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O Informador

O «bom dia» não é para todos!

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A verdade da sociedade é esta... A sociabilidade quando é transmitida entre gerações não funciona num todo e muito menos consegue ser transversal. Existem empregos em que consegues perceber que a educação para o cumprimento diário não está mesmo presente numa sociedade cada vez mais individualista onde se pretende do outro o que não se dá.

Neste momento estou a trabalhar diretamente com o público, no contacto direto com o cliente final, e é tão visível perceberes que existem pessoas que ficam mesmo incomodadas por simplesmente e por um mero comportamento de educação social transmitires simples expressões como «bom dia», «boa tarde» ou «boa noite». A maioria dos clientes aceita e mostra a mesma postura para contribuir o cumprimento, no entanto existe pessoas, e não são assim tão poucas, que ouvem e não respondem ou que ouvem e fazem mesmo expressões faciais do como quem diz «não me chateies mas é».

Será que custa assim tanto entrarem num espaço e conseguirem seguir uma linha social correta? Não custa nada serem acessíveis e simpáticos. Podem estar num dia mau, todos temos o direito a tal, mas se tentarmos pelo menos ser sociáveis é sinal de que estamos num caminho para tentar dar a volta a essas mesmas horas que não estão a correr assim tão bem.

Gratidão

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Agradecer, celebrar o bem que deve ser partilhado com todos! É sobre o poder da gratidão que me baseio hoje por perceber que simples expressões como «Bom dia!», «Olá!» e «Obrigado!», que podem parecer meros apontamentos diários, mas que são difíceis de verbalizar para muitas pessoas que ainda, mesmo numa fase adulta, não conseguiram perceber que para estarem bem consigo também é necessário olhar para e pelos outros. 

Desde sempre fui educado com base na celebração do agradecimento de tudo o que possuímos através da conquista, mas que nada surge somente com o fruto do trabalho e ambição de uma só pessoa. É perante os outros e com os semelhantes que conseguimos palmilhar o caminho, agradecendo, dando palavras de apoio, incentivando a seguir em frente e celebrando a vida. Por vezes não é necessário criar relações, sendo sim primordial ser afável e mostrar que sempre reconhecemos o próximo como um de nós, cumprimentando, tendo uma palavra a dizer, nem que ao longo de uma vida não se passe de um simples «Olá!» diário, mas sabendo que de todas as vezes com que nos cruzamos com alguém a celebramos tal como pretendemos que o faça. 

Um simples sinal de gratidão consegue, além de manter uma melhor relação, deixar quem o recebeu com um ponto positivo na sua vida naquele dia. Não custa nada e podemos estar de mal com o Mundo, mas será que custa alguma coisa ou ficam com menos uns euros se agradecerem por algo que por vezes é traduzido por gestos tão simples como um olhar de reconhecimento diário ou por um comportamento que nos facilita o nosso passo seguinte?

«Obrigado!» perante quem nos dá passagem numa fila de supermercado só porque queremos pagar um artigo e quem está à nossa frente tem um carro de compras cheio. «Bom dia!» a quem nos deixa a porta do elevador aberta para entrarmos. «Obrigado!» a quem nos encaminha até um lugar numa sala de espetáculos. «Muito Obrigado!» por me avisarem que tenho um furo no carro. «Boa tarde!» a quem nos serve o café após o almoço. «Até amanhã!» ao vizinho que chega ao prédio ao mesmo tempo que nós e que possivelmente já não iremos ver no mesmo dia. 

Simpatia precisa-se!

Os comportamentos das pessoas que são mal formadas por natureza acabam por se revelar sempre e existem seres que logo de início não me conseguem dar boas impressões com a sua falsa simpatia que se nota por vezes à distância. Há dias tive um caso bem notório daqueles que revelam na verdade o que as pessoas são quando só pensam no dinheiro em tempo real e cagam literalmente para o que possa acontecer no futuro quando vivem com uma falta de bom senso incrível. 

Durante meses e todos os meses pagava uma mensalidade num certo local da zona que frequentava com regularidade. O proprietário cumprimentava-me muito bem no local e fora dele, chegando a tratar-me pelo nome quando me via pela rua ou em algum sítio. Hoje, uns meses depois e ao ter percebido que já não frequento o seu negócio e não lhe dou assim o meu dinheiro, sendo ainda primo de uma ex-funcionária que saiu a mal do local com o patronato, eis que o mesmo senhor passa por mim, olha-me de frente e consegue não me responder a um simples «boa tarde». Será esta atitude normal?

Não lhe fiz mal nenhum e a mim também não me fizeram nada, simplesmente optei por sair por falta de tempo e por os horários não conjugarem mas parece que por ter deixado e não pagar assim mais nenhuma mensalidade passei de bom cliente a um desconhecido invisível que passa na rua e que as pessoas em questão não conseguem ver nem ouvir. Isto é um comportamento normal para com as regras da boa educação?

Justin Bieber, o ídolo negativo

Justin Bieber atua hoje, Sexta-feira, no MEO Arena e existem fãs que estão desde Segunda-feira nos arredores do local para não perderem o seu lugar junto ao palco. O que dizer desta loucura de adolescentes? A culpa provêm dos seus responsáveis!

Não sou pai mas acredito piamente que podia cair o mundo porque não iria deixar um filho faltar à escola para passar dias e noites ao frio na rua, simplesmente abrigados pelas palas que circundam o MEO Arena para assistirem a um concerto de duas horas do seu ídolo. São adolescentes, têm de existir responsabilidades e com tais idades o tempo é de tomar conta das lides escolares e não verem ser permitidas faltas de dias para que estejam perante o jovem cantor que arrasta multidões e que por muito que esses mesmos fãs consigam ver coisas boas no Justin, aponto-lhe bem mais pontos negativos.

Um ídolo com tantos casos negativos em seu redor merece ser venerado por jovens que lhe seguem o rasto como uma pessoa influente e ideal? Álcool, droga, comportamentos de risco, agressões... Isto é o que uma figura pública de alto relevo deverá apresentar junto dos seus fãs?

Silêncio na biblioteca

Ao longo das férias alentejanas fui até ao espaço de internet da biblioteca da vila e se há coisa que me irrita é ouvir constantemente as funcionárias a pedirem aos miúdos para falarem baixo e não arrastarem as cadeiras quando depois são elas próprias a falarem alto entre si, ao telemóvel ou com quem passa na rua.

Afinal de contas quem acaba por incomodar mais com o barulho? Os miúdos que estão a jogar e falam entre si sobre o que estão a fazer ou aquelas funcionárias, tão preocupadas, que estão constantemente a mandar vir e depois infringem as regras que tentam impor aos mais novos? 

Alunos com férias a mais...

Quando se é criança e as férias escolares avizinham-se tudo fica alegre e contente, menos os pais! Quando se deixa de ser estudante percebe-se que os períodos de férias em Portugal no ensino são demasiados e bem prolongados. Existe necessidade para tantos dias de pausa, para mais quando de ano para ano parece que o descanso, pelo menos de Verão, vai aumentando?!

Uma reportagem do Diário de Notícias mostra que o nosso país tem das maiores temporadas de férias escolares da Europa. No total são treze semanas de pausa, sendo que umas nove ou dez são ao longo do Verão onde dos anos 90, altura em que entrei na escola, até ao dias que correm, esse mesmo período tem vindo a ser alargado para Junho. Os nossos estudantes precisam assim de tanto tempo de pausa ao longo do seu percurso escolar? São duas semanas no Natal, duas semanas na Páscoa, uns dias ou uma semana no Carnaval, e quase duas mãos cheias em plena época quente! Isto é demais e além de não fazer sentido ainda consegue deixar encarregados de educação de cabelos em pé por não terem por vezes onde deixar os mais novos ao longo destas temporadas em que são obrigados a verem os seus filhos são aulas. 

Mais de três meses de férias escolares é a normalidade em Portugal que se continua a queixar do ensino! A falta de tempo para leccionar todos os conteúdos e onde existem tantas falhas dentro e fora das salas de aula que por vezes poderiam ser colmatadas também com mais um tempo para os professores poderem com calma passar toda a matéria e não existir a necessidade de andarem em patins para que tudo esteja feito até aos últimos dias do ano lectivo é um dos pontos a desfavor destes tão prolongados períodos!

Serviços (s)em Educação

Nos serviços a educação é um estado essencial só que muitas vezes, tomara que essas vezes fossem excepção, tal educação parece ter ficado à porta!

Dirigimos-nos a um local que tem tudo de bom para nos servir, só que o tudo de bom por vezes consegue ser alterado com as personalidades dos funcionários que não se encontram dentro dos parâmetros do local. Ah pois é! Costuma-se dizer que cada macaco no seu ganho e existem pessoas que não têm perfil para estarem em determinadas funções em que têm de lidar com os outros, aqueles que são os clientes, mantendo uma relação cordial a ponto de ajudar quem ajuda a pagar o seu ordenado a voltar ao local. 

A educação é um estado essencial em qualquer lugar, seja no seio familiar, entre amigos, colegas ou simplesmente enquanto se trabalha. Sempre fui ensinado a manter a postura e a ser educado para com os outros, pedindo que os outros sejam também dessa forma para comigo, o que não é fácil quando algo falta pelos anos em que os bons costumes são implementados a qualquer ser humano.

Ai, coragem!

Observador Papa FranciscoVamos lá deixar alguns dos telemóveis de lado e apagar todas as contas que existem pelas redes sociais senhores católicos que gostam de seguir à risca o que o líder da igreja afirma!

Se o Papa Francisco afirma que é necessário educar os mais novos através da comunicação pessoal sem o recurso a iPhones e redes sociais que podem ser utilizadas pelos mesmos aparelhos, então toca a comprar um dos novos modelos da Nokia ou Samsung para poder andar livremente e dentro das leis da igreja católica.

Já agora, daqui a uns dias revelará também a sua opinião acerca das horas que cada qual passa em frente ao televisor ou de livro na mão? É que em ambas as situações muitas vezes também não existe comunicação direta e pessoal!

Ai, coragem!

Um exemplo a seguir!

Pelo Alentejo, existe tempo e se por um lado as coisas podem não estar assim tão bem elaboradas, por outro existem pormenores que fazem a diferença e que mostram haver um maior cuidado com o futuro de crianças e adolescentes da zona.

Na biblioteca municipal de uma pequena vila onde todos se conhecem a preocupação para com os mais novos existe! Os horários e turmas de cada jovem estão ao dispor das funcionárias e estas conseguem controlar as faltas dos mais novos que fogem da escola para estarem pela internet e na brincadeira pelo centro da vila. Existe uma preocupação e um cuidado maior, sendo que assim que conseguem perceber que algum dos menores está a faltar às aulas logo o mesmo fica impedido de frequentar os computadores do espaço público, sendo a escola contactada para confirmar tais faltas e os pais do aluno posteriormente avisados sobre o que se anda a passar.

Muitas vezes pais e familiares mais próximos não percebem o que os mais novos andam a fazer até serem avisados devido à abundância de faltas dos seus educandos e aqui, em pela zona rural onde a calma e o tempo fazem a diferença, existe espaço para um maior acompanhamento da vila e das instituições públicas para com os jovens que andam pelas ruas quando deveriam estar sentados pelas cadeiras escolares com os livros pela frente.

Uma ideia de cuidados educacionais a ser seguida por outros centros rurais e urbanos do país e que consegue fazer toda a diferença no futuro escolar dos mais novos!

A evolução do Tomé

Menos de uma semana como membro da família e o Tomé já é querido por todos, tendo já recebido visitas para ser reconhecido e tem feito boas aprendizagens, tanto em termos de higiene como de brincadeiras.

De noite não existe qualquer mudança aqui por casa, antes e depois do bebé ter chegado. O Tomé só choramingou pela segunda noite e a partir daí nunca mais se ouviu qualquer som vindo da parte dele. Deixamos-o sozinho por volta das 22h00 e só o retornamos a ouvir quando de manhã começa a perceber que alguém já está levantado!

Ao acordar logo pede comida, devorando tudo o que lhe dermos nesse momento e passados poucos minutos faz as suas primeiras necessidades diárias em papel de cozinha, sim porque no jornal acaba por só fazer metade. Já percebemos que o menino não é virado para folhas imprensas, então optamos pelo papel liso e assim tudo tem corrido bem, existindo uma procura do próprio para poder fazer corretamente as suas necessidades.

Passado esse momento é tempo de brincar um pouco e dormir o resto da manhã, acordando só com algum barulho mais brusco ou pela hora de almoço para voltar a comer e repetir a rotina. Ao serão antes de jantar existe o momento da brincadeira, depois come, faz as necessidades fisiológicas no seu cantinho e depois de voltar a brincar um pouco, o que o deixa cansado, é hora de voltar a dormir até ao dia seguinte. 

Os primeiros dias do Tomé aqui por casa estão a correr bem, estando a sua aprendizagem a ser até mais fácil do que pensava, mas aí também tenho que confessar que o mérito é todo dos meus pais que passam o dia com ele, habituaram-no aos seus horários e à sua higiene. Estou contente com o menino e com a aceitação que tem tido aqui por casa!

Nestes primeiros dias o cachorrinho tem mostrado ser asseado, meigo, dorminhoco e calmo, gostando de correr quando está disposto a tal, mas também passando horas e horas deitado onde nem os incentivos para a brincadeira o conseguem fazer levantar da moleza.