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O Informador

Folhagens

nkjhjk 0252Andei pelas ruas de Évora em mais um fim-de-semana de descanso e passeio e com o atraso do Outono a fazer-se sentir ao longo do mês de Dezembro, resolvi sentar-me para mostrar como os passeios e ruelas se encontram.

Com as folhas secas a invadirem o chão da cidade, Évora transformou-se num sítio ainda mais romântico. Adoro andar por aí e passear por cima desta natureza que ajuda a mudar as cores de qualquer local.

Folhagens em Évora, para mais tarde recordar!

Condução de caracol

Estou habituado ao stress do dia-a-dia de uma zona onde tudo anda a correr, de casa para o trabalho, do trabalho ao supermercado, do supermercado à escola... Chego a uma área onde todos andam com muita calma e isso enerva-me!

Mesmo estando de férias e porque não estou habituado a conduzir com a moleza do meu lado, irrito-me por estar numa lenta fila de trânsito só porque as pessoas têm todo o tempo do mundo [agora lembrei-me da música de Rui Veloso] e não andam a conduzir os seus carros com o que eu chamo de normalidade. Será que pelo Alentejo existe assim tanto tempo para se poderem demorar trinta minutos num caminho que talvez seja fácil de ser feito em quinze? Tempo é dinheiro e a correria é sinónimo de habitantes das grandes zonas urbanas... Já pela zona interior do país vive-se mais através do lema do devagar se vai ao longe!

Condução de caracol é demais para O Informador! Não sou de aceleras, mas existe uma certa normalidade desejada para se andar na estrada. Só imagino alguns destes moles condutores a andarem pelas estradas da nossa capital a pararem em todas as paragens e apeadeiros e a travarem por verem um pombo pelo ar como se se tratasse de um elefante voador!

Arco de Luz no Terreiro do Paço

http://www.youtube.com/watch?v=CmrIfm2CttY

Terreiro do Paço, em Lisboa, recebeu o evento Arco de Luz e mesmo nos últimos dias eu consegui assistir a este bom trabalho de uma equipa que leva o pormenor ao milímetro para que tudo esteja certo dentro dos moldes urbanísticos desta fantástica praça da nossa capital que já tanto viu acontecer.

Aqui está a prova de que quando se quer consegue-se fazer um bom trabalho com o que de bom existe pelo nosso país. Lisboa é uma das cidades mais bonitas da Europa e através da história que nos marcou e que ficou registada na terra, aqui está um Arco de Luz representativo do passado e do presente, pensando no futuro.

Alcácer do Sal

AlcácerVerão é sinónimo também de festas populares por este país fora e esta imagem, tirada em Alcácer do Sal, numa tarde de Domingo com o termómetro a marcar uns bons trinta e oito graus, mostra bem o empenho de uma população para que os seus festejos corram da melhor maneira.

Não sei quais foram os dias de festa, mas pareceu-me que já tinham acontecido há um tempo, no entanto as ruas centrais da cidade continuavam com os seus efeitos festivos para lembrar a alegria dos santos populares que levam toda a população a sair à rua e a celebrar o seu padroeiro com muita música, dança e comida à mistura.

O que conheço de Alcácer do Sal é de passagem e foi em mais um dia de viagem que parei pela cidade para poder visitar estas ruas transformadas em corredores festivaleiros e poder mostrar o trabalho dos seus habitantes que gostam e se empenham para mostrarem as suas ideias e ter a frente da sua casa e loja melhor apresentada que a do vizinho.

É sempre bom partilhar as nossas tradições e passar por um espaço assim, numa tarde quente e onde não se vê ninguém pela rua é mágico!

Serpa, cidade fantasma

Férias no Alentejo correspondem a descanso, mas também querem dizer que se vai visitar alguns lugares ainda desconhecidos para mim. O destino escolhido para conhecer numa bela tarde de Domingo foi Serpa e...

Esta cidade, que convém dizer que pensei que fosse vila pelo seu tamanho, parece, pelo menos ao fim-de-semana um lugar fantasma. Pois é, esta cidade situada bem perto de Beja parece estar praticamente desabitada ao contrário da sua vizinha. 

Andei a pé dentro e fora das muralhas e pouco ou nada se passa. Para uma cidade, parece que tudo está morto. As casas fechadas, as pessoas inexistentes e com tudo fechado ajudam à festa.

Para piorar a situação ainda pergunto, como o posto de turismo está fechado ao Domingo se este parece-me ser o dia em que possivelmente os locais têm tendência a ter mais visitantes vindos de fora? É que com tudo fechado não se consegue mesmo arranjar pessoas que gostem dos lugares do nosso país. Já tinha notado anteriormente que pelo Alentejo os locais de informação cultural se encontram fechados ao fim-de-semana e agora voltei a provar o mesmo.

Serpa, uma cidade fantasma que bem podia servir de cenário de gravações para um filme em que nada se passa, pelo menos aos olhos dos seus visitantes. Manuel de Oliveira que coloque os olhos nesta cidade e que a mostre num dos seus próximos trabalhos, se o conseguir, claro!

Parece-me que tão depressa não volto a Serpa. Não gostei nada da falta de movimento a que estou habituado nos grandes centros e ainda para mais não consegui visitar nada, pela falta de ideias que parecem existir neste concelho que parece mesmo querer ficar esquecido do mapa. Depois queixam-se que os portugueses não olham para o Alentejo, se a própria região e quem a governa não incentivam, querem que aconteçam milagres?

A Rua Mais Branca

Fica aqui um apontamento engraçado que vi em Serpa. Em várias ruas da cidade podiam ser vistas placas deste género, onde só era alterada a data, fazendo-se eleger as ruas mais brancas, escolhidas possivelmente pela câmara. Uma ideia original que puxava, muito certamente, pelos habitantes de todas as ruas que queriam ver a sua a ser a eleita de cada ano.