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O Informador

Amor, lágrimas e tentativas no Big Brother

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Cristina Ferreira de preto abriu a quarta gala do Big Brother Famosos e logo o esperado primeiro tema da noite... O aproximar romântico entre Bruna e Bernardo! A Curva da Vida da Vanessa, os BBPlays, as mensagens celebrativas do Dia do Pai para os pais da casa, a saída por vontade do público da Mafalda e a nomeação para o próximo a sair. Uma gala que foi do riso ao choro, tentando criar discussão num grupo calmo e celebrativo da emoção. 

Os dois concorrentes foram chamados ao confessionário e viram os melhores momentos da semana enquanto dupla. Dos bons aos momentos menos positivos, Bruna e Bernardo viram os primeiros beijos, os receios dele para com o que deixou pendente fora do jogo, a ideia de ameaçar desistir e ao longo da conversa deu para perceber que afinal, quase uma semana depois, o que parece ser o primeiro casal da atual edição do reality show está pronto para seguir em frente, cúmplice e com o brilho no olhar. E ao que parece, se as coisas continuarem assim existe casal com bastante apoio dentro e fora da casa, ao contrário do que aconteceu na edição anterior do programa com Liliana e Bruno de Carvalho. 

De forma a celebrar o Dia do Pai, os concorrentes masculinos que já são pais, Daniel, Miguel e Nuno receberam cartas dos seus filhos e Marco do filho da namorada, provocando aquele momento mais lamechas da noite com todos os concorrentes na casa de lágrima no canto do olho, uma Cristina em estúdio emocionada e aqui por casa também meio lacrimejante. 

Nos momentos BBPlay primeiro chegou O Silêncio de Mafalda? com os momentos em que a concorrente foi praticamente nomeada por todos no Domingo anterior, tendo sido um alvo a abater por quase impor as suas ideias dentro da forma de estar e também para com a prova semanal onde mostrou querer comandar e sem conseguir ajudar os colegas no que toca a fazer os milhares de quilómetros necessários para atingir objetivos, uma vez que a meio da prova ficou lesionada mas continuou a querer liderar como se fosse a verdadeira entendida na questão de treinos físicos. O segundo filme, Um dia a casa do BB vai abaixo, com as possíveis divisões dentro do grupo a começarem, talvez de forma forçada por parte da produção, a começarem a existir, mostrando imagens que podem gerar, caso os concorrentes se sintam picados, pelos próximos dias algumas conversas para esclarecerem o que foi dito, sem maldade mas que foi mostrado para começar a criar discórdias num grupo que se tem mantido pacífico. O que percebi com esta película de imagens foi mesmo a tentativa, acho que em vão, da produção em colocar fogo na casa para gerar alguma polémica com possíveis discussões. Marie na Casa das Maravilhas a mostrar a semana de presidência da concorrente, o que só podia gerar gargalhada. Criou, inventou, colocou os companheiros de jogo a fazerem figuras e continuou a conquistar dentro e fora da casa, sendo a Marie a concorrente mais divertida desta edição pela sua espontaneidade e bom disposição. 

Convites duplos | O Sangue das Palavras

24, 25, 26 e 27 de Março | ArtFeist

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O espetáculo O Sangue das Palavras continua em cena no Auditório do Casino Estoril de Quinta-feira a Domingo e em parceria com a ArtFeist existem convites duplos para sortear sobre o espetáculo que Henrique Feist leva a palco ao lado de Diogo Leito, Valter Mira e Nuno Feist.

Imaginemos Ary dos Santos vivo nos tempos que correm com as redes sociais a fazerem parte do seu dia-a-dia, como praticamente acontece com todos nós. Ary nos tempos modernos é o ponto que dá o mote para o início do espetáculo O Sangue das Palavras que conta com Henrique Feist, Diogo Leite e Valter Mira no elenco, com Ricardo Castro encarregue da voz de Ary dos Santos e Nuno Feist encarregue pela direção musical. Esta produção está em cena de Quinta-feira a Sábado, pelas 21h00, e Domingos, pelas 17h00, e todos podem assistir com as devidas precauções de prevenção pelas próximas semanas a esta aposta da ArtFeist.

Vamos imaginar que o Ary dos Santos ainda hoje era vivo...com Facebook e Instagram. Com acesso às redes sociais. E basta só imaginarmos isto porque o resto, até podemos calcular o que seria. Uma festa. Com tudo à mistura.

É este Ary que nos interessa. A pessoa. O homem. Pois foi do homem que nasceu um dos melhores poetas contemporâneos de Portugal.

O Sangue das Palavras. As palavras de Ary. O dom da palavra do Ary. Palavras ensanguentadas porque põem o dedo na ferida. Porque são uma arma. Mas é nele que também encontramos a nossa alma. A nossa verdadeira alma. Enquanto o ser humano for contra qualquer injustiça, não importa qual ou de que género, haverá sempre um Ary. Somos todos Ary. E o conceito que temos sobre liberdade e justiça vai muito para além da nossa cor política, ou até mesmo de qualquer outra cor.

O Sangue das Palavras acompanha a vida deste poeta, passando por muitos dos seus mais belos poemas cantados.

É este Ary que nos interessa. O Ary das canções que ainda hoje são cantadas. Mas nem o talento nem o dom imensos conseguiram preencher a tristeza e profunda solidão que nele habitavam. E foi essa solidão que pôs fim a esta alma inquieta.

Extra! Extra! Novo destaque!

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Os últimos tempos têm sido algo animadores com os destaques que o blog tem obtido no espaço dedicado aos blogs do Sapo e também, ainda mais até, na página principal do Sapo, o que só tenho a agradecer por perceber que tenho seguido um caminho que tem cativado os leitores e com temas que merecem um lugar onde possam ser lidos por um maior número de pessoas.

Esta semana, mais uma vez, voltei a ser destacado com um artigo sobre o Big Brother na página inicial do Sapo e logo depois acabei por merecer um canto especial com o texto Uma Coisa Que Estou a Tentar Fazer Melhor, texto este que surgiu através do espaço Ideias que a equipa de sapinhos sempre nos disponibiliza para que nós, bloggers, tenhamos algo novo a publicar mesmo quando não existem ideias iniciais. 

 

Convites duplos | O Sangue das Palavras

19 e 20 de Março | ArtFeist

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Após duas semanas de interrupção por existirem casos positivos de Covid19 entre os elementos da equipa, o espetáculo O Sangue das Palavras está de volta ao palco do Auditório do Casino Estoril. Aqui pelo blog, como tem sido habitual, existem convites duplos para sortear sobre o espetáculo de Henrique Feist.

Imaginemos Ary dos Santos vivo nos tempos que correm com as redes sociais a fazerem parte do seu dia-a-dia, como praticamente acontece com todos nós. Ary nos tempos modernos é o ponto que dá o mote para o início do espetáculo O Sangue das Palavras que conta com Henrique Feist, Diogo Leite e Valter Mira no elenco, com Ricardo Castro encarregue da voz de Ary dos Santos e Nuno Feist encarregue pela direção musical. Esta produção está em cena de Quinta-feira a Sábado, pelas 21h00, e Domingos, pelas 17h00, e todos podem assistir com as devidas precauções de prevenção pelas próximas semanas a esta aposta da ArtFeist.

Vamos imaginar que o Ary dos Santos ainda hoje era vivo...com Facebook e Instagram. Com acesso às redes sociais. E basta só imaginarmos isto porque o resto, até podemos calcular o que seria. Uma festa. Com tudo à mistura.

É este Ary que nos interessa. A pessoa. O homem. Pois foi do homem que nasceu um dos melhores poetas contemporâneos de Portugal.

O Sangue das Palavras. As palavras de Ary. O dom da palavra do Ary. Palavras ensanguentadas porque põem o dedo na ferida. Porque são uma arma. Mas é nele que também encontramos a nossa alma. A nossa verdadeira alma. Enquanto o ser humano for contra qualquer injustiça, não importa qual ou de que género, haverá sempre um Ary. Somos todos Ary. E o conceito que temos sobre liberdade e justiça vai muito para além da nossa cor política, ou até mesmo de qualquer outra cor.

O Sangue das Palavras acompanha a vida deste poeta, passando por muitos dos seus mais belos poemas cantados.

É este Ary que nos interessa. O Ary das canções que ainda hoje são cantadas. Mas nem o talento nem o dom imensos conseguiram preencher a tristeza e profunda solidão que nele habitavam. E foi essa solidão que pôs fim a esta alma inquieta.

Uma coisa que estou a tentar fazer melhor

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Aqui os nossos queridos Sapos vão dando Ideias, na área interna dos blogs, como dicas para serem criadas novas publicações e pela primeira vez resolvi aproveitar a sugestão "uma coisa que estou a tentar fazer melhor" para fazer esta mesma publicação.

E o que estou afinal a tentar melhorar dentro da minha rotina diária? Eis que tenho andando a aprimorar os tempos que passo em vazio. Sinto que por vezes perco vários minutos, talvez até horas mesmo, a olhar para o vazio, dando espaço em demasia às redes sociais e aplicações no telemóvel, o que nem sempre é positivo. Tenho nestes últimos dias tentado ocupar os tempos vazios com mais leitura e mesmo pegando no telemóvel, quando não estou em casa, para ver uns minutos das séries que estou a acompanhar, deixando mais de lado as futilidades do ver isto e aquilo nas redes sociais e em aplicações que não me valorizam e no final não ter feito nada de jeito

Os efeitos de cada jogo no corpo e na mente

Jogar e divertir-se é parte inerente da vida do ser humano. A relação com os jogos começa quando ainda somos crianças e evolui ao longo da vida, não deixamos os jogos de lado nem na velhice. Por outro lado, a infinidade de jogos e a fácil criação de pequenos passatempos ajuda no desenvolvimento de capacidades mentais em todos os aspetos.

Nesse sentido, a relação com os jogos começa logo na primeira fase da vida, é por brincadeiras que os bebés se desenvolvem e aumentam as suas capacidades motoras e mentais. Isto porque, a brincar as crianças descobrem o mundo, e muitos desses jogos, por mais simples que pareçam, potenciam as capacidades mentais.

Nas etapas da vida seguintes, os jogos e brincadeiras adaptam-se a cada fase do crescimento. Existem as brincadeiras de correr e saltar, fundamentais para o desenvolvimento físico. E, por outro lado, estão os jogos de mesa, de cartas, de tabuleiro e videojogos, todos mais focados em desenvolver capacidades mentais como o raciocínio lógico, concentração, memória e paciência.

Os jogos são muitos e é possível ter uma ligeira ideia dos benefícios de cada um deles. Veremos, então, os benefícios dos jogos em detalhe:

Jogos de lógica

Desenvolvidos para exercitar o pensamento lógico, esta categoria de jogos tem como principal função treinar o cérebro.

Os desafios apresentados ajudam na produção de diversos neurotransmissores como a adrenalina, a serotonina e a dopamina. O treino produz resultados e aumenta a capacidade do cérebro de se modificar e criar novas conexões neuronais.

Maro | Saudade, Saudade

2022 foi o ano em que não acompanhei o Festival da Canção e não ouvi nenhum dos temas que estavam a concurso para representarem o nosso país na Eurovision. No entanto em noite de final resolvi procurar a canção vencedora e deparei-me com Saudade, Saudade, um tema com canção, letra, música e interpretada por Maro que se fez acompanhar com quatro vozes no que foi a atuação que lhe deu a passagem para o espetáculo europeu. 

Primeiro é necessário ouvir mais que uma vez o tema. Na terceira ou quarta repetição começa a fazer sentido pela harmonia criada entre a letra e a forma suave com que a mesma é interpretada numa alusão ao passado que marcou cada um de nós. Numa quinta vez percebe-se que o refrão fica no ouvido, seja cantado por uma mas melhor ainda por várias vozes em simultâneo. Para finalizar e já com esta vitória aceite e percetível como a escolha certa, é bom refletir perante a singulariedade sobre a palavra tão portuguesa Saudade. 

Maro vai levar Saudade, Saudade ao grande palco da Eurovision e desta vez acredito que poderemos conseguir um bom lugar de destaque se as questões políticas e da atualidade que estão a marcar a Europa não se voltarem a intrometer nos resultados finais. 

Big Brother, expulsão e desistência

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Mais um Domingo e nova gala do Big Brother Famosos. Cristina anuncio confrontos, confessionários, curva da vida, expulsão e filmes.

A noite começou com um BB Play, O Jantar Delas, mostrando esta película as fitas que Sara Aleixo fez no jantar do Dia das Mulheres, acusando Marie e Bruna de lhe transmitirem energias negativas e de fazerem piadas contra si. Sara Aleixo mostrou ao longo dos dias ser uma má colega de casa, acusando a maioria das suas colegas de estar contra si, magoando e referindo várias vezes frases e expressões contra os seus companheiros de jogo, mostrando ser uma boa pessoa amarga, magoada com problemas exteriores ao jogo mas acabando por atacar todos sem qualquer necessidade. A concorrente mostrou ter uma personalidade fria, descontrolada e revoltada, muito talvez por inveja do elo de ligação que tem unido as restantes jogadoras na casa. Perante a visualização das imagens e confronto com as mesmas foi claramente percetível o mal estar de Sara Aleixo, mesmo que dizendo que não, contra os restantes elementos do jogo. Vi desprezo e maldade no olhar da concorrente ao longo da noite, principalmente quando foi chamada a justificar-se sobre o que aconteceu! 

De seguida surgiu novo BB Play com o Lado Bom da Casa, protagonizado pela Mafalda e as suas mezinhas que não consigo entender. Percebo que a Mafalda goste de se manter em paz e tente transmitir isso para o grupo com a vontade de acalmar e ao mesmo tempo colocar determinados temas em debate, mas será que estar dentro de uma casa e tentar levar outros concorrentes a seguirem os seus passos com vontades e crenças não será criar um lado mais pesado, criando algum mal estar com o passar do tempo? A Mafalda tem mantido uma prestação cansativa com os seus ideais de bem estar, levando nas suas reuniões gerais a que os outros recorram a memórias por vezes pesadas como forma a partilharem momentos. Como espetador não gosto do caminho que a Mafalda tem seguido dentro do jogo, sentindo alguma pressão por parte da mesma para que todos sigam as suas vontades de partilha de sentimentos quando nem todos estão ao mesmo nível de capacidade intelectual. Pelos vistos os concorrentes ao longo da semana nem sempre concordam com a postura da Mafalda, no entanto em plena gala defendem a sua forma de estar e mostra vontade de continuarem a colaborar. Em que ficamos então? Como espetador não gosto do altar montado pela atriz para que todos celebrem a vida, mas o tempo mostrará que afinal nem todos gostam das mezinhas mas a tentativa de ficarem bem na imagem ainda reina entre o grupo.

As Tribos foi o terceiro BB Play da noite com a guerra entre as duas equipas formadas no Domingo anterior para competirem ao longo da semana pela imunidade. A luta saudável entre os dois grupos correu bem e até se tornou divertida, terminando na própria gala com uma divertida prova onde Marie e Bernardo foram a jogo e saíram vencedores contra Marco e Mafalda, dando a vitória à sua equipa que saiu assim imune para as nomeações da noite. Com imunidade ficaram assim Virginia, Sara, Daniel, Marie, Bruna, Vanessa e Bernardo, o grupo onde estão maioritariamente os meus preferidos. 

 

A Rapariga Que Ficou Para Trás | Charlie Donlea

Editorial Presença

A Rapariga Que ficou para trás

Título: A Rapariga Que Ficou Para Trás

Título Original: The Girl Who Was Taken

Autor: Charlie Donlea

Editora: Editorial Presença

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Fevereiro de 2022

Páginas: 408

ISBN: 978-972-23-6844-5

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Duas raparigas são raptadas. Uma delas, Megan, consegue escapar. Um ano depois, escreve um livro que se torna um sucesso. Há só um pormenor, bastante inconveniente: Nicole continua desaparecida. 

Alunas da mesma escola, no último ano do ensino secundário, Nicole e Megan vivem em Emerson Bay, uma pequena cidade da Carolina do Norte. Numa noite de verão, há uma festa à beira do lago e ambas desaparecem, sem deixar rasto, apesar de a polícia fazer buscas e mais buscas. Mas eis que, sem ninguém esperar, Megan reaparece, passadas duas semanas, depois de conseguir escapar de um esconderijo no meio da mata.

Um ano mais tarde, Megan escreve um livro, que conta a sua história de cativeiro e se torna um bestseller imediato, fazendo dela uma heroína nacional. Mas, entretanto, Nicole continua desaparecida.

Livia, irmã mais velha de Nicole e patologista forense, crê que ela está morta e tem esperança de que o corpo apareça, de modo que possa ser ela uma das pessoas a desvendar o mistério e a conseguir justiça. No entanto, é de outro corpo que dá entrada na morgue que surge a primeira pista, o corpo de alguém que faz parte do passado de Nicole. Entusiasmada com a possibilidade da pista, Livia conta a Megan, pede-lhe mais pormenores do cativeiro e começa a relacionar o caso com os de outras raparigas desaparecidas. E é então que percebemos que Megan sabe mais do que contou no seu livro. Começa a ter flashes arrepiantes, a possibilidade de algo muito mais terrível começa a ganhar forma e… elas percebem que talvez o pior pesadelo se esteja a tornar real.

 

Opinião: Uma festa perto da praia numa noite de Verão. Jovens que se divertem numa pequena cidade da Carolina do Norte. Megan McDonald e Nicole Cutty desaparecem de forma misteriosa. Logo de seguida o leitor é confrontado com as palavras de Megan, que de forma suspeita consegue fugir do seu captor para contar a história. Mas será que a história que a jovem passou para a escrita revela toda a verdade?

Livia, jovem especialista em criminologia forense, percebe que o desaparecimento da sua irmã Nicole tem ainda algo para ser contado, uma vez que os meses foram passando e pouco foi feito para a encontrarem viva ou morta. Sempre espera que numa das suas autópsias apareça o cadáver da irmã e o tempo leva-a a procurar e falar com Megan sobre o que a jovem contou após fugir do bunker onde ficou presa. As duas decidem fazer investigação por conta própria e a partir desse momento o passado, as memórias e o presente organizam-se nesta narrativa onde acabam por perceber que Megan e Nicole não foram as únicas vitimas de um predador que rapta, prende e olha para as jovens como suas apaixonadas.

Convites duplos | O Sangue das Palavras

11, 12 e 13 de Março | ArtFeist

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O Auditório do Casino Estoril recebe o espetáculo de Henrique Feist, O Sangue das Palavras e por aqui existem convites duplos para sortear. Imaginemos Ary dos Santos vivo nos tempos que correm com as redes sociais a fazerem parte do seu dia-a-dia, como praticamente acontece com todos nós. Ary nos tempos modernos é o ponto que dá o mote para o início do espetáculo O Sangue das Palavras que conta com Henrique Feist, Diogo Leite e Valter Mira no elenco, com Ricardo Castro encarregue da voz de Ary dos Santos e Nuno Feist encarregue pela direção musical. Esta produção está em cena de Quinta-feira a Sábado, pelas 21h00, e Domingos, pelas 17h00, e todos podem assistir com as devidas precauções de prevenção pelas próximas semanas a esta aposta da ArtFeist.

Vamos imaginar que o Ary dos Santos ainda hoje era vivo...com Facebook e Instagram. Com acesso às redes sociais. E basta só imaginarmos isto porque o resto, até podemos calcular o que seria. Uma festa. Com tudo à mistura.

É este Ary que nos interessa. A pessoa. O homem. Pois foi do homem que nasceu um dos melhores poetas contemporâneos de Portugal.

O Sangue das Palavras. As palavras de Ary. O dom da palavra do Ary. Palavras ensanguentadas porque põem o dedo na ferida. Porque são uma arma. Mas é nele que também encontramos a nossa alma. A nossa verdadeira alma. Enquanto o ser humano for contra qualquer injustiça, não importa qual ou de que género, haverá sempre um Ary. Somos todos Ary. E o conceito que temos sobre liberdade e justiça vai muito para além da nossa cor política, ou até mesmo de qualquer outra cor.

O Sangue das Palavras acompanha a vida deste poeta, passando por muitos dos seus mais belos poemas cantados.

É este Ary que nos interessa. O Ary das canções que ainda hoje são cantadas. Mas nem o talento nem o dom imensos conseguiram preencher a tristeza e profunda solidão que nele habitavam. E foi essa solidão que pôs fim a esta alma inquieta.