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O Informador

Fatura com contribuinte, sff!

Por vezes noto que as pessoas ficam incomodadas quando peço para colocar contribuinte nas faturas. Será que estou a exigir algo a que não tenho direito? Quando são os patrões de qualquer estabelecimento então ainda conseguem mostrar uma cara mais do que desagradável em certas ocasiões só por começarmos a frase... «quero contribuinte na fatura, sff».

Não peço nada que não esteja dentro da lei para ser feito e já existem locais em que por saber que as pessoas fazem quase questão de não fornecer sequer o talão de compra para não declararem as suas reais vendas ainda fico com uma maior vontade para lhes pedir para colocarem o contribuinte. 

Será possível continuar?

Um comerciante chega ao final da semana e afirma para quem o quiser ouvir que na sua caixa ao longo dos seis dias em que o estabelecimento esteve aberto entraram menos de setenta euros. O que esperar no futuro com aquele negócio?

Em pleno Novembro com o Natal a começar a bater à porta onde existe um negócio que nem cem euros consegue fazer ao final de uma semana? Com uma renda do espaço no valor de trezentos e poucos euros, gastos necessários para com luz e água e ainda um ordenado para tirar, o que fica? Nada de nada, ou melhor, prejuízo!

Certo que mentalmente o comerciante parece consciente do que o futuro lhe está a reservar, mas custa perceber que no início do ano se fez a aposta e que tudo parecia começar a correr bem, quando os estabelecimentos do lado se mudam para outros locais e o jogo do bom negócio muda completamente de figura. Com a época alta das compras à porta sem dar qualquer sinal de mexida, como espera aquele lojista enfrentar o início do próximo ano onde as vendas sempre quebram?

Compras de Natal despachadas

Já está! Umas a semana passada, outras hoje e agora posso dizer que todas as minhas compras de Natal já estão feitas, restando entregar aos respetivos proprietários os seus presentes pelas próximas horas e dias!

Comprei poucas e o poucas é mesmo no sentido rigoroso da palavra! O Natal significa gastos acima da média dos outros meses para muitos, no entanto prefiro ser mais recatado e a algumas pessoas nem oferecer nada nesta época de altos consumos, esperando depois pelos aniversários para poder presentear com algo especial e não os presentes feitos a pensar nas vendas próprias desta época natalícia.

Já estou despachado das confusões dos centros comerciais e agora talvez só necessite de ir ao supermercado se faltar alguma coisa de última hora para o jantar ou almoço aqui de casa de dia 24 e 25. Stress das compras já não acontecerá por aqui, estando totalmente despachado e descansado com as filas intermináveis das lojas mais in do momento!

Para os centros comerciais e ruas cheias de lojas e pessoas apressadas, «bye, bye, até para a semana!».

Onde andam as correrias?

Nesta época do ano o mundo parece andar louco, com as correrias natalícias pelos centros comerciais, sempre em busca do presente ideal para um familiar ou amigo próximo. Em 2014 o ambiente natalício parece estar resfriado e a confusão que costuma iniciar-se a meio de Novembro ainda não tomou lugar!

O dinheiro é pouco e embora não se fale tanto como há uns tempos da crise, o que é certo é que ela existe e muitos daqueles que têm direito ao subsídio de Natal ainda não o receberam. No entanto no passado isso também acontecia e o entusiasmo nas lojas e superfícies comerciais sempre foi existindo. O que se passará desta vez para se estar com um maior receio e a deixar tudo para a última da hora?

As grandes marcas estão com fortes campanhas publicitárias de forma a atrair o consumo! As promoções estão lançadas, os apelos chegam por todos os lados e mesmo assim as coisas parecem estar frouxas e bem mornas. Compras de Natal este ano parecem estar reservadas para os últimos dias e ai será ver tudo o que é estabelecimento conhecido e com qualidade a encher-se para servir não só para comprar os últimos presentes mas sim todos aqueles que não foram comprados com a antecedência de outros tempos. 

O que se passa para as correrias natalícias ainda não terem começado? Será que agora a partir do início do mês tudo mudará e as confusões aparecerão? Acredito que a massa populacional se comece a fazer sentir com uma maior intensidade, no entanto existe desta vez bastante vergonha, talvez derivada do mau tempo que se tem feito sentir, de apostar e levar para casa os sacos recheados com poucos ou muitos mimos para os mais próximos!

Bom início de Natal para todos é o desejo por aqui! Vamos às compras ou preferimos os presentes que não têm preço?!

Livres saldos

Até aqui os períodos abertos aos saldos nacionais estavam fixos e exigiam que todos os estabelecimentos cumprissem dentro das datas as suas fortes promoções. Agora a lei foi alterada e embora os quatro meses abertos aos saldos sejam para manter, cada entidade pode colocar os seus artigos com um preço mais baixo quando quiser, não tendo que esperar pelas datas nacionais para o fazerem.

Tendo que obedecer aos quatro meses por ano para cada estabelecimento, cada local pode colocar os seus saldos no período que bem entender, não tendo que começar a época oficial no mesmo dia que todas as outras lojas.

A partir de agora será óptimo ir a um centro comercial e perceber que algumas marcas já estão com os seus saldos, sabendo que passadas umas semanas serão as vizinhas da porta ao lado a entrarem na competição dos preços mais baixos que o habitual.

Agora os saldos podem acontecer ao longo de todo o ano, tendo cada loja o período obrigatório de quatro meses ao longo dos doze anuais para colocar as suas promoções a decorrerem nas semanas em que bem entenderem. Não é bom esta mudança da lei? Eu gosto e espero que assim todas as marcas optem por marcar uma semana fixa mensalmente para darem um bombom aos seus consumidores que adoram os preços baixos.

Uma boa notícia na nossa lei de consumo!

Dia de mensagens com Promoções!

Cada vez mais o comércio opta por chegar junto dos seus clientes de outras formas, recorrendo agora às aplicações dos telemóveis, mensagens e publicidade gratuita para conseguir o poder da atracção através das suas promoções e descontos tão bem promovidos! Ontem recebi nada mais nada menos que quatro mensagens de lojas e supermercados, que já agora passo a mostrar para quem as quiser aproveitar!

  • Perfumes & Companhia-COLOMBO.20%Desconto ate 12/10/14. Exceto marcas assinaladas e serviços. Não acumulável c/promos
  • Aproveite o regresso as aulas e adquira 1 ano letivo de estudo online de todas as disciplinas do 5o ao 12o ano. Mais info em http://vfpt.pt/promo4u1
  • A PENSAR EM SI: 25% de desconto em Cartao em toda a Pastelaria no Continente ou continente.pt a 30/9 e 1/10. Apresente código .... (Cartão ...).
  • Amanhã é um dia Especial: Pá/Entremeada Porco 1,99€/Kg;Bacalhau Graúdo 4,85€/Kg;Poupe Metade em Salmao,Dourada,Robalo fresco e Super Bock 24x20; L3P2 em Cereais. E para alem de todas promoções poupa 25€ se valor a pagar for 100€ ou mais. Consulte condições nas lojas de Portugal Continental.

Recebi mensagem da Perfumes & Companhia, da Vodafone, do Continente e do Pingo Doce! Isto só para revelar as das últimas horas porque se fosse às da última semana aí a história já seria outra e ia de lojas de roupa a artigos electrónicos e para animais!

Nos dias que correm receber uma mensagem já não simboliza que a conversa com a família e amigos está a acontecer, servindo também como forma de aviso de algum estabelecimento comercial que quer manter os seus clientes informados do que se irá passar pelas próximas horas pelas suas superfícies!

Será que enquanto escrevi este texto consegui receber nova notificação comercial? É bem provável!

Made in Portugal

João Santana, o diretor da revista GQ Portugal afirma no editorial da edição de Setembro da publicação que Lisboa está na moda e que o turismo tem vindo a crescer na nossa capital e consequentemente pelo país, o que tem sido visto por muitos e bem comentado pelos últimos tempos. Além disso o sr. Santana também fala de um aspecto importante e que está a ganhar proporções descontroladas, os novos produtos nacionais, de design artesanal, a que se juntam artigos impróprios! Com o crescimento e aparecimento de lojas desta especialidade em cada ponto da cidade, acaba-se por começar a comercializar gato por lebre através dos típicos souvenirs que são levados para terras internacionais para a família e amigos que por lá ficaram. O que sugere o diretor da GQ? A criação de um selo de qualidade para eleger as verdadeiras peças nacionais, valorizando os bons produtos nesta indústria que tem dado cada vez mais cartas pela nossa capital e não só!

Isto é absolutamente verdade! Há uns anos, quando apareceu, por exemplo, a loja de Catarina Portas, A Vida Portuguesa, poucos eram os locais especializados na tradição, onde os antigos artigos estavam de novo à disposição de todos, com velhas ou remodeladas roupagens. Agora e talvez em pouco mais de cinco anos, as zonas centrais de Lisboa estão repletas de muitas vidas portuguesas, com produtos originais, de criadores nacionais, unindo o recente com o antigo, tudo em busca da conquista dos milhares de turistas nacionais e internacionais que passam pelas ruas da capital diariamente. É certo que existem muitos bons locais com a dita qualidade e cuidados com as escolhas do que comercializam, mas ao mesmo tempo também se começa a perceber que outros produtos de qualidade duvidosa e já muitas vezes produzidos longe das linhas portuguesas começam a infiltrar-se com o made in Portugal, não existindo o controlo por parte das entidades responsáveis para o que é servido como sendo nacional.

Os negócios de produtos portugueses apareceram em grande quantidade de um momento para o outro mas a inexistência de cuidado e a busca das vendas rápidas poderão acabar com muitos pontos já de referência. O que é demais acaba por não sobreviver e se não existir um controlo daqui a uns tempos as agora lojas onde o design, rigor e características produzidas por autores lusos acabarão por seguirem outros caminhos, perdendo a verdadeira essência para as quais foram criadas!

O Made in Portugal tem que ser levado com muita atenção pelo país porque a continuar assim as outrora infindáveis lojas chinesas podem dar lugar às lojas dos portuguesas com bandeiras, símbolos e histórias nacionais que nada têm haver com a verdadeira essência para a qual foram criadas... Levar Portugal pelo Mundo de forma original!

Febre de Natal

A corrida às compras de Natal já começou e os centros comerciais já andam lutados com todos a correrem de um lado para o outro com mil e um pensamentos e com os sacos, geralmente de papel, a deambularem com os passos rápidos e empurrões que vão sendo dados ao longo das horas passadas a pensar na troca de presentes que a época cada vez mais simboliza. 

De semana, e falo mais no período noturno que é quando vou às compras, ainda se consegue andar à vontade, com calma, no passeio para comprar uma coisa ou outra como ao longo de todo o ano. Agora no que toca ao fim-de-semana, ai tudo muda de figura e seja de manhã, tarde ou serão, ir a um centro comercial ao longo dos dois dias em que a maioria das pessoas estão em casa de folga, é mesmo para esquecer.

Fazer compras, sejam pessoais, para os presentes de Natal ou de aniversário, nesta altura do ano, só dá mesmo de semana porque o sábado e domingo são dias terríveis e nem sei quem consegue enfrentar tais desafios com tantas pessoas a terem o mesmo pensamento e a quererem ver tudo e mais alguma coisa, sem conseguirem perceber, com a confusão, o que querem comprar realmente.

A febre de Natal chegou aos centros comerciais! Cuidado porque a confusão está instalada por todo o país e arredores!

Embaixada

embaixadaEmbaixada, o novo espaço do Príncipe Real, situado no Palacete Ribeiro da Cunha do século XIX, é o local onde a moda, o lifestyle e a cultura ganharam uma nova casa. 

Este local, situado num dos principais centros urbanos da capital, está agora aberto aos novos criadores que colocam os seus artigos à disposição de todos em parceria com outros ou individualmente pelas várias salas que agora estão abertas ao público e a favor do comércio nacional. Na Embaixada as grandes marcas, que estão localizadas nos grandes centros comerciais, não têm entrada, isto porque são os pequenos, os que estão a começar com qualidade, que são os grandes anfitriões deste espaço cheio de cor e glamour.

Roupa, calçado, decoração, literatura, música, jóias... Tudo isto tem lugar neste fantástico espaço que ainda possui restaurantes com todo o requinte que o seu nome exige.

Numa visita que serviu de passeio, existe sempre algo no interior desta Embaixada que pisca o olho aos turistas nacionais e internacionais porque o que é bom e atrativo está lá... Haja dinheiro!