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O Informador

A Ratoeira de Agatha Christie em palco

Yellow Star Company

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Agatha Christie, a dama de ouro do crime literário criou A Ratoeira, um sucesso que rapidamente subiu ao palco e conseguiu alcançar ao longo das décadas grandes feitos a nível mundial, estando neste momento este espetáculo de sucesso com 67 anos a ser representado e já com direito a registo no Guinness Book of Records. 

Em Portugal foi a Yellow Star Company a trazer até nós esta peça que leva a palco Virgílio Castelo, Ângelo Rodrigues, Beatriz Barosa, Elsa Galvão, Filipe Crawford, Henrique de Carvalho, Luís Pacheco e Sofia de Portugal através de um enredo complexo onde todos são suspeitos perante uma misteriosa morte na vila. Entre todos os que se encontram hospedados num pequeno hotel que um jovem casal inaugurou com algumas dificuldades financeiras e em noite de tempestade, vários são os hóspedes que chegam ao final da tarde, mas alguém matou e agora que um forte nevão se fez sentir ninguém consegue deixar o espaço mas a certeza é que entre os proprietários e visitantes um inspetor chega para perceber quem está por detrás de um crime bem hediondo. Entre o medo e os segredos, eis que uma das hóspedes é morta no hotel, revelando que o assassino está realmente entre eles. Quem será o criminoso d' A Ratoeira que foi excelentemente bem elaborada pela mestre do crime e suspense? O segredo fica sempre bem guardado para quem vê mas uma coisa é certa, todos os suponhamos não conseguem passar disso mesmo porque todos podem ter as suas razões para serem identificados como os reais culpados de dois crimes hediondos. Afinal num crime todos são suspeitos à primeira vista, até o próprio elemento do público, certo?

Que comece o Natal!

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Os preparativos de Natal no que toca ao comércio este ano começarão muito certamente mais cedo, quer seja pelas ruas mais comerciais das cidades e vilas como também pelos centros de grande consumo. É que com as restrições para com as entradas nas lojas e em todos os espaços de compras o dever das grandes e pequenas marcas é o de iniciar as campanhas natalícias mais cedo, tal como prolongar o tempo para serem efetuadas trocas, tudo para que as últimas semanas do ano não sejam tão complicadas em termos de afluência, sendo necessário continuar a respeitar regras e distâncias, mesmo com todo o stress que as compras de Natal de última hora acabam por causar.

Muitos já comentam que ainda é cedo e que os grandes nomes do mercado comercial já se estão a aproveitar desta fase para iniciarem a tentativa de venda antecipada, no entanto a necessidade assim o exige. Neste momento é fundamental que Outubro seja visto como um mês propício para serem feitas as primeiras compras. Não deixem ficar tudo para o fim, o final de Novembro já revelará muito nervosismo pelos centros comerciais que terão tendencialmente cada vez mais filas nas entradas de cada loja, criando ansiedade e algum mal-estar por muitos que não conseguem respeitar o seu lugar e acabam por gerar alguma incompatibilidade e ansiedade por quem aguarda a sua vez calmamente e para quem faz o seu trabalho com as novas condições e restrições. 

Mudanças e atritos no Big Brother

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E ao terceiro Domingo de Big Brother, a Revolução, tudo muda no alinhamento do programa e o que correu bem na edição anterior do formato apresentado por Cláudio Ramos volta a ser feito desta vez, existindo um recuo para com as ideias de fazer diferente desta vez, com prova do líder, nomeações e Ana Garcia Martins de regresso aos comentários na gala, deixando o seu espaço de Pós Gala que deixou de existir logo após a primeira experiência que nem achei que tivesse corrido mal.

A gala logo começou com Teresa Guilherme a ler um comunicado sobre a situação do André Filipe que se encontra internado com problemas psicológicos desde a sua expulsão. Endemol e TVI mostram neste comunicado o receio com que estão neste momento sobre toda a situação e a forma como os castings decorreram desta vez para terem logo existido três saídas antecipadas e todas com as justificações bem próximas. 

Eis que a conversa entre apresentadora e concorrentes na casa logo começou com a bomba a ser lançada sobre as discussões que decorreram durante a semana entre a dupla Andreia e Sandra com a Carina e Joana, numa luta entre gerações sobre o poder de orientar compras e lides domésticas. As concorrentes bem se justificaram mas deu para entender que ao longo dos próximos dias a caldeirada do valente bate boca irá continuar, para mais entre concorrentes bem explosivas e com o grupo a ficar dividido entre quem tinha ou não razão. Como se não bastasse, e sem que tivesse entendido ao longo da semana, também existem quezílias entre Jéssica Fernandes, a filha de Sandra, e Joana, uma vez que a primeira não gosta de lides domésticas e limpezas e a segunda já se queixou em alto e bom som sobre a falta de ajuda de Jéssica perante o grupo para com a manutenção da casa. As duas concorrentes parecem não se entender e espero que assim continue para existir durante semanas esta rivalidade entre os dois lados da balança, a sonsa e a frontal. 

Após a semana passada a Carina ter revelado a sua curva da vida, desta vez foi mesmo a vez da Sandra, a sua para já rival, a mostrar os pontos fortes da sua vida. O racismo que sentiu desde pequena, a própria exclusão por parte da família ao serem rejeitados pelas gerações mais velhas, a separação dos pais e o abandono por parte do progenitor. O amor pelo marido desde os dezassete anos, um aborto, a filha Jéssica, a emigração já em família para a Holanda, a doença da mãe, o mal estar da própria Sandra, a depressão que a deitou abaixo. Uma história cheia de altos e baixos, com a discriminação muito assente no seu percurso, tal como a diferença que ainda hoje muitos pais e avós fazem para com os próprios filhos e netos em determinadas comunidades. Uma auto estima baixa, forçando algum isolamento até encontrar o amor e construir a sua própria família e procurar a felicidade. 

E o que seria um reality show apresentado por Teresa Guilherme sem a parte casamenteira? Simplesmente não seria, por isso é que já existem várias conversas e dicas a serem dadas para a casa. É entre Rui Pedro e Jéssica Antunes de forma ainda suave, mas com maior desenvolvimento o destaque foi mesmo entre o trio Renato, Jéssica Fernandes e Zena. O que se passa entre estes três concorrentes? Renato revela gostar da falta de sal de Jéssica, mas ao mesmo tempo está bem próximo da doce Zena, que por sua vez tem o inconveniente André Abrantes a rondar sem sorte. 

A hora da decisão do público chegou e a escolha entre Diana e Rui Pedro aconteceu, não sem antes ambos abrirem uma mala com o Poder de Troca, dando privilégio a alguém de trocar um nomeado por outro ao longo da noite. Diana escolheu a Jéssica Fernandes e Rui Pedro optou pelo Renato, como só quem ficasse na casa ficava com a atribuição deste trunfo foi o Rui Pedro que acabou por presentear o Renato com o seu regresso ao jogo. Diana saiu com 53% da votação, margem mínima, deixando assim o concorrente que não lidou muito bem com a sua primeira nomeação em jogo. 

Primeira prova do líder, concorrentes por ordem segundo a retirada de números de um saco, e um a um foram rasgando a foto de outro concorrente que não queriam ver ser líder. No final o Renato foi o eleito, ficando imune e tomando a primeira liderança do Big Brother, a Revolução. Acredito que esta semana de liderança será calma pelo que o Renato tem demonstrado ao longo de duas semanas de programa em que foi bastante conciliador, acabando por ser um concorrente neutro e próximo de todos. 

De seguida os esquecidos futuros novos concorrentes anunciados na semana passada apareceram, um minuto de conversa com Teresa Guilherme, Liliana e Diogo mesmo na entrada da casa e eis que com 51% foi a jovem de Cascais a ficar como a mais recente concorrente da edição Revolução do Big Brother. Tudo sem pompa e circunstância como mereciam mas a produção acabou por encaixar de forma tão rápida esta entrada que passou complemente despercida, sem necessidade alguma para isto acontecer num programa com três horas de duração. 

The Duchess | T1

Netflix

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A Netflix disponibilizou a série britânica The Duchess, mostrando o dia-a-dia de Katherine, uma mãe solteira que parece à beira do abismo mas com vários sonhos por concretizar. Num momento em que todos parecem contra si Katherine, interpretada por Katherine Ryan, quer voltar a ser mãe, mesmo sem o parceiro ideal por perto. Mantendo uma relação meio distanciada com o dentista Evan, Steen Raskopoulos, mas sem ver potencial enquanto pai com bons genes para ser progenitor e com a ambição que o seu próximo filho tenha os mesmos potencias que a sua única filha, Olive, interpretada pela jovem atriz Katy Byrne, o recurso ao progenitor da filha, Shep, um ex elemento de uma boy band interpretado por Rory Keenan, com quem se dá mal, é inevitável e a partir desse ponto começam as trapalhadas de uma série cómica que serve para entreter pelos momentos de cansaço do nosso dia-a-dia corrido. 

Dramática e impulsiva, excêntrica no seu modo de encarar a moda e deixando de lado o bom trato com quem se cruza consigo, Katherine representa a força da natureza, defendendo o feminismo e a capacidade de viver sem homens por perto, mas neste caso a vontade de voltar a ser mãe fala mais alto e as contradições surgem para grande felicidade do seu antigo companheiro e pai da filha que fica assim a ganhar com a ideia de que esta mulher de armas afinal continua atrás de si, nem que seja para voltar a ser mãe, mesmo sem recorrer aos métodos tradicionais.

Com pequenos e rápidos episódios, sempre com pontos revolucionários entre si, um tanto de comportamentos aceitáveis como irritantes mas divertidos, a ousadia e irreverência desta mulher causam alguns transtornos a homens e mulheres que circulam à sua volta, mas quando o coração está mesmo próximo da boca não existe como evitar contratempos e desabafos que nem sempre correm bem. Poderemos assim dizer que esta heroína de The Duchess não se contenta por ficar com a perfeição, sendo mesmo um desastre quando comparado com as super mães e educadoras de séries de sucesso internacional.

Máscaras para o frio

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No início da pandemia todos nos tivemos que habituar ao uso de máscaras na entrada em estabelecimentos e em locais de maior movimentação. Agora, mais de seis meses depois, o uso de máscara parece ser um bom complemento para combater o frio que se começa a fazer avisar para visitar Portugal em força daqui em diante. 

Neste momento já se começa a prever que as nossas caras tapadas irão continuar por uns bons tempos sem verem a luz do dia perante a sociedade, mas será isso mau de todo quando as máscaras que todos queríamos ver longe servirão para nos ajudar a proteger metade da cara das aragens e ventos mais gelados que surgirão quando enfrentarmos o Outono/Inverno em pleno?

Escrever, Memórias de um Ofício | Stephen King

Bertrand Editora

Escrever

 

Título: Escrever, Memórias de um Ofício

Título original: On Writing: A Memoir of the Craft

Autor: Stephen King

Editora: Bertrand Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Julho de 2020

Páginas: 288

ISBN: 978-972-25-4001-8

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Em 1997, Stephen King começou a escrever sobre o seu ofício e a sua vida. A meio de 1999, um acidente muito noticiado quase lhe tirou a vida e, nos meses de recuperação, o nexo entre a escrita e a vida tornou-se mais crucial do que nunca para o escritor. O resultado é uma obra clara, útil e reveladora.

Escrever é, assim, um relato fascinante que, partindo da experiência específica do autor, proporcionará aos leitores uma nova perspetiva sobre a formação de um escritor, com conselhos práticos e inspiradores sobre todas as fases, desde o desenvolvimento da intriga e a criação das personagens até aos hábitos profissionais e à fuga ao trabalho. Publicada originalmente na New Yorker e vivamente aclamada, esta obra culmina com um testemunho comovente do modo como a necessidade irresistível de escrever estimulou a recuperação de Stephen King e o trouxe de volta à vida. Brilhantemente estruturado e cativante, este livro ensinará - e divertirá - todos os que o lerem.

 

Opinião: A escuridão e os corredores sinistros por onde circulam as personagens criadas por Stephen King fazem do autor um dos mestres do terror literário mundial, mas não é por ser dos melhores a criar suspense com uma boa percentagem de caminhos perigosos e surpresas estranhas que King consegue ser dos melhores criadores de literatura do momento. Muito enredo, personagens suspeitas e mundos inacabados caracterizam as suas criações, levando o leitor a questionar-se sobre o estado da mente de onde saem as várias ideias obscuras que são apresentadas através dos vários lançamentos que são feitos da sua autoria. King vende, sem dúvida, é dos mais conhecido mundialmente mas longe da perfeição literária, no entanto teve em si a ideia de lançar-se na escrita de Escrever, Memórias de um Ofício, relatando a forma como entrou no mundo das letras, o seu caminho e ensinamentos, dando várias dicas para quem gosta de elaborar novas histórias, criar enredos e sonhar em lançar a sua obra num mercado tão complexo e competitivo nos dias que correm onde todos podem arriscar mas onde também só quem tem o real poder da criação, com um toque de diferença, consegue aguentar. 

A expulsão do André Filipe

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Desde que a estreia de Big Brother, a Revolução aconteceu que a maioria do público se fez ouvir nas redes sociais sobre as atitudes e formas de se expressar do concorrente André Filipe. Provocando uma saída ou talvez duas de dois companheiros de casa logo na primeira semana de programa por os levar a atingir limites psicológicos e provocando praticamente todos os outros com a sua forma estranha de estar na casa, eis que o limite da própria produção da Endemol e TVI rebentou e a meio da tarde da passada Quarta-feira, dia 23 de Outubro, o Big Brother decidiu mesmo expulsar esta personagem que vai ficar para a história dos reality shows como o pior concorrente de sempre a sair por maus e irresponsáveis comportamentos.

Ao longo da semana rezou de noite quando os companheiros dormiam ou tentavam descansar, inventou situações que não aconteceram para provocar discussões, comeu brócolos enquanto uma das colegas cozinhava ao seu lado para logo os vomitar e ainda acrescentar frases bem explicitas de nojo, retirou pequenos espelhos que estavam colados na parede da casa-de-banho, benzeu várias roupas dos colegas, tudo isto e mais pelos primeiros dias.

No dia da expulsão o caso agravou-se e este André Filipe assumiu ainda mais comportamentos erráticos perante os que viviam consigo e para com a própria produção. Na piscina, com os outros concorrentes aflitos no jardim, começou a retirar as luzes de dentro da piscina, correndo o risco de apanhar um valente choque, tendo feito o mesmo pelas paredes da casa. Ao ser constantemente avisado pela voz do Big Brother de que iria ser sancionado e que os colegas podiam também ser castigados por sua culpa, tudo piorou, começando a atirar tinta contra os muros da casa, fazendo um género de graffiti, seguindo-se o pontapear de vários objetos do jardim, tal como o atirar de cadeiras para dentro da piscina. Constantemente a produção chamou o concorrente ao confessionário, o que foi de forma constante ignorado pelo próprio. 

Uns bons minutos depois, quando decidiu levar o pedido a sério, entrou no confessionário, as imagens foram-lhe apresentadas e acabou por ser naquele preciso momento expulso sem ter hipótese de voltar para a casa para fazer as malas e despedir-se dos companheiros de jogo.

De início tudo parecia muito encenado pelo próprio André, mas os dias passaram e os comportamentos só pioraram, estando a levar todo o grupo a um limite com que eu próprio também não iria aguentar. Se isto podia no início ser trabalho de ator, o tempo demonstrou que o 《bruxo》 tem consigo comportamentos psicóticos e desviantes, muito ao lado do que se pretende de um programa deste género.

Eu bem avisei... Jesus no Dia de Cristina

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Imagem Nova Gente

 

A 22 de Julho previ que Jorge Jesus seria o primeiro convidado do novo talk show apresentado por Cristina Ferreira no seu regresso à TVI. Hoje, 23 de Setembro, o Dia de Cristina estreia e o grande convidado especial deste primeiro programa, que será transmitido ao longo da manhã e tarde, é justamente o também regressado treinador do Benfica.

Na estreia de Cristina na SIC, a 07 de Janeiro de 2019, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, foi o convidado central da emissão e desta vez na TVI, mais de ano e meio depois será Jorge Jesus, o treinador que voltou a ser recrutado por Vieira para o Benfica e que também havia sido entrevistado por Cristina na SIC o convidado para uma nova entrevista que promete muita conversa entre duas pessoas que se gostam e têm partilhado momentos mesmo à distância, como já foi revelado em entrevistas dadas pelos dois ao longo do tempo, desde o dia em que se cruzaram em O Programa da Cristina.

Dia de Cristina estreia hoje, Jorge Jesus será um dos rostos centrais do dia, entre muitos outros, e os dados do novo programa apresentado por Cristina Ferreira na TVI são lançados assim com a força de Jesus, sem o dia 7 na estreia como amuleto mas com toda uma equipa que não tem falhado nos últimos tempos para surpreender o público. 

Cristina e Goucha, o reencontro

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O reencontro no ecrã aconteceu entre Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira em plena manhã no Você na Tv!, dois anos após a separação. Agora aconteceu o desfecho da dupla no programa que foi dos dois ao longo de catorze anos e a apresentação de uma manhã especial aconteceu de forma tão simples e sincera entre duas pessoas que se amam.

Com o encontro da dupla e com as senhoras, poucas, do público de regresso ao estúdio, alguns dos melhores momentos de sempre foram lembrados com muita palhaçada e amizade à mistura. Catorze anos de grandes risotas e momentos inesperados protagonizados pela melhor dupla de sempre da televisão em Portugal e que tão cedo não conseguirá ser suplantada, por muito que se tente. 

Gritaria, risos, boa disposição e boas memórias, foi assim a base da primeira parte da manhã, onde até os passatempos para o público de casa foram recordados e feitos de novo. Quem não se lembra da Gota Certa onde o participante tinha de colocar os líquidos dos jarros nos frascos certos para não entornar? Sem perder o momento com o chef Hernâni na cozinha e com o expulso da noite anterior do Big Brother, o Rúben, em entrevista, a tentativa deste especial foi manter o alinhamento normal dentro do possível como nas semanas anteriores, embora com a dupla na condução da manhã. A segunda parte começou com o regresso de Quintino Aires às manhãs, lembrando os bons e divertidos momentos que também passou com a dupla ao longo dos anos, chorando em direto e mostrando-se especial por estar com a dupla em dia de reencontro. 

Ainda na segunda parte Cristina desabafou e revelou a dimensão das suas mudanças, por sentir que agora tudo o que acontece em torno do canal tem o seu dedo, o que nem sempre acontece, mas como é a figura de destaque do canal tem de levar com todas as culpas. Cristina chorou e mostrou ter voltado para reanimar o canal que pretende ser o que foi, o da família e onde todos sorriem. Tudo isto antes da grande conversa dos dois, frente-a-frente. Goucha toma a palavra, Cristina revela que faltava na TVI o brinco que faz a diferença num conjunto que se quer perfeito e onde é possível brilhar na altura em que recebeu o convite para se mudar para a SIC. Uma conversa bem real, Cristina a revelar que precisava de mostrar ser capaz de mostrar o que queria fazer e sonhava, provando que a partir do seu dia de estreia do outro lado o canal liderado por Daniel Oliveira ficou líder de manhã à noite, o que nao resulta somente do seu mérito por fazer um bom formato de manhã mas sim de todo o conjunto de programação e promoção. Mas com os primeiros tempos de liderança surgiram as noticias, a imprensa a reinar e a deitar abaixo o seu Goucha, mostrando a falta de capacidade para o apresentador se reinventar e combater a sua antiga companheira de ecrã e esses momentos, segundo a própria foram pesados e difíceis de aceitar. Cristina mostra não querer somente ganhar quando se mudou para o canal três, deixando sim na altura fazer diferente mas não contra o seu Goucha e esse ponto foi dos que mais pesou, vendo que o seu canal, onde nasceu e cresceu, se estava afundar, deixando que todos os alicerces de outros tempos fossem derrubados perante a instabilidade instalada. A agora diretora e apresentadora da TVI revela que voltou para ajudar a relançar o canal e que podia ter ficado na SIC com melhores condições do que as que a fizeram mudar. Agora está de regresso a casa, ao canal que quer ver brilhar como aconteceu durante anos enquanto foi um dos seus rostos como a saloia da Malveira que cresceu e se tornou numa das mulheres mais poderosas e influenciadoras do país. Muita partilha e emoção, revelando ter sido feliz na SIC mas que o objetivo estava cumprido e que era o momento de voltar. Agora é tempo de definir apostas, limar arestas, erguer o tempo perdido e ajustar o que é possível, já que só em Janeiro Cristina acreditar ter o canal como deseja para os primeiros tempos. Tudo depende de orçamentos, rostos, equipas e contratos, nada podendo ser feito de um dia para o outro, como a maioria deseja. Uma conversa bem intimista, onde Goucha e Cristina revelaram as mágoas dos últimos dois anos, a partilha fora do ecrã, as criticas na imprensa e o que os continua a unir. Cristina regressou por acreditar, Goucha não pensou que este regresso acontecesse, Cristina acredita na mudança que já começou e os sinais são visíveis no ecrã, embora falte muita coisa ainda. Com toda esta conversa percebeu-se que o Dia de Cristina estreia já na próxima Quarta-feira, 23 de Outubro, e mais não foi revelado, somente que o programa aparecerá no ecrã sempre que Cristina achar indicado, sendo um formato especial para a apresentadora e para quem está do seu lado. Cristina mostrou sinceridade e a força que mulheres e homens têm de ter para mudarem e acreditarem que é possível. Confesso que nesta conversa a emoção aconteceu em estúdio e aqui por casa, percebendo a verdade das palavras entre duas pessoas que se amam e acreditam no futuro. 

Teresa marca posição no Big Brother

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Uma semana de Big Brother, a Revolução, passou e muita coisa aconteceu em tão poucos dias. Uma saída forçada do Luís que por decisão médica acabou por deixar a casa da Ericeira devido a situações de stress e também perante problemas que o acompanharam já do exterior onde ficou percetível que este jogo poderia agravar os seus comportamentos que seguiriam contra as regras do programa logo de início, para mais com o jogo que o concorrente André Filipe fez à sua volta em modo de provocação, com várias mentiras e intrigas à mistura. E uma outra saída por vontade própria, a do Bruno, que após dias de isolamento entrou na casa, ficou no grupo dos infiltrados e quando entrou no jogo a sério não aguentou a pressão e pediu à produção para sair o mais rapidamente possível e nem aguentou até chegar a noite de gala com Teresa Guilherme. 

Como disse anteriormente, o André Filipe foi um dos protagonistas da primeira semana de jogo. Provocou, espalhou bastantes comentários contra uns e outros, mostrando paz e amor de um lado e provocando um verdadeiro inferno pelas costas da maioria mas bem de frente aos que se melindraram mais facilmente. Um concorrente que se mostrou todo esotérico e de bem com a vida e estado de espírito a quebrar logo no início a imagem que tentou criar, ficando tão mal na fotografia da maioria, o que não me surpreendeu já que no momento em que entrou na casa logo percebi a falsidade que estaria a entrar em jogo. Teresa Guilherme iniciou a gala a conversar com o André numa conversa muito acertava por parte da apresentadora que deu e bem nas orelhas do concorrente como uma autêntica matriarca a colocar a ordem na casa. Gostei de ver este falso moralista a ser chamado à razão com bastante clareza frente a Portugal inteiro como só a Teresa sabe fazer de forma exemplar. Pena não terem passado as imagens de alguns factos distorcidos que o concorrente foi contando aos outros, mas tal como previ, nesta altura inicial não convém desmascarar o boneco para o tema continuar pelos próximos dias e as mentiras se sucederem a favor dos conteúdos e audiências do programa.

Seguiu-se então o 《Olá!》 à casa com uma corrida por todos os concorrentes, palavra a um, palavra ao outro, como um autêntico drive-in de mensagens da Teresa para os concorrentes. E eis que os infiltrados são revelados e os concorrentes vão até ao canto secreto conhecer a Andreia e a Sandra e reencontrar o Michel, mas o trio sai quando os restantes chegam. Já na casa o encontro acontece finalmente entre todos, ficando a Sandra em espera pela filha Jessica no confessionário para ambas verem os melhores momentos dos primeiros dias e colocarem a conversa em dia sobre o que aconteceu dentro da casa entre a Jessica e os restantes concorrentes, principalmente com a aproximação com o Renato.

Já todos juntos na casa, André Filipe foi dado a conhecer como a toupeira que estava infiltrada na casa, o que não causou grande espanto aos restantes. Com isto foram vistas as entradas dos infiltrados na gala de estreia e como tudo se processou para não existirem mal entendidos com estas entradas posteriores no jogo, já que todos entraram na competição no mesmo dia. Todos viram as entradas e decisões tomadas dentro do pequeno quarto onde o pequeno grupo de decisores viveu por uma semana e também o que foi dito sobre cada concorrente nesta estadia temporária, existindo um rápido debate que foi levado de forma bem leve por parte de todos. Mais tarde quem sabe se aquelas imagens não darão conversa, mas em plena gala tudo muito suave perante as opiniões à primeira impressão.

Dois novos concorrentes anunciados para um entrar no próximo Domingo. O público decidirá quem irá entrar, ela ou ele, que é como quem diz, a Liliana, de 25 anos, casada, dona de uma loja e opinativa nas redes sociais. Ou o Diogo, modelo, solteiro, bastante tímido mas mostrando ser mais do mesmo dos que já lá estão na casa. Entre os dois que entre a sabichona e aparentemente conflituosa Liliana.

A última parte da gala ficou reservada para o público escolher pela aplicação do programa os seus preferidos dentro do grupo que andou a dormir no jardim e que irão agora ficar com regalias dentro do jogo com acesso à sala dos privilégios, o que na anterior edição era o quarto do líder. Agora existem os privilegiados por semana e o público deu essa regalia a Jessica Fernandes e Carina, ficando as duas concorrentes livres para usufruírem da que será a primeira semana de jogo como concorrentes privilegiadas. Estas concorrentes irão usufruir de descanso num quarto mais privado, colchões aconchegantes, com doces e salgados, televisão e outras regalias que irão sendo descobertas com o tempo.

Votações fechadas e o André Abrantes a ser salvo de forma aleatória, seguindo-se o Renato e depois a Diana. Joana e Rúben viram a votação ser retomada entre os dois, ficando para o final a decisão a que o público decidiu retirar do jogo o Rúben.

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