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O Informador

Ocupação tranquilizante

As pessoas não se apercebem mas os factos são verídicos. Quanto mais se estiver ocupado no dia-a-dia melhor nos conseguimos sentir connosco e com os outros, não causando tantos problemas e complicações pessoais e para com quem nos é mais próximo. 

Como é sabido estive mais de dois meses desocupado e sem conseguir dar a volta para ocupar as horas que antes estavam ocupadas e que passaram a estar livres. E agora percebo que nessa altura, sem que me desse conta, tudo me começava a fazer confusão. O que poderia ser uma questão que nem ligaria em tempos normais daria logo para gerar uma conversa menos boa e causar ligeiros conflitos com quem me é mais próximo. O cérebro ao estar demasiado desocupado começa a criar problemas onde eles não existem e isso acaba por não ser benéfico para ninguém, acima de tudo para o próprio, que entra numa espiral de onde pode ser complicado sair por se criar um hábito. A pessoa sente-se vazia, inútil e ao ver os outros com os seus afazeres diários acaba por se auto magoar e também por arrastar quem não tem culpa de nada para os seus problemas que ganham proporções acima do normal porque alguém que passa um dia em vão não compreende que quem está ocupado simplesmente quer descansar quando chega e não está para aturar os dramas que deixam de ser relativizados, ganhando sim outros contornos que vão adensando devido ao tempo que é passado sem nada fazer.

Percebi isso ao longo daquelas semanas em que me senti a ficar ainda mais chato e maçador para com quem me é mais próximo, tornando-me implicativo com mínimas coisas e só depois, uns tempos após ter retomado a vida normal, é que percebo que isso aconteceu verdadeiramente. Não é que não me tenham alertado e que não veja tais comportamentos nos outros, mas passei pelo mesmo sem me ter dado conta, ao contrário do que afirma o velho ditado, «só quem está no convento é que sabe o que vai lá dentro». E é verdade, hoje tenho capacidade para perceber que além de ter ficado mais sensível e carente naquela altura, a paciência esgotava-se com uma maior facilidade. 

Convites duplos para Let The Sunshine In [02.09.2017]

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O Auditório do Casino Estoril recebe ao longo deste Verão a loucura dos anos 60 através do musical da ArtFeist, Let The Sunshine In! E mais uma vez tens a oportunidade de assistir a este espetáculo de forma gratuita!

Let The Sunshine In é a produção dos manos Feist que celebra os grandes temas dos anos 60. Contando com Henrique Feist, Diogo Leite, Daniel Galvão, Valter Mira e o regresso aos palcos nacionais de Vanessa Silva, este espetáculo tem direção musical a cargo de Nuno Feist. 

Para todos poderem apreciar Let The Sunshine In tenho cinco convites duplos para oferecer aos leitores do blog. A sessão a que se destinam é a do próximo Sábado, 02 de Setembro, pelas 21h45, e a corrida é muita para se ser um dos vencedores e poder assim apreciar em boa companhia este musical. 

Ganha... Ensaio sobre o Dever (Ou a Manifestação da Vontade)

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Existem obras que quase conseguem vencer mas ficam-se pelo caminho e foi o que aconteceu com Ensaio sobre o Dever (Ou a Manifestação da Vontade), da autoria de Rute Simões Ribeiro. A autora concorreu com este seu primeiro romance ao Prémio LeYa 2015 sob o título Os Cegos e os Surdos mas ficou-se por um lugar no quinteto finalista. Não desistindo do sonho de ver a sua obra publicada partiu para uma edição de autor e eis que o seu romance viu a luz do dia para chegar junto dos leitores. Agora a narrativa encontra-se à venda pelas livrarias físicas e online nacionais para que ninguém se possa queixar que tem curiosidade sobre esta obra e não a pode ter.

Quem a poderá receber de forma rápida e sem gastos é um dos leitores do blog. Pois, a autora disponibilizou um exemplar para sorteio junto dos seguidores d' O Informador. Para participares neste desafio basta leres o que se segue...

Arrancaram a tinta!

Ainda não vos contei, mas no parque de estacionamento ao lado da empresa uma colega a estacionar achou que o carro não estava bem arrumado, resolveu andar um pouco para trás, raspar-me a carrinha, voltar a andar para a frente e parar! Que coisa fofa logo pela manhã!

Pois é, isto aconteceu logo pelas oito da manhã! Não vi, mas uns minutos após ter entrado, ligava o computador e o telefone tocou. Vi quem era e logo pensei o que me queria logo de manhã. Atendi e perguntou-me se a carrinha era minha, é que tinha encostado a sua na minha ao tentar melhorar o seu estacionamento. Sugeriu logo ativar o seguro, tentei perceber o que teria de ser feito nas horas seguintes junto de um pintor, mas ativamos mesmo o seguro.

Agora aguardo ser contactado para verem o veículo e depois me dizerem onde poderei coloca-lo a pintar. Já sei que ficarei no mínimo dois dias sem viatura por uns riscos que tiraram tinta, mas prefiro assim do que deixar passar e uns dias depois aparecer outro encosto do género e começar a ficar com o carro cheio de arranhões. 

Elogios animadores

Acredito que todos gostaremos de receber elogios na sua vida, mas perceber que o seu trabalho está a ser valorizado por simples palavras espontâneas é positivo e anima qualquer pessoa que possa começar o dia mais cabisbaixo.

É sabido que estou há praticamente três meses no meu segundo emprego, após trabalhar dez anos numa empresa que encerrou, e embora tenha começado esta nova fase bem, depois desanimei porque estava habituado a outro ritmo e a um maior movimento, mas aos poucos percebi que estou bem onde estou e que é naquele espaço que quero continuar pelos próximos tempos. A par disto perceber que os superiores enviam emails positivos sobre o trabalho e que os colegas valorizam a diferença entre o que tinha no passado e o que apresento agora deixa-me contente. Por muito que a pessoa pense que ainda consegue fazer mais e melhor, perceber por palavras diretas e por pessoas que estão há anos na empresa que o trabalho está a ser bem visto é bom, deixa-me contente e com vontade de continuar a fazer o que tenho aprendido muito à minha custa. 

Sinto-me calmo, faço tudo ao meu ritmo, com uns dias mais corridos que outros como em todos os trabalhos, mas entrei, tentei perceber o que era para fazer e aos poucos tenho alterado o método que me foi passado para adaptar as situações ao tempo e disponibilidade, tanto que consigo ter tempo, o que parece que o meu antecessor não tinha. Quase todos os colegas com quem trabalho mais diretamente acham que já tinha conhecimentos na área, mas nada disso. Já lhes expliquei como foi o meu passado profissional e os comentários sobre a adaptação e o desenrasque com que entrei e a forma como falam sobre a minha adaptação às funções dizem que parece de alguém que já estava na área e que pouco teve de aprender.

Enganam-se, tudo tive e tenho de aprender. Nomes completamente estranhos para conhecer, materiais que ainda estou a perceber o que são, contas a fazer com tabelas de excel todas elaboradas, emails sempre a aparecer para serem resolvidos e tentar esclarecer tudo para que se siga em frente... Sim, uma das minhas anteriores funções entre várias era fazer a parte de escritório, mas o antes e o agora nada têm haver uma coisa com a outra. Para além disto o salto deu-me responsabilidade porque o processo só avança se passar por mim, não existindo alguém acima a dar ordens e dicas sobre o que fazer. Tenho de decidir, fazer e avançar o quanto antes porque atrás vem gente, ou melhor, trabalho. E parar neste caso é perder dinheiro, o que não pode acontecer!

Curtas e Diretas #92

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A empresa responsável pelo meu cartão de refeição tem um nome tão original que dá para fazer tantas piadas como aquela que te acabou mesmo agora de te passar pela cabeça.

Vá, agora partilha em comentário, pode até ser de forma anónima, o que te passou pela mente quando leste SODEXO!

Má vizinhança

A educação é passada de pais para filhos mas todos podemos ajudar e contribuir para a formação dos mais novos. O pior é quando os mais velhos não têm a base necessária para apoiar os que necessitam e ainda conseguem revelar comportamentos piores e sem qualquer falta de bom senso.

Há uns dias fui ao café fora da aldeia após o jantar e a vizinha, que simplesmente dá os bons dias quando se cruza com alguém, a mãe da miúda que tem medo das pessoas e baixa a cara quando vê alguém, estava sentada com uma filha mais velha na esplanada. Se ao nos cruzarmos na entrada do prédio ainda me responde se nos cruzamos, já quando está sentada parece não conseguir proferir qualquer palavra. A senhora mal me viu a atravessar a estrada e a dirigir-me à esplanada para entrar no café, pegou apressadamente e de forma atrapalhada no telemóvel e começou a fazer que estava a ver alguma coisa, esqueceu-se foi de abrir a capa sebenta que protege o aparelho. 

Foi bem perceptível que a atitude foi para não me dirigir um «bom noite», mas não segui o seu comportamento e ao passar olhei e proferi «boa noite vizinha». No entanto acredito que tenha sido a última vez que lhe dirigi a palavra por iniciativa própria. A senhora vive com a família no prédio há mais de dois anos e o modo de estar é tão estranho que mesmo estando desempregada não sai de casa, não abre janelas, não estende roupa e nunca teve a coragem de lavar as escadas que são partilhadas.

Problema Cristina Ferreira

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Há uns meses a direção da TVI resolveu uma vez mais tentar apostar nos finais de tarde do canal para tentarem combater, talvez taco-a-taco, a liderança de anos do programa Preço Certo, apresentado por Fernando Mendes na RTP. A escolha do programa foi feita através de formatos internacionais de sucesso dentro dos moldes que queriam e a apresentação recaiu sobre Cristina Ferreira porque a aposta teria de ser com um dos rostos que mais audiências dá ao canal, seja em que horário for. Não sabiam os altos cargos da estação de Queluz que acabavam de criar no momento da decisão um grande problema que ainda hoje continua sem ser resolvido. 

Vamos analisar! Cristina faz dupla no Você na Tv! com Manuel Luís Goucha há treze anos e embora o formato resulte com um só apresentador, a dupla é a dupla e as audiências podem começar a ressentir-se de forma mais permanente e não esporadicamente como já aconteceu desde que Cristina passou a marcar presença somente dois dias por semana nas manhãs e isto em semanas normais de gravações do concurso, porque existem alturas que passam dias e dias sem a apresentadora apresentar o matutino com Goucha. Se nas manhãs faz falta, ao final da tarde e após destronar a liderança de Fernando Mendes é quase dar um tiro no escuro se Cristina for trocada por outro rosto. Existem possibilidades como Leonor Poeiras dentro do canal para tomar a apresentação de Apanha Se Puderes, mas será que o público não se queixará e deixa de ver o formato de forma tão permanente? É aquele tiro no escuro que poderão dar um dia destes e que eu, enquanto diretor, já tinha dado com os especiais famosos. Sim, já tinha testado a Leonor ao lado de Pedro Teixeira na apresentação dos programas especiais para ver como as audiências se portavam. 

As manhãs têm o problema de que Cristina faz falta, as tardes se a tirarem não sabem o que acontecerá a médio prazo e à noite? Outro problema! A estrela é das mais influentes e a par de Manuel Luís Goucha são os que têm alcançado os melhores resultados com os formatos que apresentam a solo ou em dupla em horário nobre nos últimos anos. Com uns dias nas manhãs e outros nas gravações das tardes que tempo sobra para Cristina voltar a fazer o seu Dança com as Estrelas ou ter uma nova aposta para os Domingos à noite? Não existe espaço para mais, mas a apresentadora faz falta também à noite e o problema torna-se assim ainda maior.

Grupo Impresa em crise

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O grupo Impresa anda há anos a passar por maus lençóis, o que a SIC, por não conseguir alcançar a liderança, e as rádios, atrás da concorrência direta na totalidade, têm ajudado a piorar. Agora o grupo quer vender ou mesmo terminar com as suas publicações escritas. Uma crise profunda atravessa o grupo que agora revela que quer investir no que lhe tem corrido pior nos últimos anos!

As revistas e jornais Courrier Internacional, Telenovelas, Caras, Caras Decoração, Activa, Exame, Exame Informática, TV Mais, Visão, Visão História, Visão Júnior, Blitz e Jornal de Letras correm o risco assim de fecharem portas se um outro grupo de comunicação não comprar cada publicação de forma individual. É uma vergonha revistas como a Visão e a Caras, das que mais vendem, terminarem assim, por má gestão do grupo que tem no canal televisivo um fosso que não tem ajudado a atrair investidores graças ao segundo lugar ao longo da última década e que dizem que será onde querem apostar o máximo com novos contéudos e formas de ver televisão.

Será que após sucessivas reuniões internas a decisão foi mesmo tomada ou tudo não passa de uma estratégia para que alguém compre parte do grupo para que se invista e não se deixe assim centenas de pessoas no desemprego se as publicações forem canceladas e não vendidas? Acredito, muito sinceramente, que em todos estes títulos são vários os que possam interessar a outros grupos de comunicação, mas como é que uma das maiores empresas do género decide optar pela solução mais fácil desta forma e não luta pela sua história de sucesso?

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