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O Informador

Convites Duplos | Quase Normal | 11.05.2018

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Next to Normal QUASE NORMAL é um musical rock escrito por Brian Yorkey e com música de Tom Kitt. Entre os ingredientes principais de um musical que vão desde a comédia ao drama, conta a história de uma mãe que luta contra a sua bipolaridade e os efeitos que esta doença e as tentativas da sua cura têm sobre a família. O musical também se debruça sobre outras temáticas como a perda, suicídio, uso de drogas, as éticas da psicologia moderna e o submundo da vida suburbana. O musical estreou-se Off Broadway em 2008 e venceu o prémio dos Outer Critics Circle Award para Best Score (Melhor Partitura) bem como duas nomeações para os Drama Desk Awards nas categorias de Melhor Atriz e Melhor Partitura.. Após a sua temporada Off-Broadway, foi apresentado na Arena Stage em Washington até finalmente chegar à Broadway em 2009.

Foi nomeado para 11 Tonys vencendo 3 Melhor Partitura, Melhor Orquestração e Melhor Atriz. Venceu também o Prémio Pulitzer para Drama em 2010 sendo o oitavo musical de sempre a receber esta honra.

É unanimemente considerado um poderoso musical rock que lida com questões de doenças mentais numa família suburbana, alargando assim a panóplia de assuntos que podem ser explorados em musicais.

FICHA ARTÍSTICA

Música: Tom Kitt

Texto e letras: Brian Yorkey

Tradução, Adaptação e Encenação: Henrique Feist

Direção Musical: Nuno Feist 

Com: Lúcia Moniz, Henrique Feist, Mariana Pacheco, Valter Mira, André Lourenço, Diogo Leite

Produção executiva: João de Oliveira Pereira 

Produção: ArtFeist

Quase Normal estreou em 2016 no Casino Estoril com sessões esgotadas sucessivamente ao longo de toda a temporada. Agora, em 2018, o musical está de regresso ao palco, mas em Lisboa, mais concretamente no Teatro da Trindade. Adaptado do sucesso da Broadway, Next to Normal, este espetáculo da Artfeist volta a juntar Lúcia Moniz, Henrique Feist, Mariana Pacheco, Valter Mira, André Lourenço e Diogo Leite dois anos após a primeira temporada.

Premiado pelo mundo e também com destaque para os atores nacionais que receberam nomeações para vários prémios pelas suas interpretações, Quase Normal está agora de regresso aos palcos, desta vez deixando o Estoril e fixando-se em Lisboa, mais concretamente no Teatro da Trindade. 

Estreado a 05 de Maio, pelas 21h30, e com sessões marcadas até 03 de Junho, o musical pretende encher a sala lisboeta e tu podes assistir a uma das sessões com a ajuda do blog. Para vos presentear tenho assim convites duplos para oferecer destinados à sessão de 11 de Maio, Sexta-feira, pelas 21h30. Este passatempo irá estar disponível até às 19h00 de dia 10 de Maio, Quinta-feira, e nesse mesmo dia serão revelados os nomes vencedores nesta mesma publicação, sendo o sorteio feito através do sistema automático random.org. Os premiados serão contactados via email com as recomendações para o levantamento dos convites duplos acontecer nas melhores condições. Para a participação ser válida tens de seguir os passos que se seguem...

A procura do Silêncio

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Na correria do dia-a-dia queremos chegar a tempo e horas a qualquer lugar onde as combinações, o emprego e a família esperam pelo momento marcado numa azáfama onde acabamos por querer estar em todo o lado, perceber o que se passa e onde devemos estar para que nada nos escape. Arrebanhar o tempo, correr de um lado para o outro, esgotar as energias e chegar ao final de um dia acordado e somente pensar que é tempo de dormir para voltar a reagir para mais umas horas de vida agitada onde o descanso e o silêncio pouco existem. 

E a paragem silenciosa para se refletir, procurando o silêncio que tanto ajuda a limpar a alma, que nos transporta para outros patamares quando a solo enfrentamos uma solidão que não tem de ser vista como inimiga, mas sim como um trunfo precioso de renascimento. Onde fica essa pausa no meio de tanto para fazer?

Poder encontrar o momento diário para encontrar o espaço de sossego, silêncio e calma, procurando um conselheiro invisível mas que habita no interior de cada um. Afinal de contas quem pode ter um melhor amigo a quem amar e valorizar se primeiramente não se souber amar a si próprio?

Usando o poder do silêncio, onde tudo fica concentrado na verdadeira essência pessoal, dos medos às conquistas onde os sonhos e os troféus ganham destaque numa luta interior para com os receios das falhas. Silenciar a vida por uns momentos, recolhendo tudo o que acontece num pacote individual que não tem de ser partilhado sem que saibamos quem somos e para onde queremos seguir. 

Aprender a trancar o som e entrar numa bolha essencial de vazio que espera por ser preenchida pelas partilhas intimas do que há internamente para reordenar, afastando os pesos que habitam pelas redondezas para deixar lugar vago para o que possa surgir futuramente. 

Eu Saio na Próxima, e Você? | Filipe La Féria Produções

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Um Homem e uma Mulher conhecem-se no metro em Lisboa nos anos 70 do século passado, começam a conversar e decidem voltar a encontrar-se e após um mês de contactos casam-se. Mas o matrimónio está condenado ao fracasso. Ambos se dirigem ao público apresentando as suas razões do falhanço da relação evocando recordações, personagens do passado e experiências que os marcaram e que influenciaram comportamentos posteriores.

Um casal que se conhece no Metro e que em pouco tempo se apaixona. Mais tarde, em palco, contam a sua vida conjugal, os bons e os maus momentos, as complicações e a família, os ciúmes e as contradições conjugais. Marina Mota e João Baião enchem o palco do Teatro Politeama na comédia Eu Saio na Próxima, e Você?. Com texto adaptado por Filipe La Féria, da autoria de Adolfo Marsilhach, este trabalho além de percorrer a vida de um casal cheio de altos e baixos, como todos os outros, acompanha a história de um país a partir dos anos 70, com várias dicas premonitórias sobre o que vai acontecer no futuro, o atual presente. 

Os dois atores, bem acarinhados pelo público, mostram ao longo de mais de duas horas a sua versatilidade e talento em palco, percorrendo memórias que vão muito para além do espaço dos dois, voltando à infância de cada um onde outras pessoas passaram, olhando para a família nem sempre aceite pelo outro lado de um casal porque sogra é sempre sogra e a mãe da sogra então... Olhando para o passado da nação com a recordação de espaços marcantes de Lisboa como o Cabaret Maxime e olhando para o momento de liberdade com o 25 de Abril, passando pela Guerra Colonial com a memória sobre Raul Solnado, vários são os momentos sociais que ganham destaque nesta comédia.

Da comédia ao musical, em Eu Saio na Próxima, e Você?, Mariana e João mostram o à-vontade que lhes é tão característico, protagonizando bons momentos de comédia onde as intervenções junto do público existem intercaladas com o canto e dança que se cruzam entre atos de riso mais fácil onde nesse ponto Marina Mota ganha destaque pelas suas performances tão bem trabalhadas que com gestos ou trejeitos acabam por mostrar que um bom ator não debita somente textos de forma exemplar, dando mesmo o corpo às balas, provando que um ator é feito de um todo. Olhando para este trabalho, percebe-se que a escolha deste texto foi feita exatamente para os dois atores darem vida a estas personagens que se cruzam com o passado para explicarem o presente. Mariana e João são essencialmente dois dos principais rostos da história do Teatro Politeama e olhando para este espetáculo, não existem outros atores que melhor encaixariam neste trabalho onde a cumplicidade é muito importante em palco. 

Obra de Paulo Coelho em série

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Considerado como um dos melhores escritores do Mundo, com os seus livros publicados em todos os cantos do planeta, Paulo Coelho verá daqui a uns tempos três das suas obras serem transformadas em série.

Assinado o contrato entre o autor e a produtora The Fremantle Corporation, a responsável pela série American Gods, o novo projeto com as histórias criadas pelo autor brasileiro será um thriller policial que envolverá as personagens de Brida, O Demónio e a Senhorita Prym e A Bruxa de Portobello numa conjugação que já se encontra a ser desenvolvida.

Ao que tudo indica através das poucas notícias já tornadas públicas, a série centrar-se-á num jovem padre que inicia um caminho sobre o auto conhecimento e redenção após ser expulso de uma família complicada e envolvida no mundo do crime. Com um passado familiar marcado este jovem terá um futuro pela frente onde o mal de outrora não fica esquecido por ninguém. 

Bom lembrar que não será só Paulo Coelho a ter as suas narrativas transformadas em série, já que a mesma produtora tem em mãos a adaptação de A Amiga Genial, de Elena Ferrante, para o canal HBO. 

Quem Me Dera | Mariza

O novo tema de Mariza, Quem Me Dera, é daquelas músicas que ao primeiro impacto causa estranheza e parece nem fazer sentido pela forma como é cantada, num género quase falado numa forma corrida em certos momentos. No entanto ao ouvir várias vezes este single do novo álbum da fadista toca. 

Com letra e música de Matias Damásio, esta é uma junção que nos leva a refletir sobre os sonhos e esperanças para com a vida e perante o Amor, seja ele vivido de diferentes formas consoante o sentimento assim o exige e o alcance o permita. 

Convites Duplos | Quase Normal | 05.05.2018

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Next to Normal QUASE NORMAL é um musical rock escrito por Brian Yorkey e com música de Tom Kitt. Entre os ingredientes principais de um musical que vão desde a comédia ao drama, conta a história de uma mãe que luta contra a sua bipolaridade e os efeitos que esta doença e as tentativas da sua cura têm sobre a família. O musical também se debruça sobre outras temáticas como a perda, suicídio, uso de drogas, as éticas da psicologia moderna e o submundo da vida suburbana. O musical estreou-se Off Broadway em 2008 e venceu o prémio dos Outer Critics Circle Award para Best Score (Melhor Partitura) bem como duas nomeações para os Drama Desk Awards nas categorias de Melhor Atriz e Melhor Partitura.. Após a sua temporada Off-Broadway, foi apresentado na Arena Stage em Washington até finalmente chegar à Broadway em 2009.

Foi nomeado para 11 Tonys vencendo 3 Melhor Partitura, Melhor Orquestração e Melhor Atriz. Venceu também o Prémio Pulitzer para Drama em 2010 sendo o oitavo musical de sempre a receber esta honra.

É unanimemente considerado um poderoso musical rock que lida com questões de doenças mentais numa família suburbana, alargando assim a panóplia de assuntos que podem ser explorados em musicais.

FICHA ARTÍSTICA

Música: Tom Kitt

Texto e letras: Brian Yorkey

Tradução, Adaptação e Encenação: Henrique Feist

Direção Musical: Nuno Feist 

Com: Lúcia Moniz, Henrique Feist, Mariana Pacheco, Valter Mira, André Lourenço, Diogo Leite

Produção executiva: João de Oliveira Pereira 

Produção: ArtFeist

Estreado em 2016, Quase Normal é o musical onde algumas doenças mentais são retratadas no seio de uma família onde o passado marca o presente. Adaptado do sucesso da Broadway, Next to Normal, este espetáculo da Artfeist volta a juntar Lúcia Moniz, Henrique Feist, Mariana Pacheco, Valter Mira, André Lourenço e Diogo Leite em palco após o sucesso dos primeiros meses de exibição aquando a primeira temporada.

Premiado pelo mundo e também com destaque para os atores nacionais que receberam nomeações para vários prémios pelas suas interpretações, Quase Normal está agora de regresso aos palcos, desta vez deixando o Estoril e fixando-se em Lisboa, mais concretamente no Teatro da Trindade. 

Estreando a 05 de Maio, pelas 21h30, e com sessões marcadas até 03 de Junho, o musical pretende encher a sala lisboeta e tu podes assistir à primeira sessão deste regresso esperado e desde logo anunciado. 

Para vos presentear tenho assim convites duplos para oferecer destinados à sessão de 05 de Maio. Este passatempo irá estar disponível até às 12h00 de dia 05 de Abril, Quinta-feira, e nesse mesmo dia serão revelados os nomes vencedores nesta mesma publicação, sendo o sorteio feito através do sistema automático random.org. Os premiados serão contactados via email com as recomendações para o levantamento dos convites duplos acontecer nas melhores condições. Para a participação ser válida tens de seguir os passos que se seguem...

Liberdade particular

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Liberdade de escolha, onde o pensamento existe, sem que as cercas de hesitações apareçam como entraves e as insinuações com base em influências descaradas forcem a tomar determinados comportamentos que podem gerar finalidades que nem sempre são desejadas pelo sujeito que no seu mundo pode seguir o caminho que bem entende. 

Ser livre, pegar num pedaço de nada e transformar um simples gesto com a subtileza de conseguir criar algo melhor, como se um pequeno passo dê a partida para o que se pode vir a transformar em algo de bom, com futuro e bases sustentadas pela vontade de fazer mais e melhor consoante as ideias de cada um. Acreditar que um ser livre consegue atingir muito mais rapidamente a felicidade, primeiramente por se deixar levar pelo que quer e seguir um pouco ao sabor da maré, não existindo uma rigidez tão característica dos nossos dias onde a correria parece ser um sustento de cada um e uma necessidade da maioria para se seguir em frente. Onde está a liberdade quando um despertador toca como se quisesse transmitir uma obrigação, o trabalho é feito dentro de horários impostos, as horas de refeição estão praticamente estabelecidas e quem não deixa os vizinhos dormirem de noite por existirem coisas a fazer quando se está em casa, ainda consegue ser o mau da fita. Afinal quem está errado, o que faz o que quer quando sente necessidade para tal ou o que é obrigado a agir dentro das regras porque a sociedade o vai reprimir?

Gritar liberdade, alterar o modo de estar na vida, seguir os passos para o que se pretende alcançar sem pisar nada nem ninguém, não estragando a natureza e não ofuscando o que nos faz bem. Ser livre para pensar e comunicar, optando por criar laços com quem se quer e não com quem fica bem.

Encontrar o perfil perfeito que nunca está terminado porque um ser quando nasce é sempre uma obra inacabada até ao dia em que livre, sempre livre, parte para um lugar de libertação que se diz ser absoluta. Encontrar o caminho e seguir com o vento, sendo empurrado pela mãe natureza e deixar as mãos sociais para trás, porque mesmo sendo necessário, existe cada vez mais falta de se pensar e refletir por si, fazendo parar o mundo que segue lá fora para perceber que trilhos seguir, pensando nas barreiras que podem ser encontradas e ultrapassadas em busca não da perfeição mas da comunhão primeiramente pessoal. 

 

O Jardim da Eurovisão em dança

O festival Eurovisão está a ser preparado a todo o gás e em torno do evento várias são as iniciativas que têm surgido pelo país. Agora, pela mão da Companhia de Dança Online do Millennium BCP, cujo Cifrão é um dos rostos centrais, surge When The Lights Go Out, uma dança inspirada em O Jardim, o tema composto por Isaura e interpretado por Cláudia Pascoal e pela própria Isaura que irá representar Portugal na edição deste ano do evento que será transmitido do Meo Arena para o Mundo. 

Tiago Coelho e Catarina Casqueiro são dois dos novos talentos da geração Dance que ao som da música O Jardim interpretam cada passo com a magia que a dança transmite junto de quem se deixa levar. 

Confesso que abri o vídeo por mero acaso e adorei pela simplicidade tão complexa com que o par de bailarinos sente este tema e o interpreta perante as câmaras que possibilitam este vídeo que partilho com todos vós. 

A Primark não está assim tão barata!

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Nos primeiros anos em Portugal a Primark surgiu como a cadeia de lojas com preços bem baixos. Nos dias que correm olhando para certas peças não vejo assim tanta diferença como outrora, para mais pela qualidade que se distancia e onde o preço está cada vez mais próximo. 

Circulando pela zona dos fatos completos de homem e blazers a diferença de preços entre a Primark e outras lojas como a Zara, por exemplo, é praticamente nula. O que são cinco euros dentro da qualidade que é apresentada pela cadeia supostamente de preços baixos e as restantes ofertas do mercado? Pegar num blazer de 49,00€ na Zara com todos os cortes perfeitos e modelos trabalhados para acompanharem a última tendência e fazer o mesmo na Primark onde por 44,99€ se leva um blazer de estilo mais clássico, cores normais e com menos cuidados, mostra só por si que por vezes a pequena diferença, que já foi bem maior, não compensa. 

Olho para as lojas Primark e destaco alguns preços baixos mas no geral, falando essencialmente nos produtos apresentados na secção de homem, onde em qualquer loja sempre tudo é mais caro que um artigo semelhante na coleção de mulher, esses preços mínimos não existem. Sei que tudo tem os seus custos e as quantidades produzidas para homem e mulher são bem distantes, mas na Primark existem preços assim tão distantes também entre os dois sexos, levando a que o lado masculino tenha preços praticados mais próximos de outras lojas com um nome e posição superior dentro dos vários escalões sociais do mundo das marcas de roupa.

Às Cegas | Josh Malerman

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Autor: Josh Malerman

Título original: Bird Box

Editora: TopSeller

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Março de 2018

Páginas: 304

ISBN: 978-989-8869-74-6

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Vencedor do prémio "This is Horror" para Melhor Livro de Terror. Não abra os olhos. Há algo terrível lá fora. Num mundo pós-apocalítico tenso e aterrorizante que explora a essência do medo, uma mulher, com duas crianças, decide fugir, sonhando com uma vida em segurança. Mas durante a viagem, o perigo está à espreita: basta uma decisão errada e eles morrerão. Cinco anos depois de a epidemia ter começado, os sobreviventes ainda se escondem em abrigos, protegidos atrás de portas trancadas e janelas tapadas. Malorie e os seus filhos conseguiram sobreviver, mas agora que eles têm 4 anos chegou o momento de abandonar o refúgio. Procurar uma vida melhor, em segurança e sem medos. Num barco a remos e de olhos vendados, os três embarcam numa viagem rio acima. Apenas podem confiar no instinto e na audição apurada das crianças para se guiarem. De repente, sentem que são seguidos. Nas margens abandonadas, alguém observa. Será animal, humano ou monstro? Um suspense inquietante que relembra as melhores histórias de Stephen King.

 

Opinião: Suspense e terror são os elementos principais de Às Cegas, a criação de Josh Malerman que conta ainda com vários pormenores de fantástico ao longo de uma narrativa de mistério, receio e ao mesmo tempo de força para que um objetivo concreto seja alcançado. 

Tudo começa quando um fenómeno levado a uma escala global começa por atingir a Rússia, entrando no Alasca e chegando a tantos pontos do planeta que somos levados até Detroit, onde a ação central acontece. De um momento para o outro o cidadão comum se vê confrontado com «algo» que ninguém fica para explicar. Assumindo-se como um vulto mas sem certezas, «algo» surge pelas ruas e locais abertos para que quem olhe assuma um estado de loucura que leva posteriormente ao suicídio. Inúmeras mortes que geram medo a quem vai resistindo e com o caos instalado, todos procuram abrigo, onde isolados, de janelas trancadas e bem tapadas, com a finalidade de não existir contacto visual com o exterior, se fixam, primeiramente de forma mais solitária, mas com o tempo a passar com a procura de outros que estejam ainda vivos e bem nas casas mais próximas para que juntos passam reunir mantimentos e manter a calma para o que poderá estar por acontecer. 

O que acontecerá fora das quatro paredes onde quando é necessário sair todos se mantém de olhos fechados e mesmo vendados para que não incorram no erro de olhar para o incógnito? O mistério vai ficando mais intenso à medida que o tempo passa na vida de um grupo de desconhecidos que partilham uma moradia ainda com luz e telefone mas sem água potável. Um a um todos se foram juntando e se a ideia é a confiança, nem sempre as pessoas se revelam consoante as expetativas dos outros e é a partir daí que o que já corre mal ainda começa a ficar pior. 

De um momento para o outro somos convidados a recordar o passado que parecia presente e a viver um novo presente, onde Malorie, a nossa inicialmente grávida que acompanhamos desde o início dos acontecimentos, parte com os pequenos gémeos em busca de uma vida melhor, com liberdade e onde todos possam ver o que o novo Mundo tem para dar, analisando as transformações ocorridas ao longo dos anos de isolamento e cegueira não exata mas necessária para o futuro da humanidade.

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