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O Informador

Cinzento sim! Preto não!

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Uma dica para quem procura ou pensa em comprar novo carro pelos próximos tempos! Não comprem um automóvel preto e se optarem por uma cor escura olhem com bons olhos para os cinzas que ficarão bem melhor servidos. Sei que o preto nos veículos parece muito mais bonito, no entanto a longo prazo perceberão que a escolha da cor importa, principalmente quando olham para o vosso menino de quatro rodas e percebem que está sempre todo sujo, o que não acontece com os cinzentos que mesmo que fiquem com pitadas de lama e vestígios do que se vai colando não fica tão notado à distância.

Durante anos e logo após ter tirado a carta de condução, andei com um carro de cor cinzenta que me foi passado pelos pais. Perfeito! Mesmo que andasse a precisar de lavagens, não se notava lá muito, embora se percebesse que não estava a brilhar, o ponto de atingir mesmo a necessidade de lavagem ia sendo prolongado. 

Quando resolvi comprar o meu carro optei pela cor preta, alguns avisos foram feitos para não optar por esse tom por se notar tudo. Mas o cromo foi insistir e umas semanas após a compra logo percebi no erro que tinha cometido. Posso sair agora mesmo do banho com o veículo e quando olho logo deteto que em alguns locais a água passou mas não fez grande coisa, ficando bem notadas as manchas de sujidade, principalmente pelas partes baixas. O cinza pode estar sujo e escapa, o preto pode estar somente um pouco menos limpo e logo parece um nojo!

Momento de gratidão na estrada

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Agradeço a concentração que mantive há uns dias quando poderia ter sofrido um acidente por um condutor apressado resolver não parar num stop. Seguia na minha vida e só tive mesmo tempo de desviar o carro para a estrada de onde acabava de sair o veículo com o seu condutor indisciplinado. Se não fosse atento e tivesse seguido caminho como normalmente e como seria intenção também naquele dia, lá os tinha levado pela frente. Ficava sem carro, quase de certeza que todos saímos magoados e podia mesmo não estar aqui para vos contar esta história. Ao poder de concentração, pensamento rápido e capacidade de ação, só tenho a agradecer!

Atenção, podes ser atropelado!

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Visitar Paris tem muita coisa boa, mas também existem os cuidados a ter para turistas que estão habituados a uma circulação em vias públicas de forma calma e tranquila como geralmente acontece em Portugal. Antes de entrar no avião já me haviam informado sobre o caos do trânsito da capital de França, mas só vendo para crer é que se consegue ter noção da realidade.

O stress é uma constante em Paris, no trânsito então é necessário ter os olhos bem abertos com todos os radares bem ligados porque a qualquer momento podemos ser apanhados «na curva». Não circulei de carro, sempre de transportes públicos - Metro e Comboio - e a pé, mas em todos os sentidos consegui entender que os franceses vivem a mil à hora. No trânsito os carros são a prioridade para todos, as passadeiras sem semáforos são completamente ignoradas e ou te atiras e mostras que vais passar a via ou esperas eternos minutos numa tentativa que alguma alma se decida a parar para nos deixar passar. Além das não paragens nas passadeiras existem também por Paris as tradicionais bicicletas que tanto circulam na estrada como no momento seguinte seguem no passeio e quase te levam pela frente. Todos andam de bicicleta numa verdadeira demonstração de rapidez e de passagem por onde der jeito. Agora as modernas trotinetas elétricas também fazem parte da moldura de circulação da cidade e estas funcionam exatamente como as bicicletas. Ora nos passeios, ora nas estradas para passarem nas passadeiras como se fossem peões e continuarem o trajeto na via da avenida seguinte. Um verdadeiro caos ao cimo da terra que não fica sozinho.

É que abaixo do solo, as estações de metro também são um verdadeiro caos onde se não tiveres cuidado és atropelado por quem corre para apanhar a ligação seguinte. Corredores enormes, curvas que podem esconder um atleta bem apressado que leva tudo à frente porque não pode perder um segundo que chegue a circular com moderação. E sim, por mais que andasse atento, fui atropelado por atletas mais afoitos que não viam ninguém pela frente. 

Bloqueio da porta do combustível

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Existem situações que só acontecendo para acreditar! Há uns dias, após o aviso de reserva ter surgido no ecrã do veículo, deixei andar uns quilómetros, por saber que quando o primeiro sinal de alerta acontece ainda tenho cerca de cem quilómetros a fazer. Quando parei num posto de abastecimento, fui fazer o pagamento do valor que tencionava colocar e eis que chego junto ao carro e a porta do combustível não abriu! É assim a minha vida de condutor!

Raramente deixo que chegue à reserva e quando o sinal de alerta surge logo tento parar na bomba para fazer reforço, no entanto desta vez isso não aconteceu bem assim e quando tentei abastecer o carro fiquei no bom sentido da palavra bloqueado. Tentei abrir a porta, nada, abri a mala do carro para por dentro abrir o tampão e nunca encontrei a patilha exata. Uns bons dez minutos passaram, voltei ao balcão, pedi o dinheiro de volta e segui para casa. No dia seguinte voltei a tentar a abertura da tampa e nada. Lá fui até à oficina onde me explicaram como funciona a abertura manual e fiz o pedido para que o fecho novo seja encomendado para ser colocado para não ter de andar em modo pré história sempre que queira abastecer o carro. 

Em busca das chaves caídas!

Existem situações que se não acontecessem comigo talvez não acreditasse. Há uns dias fui até à biblioteca municipal de Vila Franca de Xira, a Fábrica das Palavras, que desde já aconselho a visitarem, e sentado na varanda do primeiro piso, que podem ver na imagem e que fica virada para o Rio Tejo, pensei que quando me levantasse tinha de ter cuidado com as chaves e a carteira que estavam no bolso das calças do lado da varanda que tem um espaço talvez de dois a três centímetros entre a parede e o vidro que serve de parapeito. Pensei, mas na realidade quando foi na hora de me ir embora não mais me lembrei e eis que ao levantar, as chaves caíram do bolso e ficaram precisamente entre a parede e o vidro. Olhei e percebi que só empurrando conseguiria que a argola do porta chaves se ajeitasse de modo a permitir que todo o conjunto descesse para que já na parte debaixo e com ajuda a um escadote as conseguisse puxar, porque caírem por si era impensável, uma vez que ficaram presas a meio de todo o processo. 

Pedi a uma funcionária ajuda, conseguiu uma vassoura, com o cabo da mesma empurrei dentro do possível as chaves para o lado até um espaço que vi ser uns milímetros mais largo com o pensamento que ali podiam cair diretamente no rés-do-chão. Mas não, consegui que se mexessem e descessem, mas mesmo assim ficaram presas mas o trabalho já estava mais facilitado uma vez que já não se encontravam entre o vidro e a parede de forma total, estando somente a argola presa já em baixo. Desci o piso, pedi ao segurança um escadote e lá consegui com algum jeito mover a argola que ao rodar libertou tudo o que me pertencia.

A revisão que me deixou KO

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O carro lá foi a uma revisão geral por necessidade do tempo e para assegurar o futuro a médio e longo prazo. O pior é que não estava preparado psicologicamente para a fatura que me foi apresentada com tudo o que foi e precisava de ser feito. 

Na minha triste mente coloquei um valor que pelos vistos era somente e praticamente metade do que na verdade me apareceu pela frente. Já me tinham dado indicação de que era necessário alterar velas, o kit de distribuição da bomba de água, a correia de distribuição, filtros e mais filtros e óleos, mas nas minhas baixas contas a fatura não seria tão alta e andaria entre os duzentos e trezentos euros. Qual não é o meu espanto quando me é apresentado o valor de pouco mais de quinhentos paus, assim de chofre, como se uma pessoa estivesse preparada para receber estas notícias assim de forma repentina. 

Não devo ter feito careta, mas na verdade e por dentro acho que fiquei em estado de choque ao passar o cartão multibanco, colocar o código e ver o talão sair com a fatura toda colorida em sinal de que a conta bancária levou um rombo daqueles. Já no carro ainda fui confirmar na aplicação do banco através do telemóvel se era mesmo verdade aquele valor que me acabou de ser cobrado.

Mau serviço da Agência de Seguros

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Regressemos a uma história que tem decorrido pelos últimos meses e que finalmente parece ter sido resolvida, o Seguro do Automóvel com a ficha de cliente com o contribuinte errado. Atenção que ainda só parece. Vou falar sobre o «Contribuinte? Errado», que já deu origem também ao texto «Lembram-se do Contribuinte? Errado!». Existem de facto novos desenvolvimentos nesta matéria e a última semana em que era possível fazer o pagamento foi chata, mesmo chata no que toca a este tema, já que a seguradora, ou melhor, o agênciado Tranquilidade que me prestou serviços até aqui, levou esta questão até ao último dia possível. 

O primeiro aviso de que tinha o contribuinte errado nos dados de cliente foi feito em Fevereiro, mês em que fiz o pedido de alteração na agência para que quando fosse emitido o novo pedido de pagamento não voltasse a existir qualquer erro. Até Maio nada foi feito, uma vez que recebi o documento com os dados para pagar o segundo semestre com o contribuinte errado. Voltei à agência e perguntei que se passava para nada ter sido feito. Deram indicação que iriam fazer novo pedido e para não efetuar pagamento porque iria receber novo documento retificado. As semanas passaram e nada de novo aconteceu. Eis que chegou a última semana possível para pagar, visto o prazo do seguro em vigor estar a terminar, volto à loja para perceber o que se passava e garantiram-me que nesse mesmo dia iriam enviar-me novo registo e um documento justificativo por não ter ainda a carta verde para os próximos seis meses. Acham que recebi alguma coisa nesse dia? Nada de nada! Isto foi a uma Segunda-feira, deixei passar um dia e na Quarta seguinte liguei, liguei e voltei a ligar a pedir esclarecimentos, sem me atenderem, enviei mensagem, sem resposta e ao final da tarde consegui que me atendessem onde me deram indicação que nesse mesmo dia iria receber os documentos. Mais uma vez as palavras que deram foram em vão. Eis que chega a Sexta-feira, último dia útil em que podiam fazer alguma coisa, fui até à agência e as coisas tinham que ficar resolvidas nesse dia. Disseram-me que seria tudo enviado até às 11h30. Mais uma vez... Nada! 12h30 enviei nova mensagem escrita, que não obteve resposta. 

Lembram-se do «Contribuinte? Errado!»

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Primeiramente é favor lembrar o momento em que detetei que tinha o número de identificação fiscal mal na fatura do seguro automóvel. Após recordarem o tema tenho algo para vos contar, é que existem novos desenvolvimentos.

Nos dias seguintes, após tentar via email resolver a questão sem êxito, fui até um agente da seguradora, onde costumo por sinal tratar de tudo, e os dados corretos foram entregues e terão sido enviados para os escritórios centrais onde iriam tratar do assunto para que o problema não voltasse a acontecer. Tudo aconteceu em Fevereiro e a indicação foi a de que iria receber via correio a informação sobre a alteração. Nada chegou até então e optei por não insistir, esperando que a fatura para o próximo pagamento chegasse. E chegou!

Chegou e a primeira coisa que fiz nem foi olhar para o valor a pagar, foi mesmo confirmar se o erro tinha desaparecido e a surpresa das surpresas é que os números continuam errados. Como estou a trabalhar no horário em que a agência se encontra aberta, pedi para irem tratar da situação por mim e ao que parece o email foi mesmo enviado só que quem devia tratar do assunto nos serviços centrais nada fez e mais de três meses depois a fatura foi emitida com a falha a surgir de novo. 

Agora a informação é para não pagar, coisa que não iria fazer mesmo, e esperar uma semana até que a nova fatura retificada chegue. Será que desta vez e com o pedido de urgência irão acertar ou teremos de voltar ao balcão uma terceira vez para que resolvam a situação?

Contribuinte? Errado!

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Andava a tratar das faturas no portal das finanças para ficar tudo arrumado dentro do prazo quando percebo que os seguros não estão a entrar em lado nenhum, nem diretamente para a sua devida pasta nem ficam na fila de espera para serem corretamente arrumados no seu devido lugar. Pesquisa leva a pesquisa e a procura revelou que as despesas do seguro do automóvel não entram e nem nunca iriam entrar para o meu sistema de IRS. Agora a questão que se coloca é... Porque isso acontece?

Pois bem, não sei como, mas tenho três números mal colocados no contribuinte que aparece nos dados da seguradora. Não é um número, não são dois algarismos trocados, são mesmo três números errados. Não me lembro se na altura me pediram o cartão ou se disse o número (porque o tenho decorado mentalmente), mas o que é certo é que no sistema da seguradora o meu NIF está incorreto.

Dois anos depois de ter feito o seguro, quatro pagamentos feitos e só agora, na arrumação das faturas no portal das finanças percebo que aqueles valores, que não são tão baixos assim, não têm aparecido nas contas dos anos anteriores.

Revisão gera Avaria

Há uns dias o carro inteligente alertou-me para o facto de ser necessário ir à revisão, mas como não é algo que tenha prazos formais deixei andar mais de uma semana com a dita mensagem. Sabidas que são as marcas automóveis, o que apareceu no final de talvez semana e meia? Mensagem reforçada com a informação de que além de ser necessário fazer revisão existia também uma avaria algures, num local não especificado. Assim a pessoa fica mais alerta e assim que pode vai ver do que se trata. Assim o fiz, mas o método de agir da marca parece ser... «Avisamos, não fizeste caso, assustamos-te e vais já a correr», e assim foi.

Lá fui até à oficina fazer a revisão e perceber o que estava mal e afinal era a mudança de óleo que era detectada como avaria. Lá se foram uns euros logo ao início do mês para iniciar bem Setembro, aquele mês em que não terei nenhuma despesa extra. Pelo menos fiquei de consciência tranquila e mais descansado sobre a dita avaria que poderia ser mais relevante em termos monetários. Era o óleo, menos mal, e assim lá despachei a revisão de vez e não ando a adiar mais o dia.