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O Informador

Estarei preparado para o Mercado?!

Dez anos de experiência profissional, sempre na mesma empresa, entrando e subindo aos poucos consoante as oportunidades. Não recusei, pensei que conseguia mais e atingi com o tempo o que era possível. Hoje as coisas não se encontram bem e o pensamento de todos nós, enquanto funcionários, é só um. O encerramento parece estar cada vez mais próximo e por alguma, larga até, vontade de que tudo termine para podermos seguir os nossos rumos de forma individual e sem pensarmos nas dores de cabeça que a situação atual nos tem feito, uma questão impõe-se. Estarei preparado para voltar ao mercado de trabalho?

Afinal de contas o país continua com uma elevada percentagem de desempregados, embora na zona se diga bastante que até é fácil arranjar emprego, pode não ser o ideal, mas que é fácil lá isso dizem que sim. As pessoas que trabalharam comigo, que até posso dizer que ao longo de uma década foram talvez mais de cinquenta que passaram e saíram da empresa, estão praticamente quase todas a trabalhar, pelo menos os melhores safaram-se bem, arranjaram rapidamente emprego após terem terminado contrato e na maioria dos casos continuam no local para onde foram após a saída do grupo laboral. Terei a mesma sorte?

Há dez anos, quando fiz as primeiras e únicas três entrevistas de emprego que enfrentei na vida fui selecionado para entrar ao serviço em todas, na altura tive de fazer uma opção, hoje vejo que não foi a melhor, mas foi a que dei maior destaque na altura, muito pelos horários que as outras duas tinham ao dispor. Fiz três entrevistas quando tinha dezanove anos e safei-me mas hoje tenho trinta, conto com experiência profissional porque na área comercial, secretaria e chefia fui passando de posto em posto mas será isso uma mais valia na hora de me sentar de frente a um empregador que perceberá que não tenho vinte mas sim trinta, que tenho experiência e que posso já ir com manias de trabalho e não sou um novato que aprende e adquire mais rapidamente os costumes de cada local sem hábitos?

Os livros de Barack Obama

Barack Obama já deixou a Casa Branca, no entanto não saiu sem deixar a lista dos seus livros favoritos. Segundo o site The New York Times, Obama elegou o seu onze literário perfeito e que lhe fez companhia ao longo de oito anos de presidência.

  • The Underground Railroad, de Colson Whitehead, não lançado em Portugal
  • Gilead, de Marilynne Robinson, não lançado em Portugal
  • The Three-Body Problem, de Cixin Liu, não lançado em Portugal
  • Song Of Solomon, de Toni Morrison, não lançado em Portugal
  • A Curva do Rio, de V. S. Naipaul, lançado pela Quetzal
  • Os Nus e Os Mortos, de Norman Mailer, lançado pela D. Quixote
  • Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, lançado pela D. Quixote
  • The Golden Notebook, de Doris Lessing, não lançado em Portugal
  • The Woman Warrior, de Maxine Hong Kingston, não lançado em Portugal
  • Em Parte Incerta, de Gillian Flynn, lançado pela Bertrand
  • Destinos e Fúrias, de Lauren Groff, lançado pela Editoral Presença

Bilhetes para Quase Normal [29-01-2017]

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Quase Normal conquistou a Broadway e agora tem conquistado o público do Auditório do Casino Estoril, onde Henrique Feist, Lúcia Moniz, Mariana Pacheco, Diogo Leite, Valter Mira e André Lourenço dividem o palco ao longo de duas horas e meia de espetáculo. Nuno Feist é o responsável musical de uma produção da responsabilidade da Artfeist - Produções Artíticas.

Já assisti a Quase Normal e no próximo Domingo, 29 de Janeiro, poderás ser tu a ter a oportunidade de aplaudir este elenco que conta uma história onde a bipolaridade e os problemas que daí advém são retratados. 

De Quinta a Sábado, pelas 21h30 e ao Domingo pelas 17h00 o Auditório do Casino Estoril espera por ti, mas agora tens aqui a hipótese de vencer um dos cinco convites duplos para a sessão de Domingo, podendo passar uma tarde diferente numa sala de espetáculos e em boa companhia.

Vencedores de Quase Normal [26-01-2017]

Quase Normal chegou ao Auditório do Casino Estoril e conquistou! Após meses de sessões esgotadas e com o aplauso do público do seu lado, a produção da responsabilidade de Henrique Feist continua a brilhar e O Informador teve dez convites duplos para oferecer aos leitores do blog para a sessão de amanhã, Quinta-feira, 26 de Janeiro.

Eis os vencedores que irão receber email com a informação necessária para que o levantamento dos seus convites possa ser feito. Marta Guerra, Diogo Gaspar, Marilina Fernandes, Maria Gonçalves, Nuno André, Cristina Nascimento, Alexandre Rodrigues, Vanda Imperial, Diana Gaspar e Leonor Camilo.

Com Lúcia Moniz, Mariana Pacheco, Henrique Feist, Diogo Leite, Valter Mira e André Lourenço no elenco, direção musical de Nuno Feist e encenação de Henrique Feist, a adaptação do musical de sucesso da Broadway encontra-se em cena de Quinta a Sábado, pelas 21h30 e ao Domingo pelas 17h00.

E os nomeados aos Óscares 2017 são...

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Eis a lista tão aguardada dos nomeados aos Óscares que tem no musical La La Land, protagonizado por Emma Stone e Ryan Gosling, para já como o grande vencedor com catorze nomeações pelas diversas categorias, atingindo e igualando o recorde de Titanic. Logo depois surge Moonlight e Arrival com oito nomeações e Manchester by the Sea com seis. 

E os nomeados são... 

Lisboa linda de rabo de fora!

Lisboa, a capital cada vez mais turística, está também cada vez mais arranjada. A autarquia tem feito ao longo dos anos um bom trabalho de planeamento pelas principais vias, as turísticas, por sinal, para que o trânsito diminua quase por obrigação, os lugares de estacionamento sejam reduzidos, os jardins e passeios aumentem e todos fiquem a ver uma Lisboa perfeita, daquelas cidades que dão vontade de visitar e voltar por ter bom tempo, boa gastronomia, bons preços, boas estadias, bons acessos e boas infra-estruturas. Pois tem tudo, mas e o resto?

Onde estão as obras prioritárias nos bairros mais antigos onde ruas estreitas, em calçada, não levam obras? Por onde andam os apoios para não deixarem destruir vários, muitos até, imóveis em ruínas e que colocam em risco a vida de quem passa ou vive mesmo ao lado por esses bairros? Tudo é muito bonito pelas vielas centrais e de maior movimento mas onde existe a qualidade pública dos outros, daqueles que não vivem na avenida ou na sua transversal, aqueles que percorrem ruas com buracos com um pequeno jardim desleixado ao lado, uns recantos mal frequentados e uma telha pronta a cair de um qualquer telhado mal amanhado com décadas ou mesmo séculos sem manutenção?

A Lisboa dos milhões encontra-se neste momento bem preocupada com o que é mostrado ao Mundo, mas falta tanto para quem por lá vive! Falta quase tudo, melhoram o que é visível numa primeira fase mas o resto está bem atrasado, sem qualquer melhoramento, com bairros necessitados de vários apoios a todos os níveis. As pessoas que vivem na capital não necessitam somente de lindas e perfeitas avenidas, belos parques junto ao Tejo ou grandes esplanadas ao Sol. Todos precisam de qualidade dentro e fora de casa e perceber que afinal os fortes euros municipais são gastos com a pouca manutenção para os bairros antigos de ruas estreitas para que os turistas e os grandes que circulam ao longo de todo o dia pelas principais vias estejam bem e isso é mau, muito mau.

Bilhetes para Quase Normal [26-01-2017]

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Lúcia Moniz, Mariana Pacheco, Henrique Feist, Diogo Leite, Valter Mira e André Lourenço dividem o palco ao longo de duas horas e meia de Quase Normal, o espetáculo que conquistou o sucesso na Broadway e que através da Artfeist - Produções Artíticas chegou até Portugal. 

O musical a que já assisti no Auditório do Casino Estoril continua a brilhar com sessões de Quinta a Sábado, pelas 21h30 e ao Domingo pelas 17h00 e tu podes assistir à da próxima Quinta-feira, 26 de Janeiro. Como? Basta participar neste desafio e esperar que a sorte esteja do teu lado através de dez, sim dez convites duplos!

Quase Normal

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Na Broadway estreou, venceu vários prémios e agora brilha no Auditório do Casino Estoril. Falemos então do musical Quase Normal, escrito por Brian Yorkey e adaptado pela ArtFeist para o público nacional. Lúcia Moniz, Henrique Feist, Diogo Leite, Mariana Pacheco, Valter Mira e André Lourenço protagonizam esta produção onde uma família se vê perante a bipolaridade que de um momento para o outro distorce o rumo de vida das pessoas que estão em torno da pessoa que aos poucos se vai abaixo. 

Lúcia Moniz é a mulher bipolar de Henrique Feist, pais de Mariana Pacheco. Este trio de atores compõe o centro de toda a ação de Quase Normal. O que a bipolaridade afeta quem a tem e os que a rodeiam, essa é a verdadeira questão deste musical que também pode ser levado a palco como um espetáculo teatral onde a música não tem lugar. O efeito, as tentativas de cura, as mágoas, a medicação, a ética e os comportamentos sociais são temas debatidos nesta produção que ao longo de duas horas e meia vai desfiando vidas de confronto e conforto que partem do amor para o drama sem deixar de passar por vários momentos cómicos que acabam por desanuviar um pouco determinadas cenas mais pesadas.

Um elenco completíssimo, sem falhas de ponta a ponta, mostrando que Henrique Feist mais uma vez prova ser um mestre no casting. Lúcia Moniz, Mariana Pacheco e Henrique Feist dispensam qualquer tipo de apresentações, já que têm perante o grande público televisivo o carinho conquistado graças aos seus excelentes trabalhados ao longo dos anos de carreira, cada qual com o seu, mas com o sucesso do seu lado. Diogo Leite, André Lourenço e Valter Mira, com menos destaque em palco mas no entanto com um grande à-vontade, uma excelente simplicidade, uma boa voz, provando na verdade que não existem conhecidos e desconhecidos do grande público no palco de Quase Normal, já que todos estão perfeitos, sem oscilações e contrastes. Do elenco para a arte de Nuno Feist, onde o mestre responsável pelo som volta a mostrar, não existem dúvidas mais uma vez que os dois irmãos Feist nasceram para as artes e será sempre pelos palcos que irão continuar a brilhar com o que tão bem sabem fazer.