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O Informador

Criada | Stephanie Land

Cultura Editora

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Título: Criada

Título Original: Maid: Hard Work, Low Pay, and a  Mother's Will to Surviver

Autor: Stephanie Land

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Abril de 2022

Páginas: 272

ISBN: 978-989-9096-17-2

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Quando Stephanie Land ficou grávida, como resultado de um romance de verão, os seus sonhos de estudar na universidade para se tornar escritora foram bruscamente interrompidos. Mãe solteira, sem estudos, sem dinheiro, sem ajudas que não as dos programas alimentares do governo dos EUA, sobreviveu e cuidou da filha a trabalhar como empregada doméstica para famílias de classes média e alta, saltando de abrigo em abrigo, de desalento em desalento.

Nesta autobiografia, que transforma numa violenta crónica social, Land escreve sobre as desesperadas histórias dos cidadãos estado-unidenses sobrecarregados e sub-remunerados, sempre abaixo de um limiar de pobreza, por mais que trabalhem, por mais que se esforcem.

Com uma escrita íntima e uma visão emotiva, Criada é também o exemplo da superação: os estudos feitos pela autora, à noite, até chegar à licenciatura e à oportunidade para reencontrar o caminho de uma vida própria.

 

Opinião: Criada é a real exemplificação do que milhões de pessoas em todo o Mundo sofrem por quererem dar um futuro melhor aos seus filhos e acabarem por ser vitimas de uma sociedade que olha de lado para quem procura todos os recursos possíveis de sobrevivência com baixos salários e mesmo assim acreditar que é possível reagir, sobrevivendo e lutando para que o amanhã seja sempre melhor ou pelo menos igual a um hoje já por si pesado. 

Uma mãe solteira e lutadora sem uma rede familiar que lhe sirva de conforto, sendo levada a procurar ajuda burocrática e que para os outros é vista como sendo um apoio a marginais que não lutam por um lugar social. Stephanie é esta mãe que corre entre casas com os seus atributos específicos para ver o seu trabalho nas limpezas ser glorificado ao final de cada semana por patrões que por vezes nem chega a conhecer, sendo somente uma prestadora barata de serviços para quem paga pouco para manter a casa limpa, isto ao mesmo tempo que educa sozinha uma pequena filha e segue os seus estudos universitários por saber que um dia irá triunfar e poder sorrir de alívio na vida.

Pedro Rodrigues lança Amor de Pechisbeque

Amor de Pechisbeque

Pedro Rodrigues está de volta com um novo romance, Amor de Pechisbeque, editado pela Cultura Editora, encontrando-se esta sua nova narrativa já em pré-venda para que no dia 23 de Junho, data do lançamento oficial, recebas o teu exemplar na comodidade do lar. 

Após o lançamento em 2014 de Eu Hei-de Amar Uma Puta, de (A)mar em 2015, Deve Ser Primavera Algures em 2019 e de Alice do Lado Errado do Espelho em 2020, chega agora este Amor de Pechisbeque para reconquistar os leitores em 2022. 

A Maldição | Lourenço Seruya

Cultura Editora

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Título: A Maldição

Autor: Lourenço Seruya

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Março de 2022

Páginas: 384

ISBN: 978-989-9096-23-3

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: A mais recente investigação do inspetor Bruno Saraiva leva-o até ao Teatro da Passagem, em Lisboa.

A Pedra do Pecado foi representada apenas duas vezes em Portugal, uma em 1977 e outra em 1982. Foram encenadas por companhias diferentes, mas houve um acontecimento comum: em ambas as estreias morreu a atriz principal. Apesar de essas mortes terem sido consideradas de causas naturais, surgiu a crença de que a peça estaria amaldiçoada…

Durante muito tempo nenhum encenador ousou voltar a pegar nesse texto. Até que, quarenta anos depois, o Teatro da Passagem decide levá-la à cena novamente…

O dia da estreia chega finalmente e o ambiente é de tensão e nervosismo. Será que A Pedra do Pecado está mesmo amaldiçoada? Será que naquela estreia vai voltar a haver uma morte?

O público acorreu em massa ao Teatro da Passagem, enchendo a sala como há muito não acontecia. Nos bastidores, os atores já estão prontos a entrar em palco. O pano sobe e o espetáculo começa… Mas um deles não vai chegar vivo ao final.

 

Opinião: A Mão Que Mata abriu o conhecimento enquanto leitor da obra de Lourenço Seruya que nos presentou com o surgimento do inspetor Bruno Saraiva como protagonista da narrativa. Agora surge A Maldição, com Bruno de novo no centro da ação numa história que para além de servir de continuação do bom trabalho realizado com a primeira obra consegue ainda mostrar a excelente evolução do seu autor no sentido de criar um enredo ainda mais dinâmico e envolvente com uma maior capacidade de atração junto do leitor que fica viciado desde o início para desvendar a eterna questão... «Quem matou...»?

Numa história centrada nos preparativos para a estreia de uma peça que das duas vezes que foi encenada acabou por ter um final triste, com a morte da sua protagonista, a aposta volta a ser feita e os receios entre a produção acontecem ao mesmo tempo que outros não acreditam em sequências lógicas. Os ensaios de A Pedra do Pecado acontecem no Teatro da Passagem com todo o elenco em preparativos, as divergências entre atores, encenadora e equipa técnica são passados para o leitor e na noite da grande estreia eis que o inevitável acontece e a maldição da morte na primeira sessão do espetáculo surge. Suicídio, homicídio entre colegas ou alguém fora de cena a querer fazer das suas? E é aqui que surge a equipa de Bruno Saraiva para que a investigação seja feita na procura da verdade, tudo isto ao mesmo tempo que todos os possíveis envolvidos mantém as suas aparências e tentam seguir com a estreia adiada em diante o mais rapidamente possível.

A Noiva Judia | Nuno Nepomuceno

Cultura Editora

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Título: A Noiva Judia

Autor: Nuno Nepomuceno

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Janeiro de 2022

Páginas: 392

ISBN: 978-989-9039-09-7

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: O corpo de um homem espancado até à morte é encontrado numa praia deserta. O cadáver pertence a um escritor, presente na cidade para assistir à antestreia da adaptação cinematográfica do seu livro mais famoso.

Na mesma noite, um jovem confessa o homicídio, mas é nesse momento que uma questão se coloca: por que motivo as provas recolhidas apontam para que esteja inocente? O mistério adensa-se quando a noiva da vítima, uma colecionadora de arte com os seus próprios planos, decide vir a público. Ela tem algo a dizer, mas poderá estar implicada?

Depois do sucesso de O Cardeal, Nuno Nepomuceno regressa e apresenta finalmente o muito aguardado desfecho da série Afonso Catalão. Entre Cambridge, Amesterdão e Veneza, inspirado pela morte do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini, construído segundo os cinco elementos de um filme, A Noiva Judia é um thriller psicológico inteligente, sedutor e ousado, de leitura voraz, que só conseguirá pousar quando chegar à última página.

 

Opinião: A Noiva Judia assinala o final da série Afonso Catalão que Nuno Nepomuceno criou e levou a bom porto ao longo de seis entusiasmantes e bem interligados livros. Tudo começou com A Célula Adormecida, continuando através de Pecados SantosA Última CeiaA Morte do Papa e O Cardeal. Mas foi com A Noiva Judia, o sexto livro da série, que tudo terminou e mesmo com as expetativas altas, por me ter tornado um fã dos livros do Nuno, consegui ser surpreendido pelo brilhantismo com que fui presenteado com um final onde quase todos os personagens que sobreviveram no tempo regressaram e foram lembrados.

Através de capítulos curtos, bem elaborados e enriquecedores perante tudo o que já havia sido contado, em A Noiva Judia o destaque vai mesmo para o destaque do que ficou para trás através de uma nova história que começa e termina mas ajuda a recuperar a memória de outros casos que Afonso Catalão ajudou a resolver nos últimos anos. Neste último volume da série aqueles pontos de interrogação com determinadas personagens que foram aparecendo acabam por ficar arrumados com bons esclarecimentos para que se consiga ter a perceção da razão de vários acontecimentos que afinal tinham o seu significado por trás. Nesta última oportunidade, pelo menos para já, de conviver com Afonso Catalão é notória a capacidade de síntese por parte do autor para que esta obra possa ser lida de forma isolada sem se perder o fio condutor da trama, ajudando ao mesmo tempo os leitores assíduos a contextualizar pequenos pontos chave de outrora que podiam ter escapado com o tempo e que agora regressam com novo contexto de forma a ficarem esclarecidos e arrumados. 

 

A Última Coisa Que Ele Queria | Joan Didion

Cultura Editora

a última coisa que ele queria

Título: A Última Coisa Que Ele Queria

Título Original: The Last Thing He Wanted

Autor: Joan Didion

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Outubro de 2021

Páginas: 208

ISBN: 978-989-9039-92-6

Classificação: 2 em 5

 

Sinopse: A jornalista Elena McMahon desiste da campanha presidencial que estava a cobrir para o Washington Post para fazer um favor ao pai. O pai de Elena faz negócios. Ao longo da atuação como agente num desses negócios – um acordo que rapidamente corre mal de todas as maneiras possíveis – Elena dá por ela numa ilha das Antilhas onde o turismo foi substituído pelo tráfico de armas, espiões, operações militares secretas e assassinatos.

Uma história intrincada, acelerada e de leitura hipnótica e provocadora, que analisa de perto as atividades e conspirações do governo dos Estados Unidos durante a presidência de Ronald Reagan na América Central dos anos 80. 

Última Coisa Que Ele Queria é um thriller persuasivo nos detalhes empresariais e nos jogos de interesses, espantoso na exposição de ambiguidades políticas e absolutamente encantador na celebração do melhor estilo de Joan Didion. 

A aclamada autora de O Ano do Pensamento Mágico e Noites Azuis apresenta-nos a democracia através de um relato cru, frágil, negro e escondido, dependente de processos nos quais muitas mãos têm inevitavelmente de sujar-se. 

 

Opinião: Joan Didion é aclamada pela critica e não duvido do sucesso junto da maioria dos leitores que acompanham o seu trabalho, no entanto entre mim e a sua narrativa A Última Coisa Que Ele Queria não existiu qualquer ligação do início ao fim. Desde cedo que me senti perdido com esta leitura, tendo voltado atrás para perceber se me conseguia conduzir numa segunda leitura dos primeiros capítulos mas totalmente em vão.

Nesta história encontrei a jornalista Elena McMahon que desiste do seu percurso profissional para exercer relações públicas numa campanha eleitoral para apoiar o pai. Percebi esta premissa no entanto o seu desenvolvimento perante esquemas conturbados de ligações perigosas foi tão complicado que nunca me consegui encontrar com os caminhos seguidos por esta personagem central e muito menos com os restantes envolvidos, ficando maioritariamente perdido em cada novo capítulo ultrapassado.

A Noiva Judia chega em Janeiro

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Janeiro assinalará o regresso de Nuno Nepomuceno com o seu novo e último thriller dentro da série Afonso Catalão. Com o sucesso do seu lado desde a publicação do primeiro livro desta série literária, A Célula Adormecida, e continuamente com Pecados SantosA Última Ceia, A Morte do Papa e O Cardeal, chegará agora ao fim a era Afonso Catalão com a publicação de A Noiva Judia, que tal como os antecessores deverá invadir os tops nacionais de literatura a partir deste momento, uma vez que no início de Janeiro a obra fica disponível em todas as livrarias nacionais, mas já se encontra em pré-venda no site da Cultura Editora, onde poderás fazer a tua encomenda entre os dias 13 e 31 de Dezembro e obter a oferta dos portes de envio, 3,50€, se utilizares o meu código promocional de lançamento de A Noiva Judia, OINFORMADOR.

Gente Feita de Terra | Carla M. Soares

Cultura Editora

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Título: Gente Feita de Terra

Autor: Carla M. Soares

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Outubro de 2021

Páginas: 312

ISBN: 978-989-9039-69-8

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Até onde terá de ir uma mulher para saber de que é feita?

Gente Feita de Terra conta a história de duas mulheres, mãe e filha, dos anos 60 até ao início do século XXI.

A mãe parte jovem de um Alentejo sem futuro, perseguindo um amor na Angola colonial portuguesa, que de princípio a recebe como lhe pertencesse, para depois a expulsar, como a todos, em desespero, mostrando-lhe que a pertença não passara de ilusão. A filha é uma jovem viúva que habita a Lisboa suburbana do nosso século, rápida e desenraizada, e que na história da mãe tenta perceber a que lugar pertence.

Gente Feita de Terra transforma, num estilo clássico e bem elaborado, as histórias recentes de Portugal e Angola, com as suas violentas atribulações, em sentimentos, sensações, sentidos de uma grande riqueza.

Serão os lugares o que as pessoas deles fazem, ou serão as pessoas o resultado dos lugares?

 

Opinião: Gente Feita de Terra entrega ao leitor uma história familiar onde conhecemos Filomena, filha, mãe e viúva, em 2015, que ao mesmo tempo que fala da sua vida atual, recorrendo à memória pessoal para lembrar o seu passado, conta também a história de um amor nem sempre auspicioso entre os seus pais, dando destaque ao lado de Brígida, a sua mãe. 

No presente a viver em Lisboa e com o passado da família em Moçamedes, Angola, Filomena recorda o momento em que se apaixonou pelo pai do seu filho e como se tornou mãe para ficar sozinha com uma criança nos braços. Com o tempo percebe que está na altura de deixar o seu refúgio para voltar a viver e rodear-se de pessoas na procura pela felicidade. Ao mesmo tempo, quase de forma paralela, é contada a história de Brígida que casou por amor, deixando o seu Alentejo e a boa vida da linha de Cascais para se deixar levar por amor para terras africanas onde percebeu que o prometido amor idílico não acontecia como lhe foi oferecido, estando destinado à solidão, traições e mentiras de casal que permaneceu junto mas de forma distante, tanto física como psicologicamente. 

Ganha Gente Feita de Terra no Instagram

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Querida pessoa que passas diariamente ou esporadicamente por este blog, esta mensagem é para ti!

Tenho a dizer que te convido a passares pela minha página de Instagram para te habilitares a ganhar um exemplar do novo livro de Carla M. Soares, a autora de Limão na Madrugada. Gente Feita de Terra é o novo romance da autora, lançado pela Cultura Editora, e na minha página de Instagram estou a sortear um exemplar da obra para que todos possam ter a oportunidade de conhecer esta nova narrativa da autora. 

 

A Mão Que Mata | Lourenço Seruya

Cultura Editora

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Título: A Mão Que Mata

Autor: Lourenço Seruya

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Maio de 2021

Páginas: 320

ISBN: 978-989-9039-39-1

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Uma casa. Dez pessoas. Alguém não sairá com vida.

Naquela fria manhã de inverno, a família Ávila acordou em sobressalto: na sala de estar, jaz a tia Manuela numa poça de sangue. A vítima não era adorada pelos familiares, mas nenhum tinha motivos para a querer morta, portanto o homicídio só poderá ser resultado de um assalto.

O inspetor Bruno Saraiva da Polícia Judiciária é chamado para investigar o caso e rapidamente conclui que o assassino não só está naquela casa, como é alguém conhecido de todos.

As opiniões dividem-se e a família Ávila não parece muito disposta a colaborar com a polícia, até que é encontrado um segundo cadáver na mansão da Serra de Sintra...

 

Opinião: Pelo título logo se entende que o crime está na base desta primeira obra de Lourenço Seruya, que através da Cultura Editora viu o seu A Mão Que Mata ser publicado, juntando-se a um recente lote de novos autores bem equilibrados que a chancela tem reunido e conquistado os leitores. 

Num thriller passado perante o nevoeiro e os mistérios da serra de Sintra, sem esquecer os famosos travesseiros da Piriquita, A Mão Que Mata tem tudo o que aprecio numa história de suspense. Num enredo que prende do início ao fim, o leitor é convidado a entrar na casa da família Ávila onde o encontro entre irmãos e seus associados acontece para que se façam as partilhas após a morte do patriarca. Preparados para um fim-de-semana familiar, que tinha tudo para correr bem, só que uma morte acontece ao longo da primeira noite e o rumo dos próximos dias é totalmente alterado. A Tia Manuela pouco ou nada tinha a herdar, mas o certo é que contra a vontade da maioria foi convidada para a reunião mas acabou por ver a morte do seu lado. O que escondia esta mulher consigo para alguém a querer silenciar? Com esta morte a Polícia Judiciária é chamada ao local e a investigação perante a alçada de Bruno Saraiva começa. Inspetor galã, com um passado por revelar num futuro próximo que deixa desde logo o leitor a querer saber mais, Bruno tem em mãos, com a sua equipa, a descoberta de um assassino quando, sem aviso, também Cláudia, a empregada, surge morta. Num contraste entre a velha e a nova guarda de inspetores perante a investigação, é a voz de Bruno que se faz ouvir até ao final e até que tudo fique esclarecido. 

O Que Dizer das Flores | Maria Isaac

Cultura Editora

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Título: O Que Dizer das Flores

Autor: Maria Isaac

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Maio de 2021

Páginas: 224

ISBN: 978-989-9039-43-8

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Bem-vindo a Mont-o-Ver!

Português que se ponha a caminho da montanha, no inverno, ou da praia, no verão, é certo passar por esta planície de canaviais; mais certo ainda, nem dar por ela. A velha linha férrea passa-lhe ao lado e os comboios já nem sequer abrandam por aqui. Em tanto espaço igual, esta é paisagem fácil de se perder.

Pois permitam que vos apresente os ilustres da vila.

O padre Elias Froes, o homem santo que tem por hábito gastar tempo a pensar no mundo, raramente em si próprio. Guarda segredos que mais ninguém sabe.

Catalina Barbosa, aventureira e contestatária. Menina bem-comportada apenas aos domingos, quando a avó a amordaça dentro de um vestido bonito para ir à missa.

Rosa Duque, a mulher que, em tempos, teve tudo para ser feliz. Foi vencida por um coração partido e resgatada por uma flor.

Zé Mau, o terror na vida das crianças. Os irmãos Mondego, os vilões nas histórias dos adultos.

Este vilarejo pode até ser pequeno e parado, mas está cheio de gente atrapalhada com muita vida para esconder.

Descubram comigo o que aconteceu, afinal, na noite do grande incêndio de há uma década e quem são os verdadeiros heróis desta nossa história pitoresca, temperada com os habituais mal-entendidos.

Bem-vindo a Mont-o-Ver!

 

Opinião: O Que Dizer das Flores convida o leitor a conhecer uma aldeia com todas as características que os pequenos meios rurais apresentam pelos espaços mais recatados do nosso país. Entrando em Mont-o-Ver, percebemos que iremos encontrar uma comunidade fechada, onde famílias se cruzam com mistérios e um autêntico vai e vem sobre o diz que disse perante o que está a acontecer com cada membro da aldeia. 

Logo ficamos de orelha atenta com o que poderá levar o padre Elias Froes a deixar o seu lugar, percebendo depois que tudo tem as suas razões, percebemos que a mãe de Catalina viveu um romance com o incendiário da igreja que foi posteriormente preso e que deixou a jovem aos cuidados da família materna, também conhecemos a Rosa, os irmãos Mondego e os recantos e centros de Mont-o-Ver, a velha aldeia que tende a crescer com a criação da auto-estrada mas que terá a partir de agora pequenas guerrilhas internas sobre os cargos de poder disponíveis que serão tão poucos para tanta boa vontade de os pegar.