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O Informador

Bom dia senhora!

Há alguns meses que mantenho o hábito de antes de ir trabalhar passar uns minutos num café sossegado onde tomo a primeira cafeína do dia e depois levo algo para o segundo pequeno almoço. Os clientes do espaço são mais ou menos sempre os mesmos e agora já passei da fase de dar os bons dias em exclusivo para as empregadas! Uma senhora toda janota que está praticamente sempre sentada no mesmo sítio, à mesma hora e à espera de companhia também já gosta de me dar as boas vindas e receber contributo!

Eu não sou nada fácil nos primeiros momentos da manhã porque gosto de estar no meu mundo, sossegado e sem ter de falar muito para que a preparação para as oito horas de trabalho aconteça da melhor forma. No entanto também sabe sempre bem ouvir os bons dias de pessoas conhecidas ou desconhecidas por ser um sinal de empatia, simpatia e boa educação.

Agora, depois de alguns meses, aquela senhora reformada e toda janota dirige-me a palavra, revelando que já me conhece daquele lugar e que mereço algumas palavras matinais. Neste caso pode-se dizer que por frequentarmos o mesmo local há algum tempo, sempre à mesma hora, tem feito com que de desconhecidos passemos a conhecidos, sem sabermos nada mais além dos hábitos daqueles minutos da manhã que acontecem naquele local onde me sento e o café já vem a caminho, coloco as atualizações das redes sociais com as primeiras notícias a rolarem e aproveito o tempo que me sobra para ler o meu livro do momento. Já no que toca à senhora, depois do seu galão e torrada, chega a leitura do jornal, intercalado com um cigarro ou outro e posteriormente, e porque as amigas começam a chegar, as conversas do dia-a-dia com cada uma!

Agora já dou o «Bom dia!» a uma conhecida de vista só porque sim e porque fica bem! É engraçado como o hábito de ver determinados rostos pelos mesmos locais que frequentamos vai mudando a forma como reagimos perante as pessoas!

Novo café Nespresso no Continente

Nespresso no ContinenteImpossibilitados de venderem as cápsulas oficiais de café Nespresso, os supermercados do nosso país contornaram há algum tempo essa questão e através das suas marcas brancas começaram a disponibilizar cápsulas alternativas com três ou quatro intensidades para os possuidores das máquinas Nespresso poderem ir ao supermercado e levarem consigo o café sem terem de encomendar ou dirigirem-se às boutiques oficiais espalhadas por várias cidades do país. Agora e porque os fãs de café são exigentes, o Continente apresenta quatro novos sabores!

De GoaAngola, de Timor ao Biológico, a marca Continente tem estes quatro novos sabores de café à disposição dos seus clientes e pelo preço das primatas cápsulas que foram criadas pela cadeia de supermercados. Eu não resisti e embora seja um pouco adverso a experimentar novos sabores de cafeína, parece-me que aqui existe café e não misturadas com frutos e doces, tirando o caso do sabor Biológico a que poderei torcer um pouco o nariz, logo verei!

Café Biológico - 2,99€

Café Angola - 2,49€

Café Goa - 2,49€

Café Timor - 2,49€

Torrada reforçada

Com os dias quentes a afastarem-se a passos largos as torradas já voltaram a fazer parte da minha vida e agora sempre que o meu lanche fora de casa acontece e a escolha recai pelo pão torrado com manteiga existe um pedido a fazer!

Para mim, comer torradas fora de casa tem sempre um pedido especial a ser feito a quem as faz ou fica responsável pelo meu pedido. «Uma torrada com manteiga reforçada!» é o meu desejo tornado público a quem me está a atender e tenho tido sorte com o pedido, uma vez que noto que o pão não vem simplesmente torrado e com uma passagem de manteiga a banhá-lo!

Não gosto de comer uma torrada e perceber que só existem vestígios de manteiga espalhados pela sua côdea! Assim, certifico-me que têm atenção e que não fazem o regime de poupança para com o produto que me é servido!

Uma boa torrada tem de ter conteúdo amanteigado!

Falta de café

Quando não tenho café em casa e tenho preguiça de o ir comprar tento resistir, no entanto o meu corpo encontra-se viciado em cafeína e sente-se logo após o primeiro dia em que não tenha o seu aperitivo em duas alturas fulcrais das vinte e quatro horas.

Após o pequeno almoço tenho que tomar café e se não o tiver em casa, pelo caminho antes de chegar ao trabalho tenho que parar ou então chegar mais cedo e aproximar-me da máquina, colocar trinta cêntimos e fica o assunto matinal resolvido. Se não fizer uma destas coisas, por volta do meio-dia, lá chega uma leve dor de cabeça que depois só passa quando como e bebo posteriormente café.

De tarde se não tiver cafeína comigo ao almoço não noto muito, mas há noite isso já não acontece da mesma forma e após o jantar lá tem que aparecer a bebida mágica. Caso não apareça, passadas umas duas horas, o corpo volta a mostrar sinais de que alguma coisa faltou e aí só existe uma solução, tentar adormecer mais cedo para esquecer a dor que começa a atormentar a mente.

Existem os viciados em coisas bem piores, eu sou assim com o café, não por vontade própria, mas sim porque o organismo já está habituado ao bombom diário!

As manhãs das folgas

Estar de folga durante a semana não é sinónimo de estar deitado até tarde e não aproveitar a manhã, só ficando com a tarde para ter algum tempo livre. Comigo, os dias semanais em que tenho o prazer de desfrutar da minha folga são para aproveitar logo pela manhã e a hora de acordar é quase a mesma como se de um dia de trabalho se tratasse.

Acordo entre as 9h e as 10h e a partir daí quase que uma rotina destes dias de pausa acontece! Despacho-me da higiene e do pequeno almoço em menos de meia hora e o carro espera-me! Conduzo talvez uns quatro quilómetros e a esplanada do café da vila espera-me! Peço o café, sento-me num lugar entre o sol e a sombra, dependendo do tempo que está a fazer na altura, e deixo-me ficar entre a cafeína e a minha habitual leitura. Uma revista ou outra também me podem passar pelas mãos nestes momentos, mas aí já não é um hábito, é antes algo esporádico. Depois do café e da leitura na esplanada, pego em mim e vou dar uma voltinha calma, a pé, pelas ruas de Alenquer, desfrutando do passeio ao longo do rio e olhando para os rostos que não me são estranhos, podendo ver uma pessoa ou outra com quem trocar meias palavras de ocasião.

A manhã está praticamente feita e por volta das 12h volto a casa, ligo o computador, coloco, em alguns casos, a escrita em dia e quando dou por mim já está na hora de almoçar. A partir da refeição, que acontece às 13h, a tarde torna-se uma incógnita e a rotina não é tão comum. Posso ir às compras, passear, ter com os amigos, praia, piscina, biblioteca... Mil e uma coisas, basta o tempo deixar e a vontade mandar!

As manhãs das minhas folgas são saboreadas com um prazer único de quem tanto deseja pelos dias de pausa e descanso! Que bom que é acordar cedo para não ir trabalhar!

Escândalo por causa da revista

Habitualmente, nos meus dias de folga, gosto de ir tomar o meu café matinal a uma esplanada de Alenquer. Já conheço parte da vida da dona daquele café, tal como da filha, porque ambas falam de tudo ao telemóvel perto dos clientes como se tivessem no recanto do seu lar. Agora vi uma reacção absurda por parte da proprietária do estabelecimento e por causa de uma simples revista. Enfim!...

Ao que parece a senhora emprestou uma revista sua a uma cliente e ter-lhe-à dito para a entregar no balcão quando se fosse embora para não ficar ao dispor dos outros clientes antes de ser lida por quem a comprou. A tal senhora leu a revista, foi-se embora e deixou a revista pela mesa... Minutos mais tarde uma outra cliente pegou na revista como se pega num jornal que costuma andar por ali para quem o quiser ler. A dona do café foi levantar as mesas, viu que a pessoa a quem tinha emprestado aquela publicação já não estava e que a sua querida revista andava em outras mãos. Ui! O escândalo aconteceu!

Logo uma peixaria se montou porque a revista não tinha sido lida por si e já andava de mão em mão e sem autorização. «Já não empresto mais as revistas a ninguém aqui no café!». «Disse para me entregar depois de a ler e deixou-a aqui para começar a ficar rasgada!». A nova leitora entregou logo aquelas páginas com alguma vergonha e sem ter culpa de nada e passados poucos minutos foi-se embora.

A atitude foi completamente descabida porque aquela revista estava ali e quem lhe pegou não sabia que não a podia ver só porque a dona do café não tinha esmiuçado as suas palavras do início ao fim.

Um escândalo absurdo aconteceu por causa de 1,35€ e sem qualquer necessidade. Agora as revistas vão estar presas atrás do balcão e os clientes não as vão poder ver para não existirem problemas. O pior foi que ela pensou, disse o que pensou e colocou todos os clientes a par, com o seu alto tom de voz, do que iria acontecer às suas preciosas revistas!

Complicações a mais que até me envergonharam e não foi nada comigo!

E lá verti o café

Eu sou um poço de acontecimentos inesperados e sou tão irresistível que até o café se atira a mim de uma forma capaz de me colocar envergonhado.

Então não é que de manhã, ao ir até ao café onde costumo passar uns bons minutos a colocar os assuntos da internet em dia e a ler um pouco antes de ir trabalhar, baralhei de tal forma as mãos que quando dei por mim já estava a dar uma chapada na chávena que se atirou para a mesa como se não houvesse amanhã? Com a chávena deitada na mesa, onde foi parar o café? Pois bem, às minhas calças! Comecei bem o dia, pois então!

Como se já não bastasse quando olhei para a frente estava uma conhecida que ainda me disse alguma coisa, mas como eu fiquei tão danado nem percebi as palavras que me foram dirigidas. Que vergonha!

Conclusão, umas calças com duas enormes nódoas, um novo café na mesa e o retomar da leitura porque o dia ainda estava a começar.

«E ainda dizem que está mau!»

No Verão é inevitável ouvir-se o «E ainda dizem que está mau!»! Basta começar a dar uma notícia televisiva sobre as enchentes que acontecem pelas praias nacionais ou algum diretor de um hotel algarvio a falar da estadia elevada que a sua unidade hoteleira tem para as próximas semanas que logo alguém deixa escapar a famosa frase. Uma coisa parece-me ser certa, quem deixa escapar coisas deste estilo é porque não pode ir de férias e aí até aceito o comentário ou então é porque pode ir e prefere ficar em casa a passar os dias de descanso a que todos os trabalhadores têm direito, remoendo-se em vão!

Será que quem opta por ficar em casa a passar férias, mesmo podendo alugar uma casa ou enfrentar os cada vez mais acessíveis preços hoteleiros, não percebe que quando deixa escapar estes comentários sobre a sociedade que goza a vida porque pode está a mostrar ciúmes por não fazer o mesmo? É que as pessoas falam dos outros por fazerem isto ou aquilo e não olham para si próprias para perceberem que também podem ter o mesmo que os do lado, simplesmente não querem e preferem gastar o mesmo dinheiro de quem vai de férias a beber minis e a comer caracóis no café da esquina.

É um facto que muitas famílias não podem dispensar esse dinheiro para umas férias num local de praia ou para descansar por o orçamento ser apertado, mas aí a questão é outra. Agora quando sei que existe possibilidades para se desfrutar de uns dias fora de casa e fazem-se outras opções que levam a que se gaste o mesmo valor monetário, então aí não me venham com a cantiga de que todos gostam de viver há grande.

Quem vai de férias é porque pode e se não puderem, desde que não me peçam dinheiro emprestado, podem ir para a praia, neve ou campo há vontade porque isto não está assim tão mau para todos, só para alguns e para os que se queixam de barriga cheia. Gente invejosa!

Existe quem não possa e aí compreende-se que se fique em casa. Agora quem pode e prefere gastar em baboseiras e depois ainda mostra algum picanço quando assiste a uma notícia das férias dos outros... Poupem-me aos aziados do dinheiro no colchão!

Eu felizmente posso ir de férias para outras zonas por ter trabalho e conseguir guardar algum todos os meses para poder descansar quando tenho os meus merecidos dias. Quando não puder logo se verá... Mas se posso não vou ficar a chorar na tasca sobre a inveja que tenho dos outros!

Bom atendimento matinal

Tenho ido de manhã, quando estou no horário de entrar às 10h00, ao café para começar melhor o dia porque além de beber cafeína, como tenho sempre que fazer, ainda fico com tempo para ler e estar um pouco na net do telemóvel. Mas o que me faz escrever agora este texto não é porque vou ao café, sendo o bom atendimento que me é feito o que me leva a lá ir mais vezes e assim continuará a ser. 

Chego ao Bahrem, o nome do espaço, e nem preciso de pedir o meu café. Logo uma das empregadas ou a própria dona já sabem o que quero e começam logo a tirar o meu aperitivo da manhã. Chegado à mesa com um «bom dia» como acompanhante faz-me logo sentir melhor. É bom ir habitualmente a algum lugar e sentirmos que os outros já sabem os nossos costumes e já nem perguntam o que desejamos, trazem logo...

Obrigado por me ajudarem a começar melhor os dias de trabalho, por isso é que prefiro acordar uns minutos mais cedo para ter estes aperitivos matinais.

Higiene da empregada do café

Ela podia trabalhar com lama e ser asseada, mas ela trabalha num café é parece ser porca... Num café bem frequentado de Vilamoura e com bom aspecto, eis que uma das suas empregadas se mostra muita simpática e acessível, mas depois a sua higiene pessoa deixa um pouco a desejar.

As unhas da moça não eram de uma pessoa que só trabalha num café a servir ao balcão  e a preparar o que as pessoas lhe pedem, aquilo que se viu nas mãos da empregada era algo demais para ter acontecido assim do nada e sem que ela se tivesse dado conta. É certo que existem trabalhos mais sujos que outros, mas este não me parece ser um deles e a rapariga tinha as unhas com restos de algo que tenha andado a fazer.

A mim não me incomodou porque tirou café e serviu, mas talvez se lhe pedisse que me fizesse uma torrada ou algo do género e depois vi-se a sujidade dos seus dedos, preferia ficar com fome.

Existem certas regras de higiene que não são necessárias estarem escritas para se cumprirem e quando se trabalha em contacto com os outros ainda se tem que ter mais cuidado com a imagem e com o que deixamos transparecer publicamente.