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O Informador

Cinzento sim! Preto não!

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Uma dica para quem procura ou pensa em comprar novo carro pelos próximos tempos! Não comprem um automóvel preto e se optarem por uma cor escura olhem com bons olhos para os cinzas que ficarão bem melhor servidos. Sei que o preto nos veículos parece muito mais bonito, no entanto a longo prazo perceberão que a escolha da cor importa, principalmente quando olham para o vosso menino de quatro rodas e percebem que está sempre todo sujo, o que não acontece com os cinzentos que mesmo que fiquem com pitadas de lama e vestígios do que se vai colando não fica tão notado à distância.

Durante anos e logo após ter tirado a carta de condução, andei com um carro de cor cinzenta que me foi passado pelos pais. Perfeito! Mesmo que andasse a precisar de lavagens, não se notava lá muito, embora se percebesse que não estava a brilhar, o ponto de atingir mesmo a necessidade de lavagem ia sendo prolongado. 

Quando resolvi comprar o meu carro optei pela cor preta, alguns avisos foram feitos para não optar por esse tom por se notar tudo. Mas o cromo foi insistir e umas semanas após a compra logo percebi no erro que tinha cometido. Posso sair agora mesmo do banho com o veículo e quando olho logo deteto que em alguns locais a água passou mas não fez grande coisa, ficando bem notadas as manchas de sujidade, principalmente pelas partes baixas. O cinza pode estar sujo e escapa, o preto pode estar somente um pouco menos limpo e logo parece um nojo!

Dormir com vontade

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Ando a dormir mais cedo e com alguma vontade! Será isto normal?

Mal chego ao aconchego dos lençóis, de luz apagada e silêncio total e lá vou eu viver a noite de olhos fechados, com o cérebro a descansar mais cedo do que deveria ser o desejado e seguindo o caminho em menos de nada para o que poderia ser o paraído em sonhos, o que não acontece comigo.

Não Fujas Mais | Harlan Coben

Editorial Presença

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Título: Não Fujas Mais

Título Original: Run Away

Autor: Harlan Coben

Editora: Editorial Presença

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Janeiro de 2020

Páginas: 360

ISBN: 978-972-23-6497-3

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Um thriller entusiasmante de um dos mais apreciados mestres do suspense da atualidade.

Ele perdeu a filha. Ela está agarrada às drogas e a um namorado abusivo. E deixou bem claro que não quer ser encontrada. Um dia, por acaso, o pai vê-a a tocar guitarra em Central Park, Nova Iorque. Mas já não é a menina de quem se lembra. Esta mulher vive à beira do abismo, está assustada e claramente metida em apuros. Sem qualquer hesitação, ele não para sequer para pensar. Aborda-a e pede-lhe que regresse a casa.

Ela foge. E só há uma coisa que um pai pode fazer: segue-a por um mundo negro e perigoso cuja existência desconhecia. Quando dá por si, tanto a vida dele como a da sua família estão em risco. E para proteger a filha dos males desse mundo, ele tem de os encarar de frente.

 

Opinião: A minha primeira leitura de Harlan Coben aconteceu com Não Fujas Mais, um thriller que une suspense e relações familiares numa só história fluída, rápida e com várias surpresas do início ao fim. Como num bom livro nem tudo o que parece é, nesta narrativa é precisamente esse ponto que prende, por se perceber rapidamente que cada personagem tem os seus segredos. 

De início logo conhecemos Simon, um pai que descobre o paradeiro da filha que tem andado afastada. Viciada em drogas e andando pelas ruas do Central Park, Paige abandonou a família para viver com o namorado que nada de bom tem para lhe dar. Procurando a filha, Simon e Ingrid deslocam-se ao local onde tudo aponta que possam encontrar Paige, mas a situação acaba por fugir do controlo do casal e o inesperado acontece, sem que consigam triunfar com as suas buscas, bem pelo contrário. 

Sem poder revelar mais, para que não percam o interesse nesta leitura, Não Fujas Mais é uma história envolta em mistério e locais impróprios onde o crime pode estar mesmo ao virar de cada parede através de personagens que se odeiam devido a cada negócio e situações do passado. Inesperado, corrido e comovente, esta narrativa engana o próprio leitor numa fase inicial com as apresentações bem descritas de personagens e locais que parecem nada esconder até que se entende que dentro dos mais próximos existem segredos que nem devem ser comentados quando pertencem a um passado que pode prejudicar o presente de forma bem grave.

A propagação pelas redes sociais

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O passa a palavra de antigamente onde nas ruelas e cafés de esquina as novidades da aldeia surgiam como cogumelos para serem partilhadas, comentadas e gerar falatório por uns dias, agora surge pelas redes sociais, fazendo ao mesmo tempo com que o tempo para se tornar assunto do momento se torne numa rápida discussão de horas. Tudo começa, é comentado e rapidamente fica no passado, mesmo as maiores polémicas do dia que surgem de forma tão rápida como desaparecem como um tema efémero na chamada aldeia global.

Hoje é tão fácil perceber o que está a acontecer, comentar com alguma rapidez sem existir o frente-a-frente e dizendo o que se quer porque no mundo online a frontalidade parece ser uma aptidão de muitos. Ser levado por opiniões alheias para rebaixar sem ter opinião própria e por vezes sem que se tente entender o que se passou. Se uns dão o seu parecer sobre determinado tema, se quem segue costuma gostar e concordar, então vão seguir a mesma ideia, não percebendo as verdadeiras razões dos acontecimentos, seguindo correntes sem verdades e sem opiniões próprias. A sociedade dos dias que correm segue comboios e quem os contrariar é visto como um opositor que de nada percebe e criticado por defender o oposto da maioria. Não podemos ter opinião própria agora sem ter de seguir a linha que a maioria acha ou segue como exata?

 

Nome secreto da Gruta do Sangue

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Visitar Tomar significa ter de subir ao Castelo para percorrer os inúmeros corredores do Convento de Cristo, no centro histórico procurar as Igrejas de São João Baptista e Santa Maria do Olival, sem esquecer a Sinagoga e Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto e a Mata Nacional dos Sete Montes, entre outros locais simbólicos da cidade. No entanto é mesmo pela Mata Nacional que vos quero mostrar algo mais, a Gruta do Sangue que para alguns tem uma alcunha bem particular e por isso a ter procurado no local? Na verdade, e após pesquisa online, não encontrei qualquer explicação para este nome ser atribuído ao local, no entanto antes de fazer a visita já me tinham informado sobre tal designação.

Antes de seguir até Tomar para um fim-de-semana longe da rotina, fiquei a saber que a dita Gruta do Sangue, que também é fonte durante os meses de Inverno, tem um nome popular meio travesso, embora não tenha nada atravessado. Então não é que a Gruta do Sangue, situada bem perto da entrada da Mata central da cidade, foi popularizada por alguns como a Cona da Bruxa? Sim, este mesmo nome que até deixa qualquer um de tez avermelhada quando o entoa. 

A Peça que Dá para o Torto é para rir e chorar por mais...

UAU

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Estreou A Peça que Dá para o Torto no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa e só vos consigo dizer que para já esta é a comédia do ano. Ao longo de quase duas horas de espetáculo, com direito a intervalo, ri, ri e ri a ponto de quase chorar e ficar com uma certa dor nos maxilares de tanto gargalhar.

Numa peça que dá mesmo para o torto e cuja momento de estreia parece correr tão mal que pior é completamente impossível, nesta produção da UAU tudo está tão perfeito que nada consegue seguir a linha prevista sobre a necessidade de desvendar um crime que dá o mote para o desenrolar da suposta história que vai ser contada. Desta vez não vos posso contar muito sobre o que acontece em palco para não tirar o efeito surpresa, só revelando que logo quando entram na sala percebem que algum alarido já está a acontecer. A partir daí e até ao final as surpresas não terminam e o mais inusitado acontece a todo o momento. Será que a história de um crime é relatada como está destinada, com tudo no lugar, as personagens certas e sem imprevistos? Só vendo podem perceber a verdadeira realidade que o nome do espetáculo logo indica, A Peça que Dá para o Torto. 

Numa adaptação de Nuno Markl de um sucesso internacional com mais de cinco anos e que já esteve presente em trinta países, nesta peça dentro da peça até o elenco conta para o sucesso e nada parece falhar entre tanto entra e sai, texto bastante corrido, atrapalhações e inesperados. Com Alexandre Carvalho, Cristóvão Campos, Igor Regalla, Inês Castel-Branco, Joana Pais de Brito, Miguel Thiré, Telmo Mendes e Telmo Ramalho em palco, este espetáculo conta com tanto obstáculo que os atores estão de parabéns pela desenvoltura como tudo acontece sem aparentemente nada falhar, mas mesmo que falhe nem é notado, porque tanto que dá para o torto que nem se dá por isso se existirem novos pontos soltos e que escapem. 

Cenário caricato, um guarda-roupa chamativo e diversificado pela década de 1920, um bom trabalho de encenação por parte de Frederico Corado e um elenco bem composto, onde destaco a prestação de Joana Pais de Brito e Telmo Ramalho, nesta investigação em busca do real assassino o público só se tem de preparar para desfrutar, ser surpreendido, podendo reagir e deixando contagiar por todos os momentos inusitados que vão acontecendo em palco. 

Leituras que prendem

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Simples perceber quando um leitor está totalmente agarrado à história que tem entre mãos!

Existem aquelas leituras que demoram, que se não lermos hoje passamos para amanhã e até ficamos por vezes alguns dias sem pegar no calhamaço para seguir em frente com o enredo, arrastando até mais não. E depois existem os bons livros que ao começarmos entendemos que vamos ter um amigo diário de levar connosco para qualquer local e ao longo dos dias. 

Ler enquanto se toma o pequeno-almoço, na pausa do trabalho, após as refeições, ao deitar, naqueles períodos em que se espera por alguém, nos transportes, em viagem como pendura... Estas são as leituras que nos prendem, agarram e não nos deixam tirar os olhos do livro, desfolhando página a página, marcando nomes e passagens, querendo conhecer cada personagem, pesquisando locais, acreditando na veracidade ou questionando situações. 

A grandeza de uma boa leitura é entendida quando o livro faz, durante horas ou dias, parte da nossa vida e não fica a grande distância das nossas mãos, para que sempre que possível possa ser aberto, ler uns parágrafos, regressar à vida além da literatura a pensar que assim que surja a oportunidade lá estamos com todas aquelas páginas na mão para sabermos mais um pouco sobre o que está e estará para acontecer. 

O livro Tu És Aquilo Que Pensas pode ser teu...

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Habitualmente lanço oportunidades para vos presentear através do blog, mas desta vez optei por criar um passatempo em exclusivo no Instagram, onde está disponível a hipótese de ganharem um exemplar da nova edição do livro Tu És Aquilo Que Pensas, da autoria de James Allen, lançado pela editora Albatroz.

Uma das obras de auto-ajuda mais lidas de sempre e com mais de cem anos, Tu És Aquilo Que Pensas voltou assim às livrarias nacionais para a partilha de conhecimentos em busca da conquista dos sonhos. Tudo passa pelo pensamento positivo para enfrentar o futuro com melhores ambições!

E se tudo aquilo que nos acontece depender, sobretudo, dos nossos pensamentos?

Era nisso em que acreditava James Allen quando escreveu As a Man Thinketh, que chega agora com nova tradução. Neste pequeno e valioso livro, repleto de ideias e exemplos, irás ver que o sucesso e a felicidade estão ao teu alcance, através de uma simples ferramenta: domina os teus pensamentos e dominarás o teu destino.

Escrita há mais de 100 anos - muito antes de outras referências que defendem o mesmo princípio -, esta é uma das obras de autoajuda mais lidas de sempre e um guia para líderes, coaches e mestres mundiais do desenvolvimento pessoal. Através dela, e ao longo de décadas, inúmeras pessoas mudaram a sua forma de estar e tornaram-se mais felizes e bem-sucedidas, ajudando, ao mesmo tempo, a transformar o mundo num lugar melhor.

"Sonha em grande - aquilo com que sonhares será aquilo em que te irás tornar."

Visita a minha conta de Instagram e participa nesta oportunidade!

Cláudio troca Cristina pelo BB2020

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Pouco mais de um ano após se assumir como o vizinho mais fiel de Cristina Ferreira na SIC e com 18 anos com vários projetos no canal agora dirigido por Daniel Oliveira, Cláudio Ramos não hesitou quando o novo diretor da TVI, Nuno Santos, lhe apelou com a apresentação da nova edição comemorativa do Big Brother e o apresentador deixou mesmo a sua melhor fase no canal do grupo Impresa para abraçar, como já revelou à imprensa, «um sonho»!

Com estreia marcada para o final de Março, o novo BB2020 andava envolto em suspense quanto ao seu apresentador. Teresa Guilherme, Manuel Luís Goucha, Júlia Pinheiro, Vasco Palmeirim, Isabel Silva, Fátima Lopes, Nuno Eiró e mesmo Cláudio Ramos foram nomes comentadores e divulgados como possíveis hipóteses para apresentarem a edição renovada do reality show mais famoso do mundo. O suspense terminou, os castings estão em reta final, o local da nova moradia será na Ericeira e a preparação da produção está a decorrer a todo o gás. 

Foi através da sua conta pessoal do Instagram que Cláudio Ramos deixou a sua mensagem de agradecimento a todos os profissionais da SIC, dando ao mesmo tempo a notícia de que estava de saída para apresentar a nova edição de um programa que sempre o fascinou. «Da SIC guardo tudo de bom até na forma como me ajudou a gerir esta despedida. Deixo uma palavra de agradecimento à família do Dr. Francisco Pinto Balsemão, ao próprio Francisco Pedro, atual diretor da empresa, e à Mónica, com que trabalhei mais diretamente, que sempre foram comigo da maior atenção e um obrigado especial ao Daniel Oliveira que enquanto diretor, na altura da maior revolução televisiva dos últimos tempos contou comigo e fez de mim parte na história da televisão», partilhou. Falando também do projeto que o espera por «voar na direção do sonho e de aceitar um desafio absolutamente maravilhoso, esperado e ambicionado por mim há muito», rematando que «da mesma maneira que contei com todos ao longo destes anos vou continuar a contar porque continuo em vossas casas. Literalmente e mais que nunca... Sempre. Não me falhem. Por favor! Obrigado!». 

Cláudio Ramos sair da SIC neste seu momento profissional, onde estava inserido num programa com liderança absoluta e com as audiências a dar a primazia quase total ao canal, após vários anos de derrota, não era de todo assim tão esperado. Poderia acontecer, mas não via assim tão certo esta saída, embora já em Janeiro e com umas férias de duas semanas em que até a imprensa parece ter ficado algo surpreendida, percebeu-se que algo se poderia estar a passar pelos bastidores. Agora surgiu a certeza!

Teresa Guilherme afastada do reality show, Goucha e Fátima dedicados aos seus atuais e novos programas diários, os atuais rostos do canal a começarem a ganhar projetos para determinados horários e Cláudio deixa Cristina sem vizinho e agora é o novo traidor, como muitos já o apelidam, por deixar a apresentadora sem parceiro nas manhãs, tal como muito do público o fizera quando Cristina deixou a TVI e o Manuel sozinho no Você na Tv!

 

Citações | 34 | Vidas escondidas

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À noite as aves não têm céu. Por isso quase todas se escondem. As que precisam de voar fazem-no de forma discreta. 

Ricardo Fonseca Mota, em As Aves Não Têm Céu

 

Uma citação onde a alteração das aves por pessoas muitas vezes marginalizadas pela sociedade faz todo o sentido. Quantos não se escondem para não enfrentar a escuridão, o perigo e o desconhecido do que pode surgir e atacar quem está fraco, sem rumo e com falta de estimulação para dar a volta a uma situação que parece um túnel sem fim onde a luz de um novo dia de sol tarda em aparecer.