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O Informador

Ser blogger em Portugal começa a ser visto como um modo de influenciar os leitores e a partir do momento em que as empresas com as suas marcas começaram a perceber isso, as parcerias têm vindo a aumentar, aparecendo como um modo de provocar as vendas perante o consumismo. Tenho parcerias e quem me segue percebe isso perfeitamente, no entanto não minto em relação ao que acho sobre o produto em si! Se gosto, gosto! Se não gosto, não gosto! Mas nem todos os bloggers funcionam assim!

Vejo por ai muito boa gente, com parcerias de anos, algumas as mesmas que as minhas ou ainda mais diversificadas que cometem erros atrás de erros com o que fazem com os acordos que mantém e ao que parece continuam porque nada lhes é dito acerca do que (não) fazem.

Primeiramente vou falar do meu caso, ao ter uma parceria e ao receber um produto de alguma marca, primeiro tento sempre mostrar assim que o recebo pelas redes sociais, mas não me fico por ai, ao contrário do que vejo acontecer constantemente. Recebo o produto, seja ele qual for, mas vou dar o exemplo dos livros por ser o mais fácil neste caso de falar a nível pessoal. A editora envia as suas novidades, combinadas ou não previamente comigo e dentro dos meus gostos. Chega o livro a casa, mostro o exemplar e o mesmo fica em espera para ser lido mas é lido e comentado no blog uns dias ou semanas depois, não ficando eternamente numa estante esquecido após ter mostrado uma mísera imagem pelas redes sociais em como o recebi e ponto final. Não, isso não é ético e isso não é mostrar capacidade para assumir uma combinação, tanto que já existem editoras a rever e todas o deveriam fazer, as suas parcerias junto de bloggers que se restringem a pousar os livros para a objetiva e de imediato os colocam a um canto sem mais lhes pegarem para terem uma opinião pessoal a defender acerca dos mesmos pelo blog. 

Para que as editoras quererão manter um contacto mais estreito com um blogger que gosta de ler se essa pessoa se resume a mostrar a capa e contracapa da obra e nem a lê para ter uma opinião a dar sobre a mesma? Não percebo sinceramente quem o faz há anos e que continua a ter o que bem quer e parece mostrar que esse é o caminho correto. 

Uma parceria tem de resultar da boa vontade dos dois lados e não somente se ficar por demonstrações como se fossem cartazes publicitários à beira da estrada onde os consumidores ficam somente com uma imagem na cabeça e terão de procurar uma opinião por outro local porque dali não tiram mais nada. 

cristina julho.jpg

No mês de Julho a revista Cristina volta a arriscar e surpreende com duas capas que pretendem mostrar a luta contra o preconceito onde, como diz a descrição no portal da publicação, «celebram o amor, vivido da forma que cada um sente».

A apresentadora da TVI e a sua equipa editorial arriscaram e chegaram onde em Portugal nenhuma publicação conseguiu tocar, estando «Cientes da probabilidade de existirem alguns comentários menos felizes, a equipa Cristina soube, desde logo, o quão importantes estas capas poderiam ser, ao tornarem vidas mais felizes e vividas em liberdade. Este é assunto que ainda é tabu. Há quem diga que é mais fácil aceitar a manifestação de amor entre duas mulheres, do que entre dois homens. Afinal, o que é que choca mais?», partilharam. 

E como esperavam, os comentários são tão distintos como a sociedade. Se uns aplaudem estas duas capas, muitos há que deitam abaixo e mostram que por detrás de um teclado são muito mais diretos que diretamente, tal como pode ser visto pela imagem que se segue. As opiniões dividem-se e entre a capa de dois homens a beijarem-se e a de duas mulheres, as críticas negativas e preconceituosas recaem essencialmente na dos homens. Será assim tão diferente para as mentes retrógradas verem dois homens e duas mulheres a beijarem-se?

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Um espetáculo de teatro imersivo é bom, pelo menos eu gosto, e acredito que quem experimenta tenta repetir por existirem outros contornos ao longo da sessão em que se entra num mundo, lado a lado, onde as personagens nos fazem seguir caminhos e percorrer espaços para podermos acompanhar a sua história. Assim é em A Festa, a nova aposta da Byfurcação Teatro que se encontra em cena na Quinta Nova da Assunção, em Belas, Sintra, todas as Sextas e Sábados, pelas 21h30 até 30 de Setembro. 

A semana passada fui ver e logo lancei a hipótese de um leitor do blog ter a mesma oportunidade, lançando assim passatempo que ficou disponível até agora. Chegado o momento de revelar que foi a Ana Sousa a vencedora deste convite duplo.

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O romance de estreia do canadiano Elan Mastai está a colocar os leitores de pernas para o ar e a criar algumas dúvidas sobre os pontos onde a utopia distorce a realidade e vice-versa. 

Foi quando a mãe do guionista morreu que Elan começou a refletir sobre a vida que sempre nos vai colocando obstáculos pela frente com a finalidade de os enfrentarmos para conseguirmos seguir o caminho destinado. Mas existe quem não tente dar o salto com receio de falhar e é ai que entra este romance onde a realidade é completamente distorcida pela utopia. Sem pobreza e longe de conflitos, com os sonhos a tornarem-se realidade em vidas positivas partimos à aventura com Um Mundo de Pernas Para o Ar, o livro que parece uma máquina do tempo que transporta o seu protagonista para o futuro que não passa do nosso presente onde afinal parece que existe hipótese de ser feliz ao lado de uma família encantadora e onde o amor e a profissão influenciam o seu bem-estar para não mais querer voltar à realidade do passado. Um presente onde tanto nos queixamos acaba por ser a perfeição para Tom, o rapaz que adora o caos dos tempos modernos e está pronto para por cá ficar. 

Numa mistura de romance, comédia, ficção científica e com um bom toque de humor à mistura, em Um Mundo de Pernas Para o Ar as opções a tomar são o ingrediente principal de um dos livros mais disputados do ano e cujos direitos para a adaptação ao cinema já foram comprados. 

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A obra e vida de Alice Vieira inspiraram Marta Dias para a criação de um texto tão poético como real onde a vida de uma jovem ambiciosa e sonhadora é apresenta ao público. Falamos de Toda a Cidade Ardia, o espetáculo que se encontra em cena de Quarta a Sábado, pelas 21h30, e aos Domingos, pelas 16h00, na Sala Azul do Teatro Aberto. 

Cum um elenco encabeçado por Ana Guiomar e Sílvia Fílipe, esta produção percorre uma vida, passando por gerações e mostrando como um verdadeiro amor nem sempre é esquecido, podendo dar vez à outras aventuras, mas sem nunca desaparecer por completo do coração de quem sentiu e não conseguiu em certa altura, por circunstâncias da vida, alcançar o verdadeiro sentido da vontade. 

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Ao longo dos anos Marcelo Rebelo de Sousa foi conquistando Portugal graças à sua presença televisiva com o comentário semanal mais visto ao longo de anos. O professor resolveu candidatar-se ao lugar central da política nacional, venceu com maioria e rapidamente conseguiu conquistar muitos dos que não votaram em si. Hoje, Marcelo é o nosso Presidente da República e com o passar do tempo poderá ser mesmo apelidado como o Pai da Nação.

Qualquer que seja a situação de maior destaque, boa ou má, acontecimentos agendados ou imprevistos, o atual Presidente marca presença. Não existe forma de dar a volta à sua presença porque quando menos se espera e quando se acredita que os compromissos não podem ser adiados, eis que Marcelo aparece num acidente de maior gravidade para se inteirar da situação e apoiar as vitimas. Para o bem e para o mal Marcelo está presente, mostra interesse em saber o que se passa e as medidas imediatas que podem ser tomadas para melhorar qualquer situação menos boa. Isto é um Presidente, bem distinto do que estávamos habituados até aqui ao longo de várias décadas onde rostos importantes lideraram o país mas só tiveram mão e estima pela secretária. Agora não, agora o rosto da nação está nos locais em que é necessário estar, altera os planos a qualquer momento e não deixa nada por fazer ou dizer quando assim tem de ser. Muitos acham que por andar sempre em viagem acaba por não ter tempo para rever as leis e obrigações da sua função, não acredito que Marcelo deixasse isso para trás, acreditando sim numa boa equipa por detrás de um rosto e na forte inteligência de um Homem que sempre estudou para ser o melhor. 

Marcelo Rebelo de Sousa é o melhor Presidente da República que Portugal podia ter nos dias que correm, alterou a forma de estar em Belém, virado para o povo e não para si, aproximando-se das pessoas sem receios, deixando a segurança em apuros mas servindo uma nação que o aceitou de bom grado e se tem rendido à sua perseverança, aos atos, afetos, palavras em momentos certeiros e acima de tudo por ser o líder presente e próximo do que é sentido e vivido no país. 

a festa cartaz horizontal.jpg

A Byfurcação Teatro já habituou o seu público à surpresa do teatro imersivo onde o público pode viajar por várias possibilidades e seguir o rumo das personagens num espaço sem lugares marcados e onde os corredores dão lugar a várias salas onde toda a ação do espetáculo acontece.

Após o sucesso de Alice, o Outro Lado da História, eis que a produtora aposta num novo espetáculo, a Festa, que se encontra em cena de 30 de Junho a 30 de Setembro, às Sextas-feiras e Sábados, pelas 21h30, pela Quinta Nova da Assunção em Belas, Sintra. 

Para quem gosta de seguir o rumo da história e andar atrás das personagens ao longo de uma peça sem palco e onde os cenários se desenrolam por salões de um palacete antigo, eis uma boa hipótese para assistir à sessão da próxima Sexta-feira, 7 de Julho, de A Festa. Um convite duplo está em sorteio através deste texto e para que possas participar basta continuares a ler para perceberes como é fácil participar e esperar que a sorte esteja do teu lado. 

a festa cartaz.jpg

Um jantar familiar com o ambiente de convívio entre um casal e a sua filha mais nova dá início ao espetáculo de teatro imersivo A Festa onde a figura da morte marca presença constante ao longo de hora e meia de passagens de sala em sala em busca da verdade e da imaginação de cada personagem.

Num espetáculo onde o público é convidado a entrar num palacete antigo para percorrer corredores e salões onde cada cenário serve para mostrar uma verdade ou um sonho tornado pesadelo, A Festa pretende reunir André à sua família, após os tempos de guerra que o transformaram e que lhe deram um passado pesado, tão pesado como o que o espera junto de quem supostamente mais ama. Mas será este filho bem aceite quando regressa e reaviva memórias trágicas de quem está ao seu redor?

Todos os que entram no ambiente de A Festa ficam baralhados com a história apresentada, primeiramente pelas ações quase repetidas e com diferentes reações, depois pela distante continuidade que cada personagem dá à ação ao longo do tempo. Convidados a percorrer corredores para entrar em salas com diversos atos em simultâneo, os pormenores de cartas escritas e com notificações vão revelando uma história com poucas falas mas com muita ação que revela um excelente trabalho de atores que dão tudo ao longo de hora e meia de espetáculo onde cada um vai seguindo as personagens com quem mais se vai identificando e criando curiosidade. 

Esta é uma história de enigmas que me deixou a pensar e sobre a qual ainda, três dias após a ter visto, não consegui criar uma linha total sobre o que se vai passando. A história é bem auxiliada pelos escritos deixados pelos espaços para serem lidos e foi por ai que criei um fio condutor que pode e sei que não igual ao de quem vai ver, porque cada qual interpreta o que vai vendo e lendo de uma forma diferente. Vejo que A Festa poderá ter sentidos distintos consoante o que vai sendo visto por cada um, já que ao existirem vários atos a decorrer em simultâneo, cada qual poderá interpretar o que vê e tem acesso a ler de forma diferente a quem assiste ao que está a decorrer na sala do lado.

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A lista do material roubado dos paióis de Tancos já foi divulgada pelo jornal El Espanhol, citando fontes do Governo de Madrid, mas por cá o que me acaba por provocar uma certa comichão sobre este tema é, mais uma vez, a oposição que nada fez enquanto esteve a governar o país e agora aparecer a criticar a irresponsabilidade política e dos órgãos competentes para que isto tivesse acontecido.

Após as criticas que os partidos de direita fizeram à Ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, acerca do incêndio de Pedrógão Grande, agora as mesmas figuras aparecem a pedir satisfações para com o roubo de armamento dos paióis de Tancos. A questão que aqui coloco é se essas mesmas figuras quando estiveram no poder fizeram alguma coisa para alterar a situação? É que tudo estava da mesma forma que agora, o que aconteceu é que foi em 2017 que um grande incêndio roubou dezenas de vidas e deixou centenas de pessoas hospitalizadas e sem os seus bens e foi também em 2017 que existiram roubos militares que colocam em causa a segurança mundial. Mas isto aconteceu agora por culpa de quem lidera neste momento o país ou os problemas surgem também através do passado?

É que pelas palavras de Assunção Cristas e Pedro Passos Coelho tudo parece ter estado bem na sua época de governação, existindo controlo sobre todas estas situações, com todos os sistemas de segurança a funcionarem corretamente e sem quaisquer falhas no sistema. Tiveram sorte porque estes graves incidentes não apareceram enquanto estiveram no poder e agora que estão na retaguarda dão-se ao luxo de pedirem satisfações aos outros, aqueles que também podem não ter feito para melhorarem o que estava a correr mal. Mas se estes não fizeram os do passado também não tiveram ação e por isso é que estes problemas não estão resolvidos e só quando incidentes de maior gravidade aparecem é que se percebem os erros cometidos no presente mas essencialmente ao longo do tempo.

Sinceramente há uns anos gostava da senhora Cristas por ter demonstrado trabalho na sua área enquanto esteve no poder, mas o tempo de oposição tem mostrado que a deputada e candidata já por si derrotada à Câmara de Lisboa tem mostrado mau perder e sede de vingança por quem lhe roubou o lugar. 

toda a cidade ardia cartaz a.jpg

O texto é de Marta Dias, a inspiração recaiu sobre a obra de Alice Vieira e os atores dão vida a personagens tão reais quanto possível ao longo do espetáculo Toda a Cidade Ardia, em cena de Quarta-feira a Domingo na Sala Azul do Teatro Aberto.

Através de um texto inspirador e poético, em Toda a Cidade Ardia conhecemos a vida de Ana, uma jovem sonhadora e apaixonada que nem sempre tem do seu lado o que pretende, já que a sociedade reprime os sentimentos de muitos, os que não se conseguem soltar das vontades dos outros e agem para satisfar as ideias alheias, deixando os seus ideais para trás. Conhecemos Ana enquanto uma jovem jornalista para terminarmos com a personagem como uma das escritoras mais vendidas do país, percorrendo a sua vida profissional e pessoal onde a perseverança sobre um passado nunca esquecido sobressiste. Podem saber um pouco mais acerca da minha opinião sobre esta peça aqui.

O que agora vos tenho para contar é algo que vos irá deixar contentes. É que tenho dez, sim dez convites duplos para oferecer para a sessão da próxima Quinta-feira, dia 6, deste espetáculo aos leitores do blog.

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