Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Agosto é já amanhã!

agosto 2022.png

Como uma conhecida apresentadora referiu há praticamente um ano atrás quando se transferiu de canal e se tornou também diretora, ... «Agosto é já amanhã!». A Cristina disse Setembro, mas vamos entrar em Agosto e a expressão adequa-se ao mês que bem entender, como tal, sente-te um felizardo por poderem afirmar em mais um ano que «Agosto é já amanhã!», e logo logo chegará o Setembro!

Sucessos do Toy no Intermarché

sucessos de verão.jpg

O Toy é pimba e o marketing do Intermarché sabe disso e por isso mesmo o convidaram para os ajudar a criar uma campanha publicitária da marca para televisão, passando também pela rádio, digital e locais de vendas. Ah e tal, é o Toy com as suas coisas e mais do mesmo, é o que dizem muitos, mas pensa que poucos conseguiam fazer tão bem esta campanha de modo a virar moda e ficar no ouvido.

Pegando no sucesso Coração Não Tem Idade (Vou Beijar) com alteração da letra, o tema promocional do Intermarché fica facilmente no ouvido, o que aliado há imagem colorida e fresca de Verão com que o videoclipe foi criado, não podia ter resultado melhor. 

Sem cafeína

cafeína.webp

Estou quase a completar dois meses sem consumir café, o que parece ser uma grande vitória pessoal e que afinal de contas não custou nada. Já havia tentado tirar a cafeína da minha vida, após dias em que consumia cinco ou seis cafés por dia, só que essas tentativas não haviam corrido da melhor maneira talvez pela falta da força de vontade. 

Agora, porque tive de ficar uns dias sem ingerir bebidas e comidas quentes, tirei por uma semana o café da minha vida e percebi que aquela dependência que parecia entranhada como um vício difícil de controlar não passava de uma rotina que me fazia ir beber café para espairecer.

Ganha na Wook!

ganhe10-970x250-billboard

Só hoje e amanhã, que é como quem diz, dias 27 e 28 de Julho, a Wook tem até 10€ para oferecer aos leitores que façam encomendas na livraria online de valor acima de 30€, ficando excluídas as novidades nesta campanha.

Ou seja, todos os livros publicados há mais de dezoito meses entram nesta oportunidade promocional e com isto, se fizeres uma compra acima de 15€ recebes em cartão wookmais um vale de 5€ para utilizares numa próxima oportunidade, já se a despesa passar os 30€ ganhas 10€. Do que esperas para renovar a tua biblioteca em espera ai por casa?

Calhamaços? Sem medos!

livros.jpg

Meus caros leitores tenho aqui a anunciar que estou a ler o primeiro volume da saga Prisioneira do Tempo, da autoria da Patrícia Madeira, lançado pela Cultura Editora, e que tenho em mãos uma autêntica pérola da literatura moderna que me está a surpreender pela positiva, tanto pela história ficcional criada como com a parte histórica que vai sendo contada. Claro que irei falar desta leitura mais ao pormenor daqui a uns dias quando a terminar, sendo que pelas redes sociais sempre vou dando bitaites ao longo da leitura para vos manter a par da situação.

Só que agora quer comentar outro tema sobre livros grandes, ou seja, os chamados de calhamaços literários. Venho por aqui referir que esta obra nacional conta atualmente com dois volumes, ambos com mais de oitocentas páginas cada, o que não me assusta enquanto leitor, mas que deixa quem me vê com o calhamaço nas mãos de boca aberta de espanto, fazendo surgir frases como «como consegues», «isso comigo ia demorar um ano». Não, meus caros visitantes não leitores, este livro não demora assim tanto a ser lido se a literatura for um hábito constante nas vossas vidas. Para mais porque além de um leitor recorrente não sentir o peso do número de páginas, esta história está muito bem criada para conseguir ser levada de bom grado e de forma rápida, não estivesse eu empenhado na descoberta das aventuras de Manuela por um passado que lhe estava longínquo até ao momento em que se deparou a viver uma história que não era a sua mas que pode ter originado o seu momento presente.

Calor desagradável

calor.jpg

Com este calor que se tem feito sentir não estou a conseguir perceber a exaustão corporal que não está a conseguir acompanhar as subidas de temperatura.

Aqui por casa o sol bate nas janelas dos quartos grande parte do dia ajudando a que a casa fique quente de forma constante, o que no Inverno até acaba por ser positivo, mas que no Verão é um terror. Nestes tempos mais quentes a solução da noite é abrir janelas e ficar assim, deixando o ar mais fresco noturno entrar, passar e ajudar a refrescar a casa. Só que não sei como, mas o que é certo é que ao longo da noite as coisas até correm bem, no entanto quando estou prestes a acordar, pelas primeiras horas matinais, sinto que o corpo já pede refresco extra, começando a escorrer como se tivesse prostrado ao sol. O corpo este ano não está a acompanhar de forma correta as alterações temporais, ficando sem aviso e do nada com uma sensação de calor num autêntico ápice, como se entrasse num simples minuto num espaço quente quando permaneço no mesmo local, acontecendo estas alterações temporais em vários locais ao longo do dia, do nada, surgindo e voltando a desaparecer em escassos minutos.  

 

Não Me Faças Perder Tempo no Teatro Aberto

cartaz95267_grande.jpg

Não Me Faças Perder Tempo assume a procura do Amor nos tempos modernos onde as imagens publicadas com filtros, as dicas escritas e as aplicações digitais estão na moda mas deixam de lado os encontros pessoais e consequentemente o relacionamento com o próximo.

Num espetáculo do Teatro Aberto, com texto de Luís António Coelho, encenado por Rui Neto e com os atores Beatriz Godinho, Daniel Viana, João Tempera, Katrin Kaasa, Leonor Seixas, Luís Gaspar, Rita Cruz e Telmo Ramalho num cenário fantástico com vários ambientes distintos onde é possível o público ter a perceção dos vários encontros que vão acontecendo com duração de quatro minutos, o tempo estritamente necessário para se fazerem as questões diretas e se ficar com a ideia se o outro, aquele outro desconhecido, poderá ser uma pessoa interessante para algo mais no futuro.

A necessidade de encontrar o par ideal numa sociedade corrida leva a que estes seres desconhecidos entrem no evento Crazy Love, uma espécie de reality show de encontros, entre tantos que existem por aí, onde neste caso os candidatos entram na aventura e em apenas quatro minutos vão conhecendo o que poderá ser o seu par ideal. No final desse tempo rodam entre os vários espaços existentes e vão conhecendo outras pessoas até ao momento final, onde será possível perceber se na totalidade do grupo existiu o match perfeito dentro deste evento de encontros rápidos com algum par que se tenha cruzado. 

Não Me Faças Perder Tempo acaba por transmitir consigo a critica sobre a rapidez dos novos conhecimentos pela dificuldade existente em se perceber quem se apresenta, se tudo é real ou ilusões dos tempos modernos que encaixam muito na ideia das primeiras impressões onde a verdade fica por vezes de fora da equação.

Mais uma vez destaco o trabalho feito nas produções que vão a cena no Teatro Aberto. Neste espetáculo além do tema atual e com questões pertinentes a serem colocadas ao longo de hora e meia de sessão entre os vários temas debatidos de forma rápida, é viável referir que mais uma vez o cenário apresentado é fantástico, como sempre acontece nesta sala que não se deixa ficar pelo óbvio, mostrando sempre surpresa no que é apresentado em palco. Depois falar dos atores que agarraram as suas personagens para chegarem facilmente ao público através de particularidades que distinguem as oito pessoas que se encontram no evento e que conseguem assim gerar reação junto de quem assiste. 

A História de uma Serva | Margaret Atwood

Bertrand Editora

a história de uma serva.jpg

Título: A História de uma Serva

Título Original: The Handmaid's Tale

Autor: Margaret Atwood

Editora: Bertrand Editora

Edição: 2ª Edição

Lançamento: Junho de 2021

Páginas: 352

ISBN: 978-972-25-2577-0

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Uma visão marcante da nossa sociedade radicalmente transformada por uma revolução teocrática. A História de Uma Serva tornou-se um dos livros mais influentes e mais lidos do nosso tempo.

Extremistas religiosos de direita derrubaram o governo norte-americano e queimaram a Constituição. A América é agora Gileade, um estado policial e fundamentalista onde as mulheres férteis, conhecidas como Servas, são obrigadas a conceber filhos para a elite estéril.

Defred é uma Serva na República de Gileade e acaba de ser transferida para a casa do enigmático Comandante e da sua ciumenta mulher. Pode ir uma vez por dia aos mercados, cujas tabuletas agora são imagens, porque as mulheres estão proibidas de ler. Tem de rezar para que o Comandante a engravide, já que, numa época de grande decréscimo do número de nascimentos, o valor de Defred reside na sua fertilidade, e o fracasso significa o exílio nas Colónias, perigosamente poluídas. Defred lembra-se de um tempo em que vivia com o marido e a filha e tinha um emprego, antes de perder tudo, incluindo o nome. Essas memórias misturam-se agora com ideias perigosas de rebelião e amor.

 

Opinião: A História de uma Serva é a distopia que Margaret Atwood excelentemente criou para dar vida a várias personagens pela voz de Defred, uma serva que fica ao dispor de um Comandante e perante todas as regras que a sua nova casa lhe ditam. 

Nesta história encontramos uma jovem mulher, no ano de 1985, a contar a sua história de vida ao longo de três tempos diferentes, o antes de ser recolhida para o seu novo estado de vida, o durante o tempo em que esteve sujeita a condições desumanas e o depois, aquele sonho do que poderia estar por detrás das portas. Nesta história Margaret consegue levar o leitor pela vida de uma serva que fica ao serviço de um homem, o Comandante, cuja ciumenta mulher não lhe consegue dar filhos. Esta esposa não consegue engravidar e dar assim continuidade à família, como tal as servas são colocadas ao dispor das famílias com tais dificuldades para terem filhos no lugar das esposas inférteis. Nesta distopia a par das servas existem as Tias, mulheres mais velhas que controlam e ditam as regras perante as novatas que entregam de forma forçada o seu corpo e ainda as Martas, cujas funções passam pela cozinha e limpeza das casas. Todas estão presas dentro de vidas que não desejaram, todas têm no seu Comandante o tutor, e as regras são para serem levadas a sério, onde cada qual tem a sua função bem implementada sem que possam existir extravios e somente com uma finalidade, a procriação para dar continuidade ao nome de família do Comandante, procriação essa que é feita entre o próprio e uma das servas, na presença da sua esposa e com os conselhos das Tias sempre atentas. 

A História de uma Serva é uma história onde o medo e todos os condicionantes que por si só surgem existem. As mulheres vivem perante uma sociedade controlada pelo autoritarismo masculino e se não seguirem o caminho que lhes é destinado acabam por sofrer graves consequências. Neste mundo o controlo é um facto, a reprodução uma obrigação e a liberdade uma proibição.

Regresso cansado

ligar energia.jpg

Entras nos últimos dias de férias e logo começas a fazer psicologicamente a contagem decrescente para o regresso ao dia-a-dia rotineiro e de trabalho acontecer, mas estás bem. No entanto quando voltas ao trabalho, para mais com o calor que se tem feito sentir, parece que o cansaço que tinhas antes dos dias de pausa regressa contigo no que se pode apelidar por um "regresso de férias cansado".

Pág. 1/3