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O Informador

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Elite foi anunciada como estreia Netflix com toda a pompa e circunstância e assim que ficou disponível na plataforma mostrou que tudo o que foi feito antes do seu lançamento só aumentou as expetativas sobre uma produção de excelência. Esta série chegou, vi e fiquei totalmente convencido!

Elite encontra-se dentro do drama, suspense com bons toques de romance, entrando num estilo onde muitas séries que existem por aí já andam, no entanto esta história criada por Darío Madrona e Carlos Montero conseguiu servir os mesmos ingredientes mas trabalhados de um modo que em termos culinários poderíamos falar num requinte gourmet. E foi através da diferença do que é servido em Elite que senti, desde o primeiro de oito episódios, que tinha série para ver de forma rápida. E assim foi. 

Tocando em inúmeros temas sociais que são debatidos constantemente em ficção, esta produção conseguiu dar a volta a cada elemento essencial que é retratado e dar-lhe novo tratamento. O preconceito, as diferenças hierárquicas e entre classes sociais, as aparências, a chantagem e a submissão são temas bem relevantes nesta série que num mundo de adolescentes não deixa de abordar a sexualidade e de forma bem visível com temas como as doenças sexualmente transmissíveis, as relações abertas e a homossexualidade presentes ao mesmo tempo que tudo vai acontecendo entre pobres e ricos, condomínios de luxo e bairros sociais, que se têm de unir após um terramoto que destruiu uma escola pública. A influência e as inúmeras possibilidades que nos tempos que correm surgem com o mundo da internet e a droga são outros temas bem abordados e conjugados com todos os outros numa mistura explosiva de histórias que se cruzam e que dão assim origem a mais uma boa série espanhola feita para todos. As discussões são lançadas em Elite através de um grupo de jovens e suas famílias, mas o retrato poderia ser de um qualquer ponto do Mundo, uma vez que a diversidade e a forma atual como tudo é contado são reais. 

Histórias a serem desvendadas com o tempo, mas de início logo é possível perceber que um crime acontece e é necessário encontrar o autor do homicídio. Afinal de contas, quem é o culpado de um final que é mostrado desde o início? Quem tem máscaras a caírem perante o dinheiro, os interesses e a ascensão social? Poucos são aqueles que não têm nada a esconder e é assim que em poucos episódios conseguimos perceber a transformação de todos, uns para se libertarem dos medos com que vivem, outros para mostrarem quem realmente são pelos seus pontos negativos. 

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Título: Uma Coisa Absolutamente Incrível

Título Original: An Absolutely Remarkable Thing

Autor: Hank Green

Editora: Topseller

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Outubro de 2018

Páginas: 320

ISBN: 978-989-8917-45-4

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: São 3 horas da manhã e April May tropeça numa escultura GIGANTE; uma espécie de robot com três metros de altura e aspeto de samurai. Perante a descoberta, April faz a primeira coisa de que se lembra: filma a bizarra estátua. O vídeo é publicado no YouTube e, da noite para o dia, April torna-se famosa por ter sido a primeira no mundo a registar a existência da estátua - aquela que viria a ser parte de um conjunto de mais de 60, espalhadas por várias cidades do mundo. Pouco habituada ao estrelato e às consequências da fama viral, April torna-se internacionalmente famosa e fica associada aos robots.

Um movimento emergente desperta. As pessoas querem saber: O que são estes robots e porque existem? Quem os terá criado? E mais importante ainda: serão perigosos? April começa a sua investigação e, reunindo um grupo improvável de pessoas, tenta perceber a origem destes robots e o seu sentido neste mundo.

Hank Green explora de modo magistral a forma como lidamos com o medo e o desconhecido, e como as redes sociais transformaram aquilo que entendemos por fama.

No seu fantástico romance de estreia, Hank Green revela-nos a história de uma jovem que se torna acidentalmente famosa - para logo se encontrar no epicentro de um mistério muito maior do que poderia imaginar.

 

Opinião: À primeira vista a história de Uma Coisa Absolutamente Incrível não me cativou por saber que a aparição de uma figura gigante em várias cidades mundiais estava no centro da ação e tudo o que foge do tipicamente normal não me costuma convencer em termos literários. No entanto foi através de Apryl May que consegui ficar convencido logo de início com esta narrativa para seguir em diante.

Através do que é contado na primeira pessoa por Apryl, o leitor é convidado a entrar num mundo bem real onde o imaginário tem lugar. Com recurso às redes sociais, um tema bem atual nos dias que correm, esta jovem que estava quase que desligada do mundo da internet, vê-se envolvida de um momento para o outro num turbilhão de mudanças de vida a partir do momento em que foi a primeira a ter contacto com um Karl, o gigante robot que lhe aparece subitamente pela frente. Ao mostrar o seu achado e com os Karls a aparecerem em várias cidades mundiais, Apryl começa a ser o rosto humano que se encontra ao lado deste fenómeno, passando a sua pacata vida a dar lugar a entrevistas desenfreadas sobre o tema, sendo necessário marcar presença pelas redes sociais para mostrar que está viva e que pode estar em contacto com todos os que querem saber um pouco mais sobre o que está a acontecer em torno de um fenómeno que se torna viral. 

 

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Já está disponível a nova série espanhola original Netlix. Elite ficou disponível hoje, 5 de Outubro, e só vos posso dizer que bastou o início do primeiro episódio para querer continuar a ver. 

Contando com alguns rostos conhecidos da série A Casa de Papel, Jaime Lorente (Denver), María Pedraza (Alison Parker) e Miguel Herrán (Rio), esta nova produção que agora estreou foi anunciada antes mesmo da série em que os atores participaram ser lançada na plataforma Netflix o ano passado. Elite já estava a ser preparada antes do reconhecimento de A Casa de Papel, sendo assim a segunda série espanhola totalmente original Netflix após Las Telefonistas. Itzan Escamilla, Miguel Bernardeau, Arón Piper, Danna Paola, Ester Expósito e Mina El Hammani integram também o elenco de Elite, série criada por Darío Madrona e Carlos Montero. 

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Theresa May não tem tido vida fácil nos últimos tempos como Primeira-Ministra britânica, no entanto e para tentar passar uma imagem distinta da formalidade habitual, a entrada no congresso do Partido Conservador foi feita a dançar, descordenada, sorridente e a gozar consigo própria ao som de Dancing Queen dos Abba. 

Enfrentando a oposição dentro do próprio partido face às negociações para com a saída da União Europeia, Theresa May quis assim mostrar um outro lado, o da boa disposição perante o que tem acontecido nos últimos meses, entrando em palco sem jeito algum para dançar mas criando um momento caricato que surpreendeu a plateia e o Mundo. 

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Comecei a ver série Fariña, na Netfix, por ter visto bons comentários acerca da produção que iria de encontro ao sucesso de Narcos. O tráfico de droga na Galiza é a base desta série, relatando acontecimentos reais na década de 80, altura em que o setor da pesca começou a sofrer alterações que levaram pescadores e mercadores a procurarem novos negócios. Prometia, pela forma como foi publicitada, ser uma grande produção com uma história que pretendia conquistar e onde os cerca de sessenta minutos de cada episódio passariam de forma rápida. Posso dizer que nada disso aconteceu enquanto fui vendo Fariña. 

Substituindo a pesca pelo contrabando de tabaco logo no primeiro episódio para manterem famílias e negócios de fachada e posteriormente entrando no mundo da droga, o espetador é convidado a conhecer Sito Minãnco, interpretado por Javier Rey, o verdadeiro barão que parece tudo conseguir conquistar. A partir daí o grupo de traficantes e seus discípulos segue a sua linha, com a investigação sempre por detrás para os tentar deter. Entre perseguições, prisões, protestos e lutas internas, a história de Fariña é recontada com base no que aconteceu realmente. 

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Existem situações que podem acontecer por mero descuido. Existem outras que não são um simples descuido, sendo mesmo a crença que permanece em como tudo vai correr da melhor maneira.

Imaginemos uma reunião com mais de trinta pessoas, onde poucos se conhecem. O que deverá ser um dos primeiros procedimentos a ter antes de entrar na sala? Desligar o som do telemóvel! O que acontece já durante os esclarecimentos? Um telemóvel toca, mas não fica sozinho!

Entramos na sala e alguém se esqueceu de colocar o telemóvel no silêncio. Desculpável, o aparelho toca e é colocado nesse momento sem som. Quem está responsável pelo grupo pede para se verificar quem não tem o seu telemóvel no silêncio para o colocar. O que acontece uns minutos depois a alguém que por acaso, mas só mesmo por acaso, até verificou se estava tudo bem com o seu amigo tecnológico? O toque! Olhou para o ecrã no momento do pedido após a primeira interrupção para quê? É que não foi certamente para verificar o som, sendo mais para fazer que tinha visto o que afinal não viu. 

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Título: O Medo

Título Original: The Fear

Autor: C. L. Taylor

Editora: Topseller

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Setembro de 2018

Páginas: 320

ISBN: 978-989-8917-24-9

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Quando Ben, o novo namorado de Louise, a tenta levar numa viagem-surpresa a França, ela entra em pânico, sai do carro e foge. Ben não entende. Não pode entender, porque não sabe o que aconteceu a Louise da última vez que um namorado a levou pelo canal da Mancha. Ela tinha 14 anos. Mike tinha 31. E o que aconteceu deixou marcas em Louise para sempre.

Hoje com 32 anos, Louise nunca conseguiu ter uma relação estável. Guarda o seu segredo inconfessável dentro do peito e, por isso, ninguém a conhece verdadeiramente. Depois do que aconteceu com Ben, decide fugir do mundo e isolar-se. Abandona Londres, deixa os amigos e começa a procurar um novo emprego perto da casa onde cresceu, que agora lhe pertence.

Ao instalar-se, descobre que Mike, agora com 49 anos, ainda vive e trabalha na vila. Quando o vê a beijar uma rapariga de 13 anos, Louise decide que já chega.

Está na altura de Mike sentir o medo com que Lou vive desde aquela viagem.

 

Opinião: O Medo nada esconde logo quando é apresentado ao leitor. Neste thriller psicológico de C. L. Taylor o leitor é convidado a encontrar personagens que sentem o terror perante os outros de diferentes formas. 

Louise é a personagem central desta narrativa que desde cedo mostra uma mulher amedrontada e marcada por atos a que foi sujeita no passado. Enfrentando o presente e tentando seguir a sua vida ao lado de Ben, o novo namorado, Lou, como é tratada, tem consigo a dor de um romance com um homem, seu professor, mais velho, quando tinha somente 14 anos. Enganada, violada e apaixonada, Lou não conseguiu enfrentar o agressor em tribunal e nos tempos que correm percebe que os poucos anos de prisão foram poucos e que de pouco serviram para uma mudança de um homem sem escrúpulos. 

Uns bons anos depois, Lou percebe que Mike, o professor, volta a envolver-se com uma outra jovem, Chloe, que com problemas familiares se deixa levar pela amizade que a leva a cair num fosso perigoso e onde toda a história parece voltar a repetir-se. 

Esta narrativa retrata a pedofilia de um prisma diferente do que habitualmente é fornecido ao leitor. Encontramos um Mike aparentemente como um homem psicologicamente bem junto de quem o rodeia, com características que em nada indicam o que esconde por detrás de um rosto amigo e que só quer que a louca que o tramou no passado desapareça de vez da sua vida. No entanto as aparências enganam e este Mike tem os ditos comportamentos desajustados, no entanto não é o louco assassino que rapta, abusa e mata, é sim um homem que tem na adolescência o seu alvo, aproximando-se de jovens inocentes e que precisam de apoio para se aproveitar como se fosse o grande protetor e salvador. Não é simplesmente mais um livro em que a pedofilia e violência sexual são debatidos de forma extrema e com recurso a cenas bem agressivas e sangrentas, visto que por aqui as bases são as mesmas mas os contornos são demonstrados de forma diferente e de modo a mostrar que no final tudo pode mesmo acontecer.

Recorrendo a passagens temporais entre o presente e a lembranças do passado de Lou, que chega mesmo a entregar o seu diário da altura a Chloe para lhe demonstrar a semelhança entre as suas duas histórias, esta narrativa consegue prender pela forma como vai sendo descrita, de como tudo se vai passando, colocando Louise, Chloe e mesmo Wendy, a ex-mulher de Mike, em confronto pelo bom e mau que cada uma passou para superar as diversas situações que este homem as fez passar. 

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No passado Sábado, 29 de Setembro, realizou-se na Associação Naval de Lisboa a segunda edição da Sushi Wine Party, que entre as 17h00 e as 23h00 recebeu centenas de apreciadores de sushi mas também de bom vinho. Eu marquei presença no evento e além da excelente vista com o pôr-do-sol no rio Tejo com o Padrão dos Descobrimentos ao fundo, as iguarias aliadas à bebida serviram de companhia para um serão bem passado.

Com a Doca de Belém mesmo ao lado, a Sushi Wine Party foi organizada pela revista Paixão Pelo Vinho que se aliou à Associação Naval de Lisboa para promover este evento que contou num ambiente de festa, com provas de vinho e pratos gastronómicos para despertar os cinco sentidos de quem passou pelo certame ao longo do final de tarde e início de noite. Contando com cerca de duzentos vinhos de Portugal a acompanhar as iguarias e petiscos nacionais, o ambiente foi composto ainda com animação musical entregue ao projeto SaxChique onde a música do DJ Pedro Monchique foi acompanhada ao vivo ao som do saxofone. 

Sushi ao encargo do restaurante Chiyome e os petiscos portugueses, hambúrgueres em bolo do caco, caldo verde, tábua de queijos e enchidos da responsabilidade do restaurante da Associação Naval de Lisboa, a Sushi Wine Party contou com um lote de produtores de vinhos, espumantes e gin de várias regiões do país para que a comida estivesse bem acompanhada pela bebida. Do Douro a Quinta da Barca apresentou os vinhos Busto aos presentes que puderem também desfrutar dos vinhos da Lagoalva e Adega do Cartaxo como representantes da região do Tejo. Já a Vinícola Castelar representou a zona da Bairrada, enquanto que a Quinta de Sant'Ana do Gradil estava praticamente em casa a representar Lisboa. A Península de Setúbal fez-se representar pela Herdade Canal Caveira e pela Herdade Pegos Claros e o Alentejo foram os vinhos da Quinta da Plansel, Quinta do Quetzal e Herdade da Calada que fizeram as honras da casa. Em termos de vinhos o produtor Lua Cheia em Vinhas Velhas apresentou ainda o seu portefólio dos vinhos da região de Vinhos Verdes, Douro, Dão e Alentejo. No mesmo espaço ainda existiu tempo para a prova do gin Sun Doors, de terras ribatejanas, na zona de Santarém. 

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