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O Informador

Saturday Night Fever | 03.11.2019

Convites duplos

 

Yellow Star Company convida todo o público a assistir ao seu mais recente grande musical, Saturday Night Fever, que se encontra em cena no Salão Preto e Prata do Casino Estoril até meados de Novembro, pretende levar o público para os tempos áureos do disco sound através deste musical.

Levando o público até aos tempos áureos do disco sound através da história de Tony Manero, um jovem que vive no bairro de Brooklyn. Gostando de dançar e só com os fins de semana para o fazer por trabalhar numa loja que lhe ocupa todo o tempo, a luta pelo sonho deste jovem existe. Com Stephanie como parceira de dança, as perspetivas de mudar de vida e os aplausos nas pistas, Tony prepara a sua participação num concurso de dança. Tudo isto ao mesmo tempo que uma crise amorosa e familiar se instala, criando uma certa instabilidade. 

Ricardo de Sá, Beatriz Barosa e Mafalda Tavares lideram o elenco, perante outros nomes conhecidos, como é o caso de António Máximo, Andreia Barros, Diogo Martins, Daniel Cerca Santos, Pedro Vieira, Sara Cecília, João Vilas, Luís Pacheco, Fabiana Craveiro, Alexander Aleksandrov, Elsa Galvão e Diogo Faria, que em palco brilham com Saturday Night Fever.

 

Amor Ocasional | T2 | Netflix

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Amor Ocasional estreou no final de 2018 na plataforma Netflix e logo vi os oito episódios da primeira temporada. Menos de um ano depois ficou disponível a segunda temporada com seis episódios e também já a vi.

Sem conseguir prender como a primeira fase, a continuação desta comédia romântica francesa segue a linha do que foi feito anteriormente, no entanto fiquei com a ideia que o fio condutor ficou um pouco desviado e acabou por ter um desfecho inicial do que vinha a acontecer para que tudo se resolvesse até ao final e terminar tudo praticamente da mesma forma como começou. Ou seja, o que vi neste segundo compacto de episódios foi como uma volta completa a um círculo que termina justamente onde começou, não existindo grandes desenvolvimentos, o que me deixou desiludido por ter gostado bastante da estreia, que vi de forma rápida, não arrastando por mais de uma semana como agora aconteceu. 

Amor Ocasional conta a história de Elsa, que tem sempre do seu lado as suas amigas Charlotte e Emilie, que se intrometem demais nas relações amorosas umas das outras e nesta fase da história seria necessário mais, virar toda a história para lhe dar continuação e não enrolar ao longo de seis episódios para que tudo ficasse na mesma, cada uma com o seu caminho já destinado previamente e sem aquele toque de interesse para uma possível continuação, já que nada acontece de interessante desta vez. 

Doença da Juventude | Teatro Aberto

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Maria terminou o curso de Medicina e vai dar uma festa. A partir de agora, começa a vida a sério. "A vida a sério"... que cliché. Tu nasceste para quê? O que reserva o futuro para ti? Qual é o mal de ter ambições? Colegas de faculdade, ex-namorados, amigas, ódios de estimação — todos se cruzam antes e depois da festa, à procura de alguém especial, à procura de si próprios, em busca do caminho certo para a sua vida. Num mundo descartável e repleto de estímulos consumistas, quem sabe o que é certo ou errado?

O futuro dos jovens quando terminam os estudos torna-se no ponto de partida para o arranque do novo espetáculo que se encontra em cena na Sala Azul do Teatro Aberto. Com encenação de Marta Dias e texto de Ferdinand Bruckner, Doença da Juventude debate o quanto a sociedade se atropela com todos os medos, ânsias, ambições e perspetivas de futuro.

Com interpretação de Carolina Carvalho, Eduardo Breda, Filipa Areosa, Helena Caldeira, Madalena Almeida, Samuel Alves e Vítor d’Andrade, Doença da Juventude arranca com os preparativos de uma festa que pretende assinalar o final do curso de Medicina de Maria e a sua entrada numa vida de adulto. No entanto todos os acontecimentos se desenrolam para causar o pânico existencial nesta jovem que entre a amizade, o amor, os colegas e todos os que a rodeiam, percebe que não sabe qual o seu caminho numa sociedade que se usa, reutiliza, pisa e desnuda quem está mesmo ao seu lado. Qual o significado de cada um por esta passagem na Terra? Os abutres que tentam passar por todas as escadas da vida, utilizando meios e usando tudo o que está ao seu redor para triunfarem, mesmo que para isso desistam de pessoas que lhe querem bem, os insignificantes das aparências, as vontades não correspondidas com trocas, acusações e traições que magoam. A sociedade é feita de utilizações voluntárias por se viver num mundo de aparências, ambições e maldade onde a vida não passa somente de uma passagem que para uns tem de ser levada com respeito e para outros é simplesmente uma passagem para ser levada no limite em cada momento. 

Num cenário colorido e com pontos futuristas, um texto corrido e influenciador que permite refletir ao longo do espetáculo sobre o mesmo, um elenco bem completo e uma produção a que o Teatro Aberto já nos habituou, Doença da Juventude vai de encontro aos dramas com que todos nos confrontamos no dia-a-dia por vivermos com necessidade dos outros. Na vida é impossível seguir sozinho cada percurso, sendo necessário estar rodeado de quem nos quer bem, por vezes demais, e também quem nos afeta, e é neste ponto que este trabalho se baseia. Os conflitos pessoais que enfrentamos, demonstrados numa perspetiva de jovens adultos que estão a dar um passo nas suas vidas mas perante os quais encontram barreiras vindas dos seus pares. 

The Politician, a caminho da presidência

Série Netflix

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O mundo de séries na Netflix não pára de avançar com novas estreias e há umas semanas foi a vez do público conhecer a primeira temporada de The Politician, a série que gira em torno de um jovem rico que percebe desde cedo que quer ser presidente dos Estados Unidos. 

Jovem, rico, adotado, inserido num colégio onde existem vários conflitos e muitos interesses, Payton Hobart tem um objetivo que parece complicado de atingir porque tudo à sua volta tarda em estar do seu lado. 

Uma primeira temporada bem sucedida com oito episódios que se desenrolam de forma rápida, com argumento suculento e reviravoltas inesperadas em torno de cada personagem. Existe um protagonista exato, no entanto todos os que o rodeiam têm intervenção em toda a história para que se avance no argumento. Payton quer seguir uma carreira de sucesso na política e a primeira temporada de The Politician mostra que até no início as coisas acontecem de forma demorada e complicada.

Amor, sexo, traição, poder, ambição, família, doença e muito desastre social junto num tão curto espaço de tempo. O que podia acontecer mesmo com tudo isto? Uma história corrida, agradável e uma boa companhia após um dia pesado de trabalho. 

Com isto e porque gostei destes primeiros oito episódios, que avancem rapidamente com uma segunda temporada, já confirmada, para se perceber qual a nova etapa deste jovem para ir conquistando o seu espaço social na política. 

Saturday Night Fever | 31.10.2019

Convites duplos

 

A Yellow Star Company estreou Saturday Night Fever para reconquistar o público após o sucesso do ano passado de Grease. Com sessões agendadas para o Salão Preto e Prata do Casino Estoril até meados de Novembro, pretende levar o público para os tempos áureos do disco sound através deste musical.

Contando a história de Tony Manero, um jovem que vive no bairro de Brooklyn. Gostando de dançar e só com os fins de semana para o fazer por trabalhar numa loja que lhe ocupa todo o tempo, a luta pelo sonho existe. Com Stephanie como parceira de dança, as perspetivas de mudar de vida e os aplausos nas pistas, Tony prepara a sua participação num concurso de dança. Tudo isto ao mesmo tempo que uma crise amorosa e familiar se instala, criando uma certa instabilidade. 

Ricardo de Sá, Beatriz Barosa e Mafalda Tavares lideram o elenco, perante outros nomes conhecidos, como é o caso de António Máximo, Andreia Barros, Diogo Martins, Daniel Cerca Santos, Pedro Vieira, Sara Cecília, João Vilas, Luís Pacheco, Fabiana Craveiro, Alexander Aleksandrov, Elsa Galvão e Diogo Faria, que em palco brilham com Saturday Night Fever.

 

Acordar cedo na folga

 

Folga! Hoje é dia de pausa no trabalho e por esta hora, 07h36, quando escrevo estas palavras, já é habitual estar acordado para me despachar com os rituais habituais. Se acordo antes do despertador tocar, espero que o mesmo dê o seu alerta, depois fico aquele minuto deitado a acordar devagar até me levantar e esticar. Hoje, acordei antes do horário habitual para ir trabalhar e sem despertador e aqui estou eu. 

Acordei, esperei para tentar voltar a adormecer mas não resultou. Levantei, fui despachar os trabalhos de wc, de seguida peguei num iogurte e trouxe até ao quarto para ir comendo enquanto o computador ligava. Não te assustes que não como só um iogurte de manhã porque vou dividindo o pequeno-almoço em várias parte ao longo de duas horas. Já aqui estou no computador, a escrever e nisto já são agora 07h43 e contínuo a teclar palavras matinais para criar este texto num dia de folga em que madruguei como se hoje tivesse muito para fazer em casa e pela rua. 

Isto acaba por ser um pouco irritante por se saber que podemos dormir mais um pouco e não dá, o cérebro decide acordar o corpo e a resistência para voltar a ficar sonolento não acontece por nada. Hoje o dia começou cedo, mais um Sábado, desta vez de folga, mas com horários para acordar iguais aos de trabalho. 

Desconcentração lixada

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Nunca te aconteceu perceberes que estás presente fisicamente mas que te encontras tão ausente que não te consegues concentrar minimamente no que estás a fazer? Existem dias assim e o pior é quando tentas recuperar o estado natural e ainda sentes que estás a ficar mais baralhado e ausente que não consegues seguir pelo lanço certo. 

Existem dias e dias, os bons, os maus e aqueles que nem pendem na balança, os apelidados por neutros. Quando é percetível, pelo menos para ti, que estás com a cabeça em todo o lado menos no local onde o corpo se encontra nada feito. Por mais que te tentes concentrar no que estás a fazer as coisas não resultam.

Tens as mãos rotas e tudo desliza, erras sem necessidade, não ouves o que te estão a dizer e nem prestas atenção aos pequenos pormenores que não gostas que falhem. Nos dias de desconcentração involuntária tudo parece ficar desviado do caminho certo e para quem não gosta de falhar estes acontecimentos imprevistos são lixados porque acabam por demonstrar um outro lado com que não nos gostamos de associar. 

Ganha | Terra Lusa | Mini Guarda-chuva bordado de Castelo Branco

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Finalmente chegou a chuva e com este tempo instável é necessário estar preparado para enfrentar todas as frentes, sempre com um chapéu e um casaco por perto, não vá ser necessária proteção com as mudanças de tempo repentinas. A pensar nos próximos meses, a Terra Lusa tem agora uma coleção de mini guarda-chuvas com vários temas de destaque e aqui pelo blog iremos sortear um dos modelos já lançados, cujo tema são os bordados de Castelo Branco. 

Este mini guarda-chuva inspirado nos bordados de Castelo Branco tem a sua base na Árvore da Vida dentro do lote conhecido dos célebres bordados de Castelo Branco que têm caraterísticas que os distinguem de outros bordados nacionais, gerando uma grande intensidade de cores e luz através dos fios de seda, bordados sobre a base de linho artesanal cru.

No entanto, antes de avançar deixem-me apresentar-vos a marca e projeto Terra Lusa, onde a homenagem ao património cultural ganha destaque. Com mais de dez anos no mercado, a Terra Lusa surgiu com a intenção de divulgar a riqueza do nosso país através de várias áreas com espaço no mercado para crescerem. Numa vertente de destacar o artesanato, a arte, a história e o património, a marca apostou aos poucos numa oferta de produtos que seriam úteis, colecionáveis, acessíveis e fáceis de transportar também a pensar no turismo cada vez mais forte no nosso país. E se foram poucas as referências disponíveis no ponto de partida, agora são mais de oitenta produtos que se encontram à disposição de todos, destacando as tradições portuguesas. Os símbolos lisboetas, os lenços dos namorados, os azulejos, o fado e as rendas de bilros são somente alguns dos exemplos disponíveis entre os vários produtos disponíveis junto do público, que vão de relógios, a capas de livros, caixas de óculos, eco sacos, mini guarda chuvas, notebooks e leques. Num projeto nacional com inspiração em mais de oitocentos anos de História, a Terra Lusa alia a tradição às novas tecnologias para entregar aos consumidores uma boa qualidade nos seus produtos que contam com um design contemporâneo que pode ser encontrado na loja online da marca, mas também em museus, lojas de artesanato e aeroportos. 

Agora e para destacar aqui pelo blog o trabalho da Terra Lusa, tenho, como referi, dois mini guarda-chuva bordado de Castelo Branco disponível para sortear, tal como o da imagem. Este passatempo irá estar disponível até às 20h00 de dia 03 de Novembro, Domingo, e nesse dia será revelado o nome do vencedor nesta mesma publicação, sendo o sorteio feito através do sistema automático random.org. O premiado será contactado via email para ter conhecimento de que irá receber na morada indicada no ato da participação o seu prémio. Para a participação ser válida tens de seguir os passos que se seguem...

Joker, o incómodo cinematográfico

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Finalmente fui ver Joker, o filme de que todos falam à semanas e se dividisse a película em duas partes diria que do frio a ponto de quase a adormecer passou para o quente para ficar agarrado e desconfortável pelo incómodo sentido em várias cenas por não esperar um impacto tão grande na demonstração dos factos que de ficção pouco mostram. 

Olhei para grande parte de Joker como aquele filme que abana consciências, levando a pensar em cada pormenor e na capacidade que uma só pessoa tem na influência de uma sociedade. No filme de Todd Phillips o espetador é convidado a ficar sentado e sem pensar realmente no que está a assistir, deixando isso para depois porque o momento de exibição é de pura concentração esperando que o que está para acontecer numa ação em crescendo não seja pior ainda. 

Joker não é uma piada, a personagem central interpretada por Joaquin Phoenix sorri para que os outros sintam a sua dor através dos lábios alargados e ensanguentados. Afinal a intenção é mesmo a de causar dor com os sorrisos para culpar toda a sociedade que o desgastou levando à desistência de sonhos a favor da realização de outros. O bullying tem sido um dos temas em debate pelos últimos anos e em Joker esta realidade acaba por ter grande destaque quando se percebe que o atual presente se deve a todo um passado marcado pelo peso de uma vida de sofrimento e inferioridade. 

Olhando para uma história em que facilmente encontramos o vilão, o que fica após perceber todo o enredo? Afinal Arthur Fleck é assim tão mau que não nos consigamos rever em determinados dos seus comportamentos? Não existe vontade de por vezes atirar tudo para trás, seguir os impulsos e não pensar que o mal é ofensivo? Senti em vários momentos dor pelo que foi feito mas ao mesmo tempo capacidade para desculpar atos violentos por todas as justificações. Quem faz mal deve ou não sofrer da mesma moeda? Os maus devem ser desculpados ou levar a sua emenda? Como uma mente transtornada pelas mais diversas situações consegue apaziguar a sua paz anterior quando todos o enfrentam e ajudam a acalcar ainda mais? Dor, raiva, frustração e transtorno que acabam por levar a um desespero pessoal único dentro de determinados contextos incontroláveis que ajudam a desculpar este Joker. Só, abatido e enfrentando uma vida de mentiras aliada à profunda depressão, o vício e a derrota existem e leva cada espetador a pensar que esta história é sensivelmente uma história real, que foi feita para tocar em pontos fortes, causando desconforto com impacto, sem representar e iludir, sem omitir e suavizar.

O que é perfeição?

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Existirá a perfeição exata e particular? Afinal o que é a perfeição para cada um de nós? Qual o meu ideal que tanto se poderá distinguir do teu e de todos os outros? Cada qual tem a sua ideia sobre a perfeição, mas esta existirá mesmo num pleno?

Não existe perfeição e quem se achar o ser mais que perfeito está no mau caminho. Muitos seres que parecem ter o chamado "rei na barriga" acreditam que vivem numa vida perfeita, sem oscilações, onde tudo parece tão sonhador e exato que as quedas e os maus momentos não existem. Que seres são estes que se auto elogiam, acreditando atingir a perfeição dentro de todos os níveis, da vida pessoal à profissional, passando por relações, moda, influências, companheirismo. 

Queridas pessoas, desculpem desde já se estou a contrariar a vossa ideia de vida, mas a perfeição não existe. Primeiro o que para uns é o top dos tops para outros não passa de um simples atributo, o que para alguns é estar bem, para outros não chega e tudo isto virado do avesso dá o que? Ninguém consegue estar na sua totalidade realizado e contente, sendo irreal quando se ouvem aquelas frases feitas de certos seres que se gostam de mostrar ao estilo, "tenho uma vida tão perfeita". Queridas e queridos, isso não existe, pensem lá bem e olhem para aquele vosso poço bem fundo e percebam que amanhã logo a chuva aparecerá e a água sobe para relembrar como está o lodo lá bem em baixo. 

Seres perfeitos só mesmo no cinema e até ai as coisas já deixaram de funcionar como outrora, deixando os filmes de serem pontos fortes da imaginação para retratarem cada vez mais realidades com a mais pura realidade que pode existir. Não existe um ideal de beleza, não existe o excelente feitio, não existe a melhor vida do mundo... Não existe perfeição plena!

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