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O Informador

Globos de Ouro da mudança

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A 24ª edição dos Globos de Ouro aconteceu e as melhorias surgiram, embora esperasse um maior nível de entretenimento que infelizmente não aconteceu, seguindo as linhas, em versão melhorada, do que tem sido feito! Cristina Ferreira passou a ser a anfitriã de serviço e outra coisa não seria de esperar porque é Cristina neste momento o grande rosto do entretenimento da SIC e quem melhor que uma das mulheres mais influentes para estar na condução deste espetáculo? Para mais Cristina brilhou, nem sempre bem vestida, mas com o seu estilo próprio de fazer televisão e dizer o que sente e pensa. Os nomeados além de mais diversificados foram entregues ao talento e não aos rostos que estavam ligados a projetos do canal como tendia a acontecer nos anos anteriores.

No entanto, o que acho que deva destacar acima de tudo, e também não seguindo a onda das vestimentas, premiados, discursos e vencidos, foi a presença dos principais diretores dos principais canais televisivos, tal como dos respetivos diretores de informação. Os canais, após diversos anos de costas voltadas na entrega dos Globos de Ouro mostraram desta vez que o caminho está a ser feito de forma diferente e nesta altura de mudanças as melhorias e cordialidades parecem estar no sentido certo.

Em 2019 as audiências mudaram, o líder de anos deixou de o ser, a concorrência apertou, o modo de fazer televisão diversificou e neste momento é tempo de fazer mais, melhor e diferente. As atuais direções estão a mostrar que se pode fazer diferente a partir de agora, partilhando momentos e apresentando produtos com qualidade e não formatos feitos de forma barata só porque o público os aceita. Neste momento a televisão em Portugal está a tornar-se de certa forma mais exigente e todas as mudanças dos últimos meses, também com as diversas plataformas a que todos temos acesso atualmente, a mostrarem que se pode diversificar tanto com pouco, a abrirem portas que estavam fechadas no passado, abertas no presente para mostrarem um futuro que pode ser promissor se quem está à frente dos diversos projetos não voltar a se deixar ficar na sombra dos resultados sem mostrar capacidade de inovar e surpreender. 

A 24ª edição dos Globos de Ouro provou em 2019 que a televisão está a mudar, que pensar num projeto já não é certeza de sucesso e por isso é necessário preparar, assumir que a qualidade é fundamental e este ano a gala das galas voltou a ser o que é era com todo o mérito, sendo um pilar certo de que o que está a ser feito e preparado para os próximos tempos só pode significar mais e melhor do que o que tem sido produzido na televisão portuguesa pelos diversos canais pelos últimos anos.

Conheces o verbo Bajular?

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A questão que te coloco e que até peço para dares algum exemplo pelos comentários é... Se já sentiste que foste bajulado por alguém com interesses por trás de tanta adulação?!

Fazendo uso do nosso melhor dicionário online, o Priberam, passo a elucidar que bajular é um verbo transitivo que se pode traduzir como «prestar bajulação a» e «lisonjear de forma servil», ou seja, adular ou bajoujar. Quem nunca o sentiu ser feito para com a sua pessoa só porque existe interesse do lado de lá de venerar, criar ilusão, seguir todos os passos?

Por vezes as pessoas não se dão conta do quanto se tornam bajuladoras para tentar chegar aos seus objetivos, lançando os trunfos e tentando demonstrar o que nem sempre são para ficarem bem, dando a sua melhor fase, as boas conversas, demonstrando que estamos tão bem quando pretendem na verdade é caminhar pelo seu percurso às nossas costas. A isto também se pode apelidar, através de uma frase mais corriqueira e popular, «passar a mão pelo pêlo» porque quem está a receber as boas novas parece ter tudo de bom. Sim, tu bajulas, ele bajula e todos bajulam porque nem sempre as verdades são ditas como são, sendo necessário criar aquela ilusão de que está tudo tão perfeito com o que fazem que és o máximo dos máximos e digo-te isso numa boa como se estivesse a limar aquela unha que tem de ficar perfeita, com todo o brilho e relevo necessário.

Quem nunca bajulou? Quem nunca bajula? E quem nunca bajulará? Atirem a primeira pedra, seus bajuladores!

Telemóvel na mesa... Não e Não!

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Fui habituado e sempre defendi ao longo da vida que quando estamos à mesa para comer sozinhos podemos ficar agarrados ao telemóvel, mas o mesmo não pode acontecer quando existe companhia, seja dos companheiros, família ou amigos. Na mesa, em momentos de refeição e possível convívio, deixem o telemóvel de fora e aproveitem cada momento. 

Convivam com quem está ao vosso lado, existindo tempo para o online quando estão no vosso canto, sozinhos e em modo offline da convivência física. Não fiquem agarrados aos telemóveis, deixem as comunicações de lado e vivam o momento, desfrutando de quem está e nos quer bem.

Do Verão para o Outono

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O Verão já se foi, os dias soalheiros também estão a desaparecer e as manhãs começam frescas, rabugentas e escuras. A boa disposição de uma pessoa não aguenta e após os meses em que acordar com o sol a brilhar ajudava a arrancar de melhor forma mais um dia, agora com o Outono e os tons acastanhados a fazerem-se sentir, tudo parece triste. Levantar da cama torna-se num momento pesado e a vontade para despachar é arrastada até mais não porque simplesmente a iniciativa de desfrutar destes toscos e instáveis dias não tem a mesma magia do brilho de há umas semanas.

Já decidi o meu voto

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As Legislativas realizam-se no próximo dia 06 de Outubro e desta vez tenho andado mais atento a entrevistas, debates e comentadores para perceber mais rapidamente em que fração partidária irei colocar o meu voto. Claramente que não vos irei dizer para que lado irá a minha opção, mas perante o passado e se a minha memória não me falha, o voto desta vez será uma novidade.

Já coloquei a minha escolha em partidos de direita e esquerda, não existindo uma escolha fixa ao longo dos quase quinze anos em que tenho o poder e dever de votar. Já repeti votos no mesmo partido, já rodei e voltei atrás, não existindo uma opção exata em todos os momentos de visitar as urnas em dias decisivos para o país.

Agora o momento será para decidir os membros que constituirão a Assembleia no momento governativo e a escolha está feita com a ajuda do que tem sido visto através dos meios de comunicação social onde algumas figuras centrais das opções de escolha se têm destacado, dentro do meu ponto de vista, em relação a outros que já tiveram o meu voto anteriormente. As escolhas, promessas e o passado levam a determinar a 06 de Outubro onde irá recair a marca na folha, que deverá ser branca, recheada de partidos bem baralhados e onde os símbolos não se confundem. Se uns vão com a lição de uma vida e não ligam a promessas, ideias e ao que tem sido feitos ao longo dos tempos, exista quem, como eu, que goste de variar consoante a conjuntura do país, os creres e acreditações pessoais. 

Maurício Meirelles | 06.10.2019

Convites duplos

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Em 2018 Maurício Meirelles encheu as salas de espetáculos portuguesas por onde passou. Agora, praticamente um ano depois, o comediante brasileiro está de volta, pelo quarto ano consecutivo, com um renovado espertáculo onde aborda a sua nova fase de vida, sem deixar para trás o esperado e consagrado Webbullying e novas surpresas para surpreender o público. 

Com uma agenda com início no Teatro Armando Cortez, em Lisboa, no dia 05 de Outubro e passando por várias salas do país, de Norte a Sul, será para Domingo, dia 06, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, sessão pelas 22h00, que podes habilitar-te a ganhar um dos convites duplos que tenho para oferecer para este regresso tão aguardado de Maurício Meirelles aos palcos nacionais. Este passatempo irá estar disponível até às 18h00 de dia 04 de Outubro, Sexta-feira, e nesse dia serão revelados os nomes dos vencedores nesta mesma publicação, sendo o sorteio feito através do sistema automático random.org. Os premiados serão contactados via email com as recomendações para o levantamento dos bilhetes acontecer nas melhores condições. Para a participação ser válida tens de seguir os passos que se seguem.

Romeu e Julieta | 26 a 29.09.2019

Convites duplos

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O Auditório do Casino Estoril recebe entre Setembro e Outubro Romeu e Julieta, do Ódio ao Amor, inspirado na obra intemporal de William Shakespeare. A célebre e eterna história de amor que sempre apaixona o público, representada inúmeras vezes pelos palcos nacionais está assim de novo disponível numa versão de teatro musical, encenada por Sofia de Castro e com produção da Encontro de Sons. Esta adaptação do musical francês, Romeo et Juliette: de l’Haine à l’Amour, de Gérard Présgurvic, chega assim agora junto do público nacional.

Como todos devem ver na vida a história de amor de Romeu e Julieta, tenho vinte e cinco convites duplos para distribuir de forma igual pelos dias 26, 27, 28 e 29 de Setembro, sessões das 17h00 e 21h30. Este passatempo irá estar disponível até às 18h00 de dia 25 de Setembro, Quarta-feira, para as sessões de Quinta e Sexta-feira, e no dia 27 para as sessões de 28 e 29 e nesses dias serão revelados os nomes dos vencedores nesta mesma publicação, sendo o sorteio feito através do sistema automático random.org. Os premiados serão contactados via email com as recomendações para o levantamento dos bilhetes acontecer nas melhores condições. Para a participação ser válida tens de seguir os passos que se seguem.

Dependência perante o outro

Imagem retirada de https://www.istockphoto.com/br

 

Porque vivem as pessoas tão dependentes dos outros em determinados pontos da vida? Será que em pleno século XXI existirá assim tanto receio de ficar sozinho, não conseguir sobreviver sem ter alguém ao lado ou existir receio de ficar mal visto, por preocupação social, por deixar o que tem quando as coisas não correm bem dentro de quatro paredes?

Sinceramente não compreendo como é que, ao contrário do que devia acontecer, ainda existem muitas pessoas que se deixam ficar numa fase de completa anulação a favor do seu par. Qual a razão disto acontecer? Na verdade quais os receios que existem para se sair desvalorizado, dar muito de si quando do outro lado nada é feito a não ser rebaixar, mostrando desapego, impaciência e somente o sentimento de pose de algo que se consegue controlar para uso próprio porque tudo parece «estar no papo». Então pessoas, o que pensam que uma vida em torno do outro vos irá dar no futuro? 

Os dados de violência doméstica e crimes entre parceiros e familiares são claros e não tendem a descer e estes atos de dependência entre pessoas livres mas que se deixam levar pelo amor não recíproco, porque quem ama não magoa, o que poderá originar com o tempo? Sim, o que com um ano pode ser um ciclo em que um dá mais que o outro, com o tempo as coisas vão ficando alteradas e podem mesmo ter tendência a piorar. 

Não aceitem ser lapas constantes, façam a vossa vida tal e qual como querem porque é isso que acontece do outro lado. Não fiquem de olhos fechados pelo amor porque nem sempre o mesmo consegue alterar uma pessoa que só pensa no seu ego, usando e abusando de quem se deixa submeter ao que se quer e deixa de ter vontade própria, não acreditando em sim mas fazendo de tudo para que o outro esteja bem. 

Pensa em ti, na tua vida e se queres mesmo viver eternamente com panos quentes para colocar o teu par num pedestal para valorizares quem não o faz por ti! Uma vida desigual não vale nada e poderá mesmo terminar mal porque quem se submete com pequenos pormenores nem se vai dando conta no quão grave as coisas podem tender a ficar com o tempo. Agir enquanto é tempo é fundamental, não esperando que se pise e machuque porque por vezes acaba por ser um rolo onde já se está tão envolvido que depois custa a sair.

Do elefante para o pássaro

De Jumbo para Auchan

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O grupo Auchan resolveu deixar cair recentemente as marcas Jumbo, Jumbo Box e Pão de Açúcar para tornar todas as lojas Auchan. E o engraçado disto tudo é perceber que o grupo, que não é líder, estando somente na preferência dos portugueses atrás do Continente (Sonae) e Pingo Doce (Jerónimo Martins), deixou de ter como imagem de marca o forte elefante com o trevo de quatro folhas na tromba para ter um pequeno e frágil pássaro. Passaram de reis a voadores sem rumo?

Será com uma imagem que reduz o poder e porte da anterior que mostrarão a força que querem impor no mercado? A Jerónimo Martins aboliu a certa altura a marca Feira Nova para juntar tudo com a forte insígnia Pingo Doce, a Sonae deixou o Modelo e Bonjour para só existir a grande marca Continente. O grupo Auchan deixou agora tudo de lado para deixar as suas lojas com o nome da própria empresa mãe que não é assim tão influente.

Qual será o objetivo se tudo continuou igual, agora com um nome mais internacional, um slogan pouco apelativo - «Militantes do Bom, São e Local» - e a figura de um animal sensível para deixar cair a força da imagem anterior que podia ser perfeitamente renovada para os tempos modernos?

Saturday Night Fever | Yellow Star Company

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A Yellow Star Company já estreou a nova grande aposta de teatro musical no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, Saturday Night Fever. Após o sucesso de Grease em 2018 e nos primeiros meses deste ano, a produtora de Paulo Sousa Costa, também encenador do espetáculo, aposta na fórmula vencedora e desta vez enche o palco com a febre de Sábado à noite. Inspirado no filme lançado em 1977 com o mesmo nome, Saturday Night Fever convida o público a recordar os grandes sucessos musicais de outrora ao som do disco sound da época e que ainda hoje é lembrado e ouvido. 

Com um elenco encabeçado por Ricardo de Sá, Beatriz Barosa e Mafalda Tavares, os três rostos mais conhecidos do público através dos vários projetos televisivos em que têm entrado, o grupo que conta com quinze rostos em palco reconta assim a história protagonizada por Tony Manero, um jovem que vive no bairro de Brooklyn e que pretende deixar o seu singelo emprego de empregado de balcão numa loja de tintas para se tornar no galã e bom dançarino que reconhece ser. Os fins de semana de dança dão a felicidade a este jovem que sofre ao mesmo tempo uma crise amorosa entre o facilitismo e a luta da dificuldade de conquistar de quem se gosta realmente. Será um concurso de dança a alterar o rumo da história de Tony? Ou todos os percalços dos ensaios e da luta pela conquista irão mostrar que existem razões para se ser bom sem ter de deixar para trás quem nos quer bem? Em Saturday Night Fever a luta pelos objetivos bem definidos e a conquista da felicidade que contraria o que os outros idealizam são um marco. Tony não hesita em deixar para trás a segurança para partir numa aventura que o deixa feliz e onde poderá ainda ter o verdadeiro amor do seu lado. 

Numa sessão com duas partes e intervalo pelo meio, a Yellow Star Company convida para mais uma temporada de espetáculos o público a visitar o grande espaço do Casino Estoril para dar a conhecer Saturday Night Fever, um musical que do meu ponto de vista necessita de ajustes após a estreia para conseguir chegar junto de quem assiste. Numa primeira parte mais fria e que parece descontectada em vários momentos entre os momentos musicais e a história que é contada, é somente após o intervalo que as coisas parecem estar coesas e melhor explicadas para quem está a assistir. O elenco divide-se entre figuras que sabem estar para entreter e quem ainda está a dar os primeiros passos e precisa de tempo para agarrar o desafio que lhe foi entregue numa história que pode conquistar com o tempo se lhe derem a volta que é necessária em alguns momentos. Se um Ricardo de Sá tem na Beatriz Barosa a contracena perfeita, existem atores que ainda não conseguem mostrar o poder de palco para agarrar atenções de modo a ser possível dizer que Saturday Night Fever tem um elenco equilibrado.

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