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O Informador

Atual leitura... Envelhenescer

Pedro Chagas Freitas era o nome que vinha a caminhar para o sucesso junto dos leitores há alguns anos mas foi com Prometo Falhar, lançado em 2014, que os tops nacionais de venda foram alcançados para que a partir dai as suas novas obras conquistassem desde logo novos e um maior número de leitores. Agora chegou às livrarias Envelhenescer, uma junção dos verbos envelhecer e nascer para criar o título da obra onde as pessoas começam a rejuvenescer de um momento para o outro sem qualquer explicação. Se na altura não apreciei assim tanto a leitura do seu bestseller, agora estou curioso com o conteúdo de Envelhenescer, já que ao folhear o livro percebo que existe o recurso a pequenos textos e o seguimento de várias personagens em simultâneo em momentos dispersos. 

Naufrágio empresarial

O ano começou e antes mesmo de 2016 terminar já os piratas sabiam que estes primeiros meses de 2017 não iam começar da melhor maneira, perspetivando que depois as coisas deem a volta com uma nova missão. Os problemas dos últimos anos aguçaram-se na embarcação ficando bem claro que o barco continua a meter água por todo o lado, percorrendo uma rota que poucas voltas tem para dar. 

Tudo começou a correr mal aos olhos dos piratas há algum tempo mas nos últimos meses os problemas foram surgindo e os avisos a quem lidava com a situação de forma direta foram feitos. A tripulação alertou e o comandante optou por não seguir conselhos e selou os ouvidos ao que lhe era dito sobre opções mal tomadas ao longo do tempo. Muita coisa mal feita aos olhos de quem vigiava foi sendo feita até ao dia que para além de prejudicar a embarcação começa também a levar consigo a tripulação que tentou levar as coisas em diante. No momento existem atrasos de dias que já passam para semanas e as coisas que a lente longínqua atinge não auguram nada de bom no barco de onde queremos saltar.

Bilhetes para Quase Normal [10-03-2017]

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Após praticamente cinco meses de sucesso pelo palco do Auditório do Casino Estoril, a temporada de Quase Normal tem o seu final anunciado para o próximo dia 2 de Abril, mas antes disso terei convites duplos para oferecer aos leitores do blog que queiram visitar Henrique Feist, Lúcia Moniz, Mariana Pacheco, Diogo Leite, Valter Mira e André Lourenço na sessão da próxima Sexta-feira, dia 10 de Março, pelas 21h30.

De Quinta a Sábado, pelas 21h30 e ao Domingo pelas 17h00, o musical adaptado de um sucesso da Broadway não defrauda as expetativas de quem vê, tanto que a critica e o passa a palavra têm resultado tão bem que existem sessões já esgotadas até ao final da temporada.  

E se Uma Família Muito Moderna terminasse?!

Uma Família Muito Moderna já conta com oito temporadas mas a série poderá ficar por aqui e não ver um lote de novos episódios ser produzido. É que os contratos dos atores ainda não foram renovados, continuando assim em aberto o futuro da série galardoada. 

Segundo a imprensa internacional o impasse acontece porque o estúdio 20th Century Fox e o canal ABC querem diminuir os custos da série, já que cada ator recebe em média 330 mil euros, 350 mil dólares, por episódio e a intenção dos mesmos é manter tais valores, o que vai contra o orçamento planeado para uma nova temporada. 

Por agora tudo encontra-se em stand by para o avanço da nona season de Modern Family mas o mais certo é que os atores voltem a ganhar o braço de ferro, tal como aconteceu em 2012, para continuarem a protagonizar a família mais hilariante da televisão mundial. 

Férias bem próximas!

Está quase! Está mesmo quase a chegar o dia em que entro de férias, as primeiras de 2017 e tiradas praticamente por obrigação patronal. Não queria ter duas semanas e pouco de pausa já no início do ano, chegando uma, mas tínhamos de marcar todos férias até ao final de Março e adiei até mais não o meu período para calhar quase no final do prazo possível. 

Estou a desejar este período. Primeiro porque quem acompanha o blog sabe já que as coisas não estão fáceis com tanta instabilidade entre despedimentos, encerramento, ordenados e uma cada vez maior falta de vontade de todos devido ao que se tem passado e depois porque percebendo que não estaremos a trabalhar muito mais tempo na empresa mais vale despachar já metade dos dias de descanso do que ficar com eles por tirar e correr ainda o risco de não me serem pagos por não terem sido gozados. Assim fico de férias, longe das dores de cabeça, com preocupações porque venho e não sei quando recebo o ordenado mas pelo menos não estou lá, não ando sistematicamente a ver que é difícil existir volta a dar e que é cada vez mais complicado receber um ordenado para quem vive a realidade dia após dia. 

Três Homens num Barco

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Autor: Jerome K. Jerome

Lançamento: Novembro de 2016

Editora: Alma dos Livros

Páginas: 224

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: A vida, às vezes, pode ser aborrecida. Férias precisam-se. Três amigos (e um cão) decidem fazer uma viagem ao longo do rio. Depois de uma preparação atribulada, embarcam numa jornada que se transforma num acontecimento ímpar nas suas vidas. O pequeno barco transforma-se no epicentro de uma série de aventuras e peripécias inusitadas, tão absurdas como caricatas, reunindo uma variedade de temas improváveis como sátira social, filosofia e humor numa descrição absolutamente feliz e conseguida da natureza humana. Um livro bem-humorado e divertido, que faz o elogio da vida ao ar livre, da vida boémia, da amizade e dos afetos, da busca do sentido da vida, das férias de verão intermináveis e da suave memória dos tempos já idos. 

Apesar de contar uma história na qual está tudo continuamente a dar errado, este livro narra uma viagem incrível e divertidíssima e transforma-se num autêntico manual de autoajuda literária que nunca esqueceremos e que todos deveriam ler.

 

Opinião: Três Homens (e um cão) num Barco poderia ser o tema de uma tragédia e não é que isso não anda assim tão longe da cómica história do livro de Jerome K. Jerome? Publicado originalmente em 1889, Três Homens num Barco conta a viagem de barco de três amigos ao longo de duas semanas pelo rio Tamisa. Barco na água, corpos cansados prontos para descansarem ao longo da viagem, um cão como companhia, mantimentos a bordo e várias peripécias a caminho porque numa viagem onde existe tudo e mais alguma coisa que não dá para controlar o resultado só poderia dar asneira. 

Com um certo grau cómico, este livro tem variadíssimos momentos em que consegue levar o leitor para um sorriso fácil, o que raramente me aconteceu, talvez pelo estado de espírito que atravesso no momento não sei. Percebo que existe um bom humor nas histórias que vão sendo contadas do passado ao longo da viagem e também das peripécias que surgem ao longo dos quinze dias de travessia, mas não consegui entrar totalmente no barco para me tornar o seu quinto passageiro. Caos, ingenuidade, complicação, aventura, contra-tempos, amizade e companheirismo são alguns dos fatores presentes neste livro que é contado de forma simples mas que ao cruzar o presente com o passado acaba por atrapalhar o leitor se aquela palavra que revela que iremos entrar numa recordação escapar na leitura. 

Casa... Trabalho... Casa... Trabalho...

A minha vida tem andado um pouco assim - Casa... Trabalho... Casa... Trabalho... - pelas últimas semanas! Sinto-me cansado e o estado de espírito não anda em forma, como tal nem para sair após o jantar existe vontade para ir beber um café fora, confraternizar e meter uns copos na mesa. 

Há vários meses, para não dizer mesmo um ano, que o trabalho não apertava tanto e a vida privada não ficava tão baralhada como agora. Tudo poderá advir do cansaço físico, é certo, mas neste momento o pensamento é para aproveitar a minha própria companhia nos tempos que me restam livres, tratar de me esticar ao comprido pela cama, pegar num bom livro, ver televisão como forma de entretenimento e pouco mais. O telemóvel vai fazendo companhia nas horas vagas e o blog por muito que tente anda um pouco desmotivado como o seu autor. Ambos andamos mais calados, sem ideias de mudanças e a desejar que as férias apareçam em breve para desfrutar de mais horas de sono livre e sem horários para deitar e levantar. 

Sinto-me cansado e farto do Mundo! Tudo gira, as horas passam e os desejos são cada vez menos para que a busca pela felicidade aconteça. Cansaço aliado ao pessimismo e falta de vontade dão nisto, confesso! Tenho a noção do que sinto mas também tenho uma grande apatia para com a mudança que deveria suscitar. 

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