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O Informador

Becoming, A Minha História | Michelle Obama

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Título: Becoming, A Minha História

Autor: Michelle Obama

Editora: Objectiva

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Novembro de 2018

Páginas: 480

ISBN: 978-989-6560-58

Classificação: 5 em 5

 

Sinopse: Protagonista de uma vida plena e bem-sucedida, Michelle Obama tornou-se numa das mulheres mais emblemáticas e incontornáveis da nossa era. Como Primeira-dama dos Estados Unidos da América, e primeira afro-americana a desempenhar esse papel, ajudou a criar a Casa Branca mais acolhedora e inclusiva da história, ao mesmo tempo que se estabeleceu como uma poderosa defensora de mulheres e meninas nos EUA e em todo o mundo, mudando drasticamente a forma como as famílias procuram uma vida mais saudável e activa, estando sempre ao lado do marido enquanto este conduzia os destinos dos EUA, acompanhando alguns dos seus momentos mais angustiantes. Ao longo do caminho, Michelle Obama mostrou-nos ainda alguns passos de dança, deu-nos a conhecer a sua mestria no Karaoke, e criou duas filhas sob uma pressão mediática implacável.

Nas suas memórias, uma obra de reflexão profunda e uma narrativa fascinante, Michelle Obama convida os leitores a entrar no seu mundo, relatando as experiências que a moldaram -- desde a infância na zona sul de Chicago, passando pelos anos como executiva, equilibrando as exigências da maternidade e o trabalho, até ao tempo passado no endereço mais famoso do mundo. Com honestidade e inteligência, descreve os seus triunfos e decepções, públicas e privadas, contando a história completa de como viveu, nas suas próprias palavras. Terno, sábio e revelador, Becoming é um relato íntimo de uma mulher de alma e substância que desafiou constantemente as expectativas - e cuja história nos inspira a fazer o mesmo.

 

Opinião: Fantástico é a palavra que melhor descreve o livro Becoming, de Michelle Obama! Sim, esta obra que retrata na primeira pessoa a vida e obra já feita por Michelle Obama é daquelas narrativas tão boas que mesmo com o final apetece continuar a saber o que foi acontecendo ao longo dos seus anos, antes, durante e após a passagem pela Casa Branca. 

Confesso que não sabia muito da ex-primeira-dama nem mesmo do seu marido, tirando as informações básicas, que nós em Portugal, fomos tendo através dos meios de comunicação, mas com este livro fiquei rendido tanto a Michelle como à própria família Obama pela humanidade com que tudo é relatado neste livro que vai para além de vivências, sendo uma autêntica verdade e boa fonte de inspiração que são transmitidas através de uma forte gentileza e empatia que são passadas pela forma como tudo é contado. 

Special | Netflix

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Special, aquela série que mal estreou e foi vista praticamente pelo público que atraiu num só dia. Com uma pequena e rápida temporada de oito episódios de quinze minutos cada, esta produção da Netflix conta a história de um jovem homem gay que sobre de uma leve paralisia cerebral. Interpretado e escrito por Ryan O'Connel, e produzido por Jim Parsons, o famoso Sheldon de A Teoria do Big Bang, Special é daquelas comédias leves, simples, com sentido e rápidas para ser vista numa breve tarde de pausa. 

Ryan O’Connel aqui interpreta Ryan Hayes, numa versão que vai muito ao encontro da realidade do ator, que passou para a série muito do que é na realidade, uma vez que também sofre de paralisia cerebral e sempre lidou com a sua homossexualidade de forma livre. O ator resolveu criar em personagem uma versão melhorada de si e uniu assim numa só série os dois mundos que geralmente são retratados de forma individual, focando somente o lado gay, como acontece em várias séries, ou o lado da doença. Em Special é feito o chamado de dois em um e as coisas correram mesmo bem. 

Com um modo simples, direto e bem disposto de contar a história, Special é aquela comédia emocional que retrata a vida de um rapaz que integra a redação, como estagiário, de uma revista digital, mas esconde a sua paralisia com o facto de ter sofrido um acidente automóvel. Não escondendo em algum momento o facto de ser gay, é a doença que o altera, mas aos poucos e com o convívio e os sonhos pela frente, o seu mundo floresce e as limitações começam a ser ultrapassadas com a ajuda de quem entende Ryan. Mas será que a descoberta sobre o facto de sofrer paralisia cerebral não irá alterar o modo como alguns o olham? Entre ser gay e ser preso de movimentos, esta personagem mostra precisamente o que prevalece perante os olhares alheios de preconceito. 

Calma, já existe combustível!

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E acabou a greve dos condutores dos transportes de combustível. Após dias com todos a corrermos para os postos de abastecimento, eis que Governo, sindicato e ANTRAM entram em acordo e a greve terminou, com tudo a voltar a partir de agora à normalidade. 

A greve terminou e tudo ficou combinado para que pelos próximos meses as negociações comecem com a finalidade de valorizar a atividade de motorista de materiais perigosos. A partir de agora e de modo a lutarem pelos seus direitos, as três entidades irão reunir para definirem uma nova tabela salarial, subsídio de risco, formação especial, seguros de vida específicos e exames médicos complementares. 

Após este momento de informação, acrescento-vos que já vi boas pessoas a abastecerem com medo que o mundo terminasse e depois a fazerem as suas compras para a preparação dos dias de Páscoa, isto porque se não existe combustível os supermercados também ficariam a meio gás daqui a uns e poucos dias. 

 

Corrida ao combustível

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Os transportes de combustível entraram em greve e mais de meio Portugal entrou em combustão com as corridas aos postos de abastecimento. Tive perceção do que poderia estar a ser preparado no próprio dia de manhã, ou seja, na Terça-feira, mas foi só à noite, já após as 22h00, que consegui entender a verdadeira dimensão do tema. 

Passei por dois postos de combustível com longas filas de espera, olhei para o regulador do depósito e pensei que devia dar a volta e deixar-me ficar em espera, mas segui na esperança que no dia seguinte, Quarta-feira, tudo ficasse resolvido, já que iria existir reunião entre o Governo, sindicato e ANTRAM. No entanto e como sei como as coisas funcionam entre nós, resolvi já bem perto de casa ficar em modo espera num posto de combustível. A fila nem demorou a andar, isto porque Gasóleo já não existia, sobrando só mesmo o que necessitava, a 95. Esperei, coloquei o carro no seu devido lugar, fui pagar para abastecer 40€ e quando regressei consegui entender a verdadeira noção das coisas. O depósito das bombas estava a dar realmente as últimas. Demorei mais de cinco minutos e arrisco a dizer bem perto dos dez, para colocar os litros pagos. Tudo estava bem lento, mostrando que o depósito estava a ficar vazio e já estava a dar as últimas naquele momento. 

Hoje escrevo este texto com a certeza que o pensamento de que afinal tinha de parar e perder tempo em espera valeu a pena. A reunião não deu em nada, servindo de pouco, e somente os serviços mínimos foram assegurados, ficando a maioria dos postos de abastecimento sem combustível por mais uns dias. 

Expoente máximo da Sensibilidade

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Ando muito sensível nos últimos tempos e não há problema algum em o admitir. Sei que estou bem, sinto-me em grande paz de espírito mas ao mesmo tempo não posso encontrar motivos de perda, afastamento ou de tristeza que logo e de forma fácil percebo que uma lágrima surge pelo canto do olho como se estivesse sempre pronta a disparar como uma bala perdida. 

Vejo uma série onde alguém desaparece ou tem de se afastar e choro. Vou ao cinema e adoro, mas isto já é um gosto antigo, ver um bom filme de lágrima fácil. Uma doença de alguém que por vezes somente conheço de vista e que me faz ficar sensível. Um colega de trabalho parte para um novo desafio profissional por vontade própria e choro por saber que tenho uma equipa que jamais tive e que de um momento para o outro começa a desaparecer. Alguém parte para a sua vida eterna e começo a pensar que podia ser um ente-querido e lá vem a lágrima. Estes são apenas alguns exemplos do que me tem feito ficar sensível pelas últimas semanas. 

Tenho neste momento consciência que estou numa fase bem calma a nível pessoal e que isso me dá alguma tranquilidade, no entanto e como já me disseram, com os anos a passarem parece que me tenho tornado num ser sensível a nível de sentimentos, aproximação, aconchego e carinho. Nunca me senti afetuoso num nível geral mas agora e olhando para os meus pensamentos e comportamentos, percebo que sou um moço que não demonstrava o quanto gosta de ter por perto determinadas pessoas mas que tem ficado cada vez mais lamechas e com demonstrações que acabam por denunciar que estou cada vez mais necessitado do bem que me conseguem dar. 

Ai, que me custa!

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Uma verdade é esta! Ir trabalhar cedo é bom porque também mais cedo consigo regressar para casa, mas habituar-me a não entrar logo às 09h00 tem feito com que acorde sem despertador e muito mais bem disposto. Quando é necessário acordar cedo e com o telemóvel a servir de alarme, eis que a má disposição matinal ataca para ficar em modo Gru, o Maldisposto. 

Eu, que até gosto, de chegar cedo a casa, estou a ficar cada vez mais habituado a aproveitar a manhã, acordando sem horário certo, fazendo o que tenho a fazer com calma e depois seguir para o trabalho mas já bem acordado. Entro mais tarde mas saio também mais tarde, o que me prende a fazer alguma coisa ao serão, mas não se pode ter tudo não é?

Até já, Notre Dame!

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Praticamente daqui a um mês iria visitar a Catedral de Notre Dame, se tudo corresse bem até lá e se o fatídico incêndio não tivesse surgido. Como disse, iria visitar, mas neste momento sei que não o vou fazer, fazendo no entanto questão de por lá passar na mesma para ver o que restará deste edifício histórico e majestoso de Paris. 

Mais um grande legado da humanidade e da família católica com mais de oitocentos e cinquenta anos de história que termina assim. O Mundo neste momento está de luto por Notre Dame onde só ficarão certamente as grandes paredes exteriores para contar uma história de séculos!

 

Falha nas redes sociais deixam planeta em sobressalto

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«Falha nas redes sociais deixam planeta em sobressalto» podia ser o título de uma notícia num qualquer jornal sensacionalista mundial. Mas não é, pelo menos que saiba, e foi antes o título que optei por colocar a este texto por ter percebido que algumas redes sociais - Facebook, Instagram e WhatsApp - estiveram mais de duas horas sem funcionar no passado Domingo. O que parte dos utilizadores fizeram? Ficaram em pânico e utilizaram outras redes sociais para comentarem e tentarem perceber o que se estava a passar. 

Após umas falhas há semanas, eis que as três redes sociais voltaram a ficar offline sem aviso prévio e pelo pânico que se instalou parece que parte do planeta parou. Se uns deixaram de aceder a vários contas de lojas online ou de jogos online por acederem através do Facebook, existem também os que se questionaram sobre o que estaria por detrás desta quebra.

Estariam a fazer testes para perceber como o sociedade reage à ausência de redes sociais? Isso não me parece, mas uma coisa é certa, gostaria de perceber como seria a nossa vida em geral se ficássemos uma semana sem acesso a todas e quaisquer formas de comunicar através da internet. O mundo iria parar mesmo, tudo estaria desligado por atualmente tudo ser feito através de um clique, onde as coisas se sabem num simples segundo através de uma imagem ou uma simples palavra partilhada.

Confesso que dei pela falha já perto do fim mas pensei que fosse um problema de rede, uma vez que também a internet estava com complicações para abrir aplicações de jornais online e afins. Não percebi logo que as redes sociais estavam com falhas e só visitando o Twitter entendi que «o drama, a tragédia, o horror» estavam instalados de forma geral com seres a arrancarem cabelos e a pensarem em se atirarem de pontes porque ficaram desligados do mundo por algumas horas. Claro que estou a exagerar, mas acredito que muitos ficaram todo o tempo em que estiveram sem redes sociais a atualizar as aplicações até que as mesmas reagissem em género de tratamentos de choque.

Arrumações noturnas

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Tenho uma questão a fazer a quem vive em prédios ou moradias geminadas, visto achar e querer mesmo acreditar que não serei caso raro a sofrer com as arrumações noturnas de casa dos vizinhos do lado em alguns dias da semana. 

Estão a ver aquelas pessoas que têm todo o tempo do mundo, que dormem durante toda a manhã porque os horários são geridos por si e não pelo regulamento de uma entidade patronal? E estão a ver essas mesmas pessoas que acordam mais tarde que a maioria da sociedade e se deixam também ficar até mais tarde acordadas? E agora imaginem que essas mesmas personagens além de dormirem um pouco ao contrário dos outros por não existirem necessidades de cumprirem horários e acharem que os outros, os vizinhos, não ouvem que de noite é que andam a fazer limpezas em casa, rastejar móveis, abrir e fechar janelas e com as vassouras, mopas e afins a baterem nas paredes, esquecem-se que não vivem neste planeta sozinhas. 

Agora digo-vos que isto acontece em horários para lá da hora do silêncio que em sociedade é pedido para uma boa comunhão entre todos. A mim incomodam mas não é isso que não me leva a adormecer, mas há quem ganhe alguns nervos por se concentrar em demasia no barulho alheio e depois quem ouve a resmunguice acaba por se irritar. 

Alergia de regresso!

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Há uns dias vi no noticiário que estavam a caminho vários dias que podiam ser complicados para quem sofre de alergias. No momento pensei que teria de estar atento. Ontem os primeiros sintomas alérgicos regressaram, após umas semanas de pausa.

A concentração de pólenes encontra-se elevada em várias zonas do país e com a sorte que tenho logo me bateu à porta, como um ser sensível que sou, uma nova dose alérgica. Os olhos já parecem pesados, os ouvidos fazem os seus batimentos estranhos e os pingos no nariz iniciaram a sua rota sem paragem, já para não falar na garganta que puxa aquela sensação estranha de tosse irritadiça. 

Os pólenes estão revoltados e alguém tem de levar com as consequências de tais ajuntamentos. Vamos lá atacar e esperar que estes aglomerados desapareçam rapidamente.