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O Informador

Confinamento mas sem isolamento

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Hoje estamos confinados, nesta manhã de Outono, em que acordei cedo, para seguir para mais um dia de trabalho, ao Sábado, mas o que tem de ser acaba por ter mais força que a vontade. Num fim-de-semana de confinamento, em que a saída do município é restrita a necessidades especiais ou por motivos laborais, não me custará, uma vez que com ou sem restrições o dia seria passado da mesma forma, como tal tenho de me sentir solidário com todos os que tencionavam aproveitar este dia de sol em segurança mas com um passeio em família como presságio para se sair de casa e dar uma volta pelas praias, iniciar as primeiras compras natalícias ou ir até aquele jardim onde se sentem bem, com o distanciamento necessário, para passarem mais um dia de descanso. 

Todos teremos por estes dias de nos tornarmos, de novo, mais caseiros, respeitando regras e precavendo o aumento, que continua a evoluir de semana para semana, deste malvado vírus que nos veio estragar a liberdade que tão bem tínhamos e que em poucas semanas nos foi retirada, com maiores ou menores restrições, consoante os locais e a evolução desta triste atualidade que todos enfrentamos e que muitos imbecis ignoram pelo país. É necessário ficar mais por casa e restringir o convívio ao máximo, para quem conseguir, mas ao mesmo tempo tentem desfrutar deste primeiro fim-de-semana de Novembro da melhor forma possível dentro das condições pretendias e se saírem fiquem próximos de casa, podendo desfrutar do bom tempo ao ar livre mas com todos os mil e um cuidados possíveis. Os números estão altos, não sigam os maus exemplos de muitos que fazem notícia por não seguirem as normas para o bem de todos. 

Vergonha alheia na Nazaré

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Ontem, 28 de Outubro de 2020, a Nazaré voltou a ser o centro das atenções de muitos portugueses que decidiram de forma inconsciente visitar a vila para colocarem os olhos nas ondas gigantes da Praia do Norte. Estamos em pleno estado de emergência, com as regras de circulação a ficarem apertadas com os milhares de novos casos de Covid19 a surgirem por todo o país e estes seres miseráveis não têm mais nada para fazer da vida a não ser ir para a zona do farol da Nazaré para verem os surfistas pelas ondas gigantes?

Sem respeitarem o espaço aconselhado entre cada um, muitos sem máscara e todos sem qualquer noção, milhares de pessoas num pequeno espaço de território a mostrarem que são mentes ocas, sem qualquer responsabilidade social consigo e com os outros. Será que estes seres acordaram agora de um coma profundo iniciado em 2019 e sem qualquer problema de contágio por aproximação? Qual a responsabilidade mental que estas pessoas sentirão quando daqui a uns dias perceberem que além de serem mais um número com Covid19 ainda ajudaram a que pessoas de quem gostam ficassem também com o vírus por pura irresponsabilidade?

A falta de bom senso e a estupidez geral daqueles grupos que vibram pelo surf e pelas grandes ondas é assim tão grande para não existir um pouco de noção a ponto de ao perceberem o tamanho da confusão se afastarem e voltarem atrás? Como é que isto aconteceu de um dia para o outro, sem que as autoridades tivessem tempo de reação logo pelo início do dia e só depois do mal já estar feito? Onde vive a consciência de cada um?

Já estiveram fechados em casa durante semanas, os meios hospitalares correm o risco de ficarem pelas costuras, os novos casos aumentam de forma galopante, a economia ressente-se, o desemprego com isso aumenta e estes insetos de esgoto por uma bela imagem colocam em risco vidas de forma totalmente egoísta por não conseguirem perceber que estamos num problema universal que pode atacar qualquer um, já que imunidade não existe, muito menos sorte por ser exceção. 

A música do vizinho da cidade

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É sabido que vos escrevo de uma aldeia, geralmente quando não ando por outras paragens para uns dias de pausa e fora da rotina. Aldeia geralmente significa sossego e silêncio, mesmo que seja na zona de Lisboa, no entanto nem sempre isso acontece. 

Aqui pela aldeia existem casas que são habitadas como moradas de fim-de-semana, no entanto em tempos de pandemia, um vizinho lisboeta decidiu assentar a sua vida por uns meses por aqui, numa casa de família, devendo estar a trabalhar a partir de casa, e não é que a falta de noção para com o barulho existe? O rapaz, já com idade para ter um pouco de juízo e bom-senso, não deverá ter horários, existindo dias que as batidas musicais soam bem alto pela rua para lá das 02h00, como se não estivéssemos em horário noturno e em que o silêncio é exigido por respeito a todos para bem da comunidade e de um bom ambiente social. 

Certo que não me incomoda, já que quando é para dormir adormeço sem qualquer problema, com ou sem barulho, no entanto percebo quem já se ande a queixar pelo barulho da noite, já que no silêncio da aldeia, ouvir heavy metal até altas horas quando se quer descansar para se acordar cedo, acaba por se tornar complicado. 

Como acordaste ontem?

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Ontem acordei assim como meio torto, o que já não é uma grande novidade, já que tenho um modo de dormir meio estranho. Com isto o acordar da manhã passada fez-se sentir com uma ligeira dor no pescoço, daquelas que logo à partida me acompanham pelas primeiras horas do dia. Dormir em modo desequilibrado, mexendo-me bastante não ajuda nada as articulações a descansarem durante a noite, mas sou tecnicamente endiabrado, até a dormir, e depois dá nisto quando de manhã percebo que estou ligeiramente dorido por não conseguir ficar quieto ao longo da noite. 

A estreia de Bem Me Quer

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Na TVI da era de Nuno Santos e Cristina Ferreira na direção do canal estreou uma nova novela que vive de pontos que parecem neste momento fundamentais para atrair o público, unindo assim simplicidade de meios rurais com urbanos numa história sentimental e ao mesmo tempo fresca, familiar e jovem, aliando ainda muito talento num só elenco. Assim vi a estreia desta nova novela da noite que parece ter o trio de protagonistas mais jovem de sempre numa aposta forte para o principal horário semanal da televisão nacional. O que faltou no primeiro episódio foi mesmo emoção e um ponto forte para se ficar preso para o que se segue.

Kelly Baley, Bárbara Branco e José Condessa formam a história central desta novela cujas gravações acontecem entre a Serra da Estrela e Aveiro, mostrando o cruzamento entre a pureza e a vingança entre dois mundos não tão distintos assim e que se complementam. Uma história familiar que envolve a procura da verdade sobre o passado que envolve abandono e o início de uma luta de quem sempre amou e cuidou para não perder uma neta tão desejada, Maria Rita, a personagem de Kelly Baley. David, interpretado por José Condessa, e Vera, de Bárbara Branco, formam o casal central, mas o amor que os une desde cedo pode estar comprometido quando Maria Rita se cruza acidentalmente nas suas vidas.

Vi neste primeiro episódio uma história que foi facilmente explicada, parecendo até que na estreia já estávamos a acompanhar a trama há vários dias pela simplicidade com que Maria Rita, Vera e David entraram no ecrã, como se já fizessem parte do dia-a-dia do público. Estas personagens parecem ter sido criadas em ambientes de verdade, ajudando desde logo a criar proximidade com cada um, do trio que tem muito para dar, ao avô e à conselheira da tasca da esquina, da mãe dondoca à tia com todas as teorias de segunda linha, do pai a precisar de recontar a sua história e do amigo com interesses amorosos. Cada personagem reina pela diferença e pela presença em qualquer um de nós, parecendo sendo fácil a identificação com várias das personagens pela pureza e mesmo pelos toques de rebeldia e alguma maldade que existe em todos nós. Percebe-se o recurso a várias personagens cómicas, existindo mesmo uma união entre o mal e a desorientação, isto ao mesmo tempo que a sensibilidade faz parte de outras personagens que se deixarão levar facilmente pelos sentimentos que vão sendo descobertos. Bem Me Quer parece ser a típica novela que há uns anos encaixa nos finais de tarde do canal, mas agora transportada para a noite com atores bonitos e com talento onde se juntam nomes bem conhecidos da representação nacional de outros tempos. 

Guerrilhas e início das inimizades

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Quase a meio da edição do Big Brother os concorrentes finalmente conseguiram perceber e foram espicaçados para fazerem um programa de interesse para o público. A semana que terminou, depois de na gala anterior a produção ter provocado os concorrentes com comentários partilhados pelas redes sociais sobre as prestações dos concorrentes, parece que fez com que as coisas começassem a resultar e a semana dentro da casa da Ericeira foi finalmente bem agitada.

Jéssica Fernandes começou a semana em guerra aberta com o seu falso mais que tudo Renato, partindo garrafas pelo jardim e gritando a bons pulmões num pós noite de festa. O amor tão desigual entre os dois ficou tremido mas claro que jogo é jogo e as pazes foram feitas, para mais porque o rapaz entrou desde logo na casa com a intenção de formar casal como se fosse uma obrigação. Os comportamentos agressivos da concorrente, que podiam ter magoado algum companheiro de jogo, resultaram numa nomeação direta para a próxima semana. Quem também andou aos pontapés nos objetos da casa e manifestou vontade de agredir companheiros de jogo foi a Carina que também viu o Big Brother a atribuir-lhe uma sanção, a de nomeação direta para a próxima semana. 

O conhecido tribunal dos reality shows da TVI regressou no Big Brother, já faltava não era? 《Andreia faz-se de vítima?》Joana ficou na acusação e muito baralhada no seu discurso lá tentou, em vão, mostrar que a Andreia joga para se fazer de coitada, mas ficou tão enrolada que nem conseguiu explicar a sua ideia. Já André na defesa percebeu o sentido da questão e conseguiu mostrar que a Andreia sempre foi colocada de lado pela maioria dos elementos do grupo desde que entrou no jogo, defendendo a companheira de programa. O público votou na aplicação sobre esta questão e claro que decidiu que a Andreia não se faz de vítima, sendo a própria vítima do grupo. Eis o segundo julgamento da noite,《Joana é intriguista?》. Andreia na defesa atacou forte a Joana pelas imagens que viu e por tudo o que tem acontecido desde o início em torno da Joana que inventa histórias e situações para criar confusões entre os concorrentes. Para mau presságio o advogado de defesa foi o Rui Pedro que não consegue dizer o que quer em dois minutos, falando e pouco dizendo, como acontece sempre que tem de reduzir o seu grande monólogo. Já o público, de forma óbvia, afirmou que a Joana é intriguista. Ambos os resultados foram passados para a casa, criando possíveis picardias para os próximos dias de jogo.

Ao longo da noite existiu espaço para o Rei Sol Rui Pedro ter tempo de antena no confessionário para um pouco de conversa sobre as nomeações combinadas da semana passada, vendo imagens do André a dar a entender à Zena que realmente existiria alguma combinação, chegando à sala e pedindo de forma totalmente descabida explicações ao concorrente por ter dado a entender o que todos percebemos sobre o esquema do Rui e que só ele tenta contrariar. Mais um momento chato do concorrente e tão sem nexo, mas este pintas não tem mesmo noção do seu ridículo.

Os momentos da Pipoca Mais Doce foram imbatíveis, falando da frustração da Jéssica Fernandes que se transformam em atitudes negativas, a violência incontrolável da Carina quando não está de acordo com alguém, a não vitimização com razão da Andreia que parece estar sempre atenta ao jogo sem necessitar de criar situações para sair a ganhar, a falsidade da Joana, etc, etc, etc. Mas o grande momento chegou quando os comentários da Pipoca foram mostrados para dentro da casa sobre cada um. Sugerindo a formação da banda Ala dos Entediados entre Michel, Carlos, Sofia e Jéssica Antunes, para mostrar a quantidade de plantas existentes naquela casa. Não existem opiniões destes concorrentes, tudo parece correr bem, sem oscilações e com a tentativa de passarem pelos pingos da chuva. Acho até, tal como a Pipoca, que até as plantas reais da casa são mais apelativas que estes quatro concorrentes. O ego do Rui Pedro caberá na casa mesmo sem os muros que foram derrubados ou existirá a necessidade de deitar mais paredes abaixo? 

Relação Abrantes e Zena em destaque entre imagens dos dois, dos restantes a comentarem e dos próprios a desabafarem. Ambos a contarem o que sentem, entre o aproximar e o afastamento ao longo dos dias, numa vontade diferente entre os dois porque se um tudo quer mostrar, o outro tudo tenta esconder, sem se entenderem. Se por um lado Zena evita o tema ao longo do dia, por outro o André conta o que não deve, o que é feio de acontecer, já que a intimidade entre duas pessoas não deve ser exposta de forma exibicionista, tal como a Zena o afirmou em conversa com o seu par após a conversa com Teresa.

Primeiros dois salvamentos da noite a serem feitos a meio da gala. Carina, Jéssica Antunes, Joana e Zena estavam nomeadas e foi mais cedo que o habitual que Zena e Joana ficaram livres de expulsão. Mais tarde Carina fica salva e a planta Jéssica Antunes viu o seu passaporte para a vida real ser-lhe atribuído pelo público, e que tarde esta decisão foi tomada. A casa ficou com esta saída como se tivessem a assistir a uma cerimónia fúnebre já que para aquelas mentes o que o Rei Sol pensa, faz e diz é lei, e se ele ficou triste com a sua perda, todos devem ficar com essa mesma tristeza, num sinal de luto por uns dias pela pobre planta mor ter abandonado o que era suposto ser um jogo. Só tenho pena que esta saída tenha acontecido tão tarde! No comentário direto a Pipoca resumiu os dois pontos negativos de Jéssica, o de ser uma planta desde o início e de estar ao lado do Rui Pedro que não é bem visto pelo público, tudo puras verdade.

Relógio alterado sem sentido

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A hora mudou esta noite para o horário apelidado de Inverno, quando eram 02h00 voltamos às 01h00 e sabem no que isso resultou em mim? Acordei mais cedo do que o desejado, tendo acordado por volta das 07h10, quando o horário de entrada no trabalho é pela 11h30. 

Deitei no horário habitual e geralmente acabo por acordar antes do despertador dar o seu alerta, mas hoje o desfasamento entre a necessidade e o que aconteceu foi ainda maior, sobrando bom tempo para poder fazer tudo e mais alguma coisa, até pegar no tablet para escrever este texto matinal logo ao início do dia e quando ainda o sol começava a tentar dar o ar da sua graça entre uma manhã que nasce nublada e chuvosa. 

Alguém Tem de Morrer | Minissérie

Netflix

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Alguém Tem de Morrer é a minissérie espanhola da Netflix que nos faz recuar aos anos 50. Do criador de A Casa das Flores, Manolo Caro, esta produção conta somente com três episódios, deixando muito por desenvolver por falta de espaço para deixar história e personagens ganharem tempo para mostrarem e conseguirem chegar junto do espetador. 

Com um elenco central composto por rostos conhecidos de outras séries da plataforma, como é o caso de Cecilia Suárez, de A Casa das Flores, Ester Expósito de Elite, das que vi, e também pelos atores Carlos Cuevas, Alejandro Speitzer, Isaac Hernández, Ernesto Alterio e Carmen Maura, esta série pretende mostrar a sociedade conservadora espanhola dos anos 50, tendo como base duas famílias de negócios, com costumes e combinações entre si e com pensamentos bem retrógrados.

Alguém Tem de Morrer reflete o regresso do México de Gabino, protagonizado por Alejandro Speitzer, um jovem que em pequeno foi enviado pela família para junto dos avós maternos, tendo levado consigo um segredo que todos queriam omitir. Este regresso a Espanha acontece e este jovem trás consigo um amigo, Lázaro, interpretado por Isaac Hernández, um bailarino, levantando rumores sobre esta amizade, para mais numa sociedade tão conservadora, recheada de aparências e interesses. Com uma avó, Amparo Falcón, desempenhada pela atriz Carman Maura, controladora e como centro de todas as decisões, a chegada dos jovens é logo vista como um mau presságio para a família, começando o controlo, as perseguições e afastamentos a acontecerem entre esta matriarca, o filho Gregorio, Ernesto Alterio, e a nora Mina, Cecilia Suárez, e o neto que parece seguir orientações que não lhe são bem vistas. Se as decisões não seguirem o rumo pretendido por Amparo, tudo vai correr mal e não é que as coisas correm mesmo contra a vontade desta maquiavélica matriarca que de tudo consegue fazer para não ver a sua família mal vista junto dos próximos?

 

 

Dias de Outono | José Rodrigues

Porto Editora

Dias de Outono

 

Título: Dias de Outono

Autor: José Rodrigues

Editora: Porto Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Setembro de 2020

Páginas: 304

ISBN: 978-972-0-03339-0

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Os dias de Miguel são divididos entre a intensa atividade profissional e o apoio a Teresa, a sua tia, institucionalizada com uma doença irreversível. Na família encontra o conforto dos seus dias agitados, com Catarina e os filhos André e Tiago.

As alterações recentes na administração do banco onde trabalha, a degradação do casamento e os problemas vividos pelo filho adolescente levam Miguel a questionar as opções de vida. Ao mesmo tempo, retoma as memórias mais antigas, incluindo a sua vila no interior e a casa onde nasceu e viveu, criado por Teresa, num ambiente de permanente felicidade.

Quando o mundo de Miguel parece desabar, passado e presente unem-se numa longa jornada de salvação e de mudança de prioridades, onde o amor se transforma no principal caminho para a reconstrução da felicidade, mesmo quando a perda e a saudade pareciam não querer dar tréguas…

 

Opinião: A escrita de José Rodrigues fascina pela sua simplicidade com que descreve cada personagem e momento pelo qual estão a passar. Chamando temas bem atuais da sociedade, o autor não falha no aproximar as suas criações de forma emotiva ao leitor que se deixa facilmente conquistar por cada um sem criar embaraços porque na verdade todos têm pontos positivos a transmitir a quem pega num livro e simplesmente quer viajar por uma história simples e neste caso com as raízes nacionais como pano de fundo. 

Após ter lido e ter ficado rendido aos romances O Tempo nos Teus Olhos e O Rio de Esmeralda, desta vez foi a vez de Dias de Outono de me acompanhar por uns dias através de uma história tão real como qualquer outra, contada de forma emotiva e focando temas como o álcool e as drogas entre as influências na adolescência, a balança que tanto pesa entre um casamento perfeito e o foco total na carreira, a perda e as conquistas, fundamentando bem perto do final a perceção de que nem tudo vale a pena se não existe felicidade por trás dos sacrifícios que são gerados pela ambição. 

De forma rápida posso revelar que este romance nos dá a conhecer a vida de um casal, Miguel, um banqueiro de sucesso, e Catarina, a médica em ascensão entre os seus pares profissionais, e dos seus dois filhos, André e Tiago, ambos a sair da adolescência. Tudo parece bem na forma como os conhecemos primeiramente, mas a situação não é bem essa. Entre problemas de Tiago perante más influências e o afastamento pelo trabalho do casal a rotura acontece, as preocupações aumentam e a vida da cidade deixa de fazer sentido para Miguel que recupera o seu passado para ao mesmo tempo ajudar a salvar o filho de um futuro menos bom. Quatro vidas feitas de mudança necessária para que todos entendam que casamentos não são eternos quando não se dá o devido valor ao outro e a atenção necessária aos filhos. Tudo muda, o leitor é convidado a conhecer a ruralidade do nosso país, o que o autor tem feito brilhantemente em todos os seus romances, e a deixar-se levar pelos encantos de uma aldeia tão tradicional, com gente boa a circular em torno da nova vida deste homem que percebe a bom tempo de que é necessária uma mudança na sua vida para se voltar a ser feliz.

Claúdio e Teresa juntos no Big Brother

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Cristina Ferreira anunciou que iria revelar no seu Dia de Cristina uma nova dupla que iria ser formada para a estreia de um novo programa no início de 2021. O suspense foi mantido pelas redes sociais da apresentadora e diretora de entretenimento e ficção ao longo de um dia e pela emissão do programa semanal, até que nos momentos finais a revelação foi feita.

Ao final da tarde finalmente a Revelação foi feita e Cláudio Ramos entrou em cena como um dos elementos da nova dupla, sendo convidado a trazer pelo seu braço a sua nova parceira de ecrã, nada mais nada menos que a rainha dos reality shows, Teresa Guilherme. Se tem Cláudio e Teresa juntos, o que vem aí? Uma nova edição do Big Brother, intitulada por Duplo Impacto e que irá juntar na casa da Ericeira os melhores concorrentes das edições deste ano do formato. Com isto fica assim prevista, no primeiro trimestre de 2021, a estreia desta nova edição do reality show mais conhecido do mundo, unindo na mesma casa concorrentes da edição do Big Brother 2020 e da atual Revolução. 

Confesso que não esperava ver um Big Brother logo para iniciar o ano, isto devido à falta de ânimo com que a atual edição está, já que a maioria destes concorrentes foi um total erro de casting, mas numa junção entre os melhorzitos deste grupo e os do anterior, onde quase todos podem ser selecionados, acredito que o interesse volte a aumentar, para mais com esta novidade de unir os dois apresentadores de ambas as edições de uma só vez, algo que só aconteceu em Israel até agora neste formato. 

Cláudio volta assim ao seu sonho e Teresa continuará na frente dos reality shows onde tão bem sempre esteve. Será que os dois apresentadores tagarelas irão conseguir dividir o palco para falarem e colocarem os concorrentes no seu devido lugar e sem se abafarem mutuamente? Só espero que com esta dupla a apresentar a Ana Garcia Martins, a conhecida Pipoca Mais Doce, não perca o seu lugar de comentadora que tanta falta faz ao formato. É que a dois é bom e já parece complicado de gerir, com três egos juntos não sei não se resultará. 

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