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O Informador

Não fazer nada...

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Quando se afirma que a intenção é «Não fazer nada!» então é mesmo ter consciência que durante um certo período de tempo o lema «Não fazer nada!» tem de ser levado a sério! Foi assim que passei os meus dois últimos dias de folga!

Geralmente crio ideias do que fazer, onde quero ir, como ocupar tempo, mas desta vez optei por estar livre, sem pensamentos sobre como passar cada hora. Na verdade não tinha intenções para ocupar os dois dias, como tal deixei-me levar mas na verdade não fiz praticamente nada de nada, pelo menos não me vi a fazer algo de jeito, a não ser deixar passar o tempo em paz, aproveitando o tempo, esticado num banco de jardim ou na relva, sem me preocupar com determinados temas e deixando mesmo o telemóvel e até os livros de lado. Aproveitei para me deixar ficar deitado mais tempo, mesmo acordado, ficando em modo pausado mais horas que o habitual por ser uma pessoa que não gosta de estar parada. Não aproveitei também assim o tempo em bom? Acredito que sim!

Desta vez deixei-me ficar, sossegado no meu canto, deixando as manhãs passarem, ajudando nas lides domésticas, almoçando em paz e com tempo, saindo à rua para me sentar na esplanada, depois circular pelo jardim, com a mochila com os livros e o tablet mas sem praticamente lhes tocar, porque a intenção era fazer literalmente nada. As horas passaram, o primeiro dia passou, o segundo surgiu da mesma forma e quando dei por isso já eram horas de dormir porque no dia seguinte era dia de regressar ao trabalho para mais uns quatro dias ocupados, com um horário onde não consigo fazer grande coisa nas horas que restam por estar literalmente a entrar a meio da manhã e a sair já de noite.

Padrinho do Afonso

Padrinho do Afonso

 

Momentos acontecem, inesperados mas já pensados anteriormente, revelando a surpresa que podia não ter sido se não tivesse deixado a ideia um pouco de lado. Sempre tive na ideia que seria padrinho do filho da minha melhor amiga, mas com o tempo fui pensando que seria do segundo rebento e não do primeiro.

Gravidez em tempos de pandemia, pouco nos conseguimos ver nestes últimos meses, o pequeno nasceu umas semanas antes do previsto. Com algum receio não o fui ver nos primeiros dias entre nós e quando fui conhecer finalmente o meu sobrinho acabei por ser surpreendido com a frase, «Tio Ricardo aceitas ser meu Padrinho? Os papás e eu gostávamos muito...». Claro que sim, é que é claro que aceito!

Como não aceitar ser o padrinho do meu pequeno Afonso, do bebé tão desejado e que após ter nascido acreditei que seria tio e não o padrinho, ficando em espera que um futuro irmão surgisse. Tão estranho quando levantei a fralda, quase obrigado pela mamã minha amiga porque não o queria destapar nem aproximar muito, que o tapava e encontrei a barra de chocolate com o convite mais que aceite, isto porque embora tivesse pensado que esta hipótese seria possível, acabei por criar na mente que não seria desta e afinal foi mesmo.

Ainda a Feira do Livro de Lisboa...

 

Em 2020 a edição da Feira do Livro de Lisboa aconteceu mais tarde devido à pandemia mas não foi isso que impediu que todos os amantes literários fossem até ao Parque Eduardo VII para trocar as suas listas de compras pelos exemplares tão desejados. Este ano fui à Feira somente uma vez mas consegui detetar que a escolha de várias editoras dos jovens que recrutaram para fazerem o atendimento no evento foi um pouco diferente do habitual, destacando a falta de formação de vários atendedores sobre os livros das editoras e mesmo sobre os autores que publicam no grupo ou que já foram à sua vida para outras paragens.

Percebi que existia alguma hesitação por parte dos jovens sobre a existência de determinados títulos na editora e mesmo se os autores faziam parte do lote da editora ou não, sendo feitas várias vezes questões entre os jovens contratados somente para o evento e os responsáveis de cada pavilhão. Será que não existiu tempo para uma pequena formação de dias para que todos estivessem esclarecidos, principalmente nas editoras pequenas que não têm ao seu cargo tantos autores, sendo mais fácil controlar um pequeno estudo sobre o que estava disponível ou não no pavilhão pelo qual estavam a dar a cara e o corpo em dia de trabalho. 

É reality, é Teresa!

Teresa Guilherme - Imagem da revista Vip

Imagem VIP

 

Podem dizer o que quiserem sobre os apresentadores que a TVI tem escolhido para apresentar os mais recentes reality shows, mas o que é certo é que Teresa Guilherme é a rainha e após uma estreia tão bem auspiciosa com a apresentadora como peixe na água e logo a colocar os pontos nos is com a entrada dos concorrentes, eis que no primeiro final de tarde em que entrou em direto para serem feitas as primeiras nomeações, a ordem voltou a ser colocada para que os jovens moradores da casa da Ericeira não se estiquem como aconteceu na última edição do formato.

Concorrentes a falarem no momento das nomeações e ao mesmo tempo que a Teresa a ouvirem uma expressão do estilo, «quando uma burra velha fala, a nova fica calada» a colocar desde logo uma das concorrentes a pedir desculpa por estar a falar ao mesmo tempo que a apresentadora. Não pedindo justificações perante as nomeações e tudo feito de forma rápida, Teresa sem falhas com os nomes dos concorrentes, dando sempre uma dica por meias palavras conforme falava de forma rápida com cada um, brilhando e mostrando que sabe bem o que faz, sem enganos e com todos os tempos tão bem cronometrados que não é necessário tirar espaço a uns para deixar outros brilharem. 

Tu cá! Tu lá!

 

Os lugares nem sempre são respeitados entre uns e outros no que toca ao atendimento entre clientes e empregados. À uns dias, numa grande cadeia de restauração, a mais conhecida de hambúrgueres, quando estava a ser servido oiço um, «Pediste uma fanta, não foi?». Onde raio a miúda me conhece para me tratar por tu enquanto me serve e estou como cliente?

Será que na formação que lhe deram, e é sabido que a marca é das mais exigentes em cuidados e formações, não lhe indicaram que os clientes não são para serem tratados como amigos e conhecidos? Fiquei de ouvido atento, recuando no que tinha sido pronunciado e tenho mesmo a certeza de que a questão surgiu com um «pediste», o que não me deixou assim tão confortável, para mais pelo desconhecido e pela diferença de idades bem visível entre a minha pessoa e quem me estava a atender. Até podia conhecer de vista e sentir algum à vontade mas nem isso acontece, como tal, fiquei sem perceber aquele tratamento como se fosse a minha melhor amiga desde sempre.

Nivea Men para peles sensíveis

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A coleção Nivea Men ganhou recentemente uma novidade bem interessante para a pele que possa mostrar sinais de irritação. O novo Sensitive Wake Up Face Gel promete acalmar a vermelhidão, o ardor, a comichão, tensão e secura e na verdade a promessa é mesmo cumprida logo após a primeira utilização. 

À uns dias recebi, como testador de produto, uma unidade deste novo lançamento da gama Nivea Men e além da frescura deixada na pele, este gel com extratos de camomila e vitamina E ajuda na hidratação ao longo do dia, uniformizando ao mesmo tempo a pele e não dando espaço para que a oleosidade e gorduras surjam ao longo de 24 horas, dando assim um aspeto impecável e saudável ao nosso rosto. 

A Revolução do Big Brother já começou

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A Revolução do Big Brother assinala o regresso de Teresa Guilherme ao pequeno ecrã e o início da estreia desta nova temporada do reality show logo deu para perceber que o amor e os velhos trocadilhos, embora ainda com algum entrave, estão de volta à base central com que irá girar bastante esta temporada. Teresa regressou como a grande profissional que é, sem nervos e dentro do estilo a que já nos habituou. De branco desceu a escadaria já conhecida do estúdio, a meio da noite ficou descalça e a noite foi toda sua, sem hesitações e falhas, como tão bem preparada que sempre se apresenta. 

Os concorrentes começaram a desfilar para entrarem na casa e de início surgiu a dupla Andreia, de 40 anos, do Seixal e que logo mostrou forte pulso para liderar, mandar e irritar os restantes, e o Bruno, de 27, de Espinho. Ambos entraram no jardim da casa, mas foram recambiados para uma das novidades desta edição do Big Brother, o espaço dos infiltrados, onde os concorrentes seleccionados não entram como concorrentes mas sim como futuros concorrentes que terão missões e darão missões aos que estão em jogo para lhes tentarem roupar o lugar, sem que sejam descobertos. Logo depois surgiu a primeira concorrente a ficar na casa, a meio desorientada Carina, que com 21 anos e vinda de Gondomar, trabalha numa roloute e sonha ser atriz. Quantos concorrentes de reality show entraram com este sonho e praticamente todos ficaram pelo caminho? Até já lhes perdi a conta, mas agora surge uma nova sonhadora daquelas que ficará esquecida rapidamente após a sua estadia na casa da Ericeira. Logo apareceu a Sofia, de 38 anos, luso-brasileira sem sotaque, assistente de bordo que vive em Lisboa. Aparentemente sem nada de novo a acrescentar, mas tudo começou agora, como tal ainda é bem cedo para tirar conclusões. A par da Sofia entrou o Renato Ribeiro, de Penafiel (espero que não seja um novo cromo como o Pedro Alves), super convencido de 22 anos e com o seu ego bem lá em cima. De seguida surgiram Sandra e Jéssica, mãe e filha, de 23 e 44 anos, respetivamente, de Cascais. Em conjunto tiveram de escolher qual entrava, ficando a filha em jogo, sendo Sandra transferida para o espaço dos infiltrados, sem que a filha percebesse. Lá surgiu a Catarina, outra assistente de bordo, que se diz apaixonar-se bem facilmente mas também recuar num ápice. Primeira impressão que tive com esta concorrente foi mais a que de poderia facilmente entrar no Love On Top à uns anos atrás. Mais um que quer ser conhecido com o sonho da música, o André Abrantes, de 31 anos, que saiu da Ericeira para entrar na casa do Big Brother que está na Ericeira. Deste não tive grande opinião. Diretamente do Porto Alto surgiu o mulherendo, como se intitula, Michel, que também quer ser ator e modelo. Será que Endemol e TVI andaram a ver os castings da produtora Plural para as novelas ou dos candidatos a um reality show? E que dizer da tresloucada Joana, que vem de Cascais, e se afirma como beta destravada sem filtro e que também quer uma certa ajuda para lançar a sua marca de moda? Afirma que nunca se apaixonou com 20 anos e parece vir com um papel mal entendido de boazinha e todos os valores das tias da linha, só que dentro da casa está uma das suas paixões dos últimos tempos, o Michel, que se afirma como um conquistador... Coitaaaaaaada! Diana, que mais parece a nova campónia mas viajada da casa, casada sem filhos e amante de animais, parece ser uma sonhadora cheia de receios e ideias um pouco estranhas. Se for controladora e super arrumada, bem me parece que possa ser uma nova Noélia, com alguma disturção, desta temporada, mas com várias semanas com as nomeações às costas. Rui Pedro, de Oliveira do Hospital, vizinho da famosa Fanny, com grande mania de modelo, afirma-se competitivo, divertido e nada preguiçoso, mas não sabe cozinhar e limpar. Um alvo a abater certamente pelos outros se não quiser fazer nada na casa. Uma outra Jéssica, de Sintra, que não é hospedeira mas trabalhava no aeroporto, ou seja, esta edição está cheia de aviões com aquele perfil de cópia, futilidade, cópia e futilidade. André Filipe, do Barreiro, com 25 anos, que se assume como um espirito livre com ideias meio alucinadas no vídeo de apresentação, com namorada que ficou no exterior e que mostra ser um cromo com ideias do além daqueles que não existirá dose de paciência que o aguente. Este André pertence ao grupo dos infiltrados não concorrentes mas entrará na casa como sendo o agente que irá estar entre os chamados de agentes e os que estão em jogo. Zena e Rúben chegaram juntos à porta da casa, mas ficaram em espera que o grupo de infiltrados tomasse a primeira decisão do jogo, qual dos dois entrava na casa e o que ficava no jardim por uns tempos. A Zena entrou e o Rúben ficou ao relento, como se diz na gíria. Carlos, mais um que sonha com o mundo da música e se acha divertido mas na verdade a primeira impressão é a de mais um convencido a entrar, só mais um, de músculos feitos, daqueles que devem adorar desfilar de tronco nu ao longo do dia. Será que com tanto sonhador a ator e músico ainda surgirá um musical entre este lote de concorrentes? E o professor Luís lá aparece como o último a ser apresentado, revelando ser uma pessoa divertida, de pronúncia engraçada, com namorada e que até parece uma sujeito normal dentro do lote apresentado de concorrentes.

Com algumas entradas feitas e intervalo feito a meio das entradas, eis que numa cena tão mal encenada pela produção que logo se percebeu o que ia acontecer, Carina, Sofia, Renato Ribeiro, Jéssica, Catarina e André Abrantes, tiveram de sair da casa com alerta e ficaram presos no exterior da moradia e a conversa da Teresa logo demonstrou que estes seis concorrentes iriam passar os próximos dias ou semanas a viver no jardim, debaixo de uma tenda e com recurso a poucos acessórios de sobrevivência. Enquanto este circo foi montado no exterior, Joana e Michel ficaram trancados no confessionário para colocarem a conversa em dia sobre o conhecimento que já mantém antes de entrarem no jogo. As entradas sucederam e Diana e a segunda Jessica entraram diretamente para a casa, já Rui Pedro ficou no grupo dos outros, os que ficam a viver temporariamente no jardim. As restantes entradas foram acontecendo e a distribuição a ser feita.

Citações | 37 | Página em branco

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Não encare a página em branco de maneira leviana.

Stephen King, em Escrever, Memórias de um Ofício, editado pela Bertrand Editora

 

Na vida e na escrita as páginas em branco devem ser encaradas como espaços de partilha onde os sonhos e as questões podem ser colocados juntamente com o desejo de criar entretenimento ao mesmo tempo que se deixam desabafos, se criam vidas e reflexões através de revelações de sentimentos que surgem através das emoções tão complexas do coração e da mente.

A escrita deve ser encarada como um ato que surge de mãos dadas com o sossego porque é no silêncio que as palavras surgem, ponto por ponto, com descrições únicas e premissas bem pessoais que somente as páginas vazias podem aceitar como que tenham sido criadas para terem a honra de partilhar cada ideia que pode ficar eternamente escrita para que o presente se transforme no passado e nada fique esquecido por existir uma marca que pode ser transformada numa referência para quem vier de seguida. 

Bom Rapaz, d' Os Quatro e Meia

 

Numa manhã destas, dia de folga, sentado na mesa da cozinha com o tablet pela frente a escrever novo texto para o blog e com a televisão, a única da casa que só tem sistema TDT, ligada com o programa do Goucha a fazer companhia, descobri a banda Os Quatro e Meia

Três médicos, um engenheiro civil, um professor de música e um técnico de audiovisual conheceram-se enquanto estudavam em Coimbra e a partir daí não me se deixaram até que uniram à amizade a música e formaram esta banda que aos poucos se começa a tornar conhecida em todo o país e não somente nas suas zonas de residência. 

O tema Bom Rapaz já passa nas rádios nacionais à algum tempo mas nunca me tinha suscitado interesse em procurar a quem pertencia. Com a presença no Você na TV! fiquei a conhecer Os Quatro e Meia e ao mesmo tempo convencido que esta banda da amizade poderá ter aqui um dos seus sucessos para atingir um outro patamar no meio artístico em Portugal. 

Glória, a primeira série portuguesa na Netflix

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As gravações ainda estão a decorrer na região do Ribatejo e em Lisboa, mas a Netflix já fez saber, através das redes sociais, que daqui a uns meses chegará à plataforma a primeira série original portuguesa. Glória, de seu nome, será assim a primeira produção nacional a chegar à Netflix. Vem tarde mas finalmente chegamos lá!

Esta produção da SPi e com coprodução da RTP consiste num thriller que decorre nos anos 60, durante a Guerra Fria, cuja história se desenrola maioritariamente na aldeia de Glória do Ribatejo, onde fica situado um centro de transmissões norte-americano destinado a emitir propaganda do país para a Europa de Leste. Com um engeneiro português a ser recrutado pela KGB, a polícia secreta de Moscovo, para assumir os comandos da espionagem em Portugal, a aldeia ribatejana transforma-se num palco para a passagem de informação entre os vários pontos estratégicos da Europa em plena Guerra Fria. 

Com realização de Tiago Guedes e argumento de Pedro Lopes, Glória conta com os atores Miguel Nunes, Victoria Guerra, Afonso Pimentel, Gonçalo Waddington, Carolina Amaral e Adriano Luz nos papéis centrais, a quem se juntam Carloto Cotta, Inês Castel-Branco, Leonor Silveira, Maria João Pinho, Sandra Faleiro, Marcelo Urgeghe, Joana Ribeiro e Rafael Morais.