Curtas e Diretas #22
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Visito o Alentejo, zona de Évora, com maior regularidade de há seis anos para cá e desde então que a diferença nos campos se nota.
No início da década os terrenos pareciam meio abandonados, com culturas esporádicas aqui e acolá, sem existir uma continuação do que está a ser cultivado ou criado. Agora podemos andar por quilómetros e quilómetros e a criação de gado, principalmente de bovinos, parece ser o grande forte desta zona que já não se resume a criar vacas somente de uma espécie, a castanha. Nos dias que correm, além dos terrenos estarem maioritariamente cuidados, graças também aos subsídios do estado, a criação animal acontece e as vacas que são vistas pelas áreas agrícolas já não se ficam somente pelo tom acastanhado. As leiteiras, os touros escuros e os grandes bovinos de terras nortenhas já são criados também pelo Alentejo que se tem mostrado uma região de grande investimento do que melhor existe pela zona. Existe território a ser explorado e os seus proprietários já utilizam todo o espaço que têm ao seu dispor para diversificarem as suas apostas.
Estar de férias, com largos períodos com a televisão ligada pela casa onde estou e somente com os quatro canais disponíveis acaba por ser um verdadeiro tédio! Em casa talvez não me fizesse tanta confusão porque estou menos tempo presente e tenho internet à disposição, mas com estes períodos de pausa sem muito para se fazer por casa, sem internet e sem cabo é que se percebe em como os nossos canais generalistas estão podres!
De cada vez que visito a zona alentejana mais rendido vou ficando a estas terras pacatas e onde se respira tranquilidade. Tudo por aqui consegue encher a alma de uma pessoa!
As pessoas, os locais e o conforto que se vai sentido ao longo dos dias que por aqui se passa conseguem ser únicos. Acordar e espreitar um sol que vai para lá do horizonte e onde não existem correrias de veículos de um lado para o outro. Sair pela rua, distribuir sorrisos e acabar por dar dois dedos de conversa com quem vamos conhecendo de vista e sente curiosidade pelos visitantes da aldeia. Conhecer, mostrar interesse e dar a perceber aos outros a verdade, aquela verdade que nos faz sentir bem num local acolhedor e onde existe vontade de viver.
Confesso que nada me parece faltar por este interior onde nada me chateia e onde penso que conseguiria permanecer, no entanto percebo que nos dias que correm ainda seja cedo para acalmar de vez e fugir das zonas urbanas para viver num local onde existe necessidade de percorrer quilómetros para locais em busca de movimento.
Andrew Michael Hurley é o autor de Santuário, o livro que nos pode remeter para diversos locais religiosos entre nós! Vencedor de vários prémios internacionais, entre eles o Costa Award como Romance de Estreia e o British Book Award, Santuário foi lançado entre nós pela Bertrand Editora e marca a estreia do seu autor que primeiramente lançou a obra numa edição limitada de somente 300 exemplares que rapidamente geraram bons comentários por parte dos leitores e da crítica, exigindo assim novas tiragens que rapidamente trilharam a obra para o sucesso. De 2014, ano em que foi lançado por Inglaterra, até Setembro de 2016, Santuário tem sido editado em diversos países e agora chegou a vez de Portugal receber este trabalho.
Está aqui apresentada a minha atual leitura que em breve será comentada com novo artigo aqui pelo blog!
Autor: J. Kenner
Lançamento: Julho de 2016
Editora: Topseller
Páginas: 304
Classificação: 3 em 5
Sinopse: Ela nunca pensou que fosse perder o controlo da sua vida, mas o desejo dele levou-a à loucura.
«Parte de mim acha que o devo seguir - que devo ir atrás dele e tomá-lo nos meus braços, segurando-o depois como se fosse uma criança, beijando-o e murmurando palavras doces até a dor desaparecer. Agora, as coisas mudaram. E desta vez é de mim que ele está a fugir.»
Poderoso, ambicioso e extraordinariamente sexy, Jackson Steele era diferente de qualquer outro homem que Sylvia conhecera. Ele sempre teve tudo o que quis na vida e quando foi a jovem o alvo do seu desejo era óbvio que esta não conseguiria resistir-lhe.
Tanto Jackson como Sylvia têm segredos, e as histórias do passado ameaçam seriamente o presente de ambos. A redenção chega na paixão e no desejo que os une, mas será isso o suficiente para que Sylvia se entregue plenamente a este homem poderoso? Será ela capaz de confiar em alguém pela primeira vez?
Opinião: Pela primeira vez na minha história literária peguei num romance erótico e parti à aventura por este estilo que é seguido maioritariamente pelo sexo feminino. Recebe-me, da autoria de J. Kenner, foi a obra que me conduziu pelos meandros de um romance que pensei que tivesse bem mais cenas eróticas. Afinal de contas o que Recebe-me tem a mais que um qualquer romance de outro autor que não coloca na descrição dos seus trabalhos o título «erótico»? Nada!
Recebe-me conduz o leitor pela vida de Sylvia, apaixonada por Jackson, e reflete assim uma relação tão normal como qualquer uma outra. Amor, gestos românticos, consolo, sacrifícios, invasão e chatice são os pilares deste amor que nem sempre parece ter o mesmo peso entre os seus dois protagonistas. Existirá espaço na verdadeira paixão para a mentira e omissão de factos? Os problemas terão de ser resolvidos entre quatro paredes numa longa noite de sexo? O passado conseguirá intervir com o presente?
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