A Outra Mulher | Mary Kubica
Topseller
Título: A Outra Mulher
Título Original: The Other Mrs
Autor: Mary Kubica
Editora: TopSeller
Edição: 1ª Edição
Lançamento: Maio de 2020
Páginas: 352
ISBN: 978-989-564-033-1
Classificação: 3 em 5
Sinopse: Sadie e Will Foust acabam de se mudar com os dois filhos para uma ilha na costa do Estado do Maine, deixando para trás uma vida em Chicago que lhes trouxe muitos dissabores a nível familiar e profissional. Quando a sua vizinha Morgan Baines é brutalmente assassinada em casa, o homicídio choca a pequena comunidade, mas ninguém fica mais abalado do que Sadie, aterrorizada por haver um assassino por perto.
Mas não é apenas aquele crime que aflige Sadie. É a velha e misteriosa casa que herdaram da irmã de Will, depois de esta se ter suicidado. É a problemática sobrinha adolescente, com a sua presença sombria e ameaçadora. E é o passado conturbado que continua a pesar sobre a estrutura, já frágil, daquela família. À medida que a investigação ao homicídio prossegue, as suspeitas começam a recair sobre Sadie, que se vê cada vez mais envolvida no mistério da morte de Morgan. Só que Sadie precisa de ter cuidado, pois, quanto mais ela descobre sobre a Sra. Baines, mais se apercebe de tudo o que pode perder se a verdade vier ao de cima.
Opinião: A Outra Mulher trás consigo um thriller psicológico recheado de altos e baixos que podem deixar o leitor a leste da história numa parte inicial que se prolonga mais que o desejado ao longo do tempo em que os acontecimentos vão surgindo.
Numa iniciação que parece meio desconectada entre os vários pontos que vão sendo explicados e inseridos pelos primeiros capítulos, esta é a história de um casal, Sadie e Will, que se muda com os dois filhos, Otto e Tate, para uma ilha perto do Maine para cuidarem da sobrinha Imogen, que ficou órfã após a morte da sua mãe, irmã de Will. A mudança acontece mas nem tudo corre como desejado e os mistérios sobre uma morte na ilha começam com suspeitas perante os novos moradores da vila quando as suposições e relatos vão precisamente ter a esta casa de desconhecidos e que aparentemente são vistos nas horas certas nos locais errados. Até um certo ponto todas as linhas narrativas levam a suspeitar de um só criminoso, embora várias falhas aconteçam entre o que o leitor é convidado a conhecer e o que parece bastante criativo por parte das testemunhas para ser verdade. Por outro lado, será que é possível alguém tramar o outro assim de forma tão convincente e perfeita?