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O Informador

O frio é psicológico!

Frio

 

Andava pelos doze anos de idade, estava a frequentar o oitavo ano escolar, na Escola Básica 2/3 Pêro de Alenquer, numa aula de Geografia a uma quarta-feira gelada e logo de manhã. Uma sala fria, sem aquecimento na altura, uma turma inteira de casaco vestido e uma professora a desfilar na sala somente com um macacão de lycra vestido como se nada estivesse a acontecer.

Uma frase ficou para sempre na minha memória quando a dita professora, que fazia bons quilómetros para nos dar aquela primeira aula do dia se cansou dos queixumes sobre o gelo que se fazia sentir e proferiu, 《o frio é psicológico!》. Naquele momento todos ficamos calados, a pensar certamente que aquela mulher de lycra vestida era afinal mesmo louca por não sentir frio naquele dia. A aula prosseguiu, as semanas passaram, o ano escolar terminou e hoje, mais de duas décadas depois aquele momento não mais me saiu da memória.

Confinado e sem vontade

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Neste período de confinamento a preguiça parece ter-se instalado em mim.

Ando semana após semana, cada vez que entro no carro, a pensar que tenho de limpar tapetes, portas, vidros interiores, bancos... E no dia seguinte, se voltar a entrar no carro, penso o mesmo. Os dias foram passando, semana após semana, e hoje, mais de dois meses após o primeiro pensamento de que era mesmo necessário, lá coloquei mãos à obra e atirei fora os talões, embalagens e tudo o que foi ficando acumulado nas prateleiras das portas da frente. Tapetes para fora, aspiração completa, bancos escovados, brilho na área do volante e está feito. Carro limpo por dentro, já por fora e com esta chuva a ir e vir dia sim, dia não, vou deixando ficar por não estar mal de todo.

Até ao Fim dos Tempos | Danielle Steel

Bertrand Editora

Até ao Fim dos Tempos

 

Título: Até ao Fim dos Tempos

Título Original: Until the End of Time

Autor: Danielle Steel

Editora: Bertrand Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Junho de 2017

Páginas: 304

ISBN: 978-972-25-3384-3

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Bill Sweet sempre se sentiu ligado a Deus. A fortuna da família nunca lhe trouxe felicidade. Só quando encontra Jenny, e com ela reconstrói a sua vida numa zona rural como sacerdote, sente ter encontrado o seu destino.

Numa outra cidade, mais de três décadas depois, nasce outra história de amor - entre uma mulher amish e o editor nova-iorquino que se apaixona pelo livro que ela escreveu secretamente.

Entre dois registos temporais, os anos 70 e o presente, Danielle Steel constrói uma teia de emoções que leva o leitor entre tempos, pondo em causa barreiras temporais e perguntando um amor, quando é verdadeiro, pode de facto tornar-se... eterno.

 

Opinião: Apresentado com um dois em um, Até ao Fim dos Tempos contém duas histórias, que embora distintas, acabam por se relacionar em determinado momento, mesmo que sejam contadas em épocas diferentes. A base de ambas as histórias destaca o sucesso de relacionamentos amorosos, mesmo quando todas as adversidades se parecem unir para que tudo venha a correr mal. Mundos distantes entre duas pessoas que se conhecem e que para a família de um dos lados da balança tudo tem de errado para poder resultar no futuro. No entanto quem não luta pelo que acredita que seja o seu grande amor?

É perante esta base que conhecemos primeiramente Billy, cansado da sua vida na advocacia, e Jenny, uma conselheira de moda com sucesso em Nova Iorque. Numa forte união, mesmo contra a família de Billy, este decide mudar de vida e ser sacerdote, mas para que isso aconteça é necessário deixar a grande cidade e deslocar-se para uma zona mais tranquila onde possa alcançar o seu sonho profissional. E é aqui que Jenny mostra o seu grande amor pelo companheiro que escolheu para a vida e deixar todo o seu projeto para que Billy se concretize profissionalmente e é neste momento que o casal se muda, alterando por completo as suas vidas e mostrando ao leitor que quando se ama tudo é possível, abdicando um pelo sucesso para ver o outro feliz, recomeçando tudo de novo num novo estado e provando quanto o amor que muitos não acreditavam é real até ao final dos dias. 

A queda de Cláudio Ramos

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Ai, ai, ai! Durante esta semana, no final do programa Dois às Dez, da TVI, Cláudio Ramos protagonizou um novo momento que se tornou viral. O apresentador ao sentar-se numa das cadeiras altas do estúdio caiu e rapidamente a sua companheira de ecrã, Maria Botelho Moniz, assumiu que a dita queda lá ia parar às redes sociais. E assim foi...

Agora o que questiono é se esta queda foi mesmo acidental ou se foi um momento fabricado, como outros aquando da sua presença no Programa da Cristina, da SIC, para serem falados. Podia ter acontecido sim, não o nego, mas a queda pareceu-me um pouco inusitada e já não seria a primeira vez que o apresentador representava estes momentos com algum propósito viral.

Certo é que o momento foi mesmo parar às redes sociais, com ou sem intenção, e na página de Instagram do programa a produção partilhou o momento com a descrição "Quando o Cláudio Ramos nos 'mata' de susto", para que a queda seja mesmo vista e partilhada por quem não viu em direto.

Uma questão de imagem

 

Assim do nada, enquanto visitava outros blogs, surgiu uma dúvida na minha sossegada mente em confinamento e gostaria de saber a tua opinião acerca da mesma para repensar na forma futura de publicação de alguns textos por aqui.

Cá vai... Sempre que se faz uma nova publicação deveremos ter imagem para a acompanhar? Lembro-me que nos primeiros anos nem sempre fazia acompanhar os textos com imagens que fossem de encontro ao seu tema, no entanto o tempo foi passando e fui inserindo sempre uma imagem como complemento ao texto, também porque no final de cada publicação optei por ter o espaço do Ler Mais com sugestões de outros tempos no blog. Vendo que muitos de vocês, blogueiros de serviço, nem sempre o fazem, e outros optam por umas vezes colocarem imagem e no texto seguinte já não, olhei para o meu blog e questionei-me se não deveria deixar as imagens um pouco de lado.

Confinado também na balança

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Em período de confinamento a maioria profere frases como, 《já engordei dois quilos》, 《sinto que estou com mais quilos》, 《as calças estão a ficar apertadas》 e outras do género.

Por isso a ti me confesso aqui... Não engordei nem um quilo desde que voltei a ficar em casa a meio de Janeiro. Sim, pesei-me no primeiro dia em que fiquei confinado e até agora não senti peso a mais, hoje mesmo fui ver como estavam os números na balança e, tirando umas gramas de diferença, nada existe a acrescentar.

Fate, a Saga Winx | T1 | Surpreendido com as fadas

Netflix

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Quem me conhece sabe que não sou grande simpatizante de séries com efeitos especiais, no entanto pelo sucesso de Fate, a Saga Winx, e por o zumzum ser forte sobre esta história, lá resolvei em período de confinamento dar a oportunidade a estas fadas e até que correu bem. 

Numa produção bem cuidada, embora alguns efeitos especiais mais complexos, como o do final da temporada, tenham deixado algo a desejar por terem sonhado demais para o que conseguiram fazer, Fate consegue deixar quem está deste lado agarrado a algumas das personagens para além da protagonista Bloom, Abigail Cowen, o que para mim é um ponto positivo, isto por perceber que numa continuação poderão outras personagens ganharem destaque consoante a influência do público, dando alguma diversidade ao que poderá surgir a partir daqui. 

Recorrendo um pouco ao início de Harry Potter e falando justamente da saga logo no primeiro episódio, em Fate também a protagonista vive parte da sua vida, até à adolescência, no mundo normal, distante do espaço ao qual pertence, o reino das fadas. Começando a história de apenas seis episódios com a entrada de Bloom na escola das fadas, Alfea, em Otherworld, e percebendo que existe algum mistério em torno dos seus pais biológicos, recorrendo-se a alguns flashback para contar o passado, a jovem chega, sabendo que já possui alguns poderes mas sem capacidade, por receio, de os usar por não os conseguir controlar. 

Com personagens bem construídas, embora sem grande apresentação por ser tudo muito corrido, senti falta de tempo para desconstruir uma Stella, Hannah van der Westhuysen, por exemplo, que é apresentada como sendo uma suposta vilã contra Bloom para no final da temporada ficar sua grande amiga. A explicação para esta mudança acontecer não é dada e fiquei com a sensação que me escapou alguma coisa por aqui que deveria ter sido melhor explicada, já que não é do nada que se muda de opinião e personalidade. Existe também Terra, uma personagem cujo pai é um dos mentores da escola, mas que ela própria surge como mais do mesmo, uma gordinha simpática e sempre prestável, que se esconde em casa, sem grande convicção dos seus poderes e a questão que coloco neste caso é mesmo, onde já vi isto? Existe também Musa, Elisha Applebaum, a minha preferida, uma personagem que parece calma e meio esquecida de início, no entanto a que mais cresce ao longo dos episódios e em bom. E finalmente Aisha, Precious Mustapha, que acaba por ser um misto entre o bem e o mal que me deixou intrigado até ao final por a ver a proteger Bloom, mas ao mesmo tempo a ter reações um pouco controversas com os seus olhares e saídas de cena inesperadas. 

Balbúrdia na televisão

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A TVI comemorou o seu vigésimo oitavo aniversário e a direção liderada por Nuno Santos e Cristina Ferreira elaborou novo especial ao longo de toda a manhã e tarde, nos cenários habituais dos programas diários e com diretos feitos do exterior com apresentadores e também jornalistas. Até aqui, mesmo sendo tudo mais do mesmo, ainda se aguenta. O que não se entende é o que aconteceu durante parte do final da tarde quando a decisão foi juntarem a patroa Cristina Ferreira com a cada vez mais estridente mas de que também gosto Maria Cerqueira Gomes, o bem disposto e cada vez mais competente como apresentador Pedro Teixeira e o cansativo e forçado Rúben Rua num só espaço a receberem os convidados. 

Será que não podiam ter dividido o mal pelas aldeias e dividirem os quatro rostos em duas duplas para não estarem todos a falar para o molho, aos gritos muitas vezes quando estavam com os convidados em conversas que mal se entendiam porque cada um perguntava o que queria, todos tentavam falar ao mesmo tempo e nem os rostos do canal que foram passando pelo estúdio tinham o seu merecido tempo de antena. Sim, podiam estar os quatro, mas não ao mesmo tempo, e assim teria sido tudo feito de forma mais tranquila, agradável e sem o histerismo que aconteceu ao longo de horas simplesmente porque acharam que o melhor seria terem quatro apresentadores num só espaço e poderem ser oito ou mais pessoas em palco por se juntarem os convidados e todos a falarem entre si, embora a patroa com as suas penas num vestido de gala tivesse sempre sobressaído com os seus agudos. Não vi toda a emissão da tarde, mas pelo que vi das duas horas finais, o tempo que os quatro estiveram juntos no ecrã foi mau e desnecessário em vários momentos pela confusão instalada, o que contrasta com o trio de parte da manhã, Maria Botelho Moniz, Iva Domingues e Cláudio Ramos, que mostraram calma, com brincadeira sim, mas sem mancharem a emissão com demasiada excitação e mesmo com a dupla Pedro Teixeira e Nuno Eiró que se seguiu. Caso para se dizer que dois é bom, três já começa a ser demais e quatro então é cagada total. 

Sabes o que é um Urubu?

Urubu

 

Conheci os Urubus através de uma colega brasileira com quem trabalhei em tempos. Quando a brincar nos queria chamar algum nome lá vinha o 《você parece um urubizinho》. De início não sabia e nem ligava muito à expressão, até que lhe perguntei o que significa Urubu.

O tempo passou, as mudanças deram-se mas o nome destas aves nunca mais me desapareceu da mente e por vezes lá me vem a frase à memória. Proferindo, agora eu, essa mesma frase a outros, numa de brincadeira, tenho percebido que poucas são as pessoas que sabem o que é um Urubu. Assim e para que todos saibam um pouco mais sobre estes feios e nojentos animais, que se saiba em Portugal só existem em parques e zoológicos, passo a enumerar alguns atributos desta espécie.

 

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