As coisas boas da vida...
Andamos tão concentrados pelo lado negativo dos pequenos apontamentos que nos vão acontecendo no dia-a-dia que acabamos por não aproveitar as coisas boas da vida...
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Andamos tão concentrados pelo lado negativo dos pequenos apontamentos que nos vão acontecendo no dia-a-dia que acabamos por não aproveitar as coisas boas da vida...
Publicado às 07:21
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Sempre me habituei a não dormir a sesta e foi sendo muito raro deitar ao longo do dia e acabar por adormecer. Ultimamente isso não tem acontecido bem dessa forma e percebo assim que os sinais da idade também surgem através do cansaço, mesmo que durma as horas aconselhadas de noite e consiga descansar para me sentir bem.
Não sei o que se passará mas pelas últimas semanas, se durante as tardes de folga me deixo ficar em casa encostado a olhar para a televisão ou a ler, as pálpebras começam a dar aqueles sinais bem notórios de que mais vale desligar tudo, descer a almofada e deixar que o corpo descanse e os olhos se fechem. Começa a ser um ciclo que num dos dois dias de pausa, que geralmente são seguidos, me deixe levar por umas horas pelo sono ao longo da tarde, fazendo com que depois ao deitar no horário noturno leve mais tempo a adormecer, mas chego lá.
Publicado às 07:43
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Faço aqui um comunicado aos fãs da mítica série Friends!
Nunca vi a série, nem espreitei qualquer episódio, no entanto e porque a sua crítica é boa e porque também são várias as pessoas que me questionam sobre se já vi esta célebre série que se estreou em 1994 e teve o seu último episódio em 2004, eis que fica aqui prometido de que em 2020 irei ver Friends do início ao fim, porque aqui não existe o sistema de saltar temporadas.
Publicado às 07:47
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Eu partilho, tu partilhas, ele partilha, nós partilhamos, vós partilhais e eles partilham! Aqui está o verbo partilhar no presente do indicativo a iniciar um pensamento sobre o que vai sendo mostrado pelas redes sociais. A questão que levanto é, a realidade que é partilhada é assim tão verdadeira?
Será que todas as partilhas são assim tão reais sobre o dia-a-dia de cada um? Não, ninguém mostra a verdade, no entanto se uns são livres e partilham o que querem e bem entendem e se aproximam com ou sem filtros, à primeira ou com sucessivas tentativas, outros elaboram tanto que só acabam por mostrar que a vida que querem anunciar ao mundo não passa de um rascunho mal elaborado que com o tempo acaba por não funcionar.
Aquelas selfies que não o são com todos os cuidados do mundo, com a roupa emprestada, a paisagem onde estiveram de passagem é vista sim, mas com o tempo alguém acredita que aquilo é assim tão real e que a vida daquelas pessoas acontece somente entre hotéis de luxo, praias e festas? Será que quem está a partilhar vidas de fachada tem noção que é notório que as vidas não são assim tão belas como as querem fazer pintar para passar aos outros? Vocês trabalham, acordam sem maquilhagem, cozinham, depilam-se, dizem asneiras quando se aleijam e até podem ter uma unha encravada, no entanto tudo é tão belo que até parece que não precisam do emprego onde ganham pouco mais que o ordenado mínimo nacional, visitam lojas da moda mais baratas e dividem o menu do almoço com a cara metade porque não têm fome para mais. Isso é a realidade de quem só mostra o novo fato de banho ao longe para não se ver a marca porque foi comprado numa loja online diretamente da China mas que parece igualzinho ao da Calzedonia, os ténis da Primark que são uma boa imitação de lado mas de forma disfarçada dos da Nike, o chinelo da Lefties que parece os da Havaianas. Tudo mostrado ao longe, de forma a não mostrar diretamente o local das marcas, num estudo de mercado bem conseguido para se mostrar o que não se é. Meus caros, quem vos conhece depois percebe que não têm nada a não ser demonstrações de grandeza quando na realidade se percebe que de grande nada têm à vista, só se for a imaginação para se fazerem passar pelo que não são.
Publicado às 07:02
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Título: A Fábrica de Bonecas
Título Original: The Doll Factory
Autor: Elizabeth Macneal
Editora: Topseller
Edição: 1ª Edição
Lançamento: Maio de 2019
Páginas: 384
ISBN: 978-989-8917-97-3
Classificação: 3 em 5
Sinopse: Londres, 1850. O edifício que albergará a Grande Exposição está a ser construído em Hyde Park. No meio da multidão que ali se junta, duas pessoas encontram-se por mero acaso. Para Iris, uma aspirante a artista, aquele é apenas um encontro efémero, esquecido passados poucos segundos. Mas para Silas, um colecionador fascinado por coisas estranhas, aquele momento marca um novo começo?
Quando Iris é convidada a posar como modelo para Louis Frost, um pintor pré-rafaelita, ela aceita, com a condição de que Louis também a ensine a pintar. De súbito, o mundo de Iris transforma-se numa experiência dominada pelo amor e pela arte, indo além de tudo aquilo com que sempre sonhou.
Só que o mundo de Iris pode ruir a qualquer momento, pois Silas só consegue pensar numa coisa desde o primeiro encontro de ambos. E a sua obsessão torna-se cada vez mais sombria?
Opinião: Voltamos a 1850 e entramos no ambiente de A Fábrica de Bonecas, o primeiro romance de Elizabeth Macneal onde diversas personagens ganham vida entre ambientes escuros e assustadores. Conhecendo as gémeas Iris e Rose, que trabalham para a severa Sra. Salter numa fábrica onde bonecas de porcelana são pintadas e embelezadas, o que cria desde logo aquele local pesado a que as bonecas de porcelana são associadas por estarem sempre a olhar para todos os cantos. A par disto, é também dado a conhecer ao leitor o jovem Albie, a criança que encontra os animais mortos e deformados para os entregar a Silas, um colecionador que sonha com a criação do seu próprio museu de objetos esquisitos. No entanto o desenrolar da história acontece a partir do momento em que Iris conhece Louis Frost, um pintor pré-rafaelista, que tal como todos os outros a vêem como um objeto e não como uma mulher com limitações. Será que os sonhos de Iris, perante a desaprovação dos pais em se tornar numa artista e querer aprender com quem já o é seguem em frente ou a visão que têm de si acabará por a levar ao sacrificio e à queda dos planos?
Com Louis apaixonado por Iris a partir do momento em que se conhecem e que a começa a ter como inspiração ao mesmo tempo que lhe dá aulas e com Silas a ser apresentado e a mostrar também interesse na jovem, o que não é coordenado com os seus sentimentos, os pratos da balança parecem equilibados, no entanto as coisas não acontecem bem assim. Os contornos obscuros que envolvem Silas dão o mote para que a loucura de toda a história surja, baralhando sentimentos, desencadeado comportamentos e seguindo de encontro à premissa apresentada na capa, de que «a liberdade é uma coisa preciosa».
Com uma boa escrita mas de ritmo lento e complicado de assimilar no início, A Fábrica de Bonecas não me conseguiu cativar como era de esperar, talvez por ser demasiado leve dentro do estilo que retrata e não conseguir aprofundar os momentos que podiam revelar os reais transtornos e obsessões de cada personagem. Primeiro a falta de envolvimento e depois a incapacidade de aprofundar, levaram a que este romance com pontos de thriller seguisse o seu caminho sem deixar marca.
Publicado às 07:11
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Habitualmente e em privado considero-me um ser humano pacato, que passa de forma despercebida e com capacidade para não me meter ao barulho no centro de qualquer confusão, não gostando de grandes ajuntamentos, complicações, multidões e barulhos. No ciclo social e muito com as pessoas com quem estou completamente à vontade tenho um pouco de palhaço em mim com aquelas piadas que por vezes surgem do nada e que ajudam a colocar todos os que me rodeiam bem dispostos sem necessitar de me esforçar grande coisa.
O que sou eu? Sou o Ricardo, a pessoa que sai para a rua nas primeiras horas do dia de forma calma, com má cara porque não apetecia acordar cedo mas que rapidamente se transforma para animar a malta, deixando que a boa disposição passe, anime e abafe um pouco do que vai na alma e que raramente é passado para quem olha e acredita que está sempre «tudo bem» quando assim não acontece. Sou um pouco aquele camaleão que se vai adaptando ao que é necessário para estar sempre no caminho certo perante quem está do outro lado, escondendo os desafios interiores com que vou andando a matutar dias a fio em busca de respostas que nem sempre chegam e acontecimentos que tardam em acontecer.
As piadas saem sem pedir, as conversas fluem, os desafios surgem e a vida continua, em privado ou publicamente como se tudo o que é mostrado fosse a verdade, somente a verdade que os outros querem ver porque de problemas todos estão cheios, somente também os deixam na porta quando entram num espaço e é necessário provar que se consegue separar o azeite do vinagre sempre que é necessário para nosso próprio bem.
Publicado às 07:02
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Bem me parecia que me encontrava entre os signos mais inteligentes do zodíaco. Escorpião que é Escorpião não pode ter somente fama de ruim com pontos fortes de malvadez. Uma publicação brasileira, a Oh My Mag, com destaque também no portal nacional Notícias ao Minuto, publicou alguns dados revelados pelos especialistas da matéria em que indicam que os signos Capricórnio, Escorpião e Gémeos assumem o top três dos mais inteligentes. Claro que estes dados são gerais, mas lá estar já é bom só para perceberem que a maldade que nos atiram sempre à cara é requintada com uma certa sabedoria e muita sapiência.
Só para vos dar um cheirinho do que dizem de Escorpião, aqui vos argumento que referem que a mente brilhante que possuímos nos ajuda a ser intuitivos, verdade que assumo, sendo que a inteligência vem do lado emocional. A par disto tenho ascendente em Caranguejo, que se encontra na sexta posição e que alia a criatividade à inteligência para transmitir boas ideias e fazer-se entender de forma discreta. Sim, sinto que sou assim.
Agora que sabem que os Escorpiões que andam à vossa volta são inteligentes no seu modo de estar na vida e de agir, tenham muita atenção quando mandam postas de pescada ao ar devido ao mau feitio e afins sobre nós. A vingança depois é estudada e bem preparada porque afinal a intuição está do nosso lado. Muita atenção a todos os queridos signos que nos invejam!
Publicado às 07:07
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A 17 de Setembro de 2017 anunciei ao mundo via blog que iria iniciar leitura do livro Nada Menos Que Tudo, da autoria de Afonso Noite-Luar, tal como podem comprovar se visitarem o texto em questão. Hoje, em pleno Verão de 2019, continuo a detetar uma certa curiosidade sobre a minha possível opinião perante este livro, o que não aconteceu. E qual a razão de tal não ter acontecido, perguntam desse lado e bem. Pois bem, a verdade é que não finalizei a leitura, não existindo assim opinião formada sobre o mesmo para ser publicada para que todos pudessem passar os vossos lindos olhos. No entanto, praticamente dois anos depois e por verificar tamanha curiosidade que me leva a ter o texto sobre a Atual Leitura de outros tempos entre os mais vistos em algumas semanas do ano, resolvi, por vocês que visitam o blog em busca de opinião formada sobre o Nada Menos Que Tudo, voltar a pegar de início nesta obra do gentil Afonso Noite-Luar, publicada pela editora Manuscrito e ler do início ao fim para vos poder dar uma ideia do que senti ao longo de cada partilha que é feita sobre o autor perante as suas pequenas histórias contadas. Faço isto por quem me segue e chega até ao blog propositadamente devido a este livro, como tal aguardo que quem leu alguma coisa do autor que se faça ouvir porque a opinião chegará finalmente dentro de alguns dias aqui pelo blog. Combinado? Siiiiiiiim!
Publicado às 07:25
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Hoje apetece-me falar sobre o facto de todos poderem encomendar de forma totalmente segura livros nas livrarias online que se encontram disponíveis. Neste momento e em modo a falar das livrarias perante as quais sou afiliado, aconselho-te a visitar a Wook e a Bertrand Livreiros para procurares as últimas novidades, aquele livro que já estás para comprar à algum tempo ou o destaque do momento. Geralmente e com bastante regularidade, as livrarias online vão tendo descontos variados, entre os vários estilos literários, do romance ao terror, do fantástico ao histórico, das viagens à gastronomia, existindo também diversas promoções sobre determinados autores, sendo estas oportunidades únicas para se fazerem aquelas compras que estão em lista de espera pelo melhor preço.
Com as tuas compras não pagas mais, obténs descontos exclusivos das lojas online, recebes rapidamente os teus livros e eu, como afiliado que sou enquanto blogger, ainda obtenho uma comissão perante as compras que são feitas. Não pagas mais por isso e eu poderei adquirir novos livros com a tua ajuda para continuar a mostrar as minhas leituras com as partilhas que sempre vou fazendo com a opinião sobre o que vou lendo.
Publicado às 07:54
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Título: A Deslumbrada Vida de João Novilho
Autor: Jorge Tinoco
Editora: Guerra e Paz
Edição: 1ª Edição
Lançamento: Fevereiro de 2019
Páginas: 232
ISBN: 978-989-702-457-3
Classificação: 3 em 5
Sinopse: Impiedoso e inquietante, este romance espelha, sem meias-tintas, um quadro sociopolítico da vida portuguesa contemporânea na sua mais degradante expressão. Nele se entretecem e entrechocam as mais primárias e inescrupulosas ambições de domínio e de poder, corporizadas de forma superlativa no autarca João Novilho.
A sua meteórica ascensão política é conseguida à custa de tudo quanto pode transformar o exercício autárquico digno e credível na mais venal, corrupta e execrável perversão dos ideais democráticos de um município, Rio Novo de Mil Nomes. O envilecimento do carácter, a manipulação das consciências e a degradação das instituições conduzem-no a um beco sem saída.
Entre amores e desamores, este é também um romance recheado de deliciosos retábulos poéticos e de parágrafos palpitantes de exuberante erotismo, onde a sexualidade se manifesta desabridamente, tanto de forma descoberta como revestida de fantasia ou até de chantagem despudorada.
Opinião: Numa história que atravessa os meandros políticos surge assim, pelas mãos de Jorge Tinoco, A Deslumbrada Vida de João Novilho, onde o desencantamento com a vida política do próprio autor, que foi autarca de Amares, distrito de Braga, deu o mote para esta narrativa de ficção com traços reais do que se pode encontrar num país recheado de problemas de poder.
Publicado às 07:34
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