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O Informador

Trocar alegria

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Venho agradecer a todas as pessoas que se cruzam comigo pelas primeiras horas do dia e que me conseguem fazer sorrir, mesmo quando ainda estou meio sonolento e com aquela cara de que só apetece voltar para a cama. 

Pessoas bem dispostas, que acordam cedo, que já estão com um andamento bem superior ao meu e que ao estarem já bem acordadas conseguem transmitir aqueles bons dias bem sonoros, com meia conversa transmitida de forma generosa e que muitas vezes acaba por ser o necessário para que o clique aconteça e acabe por começar realmente mais um dia com melhor disposição do que a que me acompanhava ao sair de casa. 

Há uns dias, no supermercado perto do trabalho, a senhora sempre bem disposta do balcão da pastelaria cumprimentou-me com um «Bom dia! Que homem tão cheiroso de manhã! Ui que bom!». Isto pode não parecer nada e até existe quem se incomode, mas eu não. Sei que foi uma brincadeira de uma senhora que já conheço há um ano e que tem sempre aquele sorriso e forma de estar no trabalho com boa disposição. Pode não fazer o que gosta, mas se levar todos os dias a brincar, a conversar enquanto trabalha, a reinar com quem se cruza consigo, não será aquela senhora que veio do outro lado do oceano bem mais feliz?

São estes pequenos apontamentos que nos ajudam a alegrar, a começar cada dia seguindo o positivismo que recebemos e mantemos para dar aos outros. Quem gosta de chegar a algum local e se deparar com uma cara trancada, onde reina o silêncio e o sorriso não existe? Acho que se alguém assim o prefere é porque não consegue ver o valor da vida e o poder de olhar para os outros e retirar o que cada um tem de bom para nos dar dia após dia. 

Não Chames Noite à Noite | Amos Oz

D. Quixote

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Título: Não Chames Noite à Noite

Autor: Amos Oz

Editora: D. Quixote

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Novembro de 2019

Páginas: 272

ISBN: 978-972-20-6910-6

Classificação: 2 em 5

 

Sinopse: Em Tel Keidar, uma pequena cidade situada junto ao deserto do Neguev, a morte brutal de um jovem adolescente, possivelmente por overdose, vai interferir no equilíbrio íntimo do casal Theo e Noa, fragilizado pela diferença de idades, pela ausência de filhos, pelo tédio e pela incomunicabilidade.

Com um virtuosismo inexcedível, Amos Oz faz alternar essas duas vozes narrativas, a de Theo e a de Noa, juntando-lhes ainda a do narrador, cronista anónimo que por vezes cede a palavra ao «coro» dos habitantes da cidade.

Assim, como que reunindo progressivamente todas as peças de um puzzle, o autor revela-nos a intimidade mais profunda de dois seres, ao mesmo tempo que retrata as tensões de uma pequena comunidade, recheada de personagens excessivos e pitorescos.

Não Chames Noite à Noite é uma preciosa sinfonia de humanidade em que Amos Oz explora com incomparável discernimento as possibilidades - e os limites - do amor e da tolerância.

 

Opinião: Um livro sobre o amor vivido de forma diferente entre duas pessoas que se querem, com alguma diferença de idades, que se estimam, apoiam enquanto enfrentam a realidade, as perspetivas de mudança, os objetivos de cada um sem compatibilidade com o seu par, mas onde o apoio surge, mesmo que não seja de imediato. 

Theo é um arquiteto de sessenta anos, casado com Noa, professora com praticamente menos quarenta anos. Casados por amor, sem filhos e com pouco em comum, Theo e Noa são diferentes, ele mais calmo e pacifico, ela impulsiva, teimosa e com vontade de mudar o Mundo. Nesta história a morte de um jovem aluno de Noa dá o mote para se querer investir, organizar, criar e apoiar quem vive no mundo da droga, mesmo que toda uma sociedade local se oponha à ideia. Um bom argumento mas muito mal desenvolvido e contado. 

Harry e Meghan abdicam da família real

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O já esperado aconteceu mesmo e a família real britânica vê Harry e Meghan Markle deixarem todo o circulo mediático da monarquia para fazerem a sua vida e serem independentes financeiramente, sem dependerem dos orçamentos destinados à família, embora pretendam «continuar a apoiar totalmente Sua Majestade, a Rainha».

Foi através da rede social Instagram que o jovem casal anunciou o afastamento do núcleo da família real com uma mensagem bem esclarecedora para o futuro. 

“Após muitos meses de reflexão e discussões internas, optamos por fazer uma transição este ano, começando a desempenhar um novo papel progressivo dentro desta instituição. Pretendemos dar um passo atrás como membros "seniores" da Família Real e trabalhar para nos tornar financeiramente independentes, enquanto continuamos a apoiar totalmente Sua Majestade a Rainha. É com o vosso apoio, particularmente nos últimos anos, que nos sentimos preparados para fazer este ajuste. Planeamos agora equilibrar o nosso tema entre o Reino Unido e a América do Norte, enquanto honramos os nossos deveres para com a Rainha, a Commonwealth, os nossos patronos. Este equilíbrio geográfico vai permitir-nos criar o nosso filho com uma apreciação para com a tradição real na qual ele veio ao mundo, enquanto damos à nossa família o espaço para nos focarmos no próximo capítulo, incluindo o lançamento da nossa entidade de caridade. Esperamos compartilhar todos os detalhes deste emocionante próximo passo no devido tempo, enquanto continuamos a colaborar com Sua Majestade, a Rainha, o Príncipe de Gales, o Duque de Cambridge e todas as partes relevantes. Até lá, aceitem os nossos mais profundos agradecimentos pelo apoio contínuo. ”

O duque e a duquesa de Sussex

Mudando-se assim para a América do Norte, os duques de Sussex, pretendem afastar-se da vida real e dos afazeres monárquicos, protegendo e pretendendo dar ao filho uma outra educação.

Quem parece não concordar com toda esta situação é a Casa Real britânica que vê assim um dos seus importantes membros sair da formatura para se dedicar à sua nova família e ser independente, sem as obrigações e compromissos para o qual nasceu destinado. Acredito que a decisão tenha sido tomada de forma refletida e contra o aconselhamento da família real, que neste momento deverá estar a tentar resolver a situação para que a mudança não seja total.

Nos últimos tempos o casal já havia dado sinais de cansaço perante a vida real e também para com tudo o que tem sido publicado pela imprensa, sendo agora esta revelação nada surpreendente por existir vontade de afastamento por tudo o que tem sido escrito, dito e publicado sobre quem só já quer seguir o seu rumo sem todos os problemas da família real mais conhecida do Mundo e que parece estar a passar por uma fase de comunhão menos boa. 

 

 

Ler com as mantas

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Ler descansado, já recostado na cama, embrulhado nos cobertores e com a manta pelas costas para que o corpo aqueça e se deixe embalar por belas histórias que me fazem viajar pelo mundo, conhecendo lugares, aprendendo sobre a história, passeando por terrenos com valor e que sei que dificilmente irei pisar um dia. É assim que gosto de passar os últimos momentos de cada dia, mesmo quando estou prestes a pensar no momento em que as luzes se apagam, os sons terminam e é tempo de deitar para descansar. 

Adoro ler à noite, quando a casa já está praticamente em silêncio, embrulhar-me nas mantas, ficar com o chá e algumas bolachas pela mesa-de-cabeceira para viajar, percorrer, conhecer e aprender. Um romance que me faça sonhar, um thriller que me leve a correr sem sair do lugar, uma biografia para conhecer quem está do outro lado... Como é bom ter o gosto pela leitura, apreciar cada palavra, conviver com personagens que são tão semelhantes com pessoas reais com quem me posso cruzar diariamente. 

Vitimas de mérito

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Não se vitimem quando sabem que são os verdadeiros culpados de diversos atos perante os quais são protagonistas e que criam sem necessidade para tal. Feio, muito feio, agirem como se nada fosse e depois ainda tentarem recontar uma história sem conteúdo por acharem que se inventarem situações conseguem sair com a imagem imaculada, em modo anjos perfeitos. 

Quem acredita em mentiras que surgem após mentiras porque as criações não fazem sentido? Vitimas de si próprios, que agem a desfavor do bem-estar dos outros e que acabam por criar desconforto quando acabam por se humilhar perante quem sabe que tudo não passam de mentiras propositadas.

Tomem conta de si próprios, controlem os vossos atos, não sujem a vossa imagem que por muito ou pouco ficará para sempre manchada junto de quem sabe e percebe bem o que vem de uma mentira calculada mas mal organizada. Sejam racionais, respeitem-se e não se coloquem em cheque de forma tão fácil, causando mal estar nos outros por atos que vos tornam vulneráveis e só acabam por prejudicar perante uma sociedade que não acredita em mentiras fáceis, recheadas de teias onde a perfeição do que é contado não encaixa. 

A Irmandade - Ameaça Global | Pedro F. Ribeiro

Editora Gato-Bravo

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Título: A Irmandade - Ameaça Global

Autor: Pedro F. Ribeiro

Editora: Editora Gato-Bravo

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Setembro de 2019

Páginas: 240

ISBN: 978-989-8938-43-5

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: No livro A Irmandade – Ameaça Global, a aventura policial criada pelo escritor Pedro F. Ribeiro, acompanhamos a história do pequeno Lucas que, aos doze anos, sofre uma tragédia em família. Todos são mortos e ele é o único sobrevivente. Quem o acolhe é Hércules, que o leva para ser treinado e para crescer dentro do rigor militar de uma força clandestina, a Irmandade. A equipa compunha-se de Hércules, Prometeus, Atlas e o seu mais recente integrante, Lucas. Todos eles eram igualmente marcados pela violência e buscavam fazer justiça com as próprias mãos. Acompanhado, em maior parte, pelo seu mentor, Lucas lutará contra as suas emoções e a sua natureza, enquanto lida com as ameaças, neste romance de sangue, suor e lágrimas.

 

Opinião: Pedro F. Ribeiro estreia-se na literatura com este seu A Irmandade - Ameaça Global e desde já posso dizer que logo pelos primeiros e curtos capítulos, fiquei convencido com a história que me estava a ser contada sobre Lucas, ou melhor dizendo, Espectro. 

Com um início bem explicativo e onde é dado a conhecer Lucas em ambiente familiar para que fique a solo no Mundo, sem mãe e irmão. Com a morte de ambos, a criança é levada por Hércules, um completo desconhecido que o recolhe para um ponto distante onde lhe dá a conhecer outros dois jovens, Atlas e Prometeus. A partir daqui, Lucas entra na Irmandade onde a grande aventura começa com treinos, sanções, aprendizagens, dedicação e um só intuito, a defesa. 

Iniciando de forma calma e explicativa, este romance funciona na perfeição, dando a conhecer o essencial sem cansar para que a ação entre na rapidez necessária que prende o leitor por conseguir cativar pelas personagens bem construídas e apresentadas, sejam elas as que estão do lado do bem e as que parecem de tudo fazer para não deixarem saudades, mesmo com o impulso que transmitem ao desenrolar da história. 

Valor pessoal

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No momento em que recebes um simples elogio pelo que tens feito de quem está de fora sabe sempre bem. Sabes que te entregas e muitas vezes não tens reação de quem devia pelo bom trabalho que acreditas ter levado a cabo, mas depois existem os elogios que surgem de fora e parece que naquele momento tudo faz sentido. 

É muito importante perceber que a nossa função quando é bem feita que seja valorizada, que existam as palavras que não têm de ser deixadas por dizer. Por vezes simples atos fazem a diferença mas depois não é só ficar pelo que é dito, sendo necessário valorizar, dar valor, criando entusiasmo e por vezes essa diferença não existe, ficando esquecido, levando a que cada um se sinta estagnado quando sabe que consegue fazer mais e que a paragem aconteceu por perceber que não existe por onde dar o salto. E acreditem que por vezes ser valorizado não é somente fazer mais, mas também ver uma distinção junto de quem faz e não faz. 

Segue-se Nuno Santos como diretor

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O destino de Felipa Garnel aos comandos da TVI estava marcado e há umas semanas bem afirmei que o barco seguia sem rumo. Agora e para começar Janeiro, a Media Capital, revelou que Nuno Santos será o novo diretor da TVI, substituindo assim Garnel na liderança do canal. 

Estreou-se como jornalista e pivot na SIC nos anos 90, tendo ajudado a fundar o canal, foi o primeiro diretor da SIC Notícias, saltou até à RTP onde foi diretor de programas e conteúdos e também de informação, saiu do país e andou por Angola de onde voltou para ser o fundador e primeiro diretor do Canal 11, o projeto da Federação Portuguesa de Futebol que arrancou com as suas emissões em Agosto de 2019. Agora foi convidado a integrar os quadros da TVI e assumir a direção do canal que perdeu a liderança no início de 2019 para a SIC quando o canal de Queluz ainda era direcionado por Bruno Santos que foi substituído por Felipa Garnel quando tudo já corria mal. 

Garnel assumiu a direção da TVI em Julho com esperanças e promessas e até agora o que mostrou foi bem pouco, tendo o canal caído ainda mais, vivendo cada vez mais de repetições e programações trocadas todos os meses, programas baratos para encher horários e sem qualquer ambição. O Nuno Santos pelo menos tem um passado como diretor que nem correu assim tão mal, mas também não foi um grande sucesso, acreditando porém que conseguirá fazer melhor se limpar bem a casa, apostar na imagem do canal, saiba fazer promover e não tenha medo de limar para melhorar. Se mantiver tudo entre amigos então permanecerá na cepa torta e a TVI seguirá na luta pelo segundo lugar, bem longe do primeiro. 

O Ricardo está na SIC!

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2020 começou e ao terceiro dia surge uma grande mexida no panorama televisivo, algo que já era bem previsível acontecer. Ricardo Araújo Pereira e toda a equipa do programa que até aqui era transmitido pela TVI24, o Governo Sombra, deixam o canal de Queluz e iniciam funções no ecrã da SIC já no próximo dia 10 de Janeiro.

Uma contratação de luxo, que desde a última gala dos Globos de Ouro se fazia sentir. O ano terminou e a mudança aconteceu graças à finalização dos contratos com o antigo empregador. Ricardo Araújo Pereira regressa assim em grande ao canal onde já fez bastante sucesso com as diversas temporadas dos Gato Fedorento. Para já o humorista ficará somente com o Governo Sombra, ao lado de Pedro Mexia, João Miguel Tavares e Carlos Vaz Marques, estando previsto estrear novos formatos no universo SIC ao longo do ano.

Este salto do Ricardo da TVI para o atual canal líder não me espanta nada. Primeiro, não vi que a direção do canal que está prestes a ser comprado pela Cofina o tenha aproveitado de forma correta nos últimos meses. Tudo parecia ser uma grande aposta com o Gente Que Não Sabe Estar, no entanto com a época balnear, a direção do canal resolveu colocar em repetição o formato, cansando e desgastado, fazendo com que um programa vencedor tenha sofrido com o cansaço do público, levando a que o seu regresso de forma diária tenha sido deixado de lado pelos telespetadores que seguem o trabalho do humorista. Como continuar a ver quando o próprio canal gastou um formato que teve tudo e foi estragado em menos de nada?

Acredito que muito boa gente que ainda segue nos comandos dos canais televisivos ainda não tenham entendido que os telespetadores de hoje não aceitam o que viam há cinco anos atrás. O panorama mudou, as apostas têm de ser consistentes e não feitas de hoje para amanhã, as repetições não pegam e o facilitismo muito menos. É necessário fazer bem para vencer, começaram bem e estragaram tudo, a saída do Ricardo Araújo Pereira do canal era mais que previsível e ai está o resultado...

Sem cuecas e roupa nova

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Se a cueca azul simboliza a sorte na passagem de ano para os próximos doze meses, o que dizer de quem defende que se devem estrear novas peças de roupa também na grande noite de celebração?

Neste momento acredito que nem sorte nem sucesso terei pelos próximos tempos. Primeiro, vesti a cueca, melhor o boxer, azul, mas não era novo. Segundo, toda a restante vestimenta já não tinha nada de novidade. As coisas tenderão assim a não correr bem em 2020?

Até já estou com medo do que serão os 366 dias deste ano (sim é bissexto) que ainda mal começou e pelas falhas cometidas pela escolha do guarda-roupa já estou a perceber que vai correr mal!