás que devemos trabalhar com significado e com um propósito e não só por dinheiro.

Anónimo,

Mensagem deixada na caixa Este Espaço é Teu!

 

Tão verdade! Este é daqueles pensamentos que, todos ou quase todos, deveremos ter e que poucos conseguem admitir. Trabalhamos por necessidade e muitas vezes sem nos sentirmos completos porque os empregos de sonho, onde conseguimos aliar o trabalho à realização pessoal, raramente surgem. Adorava conseguir encontrar aquele emprego, seja criado por outros ou por mim, onde percebesse que tudo é feito por gosto. Acordar de manhã e pensar em «como sou feliz com o que faço». Isso não acontece, embora por vezes pensemos que andamos lá perto, mas a perfeição entre a obrigação e o gosto é rara, acabando por mais cedo ou mais tarde se conseguir perceber que a balança não está assim tão equilibrada como seria desejado.

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Que tal transformar, pelos próximos tempos, um pouco este blog num espaço em que vocês podem entrar de forma mais intensa?

Através da caixa Este espaço é Teu! todos são convidados a deixarem de forma anónima o seu testemunho de uma situação menos boa, de um problema que vos anda a atormentar, os sonhos e as tristes realidades, um passado menos bom ou o presente positivo. Através de uma curta mensagem ou de texto mais longo partilha comigo o que quiseres e depois o mesmo será partilhado, de forma anónima, uma vez que a caixa Este espaço é Teu! nem tem espaço para colocares nome nem forma de contacto. Ao publicar o que partilhaste, irei comentar e dar também a minha visão sobre o tema, deixando depois a publicação disponível para todos a poderem ler, refletir e poderem deixar o seu testemunho sobre o tema e as suas experiências que podem ser bem semelhantes!

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Sentar num local confortável e calmo nem sempre é fácil quando se vive em sociedade e num mundo em constante movimento. No entanto sempre é necessário tirar um tempo para o eu, existindo a necessidade de refletir sobre o dia, a semana ou mesmo os acontecimentos, bons ou maus, do último mês.

Parar para pensar, olhar para a agenda e até para as redes sociais onde vários apontamentos sobre a vida pessoal são partilhados por vezes. Encontrar os pontos positivos e que deverão ter tendência para uma repetição com uma maior regularidade, e os traços negativos que deverão ficar no passado sobre o qual perdemos tempo no presente a perceber o que não deve voltar a acontecer para um melhor bem estar pessoal.

Encontrar aquele momento tão pessoal onde a particularidade do silêncio e da solidão ganham valor por contribuírem para um encontro intimo com o eu que existe em cada um, que eleva o ser individual e particular sobre o qual todos somos feitos. Parar e refletir sobre o bem e o mau, o que correu melhor e o pior, o que nos pode estar a magoar ou a criar novos pontos de felicidade que outrora não existiam. A vida está constantemente em mudança e o que é certo é que o que hoje nos dá paz amanhã poderá criar mágoa e vice-versa, sendo necessário estar sempre atento às alterações pessoais mas também dos outros, dos que nos são mais próximos, nos querem bem mas que também nos podem pregar rasteiras quando menos esperamos, naquele exato momento em que tudo parece estar bem mas não está. Ou será que está e somente nós não conseguimos entender a vida desse ponto de vista?

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Liberdade de escolha, onde o pensamento existe, sem que as cercas de hesitações apareçam como entraves e as insinuações com base em influências descaradas forcem a tomar determinados comportamentos que podem gerar finalidades que nem sempre são desejadas pelo sujeito que no seu mundo pode seguir o caminho que bem entende. 

Ser livre, pegar num pedaço de nada e transformar um simples gesto com a subtileza de conseguir criar algo melhor, como se um pequeno passo dê a partida para o que se pode vir a transformar em algo de bom, com futuro e bases sustentadas pela vontade de fazer mais e melhor consoante as ideias de cada um. Acreditar que um ser livre consegue atingir muito mais rapidamente a felicidade, primeiramente por se deixar levar pelo que quer e seguir um pouco ao sabor da maré, não existindo uma rigidez tão característica dos nossos dias onde a correria parece ser um sustento de cada um e uma necessidade da maioria para se seguir em frente. Onde está a liberdade quando um despertador toca como se quisesse transmitir uma obrigação, o trabalho é feito dentro de horários impostos, as horas de refeição estão praticamente estabelecidas e quem não deixa os vizinhos dormirem de noite por existirem coisas a fazer quando se está em casa, ainda consegue ser o mau da fita. Afinal quem está errado, o que faz o que quer quando sente necessidade para tal ou o que é obrigado a agir dentro das regras porque a sociedade o vai reprimir?

Gritar liberdade, alterar o modo de estar na vida, seguir os passos para o que se pretende alcançar sem pisar nada nem ninguém, não estragando a natureza e não ofuscando o que nos faz bem. Ser livre para pensar e comunicar, optando por criar laços com quem se quer e não com quem fica bem.

Encontrar o perfil perfeito que nunca está terminado porque um ser quando nasce é sempre uma obra inacabada até ao dia em que livre, sempre livre, parte para um lugar de libertação que se diz ser absoluta. Encontrar o caminho e seguir com o vento, sendo empurrado pela mãe natureza e deixar as mãos sociais para trás, porque mesmo sendo necessário, existe cada vez mais falta de se pensar e refletir por si, fazendo parar o mundo que segue lá fora para perceber que trilhos seguir, pensando nas barreiras que podem ser encontradas e ultrapassadas em busca não da perfeição mas da comunhão primeiramente pessoal. 

 

Por vezes cruzo-me com pessoas que deixam a consciência e a moda falhar e acabam por cair no ridículo, mas num estado super avançado que até custa a acreditar, para com o modo em como colocam o corpinho a andar pelas ruas deste país.

Existe cada disparate andante por ai que até penso por vezes que não seja verdade. Será que as pessoas não têm consciência que nem tudo lhes fica bem ou cada qual deverá sair há rua como bem lhe apetece, mesmo que isso choque os outros?

Há uns dias cruzei-me com uma senhora de meia idade, uns sessenta avançados, que além de vestir uns calções curtos acompanhados por umas botas semi transparentes quase até aos joelhos, conseguiu ainda conjugar uma camisa branca com um soutien preto de folhos. Linda e jeitosa que a madame andava na rua. Olhei, pensei em toda a beleza da conjugação, mas depois também refleti que aquela jovem de meia idade só se pode sentir bem com aquela vestimenta porque caso contrário tinha escolhido outro modelito. Então se a pessoa se sente bem tem é de usufruir da moda como acha correto, mesmo que acabe por dar nas vistas e não esteja dentro do tipicamente normal. Mas afinal de contas o que será o tipicamente normal? É que para mim é uma coisa que para ti ou mesmo para aquela senhora será outra. 

Mentalmente julguei a indumentária mas depois também me acabei por julgar porque de certo que nem sempre estou vestido de acordo com os padrões da maioria das pessoas com quem me cruzo. A consciência da moda é uma coisa lixada e ridícula porque cada qual tem de andar como se sente bem, mas será que devemos circular com livre trânsito de modo a fazer figurinhas para que meia sociedade olhe, pense, reflita e por vezes até comente em voz alta? Todos acabamos por ser ridiculos neste campo, tanto quem anda como quer e sabe que os outros olham como os olheiros que não percebem os gostos diferentes e distantes de cada um. 

Aquelas pessoas que afirmam que ler é desperdiçar tempo não sabem mesmo do que falam e devem adorar viver no seu mundo onde não existem reflexões, comentários e debates. Ao ler reflete-se sobre os diversos temas que vão aparecendo ao longo das histórias e isso é tão melhor que andar por aí em busca da imperfeição da vida alheia.

Ando a ler O Pintassilgo, tal como já tinha revelado, e ao longo da leitura das duas primeiras partes desta obra, que me está a conquistar, dei por mim a pensar em como uma pessoa viúva ou separada sem saber onde o seu antigo parceiro foi parar lida com o pensamento da própria morte quando existem filhos menores ao seu cuidado.

Tenho amigos e conhecidos que foram criados simplesmente com um dos progenitores e ao longo das primeiras cem páginas da obra de Donna Tartt fui pensando em como seria a vida de x ou y se o seu principal e único cuidador faltasse quando ainda existissem vários anos pela frente enquanto criança? O que um pai/mãe pensa ao longo dos anos em que é o único sustento das suas crias sobre a possibilidade, porque existe sempre a hipótese de acontecerem fatalidades, de uma perda? Onde ficam as crianças nessa altura, com quem, quando por vezes não existem avós com condições para os aceitarem ou familiares próximos capazes de se chegarem à frente? Situações complicadas que por vezes atiram jovens para instituições porque a vida não lhes foi meiga com a perda, por variados motivos, de quem mais os queria ver bem.

«A alma escolhe a sua própria sociedade. Depois fecha a porta.»

Emma Donoghue em O Quarto de Jack

Encontrar um caminho nem sempre é tarefa fácil, no entanto ao longo de um percurso, seja ele feito de umas maneiras ou outras, cada ser vai escolhendo os seus bens essenciais, os seus parceiros, a sua cultura e a sua localização privilegiada. Ao longo de uma vida vários são os confrontos, barreiras e obrigações que vão sendo colocados pela frente desse ser, porém, é a conquista, a teimosia e as escolhas que ajudam o sentido das opções a tornarem-se reais e concretas.

Definindo as crenças e as rejeições sem hesitações, a alma vai seleccionando a sua sociedade, o seu local, as suas presenças e os seres que quer ter perto de si. Ao longo de vários percursos são várias as metas que vão sendo estabelecidas, sendo sempre necessário abrir e fechar portas ou optar por espreitar por uma janela, sem querer voltar a dar as oportunidades a erros do passado. Quando as certezas existem assinam-se contratos, estabelecem-se ligações, enfrentam-se adversários, mas acima de tudo, protege-se o que se quer ter por perto por bons períodos de tempo.

A escolha é unilateral e a continuação perante a sua aproximação só depende de cada ser, se consegue auto conquistar-se a si para ter o que mais quer e deseja do seu lado.

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