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O Informador

As chamadas

A minha relação com as chamadas telefónicas é pouca ou nenhuma! Confesso que falar ao telefone não está na minha lista de prioridades para o uso do aparelho em termos de comunicação com os outros!

Sempre fui assim... A partir do momento em que me viciei nas mensagens escritas e com as redes sociais a facilitarem também esse campo com aplicações para todos os gostos onde podemos comunicar com os outros, as chamadas ficam mesmo de lado. Raramente ligo a alguém e quando o faço é mesmo por necessidade ou por ter alguma pressa com o assunto a tratar. 

Geralmente opto por enviar uma mensagem e esperar que a resposta chegue um tempo depois, não gostando de falar ou andar feito louco na rua com um auricular colocado para andar na conversa com quem está do outro lado da linha. 

Atual leitura... Somos Todos Feitos de Estrelas

Um romance da autoria de Rowan Coleman foi lançado entre nós com os aplausos que surgem pelos países por onde esta obra já havia sido editada. Com a chancela da TopSeller este livro parece refletir sobre o estado de ajuda perante os sentimentos de quem sofre. Stella, a protagonista de Somos Todos Feitos de Estrelas, dedica-se aos doentes que estão ao ser encargo, revelando um certo grau de ajuda para que quem está próximo da morte possa deixar uma mensagem a quem mais ama. Ficarão as mensagens em espera pelo momento final para serem entregues ou alguns pormenores farão com que Stella entregue os escritos ditados pelos seus doentes antes do tempo combinado? Histórias de amor, compaixão, companheirismo, gratidão e boa vontade num só livro que espero que me sirva como um bom momento inspirador pelos próximos dias!

Sexo em discoteca

Existe sexo em discotecas! Isto é novidade? Não me parece, pelo menos não me causa qualquer espanto esta parte da notícia! O que acaba por ser, infelizmente, relevante é o facto dos jovens nos tempos que correm além de gostarem de fazer sexo em locais públicos, o que sempre aconteceu, adorarem também dar nas vistas, ser vistos e apoiados por quem está ao seu redor que acaba por ver o ato ao vivo e em direto, de telemóvel na mão e a gravar toda a cena sexual que vai acontecendo dentro das cabines dos locais de festejo noturno!

Os comportamentos sociais evoluem e se em alguns casos acabam por recatar certas atitudes, na maioria das vezes a evolução tem acontecido de forma negativa. Neste caso em especifico o «dar nas vistas» parece estar cada vez mais na moda em determinados grupos que não se coíbem de fazer o que lhes apetece, onde lhes apetece, acabando por provocar quem está à sua volta, dando show e procurando consequências que podem ter um sabor bem amargo daqui a algum tempo. 

A diversão, a vontade, o desejo e a ansiedade com a ajuda do álcool e não só acabam por fornecer um cocktail explosivo a qualquer pessoa mas será que não existem limites de bom senso para com as atitudes? As hormonas podem andar a ferver, mas numa casa-de-banho de discoteca com público ao vivo e com a previsão, como é o caso, de vídeos serem publicados para todos, inclusive familiares, de poderem assistir a estes atos? Nos tempos que correm parece existir cada vez menos discernimento nos pensamentos dos jovens que não medem consequências futuras, agindo consoante vontades do presente. 

Taxistas contra a Uber

Os taxistas estão contra a Uber em Portugal por não quererem concorrência que pague menos impostos e que tem outras condições de trabalho! Estão no seu direito e nós consumidores também estamos no direito de poder escolher!

Agora o que pergunto é... Se os taxistas se queixam da quebra de clientes devido à chegada da Uber a Portugal como pensaram então em fazer uma manifestação nacional para que num dia estejam parados sem ganharem com as voltas que lhes poderiam aparecer? Queixam-se mas depois param para se manifestarem, gastando tempo e combustível sem receberem clientes e algo em troca!

Sinceramente tenho muitas dúvidas que algo mude com esta manifestação dos taxistas que não aceitam ter concorrência direta com melhores condições! Filhos, a vida é assim e quem abre um café também não gosta de ver que uns tempos depois ao seu lado abre um estabelecimento do mesmo género e com preços mais acessíveis e produtos melhores que os seus! 

Vencedores de A República das Bananas [29/04/2016]

A República das Bananas assentou arraias no Teatro Politeama há alguns meses e desde aí que sessão após sessão tem recebido os aplausos do público que enche a sala lisboeta para assistir a mais um espetáculo produzido pela equipa de Filipe La Féria. Com um elenco de nomes bem conhecidos do público, como é o caso de Rita Ribeiro, Ricardo Castro, Anabela e José Raposo, nesta verdadeira república recheada de bananas o humor e a critica social marcam presença do início ao fim, existindo espaço para vários momentos musicais e de homenagem pelo meio. O Informador viu e teve dez convites duplos para oferecer aos leitores do blog!

Terminado o prazo do passatempo, eis a altura de revelar a lista dos vencedores que serão também contactados via email e que irão assistir à sessão do próximo dia 29 de Abril, Sexta-feira, pelas 21h30, de A República das Bananas. 

A Memória

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Autor: David Baldacci

Data: Março de 2016

Editora: Clube do Autor

Número de páginas: 424 páginas

Classificação: 4 em 5

 

Opinião: Um ser com uma memória perfeita no meio de um turbilhão de sentimentos e com muita acção inicia e termina o enredo criado por David Baldacci em A Memória. 

Um crime familiar abala a vida de Decker que a partir dai se transforma na pessoa que não esperava ser. Abalado pela morte das pessoas que mais ama, o nosso protagonista deixa a vida que sempre teve enquanto homem para se afundar nas profundezas da sociedade que o reprime e espezinha. Aos poucos e porque é necessário voltar a acordar das cinzas, Decker é chamado a ajudar na investigação de um caso que tanto lhe diz. E as coisas acontecem numa obra que está pensada do princípio ao fim, percebendo que existe um bom fio condutor quando o autor iniciou a escrita desta narrativa que conta com um herói pouco convencional. 

Com uma memória excepcional e uma perspicácia fora de comum, Decker consegue chegar onde os seus colegas de profissão não alcançam. Imagens do passado, passagens, conversas e pressentimentos encaixam na mente deste homem que perdeu tudo e que aos poucos volta a ter vontade de viver em busca da crua verdade.

Com uma escrita simples e ousada, em A Memória conseguimos ter a noção da força de uma equipa de investigação, em que cada um tem o seu lugar bem específico e de intervenção para que as coisas aconteçam em pouco tempo. Mistério, suspense, acção e acima de tudo força de vencer são os principais atributos deste livro que fornece ao leitor todos os momentos da personagem central dentro do ciclo em que é encaixado para que um bom desfecho aconteça. A primeira verdade passa a estar em segundo plano logo de seguida quando novos pormenores vão sendo descobertos numa intriga que sempre tem algo de novo para contar, sem momentos mortos e com poucas pausas temporais, fazendo com que a cada página exista vontade de seguir em frente para se saber mais. Aos poucos todos somos convidados a entrar na cena do crime, querendo depois conseguir chegar ao ponto chave da questão, o desfecho.

Na parte final e embora sempre tenha gostado da forma como tudo foi contado, achei que nas cenas derradeiras, o autor precipitou-se demasiado, tendo relatado tudo em jeito de corrida, perdendo a oportunidade de conseguir elaborar uma boa cena final que seria digna de tudo o que é descrito ao longo de mais de quatrocentas páginas!

Fatura com contribuinte, sff!

Por vezes noto que as pessoas ficam incomodadas quando peço para colocar contribuinte nas faturas. Será que estou a exigir algo a que não tenho direito? Quando são os patrões de qualquer estabelecimento então ainda conseguem mostrar uma cara mais do que desagradável em certas ocasiões só por começarmos a frase... «quero contribuinte na fatura, sff».

Não peço nada que não esteja dentro da lei para ser feito e já existem locais em que por saber que as pessoas fazem quase questão de não fornecer sequer o talão de compra para não declararem as suas reais vendas ainda fico com uma maior vontade para lhes pedir para colocarem o contribuinte. 

Massa Fresca, quem vê?!

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Alguém tem andado a ver a nova série dos finais de tarde da TVI, Massa Fresca?! 

Não tenho acompanhado os episódios do início ao fim mas tenho visto vários minutos e cenas e as coisas até parecem encaminhadas para a continuação de um produto leve, fresco, divertido e que poderá conseguir conquistar o público, principalmente o mais jovem, que ao chegar a casa depois de um dia cansativo depara-se com uma produção sem as grandes histórias de homicídios, perseguições, tragédias e derrotas como as que passam ao serão pelos vários canais!

Os comentários pelas redes sociais pelo menos parecem ser bem positivos, ao contrário do que é normal nos produtos de ficção feitos por cá! A acompanhar as boas opiniões, também os valores audiométricos têm sido positivos, pelo menos com a liderança do seu lado! Não que sejam resultados exorbitantes, mas o primeiro lugar tem sido conquistado desde o primeiro episódio! 

Bacalhôa Buddha Eden

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Há uns anos já tinha visitado o espaço ao ar livre dos jardins da Quinta dos Loridos, também conhecido por Bacalhôa Buddha Eden. No passado dia 25 de Abril voltei à propriedade que fica situada na zona do Bombarral e a visita foi bem positiva!

Com cerca de 35 hectares, o jardim dos budas tem vindo a crescer de ano para ano e se aquando da primeira visita já tinha ficado deliciado, agora mais então... O espaço foi desenvolvido, os jardins aumentaram, a arte ganhou novos contornos e verdadeiras obras-primas ao ar livre estão expostas por todo o lado para que os visitantes possam passar um dia no meio da natureza e ao mesmo tempo cruzarem-se com budas, pagodes, estátuas de terracota e as mais variadas esculturas culturais que entre a união da vegetação, de lagos e escadarias representativas fazem do Bacalhôa Buddha Eden um espaço único em Portugal. 

Joana Vasconcelos, Alexander Calder, Fernando Botero, Tony Cragg, Lynn Chadwick e Allen Jones são alguns dos artistas com assinatura nesta colecção pertencente ao grandioso mundo de Berardo, que está também exposto pelo Centro Cultural de Belém. Esta galeria ao ar livre vai proporcionando aos seus visitantes novas experiências, já que existem peças que vão sendo substituídas para dar espaço a outras, renovando assim o espaço de forma a sempre existir algo de novo neste Jardim do Eden português em crescimento.

Uma das novidades mais recentes do Bacalhôa Buddha Eden são as esculturas africanas em homenagem ao povo Shona do Zimbabué que há mais de mil anos esculpe pedra à mão fazendo assim arte. Nestas esculturas a união entre o mundo físico e espiritual é o principal atrativo, uma vez que o povo Shone acredita em espíritos ancestrais, conhecidos como Vadzimu. Cada pedra representa um espírito vivo que influencia o que a obra se tornará como se fosse um verdadeiro guia para o artista. Neste jardim recheado com mais de mil palmeiras, são mais de duzentas esculturas em exposição dedicadas a um povo com história. 

Barbs, o sucesso da manifestação!

Vindo diretamente do Médio Oriente para o mundo, eis o novo vídeo viral, Barbs. Com praticamente 22 mil visualizações, este novo sucesso da internet tem suscitado tanta controvérsia como praticamente tudo o que aparece de novo e com alguma novidade à mistura. 

Do artista Majed el-Esa, Barbs mostra um grupo de jovens árabes a dançar, como se diz entre nós, ao sabor do vento. Com a música a incentivar a colocar-se o «pé assim» e a «cabeça também», jovens e adultos estão a render-se a esta dança que tem feito com que vários outros vídeos, vindos de vários cantos do Mundo, sejam publicados com Barbs como fonte de inspiração. 

E é nesse ponto que tem existido maior controvérsia, isto porque jovens marroquinos e tunisinos têm replicado os passos, agindo contra os limites impostos à liberdade de expressão dos seus países. Duas pessoas, soldados de profissão, já foram detidas e várias estão identificadas por dançarem ao som deste sucesso. 

Para a sociedade conservadora da Arábia Saudita, este tipo de publicações online são uma «prova da má influência do Ocidente e de como isso estraga a sociedade árabe», segundo um colunista. A imprensa do Médio Oriente vai mais longe e afirma que já foi pedido o boicote a esta dança, pedindo às autoridades que prendam os autores da mesma. 

Como se vê a liberdade de expressão não existe e duvido que um dia venha a existir em todo o Mundo! Barbs tem feito sucesso, espalhando-se pelos vários Continentes, ao mesmo tempo que suscita interesse para com as vozes que se levantam contra este tipo de manifestações de liberdade. A vontade de mudar existe em várias comunidades, mas será que um grupo consegue impor-se perante uma sociedade que vive oprimida e que age consoante regras impostas ao longo de séculos onde a ditadura e o medo persistem?

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