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O Informador

Emprego não é tudo!

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Nunca nos devemos esquecer que um emprego tem um horário, que deve ser respeitado, tanto a favor do patrão como do funcionário! Mas acima de tudo não nos devemos esquecer que além do casa-trabalho-trabalho-casa existe uma vida social a manter, tal como hábitos a definir para o bem-estar pessoal, não deixando para trás o que nos faz bem no dia-a-dia porque o emprego dá-nos dinheiro para seguir em frente mas o que interessa ter uma boa conta bancária sem que exista tudo o resto em cada vida?

A verdade é que o tempo passa e não volta atrás, tendo cada momento de ser desfrutado da melhor maneira para que não nos venhamos a arrepender um dia ao olharmos para trás e percebermos que desperdiçamos horas, dias, semanas, meses e anos na luta diária por um emprego onde em muitos casos se acaba por sair desvalorizado e com pouco em troca do tempo dispensado ao longo de parte da vida!

 

Chamadas não identificadas

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De há uns dias para cá uma certa operadora de comunicações iniciou o seu longo e chato processo de chamadas para me convencer a alterar o tarifário atual. Pela primeira vez atendi em chamada com número não identificado, ouvi as primeiras palavras que me tinham a dizer, percebi que a chamada estava complicada e pedi desculpa mas que ia desligar. Após novas tentativas em vão porque não foram atendidas, lá me resolvi falar com quem estava do outro lado de uma chamada anónima e novamente com um ruído de fundo que me causou estranheza. Mostrei desagrado por ligarem de forma confidencial e mostrei dúvida para com o ruído de fundo, voltando a desligar. Neste momento continuam a insistir no contacto mas será em vão porque não irei atender!

Quero agora levantar uma questão! Se através de mensagens escritas as operadoras móveis conseguem identificar de onde vem a mensagem, colocando o nome, tal como acontece em mensagens publicitárias que possuem o remetente sem que este esteja na nossa lista telefónica, porque não o fazem também com as chamadas? Sei que se me ligarem com o número identificado como sendo de uma operadora móvel ou de qualquer agência publicitária que a hipótese de não atender é menor, mas talvez pondere melhor se rejeito ou não a chamada. Agora em anónimo e ainda com interferências que me levam a desconfiar sobre quem está do outro lado começa a ser problemático porque não sei ao certo se posso confiar naquela chamada.

Curtas e Diretas | 130 | Gisele

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Após o Félix, que colocou Portugal em alerta vermelho pela costa marítima durante dias, eis que surge a tempestade Gisele, aparentemente menos grave, mas que tem levantado uma ventania descomunal. Se o Félix fez temer e depois passou sorrateiro, a Gisele não teve assim tantos avisos mas está a mostrar alguma vontade de pesar mais que o seu antecessor. 

Doida Não e Não! | Manuela Gonzaga

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Autor: Manuela Gonzaga

Editora: Bertrand Editora

Edição: 5ª Edição - Fevereiro de 2018

Lançamento: Fevereiro de 2009

Páginas: 408

ISBN: 978-972-25-3557-1

Classificação: 5 em 5

 

Sinopse: A mulher que enfrentou Egas Moniz, Júlio de Matos e os sábios da época. Filha e herdeira do fundador do Diário de Notícias. Mulher do administrador do mesmo jornal, o escritor Alfredo da Cunha. Presa num manicómio por um «crime de amor». Os factos relevantes têm início em Novembro de 1918: era uma vez uma senhora muito rica que fugiu de casa, trocando o marido, escritor e poeta, por um amante. Tinha quarenta e oito anos, pertencia à melhor sociedade portuguesa. O homem por quem esta senhora se apaixonou, tinha praticamente metade da sua idade e fora seu motorista particular. Era herdeira do Diário de Notícias e a sua história chocou a sociedade da época.

 

Opinião: Maria Adelaide Coelho da Cunha apresenta-se socialmente como filha do fundador do jornal Diário de Notícias, sendo a presumível herdeira do império criado em torno da publicação. Casada com Alfredo da Cunha, jornalista e escritor que se torna no administrador do jornal de família de Maria Adelaide, o casamento perfeito é vivido perante toda uma sociedade no início do século XX. 

Com classe, poder e sabedoria, Maria Adelaide e Alfredo da Cunha são o centro de inúmeros eventos sociais e culturais onde gostam de recebem no Palácio de São Vicente os amigos mais próximos e os conhecidos influentes que convém ter por perto nas lides sociais e políticas do país. Com grandes saraus de demonstração pública onde as letras e o teatro tomam lugar em representações bem formatadas para receberem e mostrarem grandeza perante os outros, o casal mostra ser coeso, apaixonado e um exemplo a seguir perante o modo de vida da época. 

Embora dada aos outros e mesmo perante a criadagem, Maria Adelaide sempre seguiu a linha que lhe estava pré-destinada, até ao dia em que se acabou por apaixonar pelo seu antigo motorista, Manuel Claro, uns bons anos mais novo. Deixando marido e filho para trás, esta senhora da alta sociedade não temeu a falta de liberdade da época, seguindo o caminho que o coração lhe indicou, perdendo a vida requintada e de luxos que sempre teve para aprender a ser uma cidadã comum que resolveu enfrentar uma mudança total a favor da sua vontade. 

Desaparecendo da vista de todos e deixando tudo para trás, levando consigo o pouco que conseguiu, sem luxos e dinheiro, Maria Adelaide seguiu os passos de Manuel Claro, cuidando e entrando num mundo que não era o seu. Do Palácio de São Vicente para primeiramente as ruelas de Lisboa, seguindo-se as passagens pelas aldeias do Norte, este exemplo de mulher sem medos para a época enfrentou a mudança, resistindo aos avanços de quem a quis contrariar, mas o castigo chegou. 

Pouco depois do seu desaparecimento familiar e social, Maria Adelaide é encontrada por Alfredo da Cunha, que através de buscas profissionais conseguiu encontrar a mãe do seu filho que para si não se encontrava no seu perfeito juízo. Com manobras de poder possíveis na altura, esta mulher foi internada no Conde Ferreira, no Porto, um manicómio onde entrou como louca. Louca por ter desistido de tudo e amar verdadeiramente um homem comum, sem ambições e com pouco para lhe dar em troca, a não ser um amor real que ultrapassou ao longo do tempo barreiras. O tempo passa, Maria Adelaide consegue nunca cair no pressuposto de enlouquecer e a vida vai seguindo com esta senhora presa numa casa de doidos e a sua paixão numa cadeia como autor de um rapto e violações que não aconteceram.

A partir daqui começa uma luta de palavras onde as acusações são feitas diretamente através de publicações em jornais nacionais e locais com Alfredo da Cunha a fazer recurso do seu Diário de Notícias para mostrar a todos que a sua mulher está louca, através de artigos, crónicas e mesmo livros, como é o caso de Simplesmente Louca. Já Maria Adelaide usa outros serviços informativos nacionais como A Capital para mostrar que de louca pouco tem, sendo vitima de uma cabala montada para denegrir a sua imagem. Doida Não! foi o primeiro livro lançado da autoria desta suposta louca que não passa de uma guerreira exemplo para muitas outras e o filme começou com confrontos pela imprensa do antigo casal, onde também advogados, médicos pagos, onde se inserem Júlio de Matos e Egas Moniz, para alterarem os resultados dos processos e análises desta mulher e familiares começaram a mostrar o seu parecer publicamente através de crónicas e livros publicados dando conta das várias versões da história. 

Ainda sou do Tempo | Cassete de vídeo

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Trinta é o número de anos que usufruem da minha pessoa! E agora posso sempre dizer que «ainda sou do tempo» das cassetes de vídeo que tantas horas me entreteram pelas tardes de fim-de-semana e nas férias escolares. 

Algumas eram compradas, poucas e em datas especiais porque nunca fui criança de ter tudo o que pedia para «não estar mal habituado» e assim é que deve ser. Mas a maioria eram alugadas por um prazo de uma semana, se a memória não me falha, no clube de vídeo da vila mais próxima da aldeia. Lembro-me como se tivesse agora a entrar naquela loja, geralmente aos Sábados à noite, com a cassete da semana anterior para entregar e escolher o filme, em semanas com períodos prolongados em casa eram os filmes, que me acompanharia pelos dias seguintes. Por vezes via o mesmo filme duas e três vezes na mesma semana para o aproveitar bem e quando eram as películas Disney então era uma maravilha. 

Existia magia em assistir a um novo filme todas as semanas e aquele momento de ir com a cassete entrega-la no balcão e saber que logo de seguida poderia escolher outra criava, enquanto criança, uma sensação mágica porque dentro da rotina sabia sempre que acontecia e eu gostava de andar em torno da estante a ver as capas, a ler os títulos e as apresentações dos filmes. As novidades que iam surgindo geralmente desapareciam rapidamente da estante e era quase um milagre, não o de Fátima, apanha-los logo pelas primeiras semanas, mas quando conseguia perceber que existiam películas que ainda não tinha visto ficava feliz, talvez arregalasse os olhos e os óculos tremessem até de alegria. 

Teclado pede Socorro

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Ligo o computador e de um dia para o outro percebo que algumas das teclas deixaram de funcionar. O Espaço, o Z, o N e mais umas quantas fizeram gazeta e o pensamento que me ocorreu de imediato foi só um, «lá terei de comprar um teclado», mas depois resolvi parar uns segundos para me aperceber que com a facilidade do Youtube alguns problemas acabam por ser resolvidos facilmente.

Foi assim, vendo dois vídeos de tutoriais e bem explicativos, vindos do outro lado do Atlântico, que consegui seguir o caminho de aprendiz informático e voltar a colocar todas as teclas em funcionamento. Na verdade não sei que se terá passado, só sei que nos abençoados vídeos a mensagem surge sobre estes problemas acontecerem por vezes sem qualquer explicação. Confesso que ao longo das duas décadas em que tenho computador em casa, primeiro de mesa e depois portáteis, nunca me tinha ocorrido tal situação, nem mesmo avaria total do teclado.

Desta vez e após pensar que teria de andar com um teclado extra atrás agarrado ao computador para onde quer que fosse, lá consegui encontrar uma solução que até foi rápida, mas pelas primeiras tentativas confesso que comecei a pensar que não iria solucionar o problema porque nada estava a acontecer e o erro ia persistindo, mas no final lá aconteceu. Agora vamos lá ver se daqui a uns dias isto não volta a surgir e se a solução que arranjei é para manter.  

Histórias contadas

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Histórias existem, histórias ficam e são contadas! Adoro ler histórias, daquelas que preenchem pela empatia que rapidamente criam com o leitor, envolvendo e criando um ritmo onde o suspense e a curiosidade se aliam para que se pretenda saber mais sobre o que irá acontecer pelos momentos seguintes. No entanto se ler e ver histórias ficcionais é bom para que possamos viajar com personagens por vezes inspiradas em realidades, o que dizer sobre histórias reais contadas na primeira pessoa como uma reflexão partilhada? Simplesmente adorável!

Por muito que por vezes se pense que já ouvimos aquela ou a outra história sobre um certo momento da vida de alguém, sentar em torno de uma mesa a conviver e viajar pelas palavras que surjam através de memórias lúcidas transporta o ouvinte para outros tempos onde cada local serviu como recetor de vidas que se tornaram passado. Pensamentos recordados de pequenos e por vezes simples gestos onde o que pareceu na altura um ponto numa vida que acabou por se transformar numa viragem que terá marcado e ficado na memória de quem a viveu. Como é bom ouvir uma história real de quem já muito viveu, passar bons momentos a escutar, a questionar, puxando pela memória de quem viveu e viajando por outra época ao sabor de costumes diferentes dos que existem nos dias que correm.

Poder ouvir escutando o que existe para contar, partilhando espaços e unindo pedaços que foram criados em torno de uma história única, partilhada e singular, onde cada ser é um ser, e consoante os anos passam mais são as raízes que vão ficando para alimentar e deixar para que os ouvintes possam receber um pouco de cada memória. 

O Rapaz dos Blocos | Keith Stuart

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Autor: Keith Stuart

Editora: Marcador

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Outubro de 2016

Páginas: 384

ISBN: 978-989-754-346-3

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Alex, o pai, de trinta e poucos anos: Embora ame a sua mulher, já não sabe como o demonstrar. Quer estar perto do filho, mas não consegue compreendê-lo. Algo tem de mudar. Mas a mudança terá de começar em si próprio. 

Sam, o filho, de oito anos: Cativante, surpreendente, autista. Para ele, o mundo é um enorme quebra-cabeças que não consegue resolver sozinho. Porém, quando Sam começa a jogar Minecraft, abre-se a porta para as descobertas que tanto o filho como o pai irão fazer acerca de si mesmos e da sua difícil relação.

Pode uma família fragmentada voltar a ser construída, peça a peça, até se reunir outra vez? Inspirada pelas experiências do autor com o seu filho, O Rapaz dos Blocos é uma singular história de amor e resiliência, uma moderna epopeia familiar que já foi traduzida e publicada em mais de 20 países.

 

Opinião: O Autismo é um tema de destaque em várias obras de sucesso literário, mas aliar o entretenimento dos videojogos à doença foi a jogada de mestre de Keith Stuart para narrar uma história forte, contada de forma leve e que acaba por prender o leitor. 

Através da visão de Alex da sua própria vida familiar onde uma separação com Jody e um filho, Sam, com autismo, continuam a ser o seu centro de vida, o nosso narrador relata o seu dia-a-dia de forma direta, sem guardar as palavras e os momentos menos bons. Com oito anos de idade Sam mostra-se uma criança complicada para lidar em termos sociais com quem o rodeia, tanto em casa onde tudo gira e é feito com base nos seus comportamentos, como na escola e nas saídas necessárias onde acaba por se ver confrontado com sons, atos e movimentações que não são recebidas por esta criança que vive para si e na idealização que foi criando ao longo dos seus poucos anos de vida. 

Um casamento aparentemente desfeito por passar demasiado tempo a trabalhar, deixando as responsabilidades com Jody que colocou um ponto final numa situação sobre a qual não quer mais viver, mas existe um filho e nesse ponto existe para sempre uma ligação entre um pai e uma mãe dedicados. Foi no momento do afastamento físico que Alex percebeu que existiriam outras formas de se aproximar, mesmo à distância, de Sam e tudo assim começou, graças ao jogo Minecraft, o sucesso mundial de miúdos e graúdos que conquista gerações e que tem ajudado o desenvolvimento de certos comportamentos enferrujados e que precisam de uma ajuda para se manifestarem em quem sofre de autismo, por exemplo. 

Vencedores dos Convites Duplos | Boeing Boeing | 11.03.2018

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Bernardo é arquitecto e está noivo de três mulheres: Janete, Julietta e Judite, três hospedeiras de bordo de diferentes países com quem vive sem que saibam a existência uma das outras. Até que, um dia, os seus amores vão chegar à sua casa ao mesmo tempo…

Boeing Boeing está de regresso ao Teatro Armando Cortez para que o público da capital volte a ter a oportunidade de assistir a esta divertida comédia produzida pela Yellow Star Company. Após meses de digressão, o espetáculo cujo elenco é formado pelos atores António Camelier, João Didelet, Carla Vasconcelos, Marta Melro, Liliana Santos e Sofia Grillo volta assim a aterrar por Lisboa para falar de amor nas mais diversas línguas. 

Para vos presentear, dois convites duplos estiveram disponíveis para sortear, destinados à sessão de dia 11 de Março, Domingo, pelas 18h00. Eis o momento de revelar os sorteados através do sistema automático random.org. Isabel Isabel Penedo e Nuno Filipe Tavares foram os premiados e irão receber email com a informação necessária para que o levantamento dos seus convites duplos aconteça da melhor maneira.