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O Informador

Atual leitura... Sentir

Cristina Ferreira rende e aliou-se das pessoas certas para saber ainda mais fazer render! Televisão, moda, blog, revista e desde Novembro livro, o Sentir que irei ler a partir de agora. Sabendo que Cristina não é uma escritora e não o tenciona ser, nesta obra pessoal estão as suas memórias, relatadas pela própria e não por um qualquer autor fantasma. Pelo que dizem nesta escrita encontra-se um pouco do que a apresentadora revela diariamente ao público e esse é um dos pontos que me fez querer ler Sentir, sabendo que aqui não existe um romance, um thriller ou um documentário mas sim um desabafo e contos reais de uma pessoa que cresceu e sonhou com o que tem atingido.

A Livraria

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Autor: Penelope Fitzgerald

Lançamento: Outubro de 2016

Editora: Clube do Autor

Páginas: 192

Classificação: 2 em 5

 

Sinopse: Florence Green vive numa pequena vila costeira, longe de tudo, e que se caracteriza sobretudo por aquilo que não tem, e decide abrir a primeira livraria da terra. Florence compra um edifício abandonado há anos, gasto pela humidade e com o seu próprio fantasma. Como se não bastasse o mau estado da casa, ela terá de enfrentar as pessoas da vila, que lhe demonstram a sua insatisfação com a existência da primeira livraria local. Só a sua ajudante, uma menina de dez anos, não deseja sabotar o seu negócio.

 

Opinião: Florence Green acredita que abrir uma livraria em Hardborough resolverá o seu problema para que consiga obter uma mudança de vida. Só que os impedimentos e mal estar que os habitantes da pequena vila revelam desde o início acabam para alterar o rumo das ideias sobre este investimento. A par de tudo isto existe também Mrs. Gamart, o homem forte do lugar que pretende usar o edifício adquirido por Florence para o transformar num centro de artes. Terá esta mulher capacidades para seguir em frente e lutar contra um sociedade fechada e que não vê com bons olhos a mudança?

Os valores pessoais e a persistência por se acreditar que os objetivos conseguem ser atingidos são os itens a destacar em A Livraria. Sonhos recheados de percalços que surgem através dos comportamentos e opiniões de quem passa e comenta a concretização e idealização de Florence sobre o seu projeto pessoal para servir com agrado uma comunidade que não vê com bons olhos o que lhes pode dar algo de bom no futuro através da leitura de boas obras.

Será que com tanto trabalho para que tudo dê certo existirá algo de bom para acontecer? Acredito que seja essa a ideia com que o leitor faz a leitura deste romance de Penelope Fitzgerald para se tentar perceber se a perseverança de Florece conseguirá dar frutos. Só que salto a salto, desaforo a desaforo, acabamos por ser conduzidos por um projeto de vida que tem um desfecho que fica de fora dos «finais felizes» da literatura mundial. Florence não consegue ver o seu objetivo totalmente concretizado e acaba por se ver abafada por quem se encontrava do outro lado da barrica e contra a abertura da livraria, tendo também as pessoas que se fizeram passar por suas amigas contra si a médio prazo. Esta é uma história que termina mal e a mostrar que nem sempre a esperança de colher bons frutos é sinómino de concretização pessoal e profissional. 

Vida de Amizade

Os anos vão fazendo com que as pessoas se cruzem, conheçam e acabem por perceber que os afastamentos também acontecem, por algum motivo, várias vezes com explicação de pelo menos uma das partes, mas sempre com uma explicação. 

Ao longo destes trinta anos de vida criei amizades de infância que com o crescimento fui deixando para trás em detrimento de novos conhecimentos que me fizeram sentir muito mais completo, dando-me essas novas amizades um círculo onde senti que seria feliz. Aos poucos fui deixando todo o grupo de escola primária que me foi acompanhando para conhecer de uma melhor forma algumas pessoas que ainda hoje fazem parte da minha vida. Se me posso ter arrependido das escolhas que fui fazendo na altura de forma involuntária em algum momento, hoje não sinto falta alguma de quem fui deixando pelo caminho por esses anos. Passamos de melhores amigos a conhecidos e em alguns casos nem um simples «olá» quando nos cruzamos proferimos, tal o que ficou do que outrora foi uma amizade de garotos.

Na adolescência, já tendo deixado relações para trás, voltei a conhecer, criando laços para depois nem todos, podendo até dizer, para quase nenhuns ficarem no círculo de amizades que queria ter na minha vida futura. Sou estranho, egocêntrico e não preciso de dezenas de amigos para ser felizes. Fui conhecendo, tentei manter comigo quem queria e fui deixando mais uma vez os outros, aqueles que seriam passageiros para trás. 

Mas foi na passagem da adolescência para a fase adulta que finalmente percebi que os verdadeiros amigos da altura seriam os que ficavam comigo até hoje. As amizades que surgiram após a primária, as amizades de secundária e algumas que já surgiram depois disso. Dispensei pessoas da minha vida por atitudes e comportamentos com que não concordei, que podiam não me afetar diretamente, mas por serem rotina acabaram por quebrar os nervos de qualquer pessoa.

Feliz Natal daqui par'ai!

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Oh! Oh! Oh! O Natal chegou e não tarda já todos estamos sentados à mesa a desfrutar do tradicional bacalhau com todos e do perú no forno pensando nos doces que se seguirão. A tradição já não é bem o que era nesta época onde o consumismo tem dado cartas para que os pormenores e afetos familiares fiquem para trás, no entanto o Natal continua a ser festivo segundo os novos modelos sociais e familiares e aqui estamos em mais um ano onde «paz, amor, saúde e felicidade» voltam a ser desejados numa noite onde o calor humano é desejado e merecido por todos, mesmo para aqueles que não têm onde se recolher nestas noites frias de Inverno.

Um bom e feliz Natal para todos os leitores do blog! 

Obrigado aos 3.000!

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O Natal bateu à porta e o desejo de terminar o ano com mais de 3.000 seguidores na página de Facebook do blog acabou de ser concretizado! Muito, mas mesmo muito Obrigado a todos os que me têm acompanhado através deste espaço de partilha pessoal. É o blog com a função de Seguir na barra lateral, é o Facebook, é o Twitter, o Pinterest e o Instagram, tudo dentro do universo O Informador à vossa disposição!

Vencedores dos packs Aventura a Dois da Odisseias

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O Natal trouxe ao blog presentes especiais com o selo de qualidade e confiança da Odisseias e agora chegou a altura de revelar os nomes vencedores do passatempo que se destinava a oferecer packs Aventura a Dois para uma boa escapadinha romântica.

A natureza e paixão tomam lugar nas ofertas disponíveis neste pacote onde as atividades realizadas no mar, terra ou ar esperam pela Sara Teixeira e o Tiago Brandão, acompanhados pelos seus respetivos pares. Os vencedores foram sorteados através do sistema random.org e irão receber pelas moradas indicadas no ato da inscrição o seu prémio que tem um custo de mercado no valor de €29,90. São mais de cem experiências à disposição nesta oferta que pode também ser encontrada à venda nos pontos habituais onde a marca Odisseias marca presença. 

Natal é concorrência!

As cidades deste país estão inundadas de grandes árvores de Natal num concurso sem prémio para se perceber qual a maior de 2016. Na verdade em Portugal tudo tem valor consoante as medidas e luminosidade, entrando-se sempre em corridas e disputas porque, como diz o ditado, «a minha galinha é melhor que a tua». São os presépios, onde a minha vila, Alenquer, tem um dos mais antigos e conhecidos do país, são as majestosas árvores natalícias, os divertimentos, agora os mercados de Natal, os comboios de passeio pelas ruas. De há uns anos para cá o que é certo é que em época de Natal as vilas e cidades começaram a ganhar um novo ânimo, convidando miúdos e graúdos a saírem à rua antes, durante e após os dias festivos para comemorarem ao ar livre e de forma bastante comercial uma celebração cada vez mais consumista. 

Em que cidade está a maior árvore de Natal este ano? E o presépio majestoso de 2016 onde pode ser localizado? Já agora, o bolo rei é rei e senhor em que pastelaria nacional? E os filhoses arrebatadores por onde andam?

O Natal já entra nas disputas territoriais e a procissão iniciada às uns anos ainda vai a meio! Para o ano teremos talvez o Marcelo a fazer de Pai Natal a visitar as pequenas aldeias deste país e a ser bastante requisitado, a Cristina a pousar de lingerie na sua revista como Mãe Natal e em digressão nacional e comercial, a Rita a servir tapiocas natalícias de mercado em mercado, o Malato a cozinhar com as mães deste país os doces tradicionais de cada região numa verdadeira disputa, o Ronaldo a marcar um golo em tons de vermelho e branco e o Sócrates a meter os presentes no saco para os levar para casa e distribuir pelos amigos. 

Escolha do Eiró

O Nuno Graciano foi dispensado da CMTV por proferir comentários menos próprios sobre a direcção da entidade patronal. Agora surge outro Nuno para o seu lugar, o Eiró, que salta assim do Somos Portugal da TVI para o canal de informação (?) com a finalidade de animar as manhãs de entretenimento ao lado da tia Maya. 

O canal do Correio da Manhã atirou a cana e acertou e o Eiró também fez uma boa escolha. Ganha agora um programa fixo na grelha de um canal que pode não ser bom mas que lhe dará um futuro para quiçá um dia voltar a uma das principais estações televisivas nacionais para assumir um programa seu e diário, não sendo mais um rosto do 760 dominical. Perde visibilidade junto do público, no entanto irá ganhar estabilidade, já que agora tem um contrato fixo, além de que um talk show é um talk show e forma apresentadores de maior. A experiência que leva da TVI por estar horas e horas em direto e sempre com conversa desfiada em monólogos ou não e o que irá agora fazer com entrevistas e num tom por vezes mais sério, irão fazer com que se possa transformar num apresentador que daqui a uns anos se possa voltar a juntar aos principais rostos do canal de onde agora sai para ser um dos destaques e não apenas mais um. 

Veículo na oficina [3ª Parte]

Deixei o carro na oficina por estar a cheirar a combustível e afinal estava com uma fuga num tubo. Disseram-me que o problema estaria resolvido em poucas horas. O dia avançou e o que ficaria despachado em horas foi adiado por mais três dias. Só que não!

Pois é! Afinal, e contra todas as minhas expetativas, o veículo ficou pronto dois dias após ter ficado no hospital dos quatro rodas! Já tenho o carro de volta ao seu lugar de estacionamento aqui pela rua e estou livre para circular sem empréstimos ou boleias!