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O Informador

Distantes vontades

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Perante as últimas tempestades que se têm feito sentir na minha pessoa, com alguma instabilidade psicológica a criar desalinho na minha vida, recorri a uma primeira consulta de psicologia como forma de ajuda a delinear um novo caminho na arrumação interna que tenho de fazer comigo próprio. Foi quase uma hora de sessão, onde me deixei estar livre para deixar fluir o que me transtorna, mas existe um apontamento que posso partilhar aqui contigo e que perante o qual muitas vezes não nos damos conta.

A diferença na forma como nos exprimimos através de certas palavras faz alguma diferença entre o que nos vai na alma, delineando o caminho entre o desejo com vontade e uma certa obrigação. Dou o exemplo da utilização das formas verbais Dever e Querer, existindo uma diferenciação entre ambas como se de um fosso se tratasse. Não nos damos conta, mas o certo é que mentalmente entre o quero e o devo existe um espaço enorme, já que o quero tem que surgir por uma vontade própria, como que um desejo, um sonho, e o quero é como se existisse como que uma obrigação ou imposição que nos fazemos a nós próprios, por vontades que muitas vezes nos ultrapassam ou pela pressão social, o que não transmite o que realmente sentimos, mas o que tem de ser feito.

20% e portes grátis na Wook

mw-970x250-billboardHoje, 29 de Setembro de 2022, todos os livros estão com desconto de 20%, incluindo as novidades, estando também qualquer compra com portes grátis na Wook.

Esta é mesmo a oportunidade que não podes perder para encher o teu carrinho de compras online, fazer o pagamento e em menos de nada, uns dois ou três dias, terem os teus novos companheiros literários do teu lado. 

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Anúncio desperdiçado

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Há uns dias, do nada e sem procurar, surgiu-me no email um anúncio de emprego para uma empresa que pelos cálculos fica a uns quinze minutos de casa. Li todo o anúncio, achei que tinha capacidades para me aventurar numa candidatura e o que fiz? Exatamente nada, aliás até fiz, porque procurando na pasta de entrada do email e no espaço do lixo, não encontro o dito em lado algum, sei que não sonhei, mas o certo é que o vi e o despachei, dando-lhe atenção por uns momentos e depois no lugar de guardar para uns dias depois pensar se deveria tentar a sorte, mesmo tendo emprego, acabei por não lhe dar grande importância.

Agora queria, já pesquisei em várias páginas, e não consigo encontrar o raio do anúncio para lhe poder dedicar uma maior atenção com olhos de gente interessada e não de passageiros com a cabeça no ar. Ando tão despistado e com incapacidade de concentração em certas coisas que acabo por desperdiçar oportunidades que podiam ajudar a alterar o rumo da situação no momento.

Mais um Domingo, mais uma Gala de Big Brother

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Mais um Domingo e a terceira gala da edição de 2022 do Big Brother aconteceu sem grandes lavarintos e alarmes, não que os concorrentes não tenham sido provocados para tal, mas o jogo já é tão comum entre produção e peões nos últimos anos que o público já não se deixa enganar tão facilmente.

A semana não foi de grandes movimentações, a produção bem tentou através da escassez de comida e de alguns jogos repetidos de criar guerrilha mas não conseguiu atingir o efeito desejado. O Domingo chegou e para que Cristina Ferreira tivesse temas para puxar pela gala semanal, eis que a noite começou logo com a expulsão da semana que acabou por ser dupla. Lembro que no passado Domingo, Ana, Catarina, Daniel, Frederica, Mafalda e Miguel ficaram nomeados, na Segunda-feira Miguel ao ser o menos votado para ser expulso ficou liberto, o mesmo sucedendo a Daniel na Sexta-feira, deixando o quarteto feminino a votos, o que acabou por ditar a saída da Ana com 37% da votação logo ao início da noite.

Rapidamente os concorrentes tiveram de nomear e ao final da noite, já como é habitual, a segunda saída da noite aconteceu. Os patrocinadores estão a dar forte nesta edição do Big Brother e até nas nomeações a UberEats teve um papel importante com presentes a aparecerem na casa através da empresa de entregas que também acabou por entregar envelopes que ditaram as regras nas nomeações. Nesta ronda de votos acabaram por ficar nomeados Diogo, Tatiana e Daniel, que se juntaram ao Miguel que ficou nomeado a meio da semana ao ter atendido o telefone ao Big Brother. Do quarteto de nomeados acabou por deixar a casa o Daniel com 73%. Assim, na mesma noite, o casal Ana e Daniel deixaram o jogo, sem deixar qualquer saudade, uma vez que mais ela que ele, foram concorrentes bem fracos e um autêntico erro de casting entre milhares de candidatos que tentaram a sorte.

Ao longo da noite os vídeos das tricas e mexericos nas costas uns dos outros foram vistos, com recurso a imagens do confessionário quando os concorrentes falam com o Big Brother, o que acho um erro, por mostrar que nem no confessionário podem dizer o que pensam na verdade por poderem ser desmascarados. A par disto Miguel, ao ser um dos concorrentes mais comentados pelo grupo, teve a oportunidade de ver um vídeo do que falam de si nas costas. Existiu ainda espaço para os famosos dilemas que deixaram por uns dias a casa sem garfos, ginásio e tabaco, o que vai suscitar, neste último caso, alguma confusão entre os concorrentes fumadores com o passar dos dias sem fumarem. 

O momento Curva da Vida desta vez foi duplo, com o Miro e a Diana a mostrarem os seus percursos. O mano Vemba relatou a sua história, destacando a presença dos seus avós na sua família. Enquanto adolescente sofreu um acidente de mota que lhe tirou o sonho de jogar futebol, seguindo já na fase adulta pelo caminho do álcool na noite, até que dois dos seus irmãos o puxaram para o mundo do espetáculo através da comédia mas nem sempre as coisas correram bem e chegou, já em Portugal, a trabalhar nas obras para sobreviver. No campo amoroso apaixonou-se jovem, foi pai, foi traído, traiu e está quase há um ano sem ver a sua filha. Já a Diana começou a sua história de vida com a traição do pai para com a mãe e o abandono que sentiu por parte do progenitor. Aos 13 anos foi diagnosticada com cancro, passando dois anos em tratamentos, que ajudaram a conseguir a ultrapassar a doença. Namorou, foi traída, com o fim da relação com alguma violência. Já separada, envolveu-se com o melhor amigo do ex-namorado e uns meses depois, com uma dor nas costelas, pensou que estaria novamente doente, percebeu que estava nas últimas semanas de gravidez, gravidez essa do amigo do ex-companheiro, sendo mãe no próprio dia em que foi ao hospital pelas dores fortes que sentia. Mãe solteira, com guarda partilhada, primeiros anos com um relacionamento complicado com a família paterna do filho, mas ao que parece tudo se foi resolvendo e atualmente existe estabilidade entre todos a bem da criança. 

 

Frustração

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A boa disposição que geralmente transmito aos outros é na verdade, e agora mais do que nunca, uma fachada perante o turbilhão de sentimentos e frustrações que tenho em mim. 

Geralmente, e para quem me conhece de forma superficial, pode acreditar que sou uma pessoa feliz, de bem com a vida e capaz de enfrentar dilemas menos positivos que se vão atravessando pela frente. Na verdade tudo não passa de uma máscara que desde cedo, talvez mesmo desde criança, quando hoje se fala de bullying e na altura essa palavra não andava nas bocas do mundo, adotei para não mostrar o que realmente sinto.

 

Verão a caminho do Natal

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Estamos a seguir para os últimos dias de Setembro, as aulas já começaram, a maioria dos adultos já tiveram os seus períodos mais longos de férias do ano e a meteorologia está tão instável que por estes dias estamos a sofrer com um calor sufocante graças a trovoadas quentes que se têm feito sentir por algumas zonas do país. O dia começa fresco e nublado para umas horas depois o sol surgir entre nuvens mas cujo ar quente e abafado tem feito das suas.

Ainda sou do tempo, quando criança, de o mês de Setembro ser sinónimo da chegada dos dias frios com chuva, fazendo com que logo nos primeiros dias de aulas já andássemos de manga comprida, casacos e chapéus de chuva porque o tempo não estava para brincadeiras. Agora parece que o Verão tem um forte prolongamento pelos meses seguintes, não sendo possível pensar em trocar as roupas no armário para puxar as malhas quentes para as prateleiras cimeiras, uma vez que o frio que chega não é duradouro, já os dias soalheiros permanecem e havemos de chegar ao Natal de calção e manga curta no corpo e chinelo no pé para uns quantos. 

Solidão

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Sou simpático por natureza e acredito que transmito à partida um bom sinal de tranquilidade, sem saberem na maioria dos casos, o turbilhão do que me vai passando pela mente. Geralmente tenho na ideia que as pessoas olham para mim e acreditam encontrar um ser sociável e fácil de conquistar e ser conquistado, mas acredita, essas pessoas estão redondamente enganadas. 

Sou de sorriso fácil e aparento até ser uma paz de alma capaz de falar com todas as pessoas, no entanto no meu intímo sou um ser reservado, bastante fechado em mim próprio e com uma grande incapacidade para me entregar aos outros, perdendo bastante por isso. 

Nos últimos tempos tenho sentido de forma notória essa minha incapacidade de socializar de forma duradoura por perceber que estou meio que isolado no mundo. Sou simpático e sei que cativo as pessoas, mas olhando em volta poucos são os que estão ao meu redor para conseguir sentir que estou acompanhado. Posso conhecer pessoas, mas daí a tê-las por perto vai um grande passo e neste momento percebo que falhei nos últimos anos no que toca em conseguir entregar-me aos outros da forma que por vezes os outros se tentam dar um pouco.

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