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O Informador

Anedota caseira

Ao jantar...

Mãe: - Amanhã jantas em casa?

Filho: - Sim janto!

Mãe: - É que se não jantasses o jantar seria só para mim porque o teu pai vai para um jantar!

Filho: - Hum, um jantar! Então de quem?

Pai: - Do euromilhões, do grupo da firma!

Filho: - Ah, o Passos Coelho agora já organiza jantares da sociedade do euromilhões?

Um pormenor, o pai desta família está desempregado mas continua a achar que tem de ir jantar com os antigos colegas de trabalho que continuam a laborar na mesma empresa. Ou seja, este jantar do grupo do euromilhões é de quem trabalha ainda no mesmo local, mas não se percebe como quem já lá não está insiste em fazer parte da sociedade ao longo de todo o ano e pensa que tem de ir ao evento como se nada tivesse acontecido!

Sonhos antigos bem enraizados!

Mary Poppins, a Mulher que Salvou o Mundo

Mary PoppinsMary Poppins não é uma mulher qualquer, é a mulher que salvou o mundo e chegou agora ao Teatro da Politécnica, em Lisboa, através de um texto de Ricardo Neves-Neves, num trabalho acima de tudo surpreendente e imaginativo.

Num espetáculo onde a famosa personagem cinematográfica ganha destaque, uma família - pai, mãe, filho e filha - apela à sua boa vontade para que os desejos do casal e dos seus filhos sejam concebidos. Mary Poppins apresenta-se como a candidata ideal ao lugar de percetora, o que se torna real através de uma entrevista que dá pano para mangas com as personagens a viajarem por outros tempos. Com recurso ao passado e viagens ao futuro, Mary Poppins, a Mulher que Salvou o Mundo é um espetáculo critico, disfarçado através do imaginário infantil para colocar alguns pontos sociais em destaque. Com toda uma criação cheia de momentos divertidos, a análise é feita, percebendo-se no final que não vale a pena chegar aos sonhos sem a luta do dia-a-dia que torna todos os momentos muito mais desafiantes.

Num trabalho livre, espontâneo e bem definido, o autor/encenador criou o seu espetáculo e levou os atores a encarnaram os seus papéis na perfeição e ao longo de uma hora são vários os momentos desconcertantes para com a imagem que é transmitida ao público. Palavras, gestos, em mímica, e pensamentos estão tão bem definidos que se tornam na grande ironia do espetáculo que não conta com momentos mortos nem maçudos, já que tanto se pode estar a falar da grande boca do filho, da adopção da filha ou da grande caçada do pai, isto sempre com o recurso às palavras musicadas a sobressair! Com recurso a um lote de imagens do famoso filme onde a atriz Julie Andrews interpreta Mary Poppins, a junção da tela com o palco fica perfeita, o que é um caso raro em teatro.

Ana Valentim, Patrícia Andrade, Rafael Gomes, Sílvia Figueiredo e Vítor Oliveira são os grandes protagonistas deste trabalho de Ricardo Neves-Neves e estão acima de quaisquer palavras que possam ser ditas sobre si!

O que mais posso dizer... Gostei, diverti-me, viajei e aconselho!

No Teatro da Politécnica de 19 de Novembro a 14 de Dezembro 3ª e 4ª às 19h 5ª e 6ª às 21h Sábado às 16h e 21h

Reserva: 961960281

A mentira amorosa do ator

Esta semana tem sido notícia em vários meios de comunicação social que um ator bem conhecido da nossa televisão está apaixonado por uma jovem. A questão que coloco é... Quanto a imprensa recebe por dar estas notícias quando nem as próprias pessoas que as escrevem acreditam nesta mentira? O famoso ator só quer ser pai e como a sua sexualidade não é a destinada para procriar com uma mulher, arranja-se um falso amor para se poder levar o sonho por diante.

Todos sabem que este ator tem uma preferência homossexual, por isso qual é a razão de agora voltar a dizer que está apaixonado por uma jovem rapariga, semanas depois de ter afirmado que deseja ser pai nos próximos tempos? Qual a razão que leva os homens a mentirem através de um amor que os próprios não aceitam só para que possam ser pais e passado uns dias separarem-se da mãe do seu pequeno rebento?

Não compreendo esta necessidade de mentira amorosa só para atingir determinados fins, usando os outros para tal. O que acontece neste caso é querer passar uma imagem do que não se é, querendo-se ser pai através da forma tradicional, nem que para isso se tenham que magoar pessoas e mentir a todos os que andam à sua volta.

Este tipo de comportamentos são incompreendidos por mim e daqui a uns tempos quero ver o que este «amor da minha vida» vai dar... Ah, se durar algum tempo, será um filho e depois uns patins na jovem que ainda tem muito para aprender.

Mãe e Filho... Chatice rápida!

O que me enerva quando, praticamente todos os dias, chego a casa e a minha mãe me chateia com qualquer coisa. Pode não ser nada significante, mas ela tem sempre algo a dizer para contrariar algo que eu faça ou diga, o que vale é que as chatices entre nós aparecem rapidamente, mas desaparecem ainda de forma mais rápida!

Não existe um dia que não me choque com a minha mãe, não consigo explicar a razão, a não ser dizer que ela tem que arranjar sempre alguma coisa para me provocar. Também posso admitir que poderei ser eu a estar errado, mas como acho que tenho quase sempre razão, vejo que é ela que o faz só porque tem o feitio assim, para chatear.

Ela chateia-se porque tem um tapete uns milímetros fora do sítio. Chateia-se porque cozinha sozinha, quando não nos deixa aproximar do fogão. Chateia-se porque a televisão está num nível mais alto que o habitual. Chateia-se porque a televisão está num nível mais baixo que o habitual. Chateia-se porque vamos para a cozinha dois minutos antes de o jantar estar pronto. Chateia-se porque vamos para a cozinha dois minutos depois de o jantar estar pronto. Chateia-se porque se tem que chatear e nada mais....

Não dá para viver assim, todos os dias lhe tenho dito que parece que é protestante porque só resmunga e resmunga, fala sozinha para ouvirmos e lhe darmos resposta. Eu, que não consigo depois ficar calado, ainda tento, mas geralmente fico-me só mesmo pela tentativa e depois lá nos zangamos em menos de cinco minutos, o que vale é que depois de dizermos umas coisas um ao outro, passado um bocado, já tudo normalizou e já estamos a falar como se nada fosse. Feitios!

Pais e filho... Chatice!

Viver com os pais tem destas coisas, todos os filhos se queixam dos seus progenitores e eu não sou excepção, claro está! Quase todas as manhãs acordo e logo me chateio, principalmente com a minha mãe.

Podem dizer que se tem que ser mais calmo e fazer um esforço e tal e tal, mas é que não consigo deixar de responder a alguma coisa que me irrite logo nos primeiros momentos após ter acordado. Não sei se sou eu que nunca tenho paciência para os ouvir a reclamar ou se são eles que reclamam demais por tudo e por nada.

É de manhã à noite, sempre a chamar a atenção por tudo o que se faz ou não. É porque deixei uma luz ligada, mas por vezes ainda estou a usar a claridade dessa mesma lâmpada, é porque tenho a máquina de café ligada e ainda não tirei o café. Também existe a chatice de vestir uma roupa e dizerem que está frio para aquelas peças, mas quem as veste sou eu, não? Depois é porque caiu uma migalha do croissant e não a apanhei...

Viver com os pais tem coisas boas, mas também dá muita zanga e stress ao longo das horas em que estamos juntos. É incrível como nunca existe um dia em que esteja tudo bem, o que hei-de fazer para os acalmar e não os ter tão stressados ao longo do tempo que estou perto deles?

Agora estou em casa há mais de uma hora, mas como ainda não sai do quarto e do computador ainda nada aconteceu, mas daqui a pouco já sei que algo vai estar mal, seja por que motivo for.

O mal será meu, dos filhos em geral ou mesmo dos pais? Será que quando me tornar progenitor também serei assim, sem paciência e implicante com tudo o que seja feito pelos mais novos?