Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Wook entrou em Saldos

Saldos-billboardEste ano o Governo decretou o congelamento do período tradicional de saldos de 26 de Dezembro a 09 de Janeiro de forma a que as superfícies comerciais e lojas tradicionais de rua não acusem o excesso de clientes no seu interior na corrida aos preços baixos nesta fase em que os novos casos de Covid19 voltam a subir drasticamente. Como funcionário de loja não entendo esta decisão por não ver assim tantas lotações neste período dos anos anteriores que justifiquem esta exigência, sendo bem pior a possibilidade de comer pipocas e não só nas salas de cinema, mesmo com testes obrigatórios efetuados, e outras possibilidades do género. 

No entanto mesmo com a falta de saldos em lojas físicas e neste caso também livrarias, a Wook já lançou as suas promoções em milhares de edições, descontos esses que vão dos 40% aos 70% e que já comecei a aproveitar para não me escapar nenhum dos livros que tenho mantido na lista de espera a ver o tempo passar até surgir esta oportunidade de os encomendar com um valor monetário reduzido.

Mal estacionados nas Boas Festas

mal estacionado.jpg

Andam as pessoas loucas neste período natalício e de passagem de ano para se esquecerem que devem respeitar o seu espaço e muito mais o dos outros? Peço a todos os que por aqui passarem e lerem esta publicação que se forem condutores tenham em atenção onde deixam os vossos veículos, já que os outros não têm de levar com as justificações de mau estacionamento como «fui só buscar uma encomenda», « fui só perceber se existia vaga para levar a vacina», «é só para tirar as compras para a entrada do prédio», «somente para a senhora não molhar o novo penteado» e por aí fora...

Passadeira para que te quero

passadeira estrada.jpg

Portugal no século XXI tem as estradas dos pequenos e grandes centros urbanos recheadas de passadeiras para ajudar os peões a atravessarem de um lado para o outro entre o trânsito que nem sempre está calmo. O que me chateia um pouco é ver que as regras de trânsito existem, os condutores nem sempre mas quase sempre cumprem o dever de parar para deixar os peões circularem e quem acaba por não procurar a dita passadeira é mesmo aquele peão que acha que tem de atravessar a estrada em qualquer local, mesmo que o local ideal esteja localizado a uns metros três ou quatro metros de distância.

Será que a sociedade dos nossos tempos ainda não percebeu como é fácil respeitar as regras de trânsito, tanto para quem circula num veículo ou a pé? Não custa nada andar uns metros a mais e atravessar a estrada em segurança sem se colocar em risco e também sem poder baralhar a condução de quem segue ao volante e que se depara do nada com um vulto, por vezes com crianças a acompanhar ou animais de estimação, a sair de um espaço de calçada para o meio da estrada com o objetivo de numa simples corrida chegar ao outro lado. O pior é que nem sempre aquele atravessar rápido é visível por parte do condutor que ao não ter sinalização no local segue na sua vida quando se depara com algo no centro da estrada num passo mais apressado que nem sempre corre bem. 

 

Chegou ao fim La Casa de Papel

la casa de papel 5.jpg

Já acabou! Após cinco temporadas que surgiram após o sucesso da primeira que estava prevista ser única, o fenómeno espanhol La Casa de Papel terminou mais tarde do que devia ter acontecido mas acaba sempre por deixar um vazio para quem viu esta série de perto, acompanhou e torceu pelo sucesso do grupo de criminosos. O que começou como uma minissérie para contar um bom assalto à Casa da Moeda espanhola acabou por se revelar numa sequência de episódios do mesmo estilo com o público a apegar-se a cada personagens, uns a mais que outros, torcendo e vivendo com os seus altos e baixos e sentindo que o que poderia ser o lado do mal afinal tinha a força de quem via para seguir em frente em cada engendramento de um novo assalto.

Tendo surgido como uma grande produção onde o texto brilhou com um estilo dramático mas ao mesmo tempo sem perder o toque de romantismo possível neste estilo de apostas, com uma história corrida acompanhada de uma excelente banda sonora e interpretação, La Casa de Papel foi a série que conseguiu colocar os criminosos como os verdadeiros heróis sem medo de levarem os seus planos em diante.

Natal de Papel

la casa de papel.jpg

E não é que a noite de Natal já passou, o bacalhau com os seus companheiros tradicionais já marchou, os doces foram encetados, presentes abertos e hoje, na manhã de 25 de Dezembro estou sentado na cama, acabei de ver o último episódio de La Casa de Papel e comecei o dia assim emocionado por me despedir das personagens que acabaram por ter um final feliz como sempre desejamos nesta época a todos e a cada um, até neste caso aos vilões que se tornaram heróis da ficção.

 

Sinopse de Amor e Guerra | Afonso Cruz

Companhia das Letras

0FA8BC67-2439-4231-AF11-95DBB58E3ABB.jpeg

Título: Sinopse de Amor e Guerra

Autor: Afonso Cruz

Editora: Companhia das Letras

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Dezembro de 2021

Páginas: 184

ISBN: 978-989-66-5811-3

Classificação: 5 em 5

 

Sinopse: Theobald Thomas e Bluma Janek estão fadados a ficar juntos desde que vêm ao mundo. Os livros são o seu ponto de encontro. Mas a Berlim do pós-guerra, uma cidade enlutada e dividida, haverá de contrariar o que o destino parecia ter escrito.

Numa noite de Agosto, sem aviso, o chão de Berlim é rasgado pelos alicerces de um muro o mais famoso da História e a promessa do primeiro beijo fica adiada.

O novo romance de Afonso Cruz parte de uma trama real em que o amor e a guerra se entrelaçam para questionar certos limites, encontrando no fado individual de dois amantes o reflexo de algo universal: o que seríamos capazes de fazer por paixão, que barreiras ultrapassaríamos? Pode o amor saltar muros sem que alguém se magoe?

 

Opinião: Afonso Cruz sempre foi aquele autor que fui deixando escapar mas desta vez, o lançamento de Sinopse de Amor e Guerra aconteceu num momento em que dias antes tinha ouvido uma entrevista, via podcast, do autor e percebi que deveria fazer a encomenda desta sua nova criação literária. E não podia ter feito outra escolha, uma vez que este romance inserido na coleção do autor Geografias, histórias que surgem após uma viagem, acabou por ser uma boa revelação que acabei por ler quase de uma assentada.

Citações | 44 | Colagem de Amor

amor cacos.jpg

Nós somos pedaços e é necessário que quem nos ama nos reconstrua, como quem cola os cacos de um vaso partido. Que fazem dois amantes se não colar os pedaços um do outro continuamente pela eternidade do quotidiano? Porque continuamente nos caem pedaços e o trabalho de reconstrução jamais acaba. A cola que usamos chama-se dia-a-dia. Poderia ser o amor. Mas é o dia-a-dia. É aí que tudo se prova. O amor não é um poema de Petrarca, é apanhar as cuecas do chão. 

Afonso Cruz, em Sinopse de Amor e Guerra, editado pela Companhia das Letras

Vencedores | Danielle Steel

Bertrand Editora

vencedores capa.jpg

Título: Vencedores

Título Original: Winners

Autor: Danielle Steel

Editora: Bertrand Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Outubro de 2021

Páginas: 296

ISBN: 978-972-25-3596-0

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Lily Thomas, uma prometedora aspirante a campeã de esqui que treina para os Jogos Olímpicos, perde as esperanças quando sofre um trágico acidente. Bill, o pai de Lily, vê os seus sonhos caídos por terra. Joe, um gestor financeiro, enfrenta uma carreira destruída às mãos de um sócio desonesto. Carole, uma sobrevivente de um cancro da mama, está marcada pelo sofrimento vivido. Teddy, com uma lesão da medula espinal pior do que a de Lily, sonha com a universidade e em tornar-se um artista.

Num romance comovedor e pleno de emoção, a partir das cinzas das suas vidas várias pessoas lutam para alterar o curso do destino e recusam aceitar a derrota, por mais insuperáveis que se apresentem os desafios. Vencedores não é apenas um romance sobre sobrevivência e perseverança, é sobre a coragem de não baixar os braços, a descoberta da força interior que nos permite resistir, o triunfo perante as dificuldades da vida. Quando tudo parece perdido, na verdade, a batalha está apenas a começar.

 

Opinião: A leitura romanceada de Danielle Steel é sempre rápida deste lado e Vencedores não foi expeção. Numa narrativa onde a superação é debatida dentro de vários prismas, nesta história encontramos personagens bem elaboradas e que se cruzam perante os transtornos que acabam por sofrer na vida sem nada que os fizesse prever. 

Primeiramente conhecemos Lily, uma jovem olímpica que sofre uma lesão que a deixa para sempre presa a uma cadeira de rodas. Bill, o pai de Lily não aceita toda a mudança na vida de ambos pela incapacidade de ver a sua filha com um futuro incerto, mas estará esta jovem ao nível do pai para não conseguir dar a volta a toda a situação? O sonho comanda a vida e a força de vontade toma conta destas vidas e leva Lily a reaprender a viver e a seguir o seu sonho, agora como atleta paralímpica de esqui. A par de tudo isto conhecemos Jessie, a neurocirurgiã que recebeu Lily no hospital e acompanhou todo o processo enquanto também ela sofreu com a perda, por acidente, naquela noite fatídica do seu marido que a deixou sozinha com quatro filhos menores. Mais tarde encontramos Joe, um gestor a pensar no momento da morte quando um simples telefonema lhe acaba por lhe mostrar que é possível sonhar com um renascer das coisas boas da vida, tal como Carole, uma resistente ao cancro divorciada pela doença e sem ambições para voltar a amar. 

 

Uber vai ao WC

uber

Existem insólitos despropositados ou nem por isso. Há uns dias no meu passeio diário pelo Twitter encontrei esta pérola de notificações de um motorista da Uber a informar o seu próximo cliente de que não iria conseguir fazer o seu serviço por ter de ir evacuar com alguma urgência.

Como as boas maneiras nem sempre abundam, eis a forma mais correta que o dito motorista arranjou para informar que estaria indisponível... "Vou ao wc cagar", ora que bela apresentação que este senhor deu ao seu suposto futuro cliente que se pudesse dar nota deveria dar-lhe uma bela porcaria, para não dizer outra coisa.

Amarrem o Homem-Aranha

homem aranha.jpg

Sei que vou colocar o dedo na ferida e provocar muito boa gente, mas em trinta e cinco anos de vida não consigo apreciar o universo dos super-heróis da Marvel.

Ainda agora, mesmo nas vésperas de Natal, saiu um novo filme do Homem-Aranha, com o título de Sem Voltar a Casa, e a febre e conversas que tenho presenciado sobre esta estreia causa-me aquela horticária rara por não conseguir entrar na onda deste complexo universo que nunca apreciei e que se bem me conheço nunca me irá atrair. Se alguém, um dos milhões de portugueses fãs da saga, me fizer o favor de enunciar todos os argumentos que me poderiam levar a assistir a esta saga da Marvel até agradecia, já que não entendo toda aquela história de quando acontece cada película, se antes ou depois da anterior, se ao mesmo tempo do que já foi contado na vida de outro super-herói da Marvel e por aí fora.

 

Pág. 1/3